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terça-feira, 8 de julho de 2025

Preparados para outra Pandemia? Secretário de Saúde dos EUA é antivacina e demitiu os membros do comitê de vacinas nos EUA

E o título não é uma "brincadeira" ou "provocação", é bem a sério mesmo, já que a imprensa brasileira não "discute" o assunto precavendo o país, e a mídia norte-americana "faz cara de paisagem" diante do "Orange Borat", só nos cabe repassar a situação extrema que vive os Estados Unidos na questão sanitária, porque se acontecer outro surto de vírus por lá, aquele país irá disseminar rapidamente pelo mundo todo a coisa. E a turma "anti-vax" (antivacina) irá recomeçar a ladainha contra a prevenção, contenção do vírus por conta de comportamentos narcisistas anti-ciência, estupidez, egoísmo, porque só pensam no "imediato", no "hedonismo" imediato e não na preservação de vidas, do coletivo, de "coisas mais elevadas" (na falta de termo melhor).

A quem não acompanhou o que se passa, segue abaixo os links das matérias pra lerem:

1, "Kennedy Jr. demite todos os 17 membros de comitê de vacinas nos EUA" (UOL)
2. "Kennedy Jr. destitui 17 especialistas do painel sobre vacinas nos EUA" (SWI Swissinfo)
3. "Robert Kennedy Jr. destitui todos os membros de comitê consultivo para as vacinas" (Euronews)
4. "Robert Kennedy Jr. é uma injeção de ânimo para o movimento antivacina; Os EUA parecem estar dando as costas a um consenso científico que transformou várias doenças em coisas do passado" (Valor) "Associações médicas dos EUA apresentam denúncia contra secretário de Saúde de Trump" (IstoÉ Dinheiro)

5. "EUA: Secretário de Saúde demite integrantes de comitê consultivo de vacinas; Grupo aconselha sobre o calendário de vacinação e a cobertura necessária de imunizações no país" (CNN BR)

Até publicações de 'direita' (mais "hardcore") repassaram a notícia (de interesse público):

6. "Antivacina, Robert Kennedy Jr. demite todos do comitê sobre imunizantes nos EUA; Secretário de Saúde americano acusou os 17 profissionais que aconselham o CDC de 'conflitos de interesse' e prometeu substituí-los por uma nova equipe" (Veja)

7. "Painel de vacinas de Kennedy Jr. nos EUA estreia sob críticas por estudo falso; Apresentação foi cancelada após especialistas notarem que slides, divulgados antecipadamente, citavam uma pesquisa que não existe" (Estado de SP)

8. "Sociedades médicas entram com ação contra Kennedy por decisões sobre vacina contra covid nos EUA; Em maio, secretário anunciou que o CDC deixaria de recomendar imunização contra a doença para crianças saudáveis e gestantes" (Estado de SP)

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Que tal?

Ninguém quer soar alarmista, mas... a gente sabe, no Brasil, o que passamos com um governo negacionista no poder alinhada a Trump (primeiro mandato), o caos que o então presidente Bolsonaro jogou o país por politicagem barata e endossar esse tipo de "discurso", causando isso aqui:

1. "700 mil mortos, nenhum condenado: Brasil completa 3 anos do primeiro caso de covid sem punições" (Brasil de Fato)

Pode ter (tem maluco pra tudo) quem sinta "saudades" do período, mas acho que a maioria não sente... (espero). Nos EUA o saldo com Trump no poder foi isso aqui:

2. "Número de mortes por covid-19 nos EUA supera 1 milhão; Número representa cerca de uma morte para cada 327 americanos" (EBC Brasil)

Isso levou Trump a perder a reeleição do primeiro mandato, sendo expelido do poder pela crise sanitária (e econômica) que provocou nos Estados Unidos e em boa parte do mundo (com seus satélites políticos).

Pros que já esqueceram como esse cidadão saiu do poder e insensam uma ideia de "estadista" inexistente na figura (há maluco pra tudo, a falta de memória e senso crítico é sempre uma cataputa pra insanidade coletiva).

Que Trump vai "fazer isso e aquilo" no Oriente Médio... eu não vi ninguém citando a tragédia do Texas nas "bolhas", o povo vive apartado, alienado de tudo que se passa no mundo (o pessoal teoricamente "bem informado", imagina o "apagão" de informação pra maioria da população):

1. "Enchentes no Texas deixam ao menos 104 mortos e dezenas de desaparecidos" (Terra)

2. "Autoridades do Texas dizem que cortes de Trump afetaram resposta à enchente no estado" (CBN)

Ou seja, o "Estado Mínimo" trumpista (neoliberalismo) (Link1) (Link2), onde tambémn existe uma "turma" que consegue alegar que Trump é "contra" (pausa pra gargalhada, rs, antes rir que chorar... essa "turma" tem uma "compreensão" sui generis de mundo... vai interpretar as coisas de forma "exótica" assim no raio que o parta), como dizíamos, o "Estado Mínimo" neoliberal, agora na fase trumpista de novo, nunca "falha", corta-se os "custos" (no caso, o dinheiro do Estado pra prevenção de enchetes e desastres, caso recente de novo no Rio Grande do Sul), o povo fica à deriva, mesmo povo que votou nesse tipo de político irresponsável indo na "onda" do discurso paranoide olavista achando que a "revolta de ocasião" defecando na urna não se voltará contra si... só que o ato de sandice sempre se volta contra quem apoiou e votou na loucura, no "escape" de momento, à parte críticas que se possa ter a algum dos lados.

