Udo Voigt foi o único eleito pelo NPD, o partido de cariz neonazi alemão que Berlim quis banir no ano passado.
Aos 62 anos, Udo Voigt torna-se o primeiro alemão neonazi a entrar no Parlamento Europeu.
O partido NPD só teve 1% dos votos nas Europeias de domingo, mas conseguiu eleger um eurodeputado para a próxima legislatura em Estrasburgo.
Filho de um membro da divisão de assalto nazi, Voigt teve a base de formação em engenharia aeronáutica antes de decidir seguir ciência política. Entre 1996 e 2011 foi o líder do NPD, num período em que foi condenado (2004) por promover o nazismo depois de definir Hitler como um "grande homem".
Desde então é uma das vozes alemãs que exige a devolução dos territórios perdidos pela Alemanha no final da Segunda Guerra Mundial e questiona o número de vítimas do Holocausto.
Em 2011, Voigt protagonizou mais um episódio polêmico: num cartaz surgiu sentado numa moto ao lado da frase "dá-lhe gás". Muitos interpretaram o cartaz como uma alusão aos milhões de mortos nas câmaras de gás até porque foram espalhados junto ao museu judeu de Berlim.
"Antidemocrático, xenófobo, antissemita e anticonstitucional" foram palavras usadas pelo porta-voz da chanceler Angela Merkel.
A câmara alta do parlamento alemão tentou banir, pela segunda vez numa década, o partido fundado em 1964, mas sem sucesso. O Tribunal Constitucional alemão travou essa intenção política e, mais tarde, até abriu a porta aos partidos mais pequenos ao retirar a fasquia dos 3% de votos para que pudessem ser eleitos. A fasquia continua a existir, no entanto, para as legislativas e até é mais elevada : 5%.
"A Europa está a ser inundada de povos estrangeiros", avisa o NPD, que durante a campanha apostou em cartazes a defender "Dinheiro para a pátria, em vez de Sinti e Roma".
Gisa Martinho (gisa.martinho@economico.pt)
27 Mai 2014
Fonte: Económico (Portugal)
http://economico.sapo.pt/noticias/eurodeputado-alemao-ja-foi-condenado-por-definir-hitler-como-um-grande-homem_194295.html
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sábado, 31 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
Carolyn Yeager e o ANSWP (Partido Nazista Norte-Americano)
Acrescentando algo mais ao artigo de Sergey, Yeager foi diretora do Partido Nacional-Socialista Norte-americano até 2007. Sua renúncia foi discutida por Bill White aqui:
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
Título: Carolyn Yeager and the ANSWP
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2010/01/carolyn-yeager-and-answp.html
Tradução: Roberto Lucena
Lamento ver Carolyn renundiar. Ela era muito útil com a revista e uma boa ativista.Esta foi a resposta da organização de Yeager sobre o massacre de Virginia Tech, onde uma das vítimas foi Liviu Librescu.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
Título: Carolyn Yeager and the ANSWP
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2010/01/carolyn-yeager-and-answp.html
Tradução: Roberto Lucena
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Manifestações na Grécia em clima de tensão após assassinato neonazista
Publicação: 18/09/2013 14:07 Atualização:
Cerca de 20.000 funcionários públicos em greve participaram em passeatas nesta quarta-feira em todo o país contra os planos do governo de reestruturar a função pública, em um clima de tensão após o assassinato de um rapper antifascista por um neonazista.
Segundo a polícia, 10.000 pessoas manifestaram em Atenas e 7.000 em Salônica, segunda maior cidade do país.
Na capital, a maioria dos manifestantes eram professores e funcionários da saúde. A passeata aconteceu durante a tarde no centro da cidade.
"Não à destruição do Estado social", gritavam os manifestantes.
Esta greve de 48 horas, que recebeu a adesão de trabalhadores de diferentes setores, teve início na segunda-feira.
O descontentamento social voltou a surgir na Grécia após o anúncio do governo, pressionado pelos credores (UE-BCE-FMI), de que demitirá 4.000 funcionários e colocará outros 25.000 "em disponibilidade" até o final do ano.
"A luta vai continuar para pôr fim à pobreza, a miséria, o desemprego, a austeridade, a chantagem e as demissões no (setor) privado e no público (...) e as políticas bárbaras de austeridade", afirmou a central do setor privado GSEE.
As manifestações acontecem em um clima de tensão após a morte na terça-feira à noite de um homem de 34 anos, militante de uma organização de extrema-esquerda, que foi esfaqueado por um integrante do partido neonazista Amanhecer Dourado.
O suspeito, detido com uma faca, admitiu o homicídio e reconheceu pertencer a um partido político. A polícia informou que se trata do partido neonazista Amanhecer Dourado.