O Trumpismo faz uso desse "método olavista" nos EUA (por sinal, isso veio de lá, o Olavo de Carvalho é só uma fotocópia adaptada às cretinices brasileiras ou à mentalidade escravocrata do Brasil, de elitismo e pedantismo de certa classe média, onde as classes menos favorecidas também passaram a assimilar esse tipo de discurso, que as tornam mais vulneráveis do que já são).

Tá todo mundo avisado com antecedência do problema, não vale dizer que "ninguém avisou"...e cuidado com o que vocês votam e apoiam, a coisa irá se voltar contra vocês, nem se iludam quanto ao "bumerangue" do "chicote" (vai se voltar contra você se você não for rico, filho de banqueiro e cia, ou seja, a maioria, os 99% do Brasil e do mundo).

Como cantava uma certa banda punk inglesa, e a letra continua atual ... "God save the Queen... there is no future in England's dreaming... no future, no future, no future for you!"

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Marcas associadas a skinheads querem recuperar sua reputação

(Foto) Cabeça pelada nem sempre é nazistaNem todos os que raspam a cabeça, usam botas e suspensórios são necessariamente neonazistas. Em sua origem, o movimento skinhead é operário e multiétnico, e as marcas contaminadas pela extrema direita acentuam esse fato.

O vestuário tem sido parte importante da cultura skinhead desde a década de 1960, quando um cisma dividiu a cena mod (abreviatura de modernist) britânica em dois grupos: peacock mods ("mods-pavão") – menos violentos, mais abastados e ocupados com a moda, preferindo roupas caras – e hard mods – endurecidos por sua vida menos privilegiada e cuja imagem era mais proletária.

No fim da década, estes últimos ficaram conhecidos como skinheads (cabeças peladas). Seu modo de viver e vestir havia se afastado cada vez mais da fascinação da classe média pelo "último grito", sedimentando uma imagem prática e que convinha a seu estilo de vida: botas de bico de metal, calças jeans de corte reto, blusão e suspensórios.

Tratava-se de uma robusta fusão dos estilos jovens dos negros – na maioria, jamaicanos – com o da classe operária inglesa. Logo os "skins" adotavam um uniforme com base nos jeans da Levi's e nas camisas pólo ou de abotoar, com mangas longas ou curtas, das marcas Ben Sherman, Fred Perry ou Brutus.

Absorção pela extrema direita

(Foto) Botas militares fazem parte da estética skin

Quando, em meados dos nos 1970, o movimento punk e a morte do idealismo da década anterior trouxeram anarquia e desespero social, os grupamentos de extrema direita perceberam potencial na atitude de violência e patriotismo ferrenho que certos skinheads punk começavam a manifestar. Por toda a Europa, os radicais de direita passaram a recrutar skins brancos e a promover a imagem skinhead entre seus membros mais jovens.

Embora tenham adotado um corte de cabelo ainda mais curto, jeans mais apertados, calças de combate e botas de cano alto, esses skinheads neonazistas mantiveram os blusões Brutus e Ben Sherman, suéteres Lonsdale e cardigãs Fred Perry. Como resultado, a moda e o movimento skinhead tornaram-se sinônimos de extrema direita, racismo, neonazismo.

Na realidade, vindos das classes operárias, os skinheads tradicionais se identificavam com os imigrantes de todo o mundo no trabalho manual, nas comunidades herméticas e nas horas de lazer dançavam junto com seus companheiros jamaicanos.

Retorno ao multirracial

Nessa confusão de referências e identidades, as marcas de roupas adotadas pelos skinheads, de extrema direita ou não, assumiram, à própria revelia, uma conotação política. Esse peso simbólico é tão importante que os neonazistas da Alemanha se afastaram das "inocentes" marcas originais em favor de outras, claramente associadas a suas convicções políticas, como a Pitbull e a Thor Steiner, observa Bernd Richter.

Segundo o pesquisador alemão dos movimentos de extrema direita e de seu simbolismo, algumas das marcas contaminadas pela associação de direita estão agora aplicando estratégias coordenadas para limpar sua imagem.

A Fred Perry, por exemplo, empregou personalidades públicas populares, como o músico britânico Paul Weller, para aproximar suas roupas do público rock e indie. Até recentemente, o tenista Andy Murray era a imagem de sua linha esportiva.

"Essas casas também usaram modelos étnicos para promover igualdade em sua publicidade, evocando as origens dos skinheads, quando o seu meio era multirracial", observa Richter.

Black music x white power

(Foto) Andy Murray vestia artigos Fred Perry

Com o fim de transmitir uma imagem positiva para a próxima geração, essas marcas desenvolveram atividades de base, envolvendo interação e apoio ao público jovem. Segundo uma fonte ligada a Fred Perry e Ben Sherman, que preferiu não ser identificada, essas duas marcas abordaram o problema da associação neonazista de várias maneiras sutis.

"Elas deixaram de fornecer para as lojas que serviam a essa área do mercado, removeram de suas coleções certos artigos com associações mais fortes, e pararam de vender as roupas mais baratas. Isto colocou ambas num outro patamar, e são vistas hoje como grifes de designer."

Bill Osgerby, professor de Mídia, Cultura e Comunicação pela Metropolitan University de Londres, aponta uma tendência paralela: os skinheads tradicionais, em especial a geração mais velha, afastaram-se cada vez mais da imagem racista. Eles formaram grupos de ação e promovem suas raízes jamaicanas, o estilo e a música afro-caribenhos característicos do movimento original.

"Como os skins tradicionais costumavam dizer: você não pode ter as raízes na black music e estar no white power", conclui Osgerby.

Autor: Nick Amies (av)
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 16.02.2010)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5255918,00.html

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