A vítima, Pavlos Fyssas, faleceu no hospital, onde foi internada em estado grave, depois de uma briga por volta da meia-noite no bairro de periferia de Keratsini, ao oeste de Atenas. Ele era rapper e integrava um pequeno partido de extrema-esquerda, Antarsia.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, denunciou o ato, assim como os principais partidos políticos, enquanto o Amanhecer Dourado negou envolvimento no crime e denunciou uma "exploração política" do caso.
"Se o governo grego e o primeiro-ministro Antonis Samaras não forem capazes de reprimir a conduta hedionda do Amanhecer Dourado, teremos uma presidência (da União Europeia) inaceitável", alertou o presidente do grupo socialista no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda, evocando a rotação da presidência da UE em janeiro.
"Nós manifestamos em massa contra as políticas de austeridade, mas também devemos enfrentar os fascistas e o Amanhecer Dourado, que são manipulados pelo regime para quebrar toda a resistência dos cidadãos", considerou Panayiotis Mouzios, presidente do sindicado de engenheiros do serviço público.
Várias organizações de defesa dos direitos Humanos, antirracistas e de esquerda convocaram "uma manifestação antifascista" em Keratsini para esta noite
Para esses militantes, a responsabilidade pelo crescimento do Amanhecer Dourado deve-se ao governo do primeiro-ministro conservador Antonis Samaras e "das ações da polícia contra os imigrantes".
Devido às políticas de austeridade e à explosão do desemprego desde o início da crise em 2010, o Amanhecer Dourado, que possui 18 dos 300 assentos no Parlamento, está em ascensão.
Sobre o Amanhecer Dourado pesa a suspeita de ter organizado ataques contra imigrantes, o que o partido nega, e vários de seus deputados são acusados de violência.
Fonte: AFP - Agence France-Presse/Diário de Pernambuco
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/mundo/2013/09/18/interna_mundo,462957/manifestacoes-na-grecia-em-clima-de-tensao-apos-assassinato-neonazista.shtml
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Professores gritam palavras de ordem em Tessalônica, em um protesto de funcionários públicos gregos. Foto: Sakis Mitrolidis/AFP Photo |
Segundo a polícia, 10.000 pessoas manifestaram em Atenas e 7.000 em Salônica, segunda maior cidade do país.
Na capital, a maioria dos manifestantes eram professores e funcionários da saúde. A passeata aconteceu durante a tarde no centro da cidade.
"Não à destruição do Estado social", gritavam os manifestantes.
Esta greve de 48 horas, que recebeu a adesão de trabalhadores de diferentes setores, teve início na segunda-feira.
O descontentamento social voltou a surgir na Grécia após o anúncio do governo, pressionado pelos credores (UE-BCE-FMI), de que demitirá 4.000 funcionários e colocará outros 25.000 "em disponibilidade" até o final do ano.
"A luta vai continuar para pôr fim à pobreza, a miséria, o desemprego, a austeridade, a chantagem e as demissões no (setor) privado e no público (...) e as políticas bárbaras de austeridade", afirmou a central do setor privado GSEE.
As manifestações acontecem em um clima de tensão após a morte na terça-feira à noite de um homem de 34 anos, militante de uma organização de extrema-esquerda, que foi esfaqueado por um integrante do partido neonazista Amanhecer Dourado.
O suspeito, detido com uma faca, admitiu o homicídio e reconheceu pertencer a um partido político. A polícia informou que se trata do partido neonazista Amanhecer Dourado.
A vítima, Pavlos Fyssas, faleceu no hospital, onde foi internada em estado grave, depois de uma briga por volta da meia-noite no bairro de periferia de Keratsini, ao oeste de Atenas. Ele era rapper e integrava um pequeno partido de extrema-esquerda, Antarsia.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, denunciou o ato, assim como os principais partidos políticos, enquanto o Amanhecer Dourado negou envolvimento no crime e denunciou uma "exploração política" do caso.
"Se o governo grego e o primeiro-ministro Antonis Samaras não forem capazes de reprimir a conduta hedionda do Amanhecer Dourado, teremos uma presidência (da União Europeia) inaceitável", alertou o presidente do grupo socialista no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda, evocando a rotação da presidência da UE em janeiro.
"Nós manifestamos em massa contra as políticas de austeridade, mas também devemos enfrentar os fascistas e o Amanhecer Dourado, que são manipulados pelo regime para quebrar toda a resistência dos cidadãos", considerou Panayiotis Mouzios, presidente do sindicado de engenheiros do serviço público.
Várias organizações de defesa dos direitos Humanos, antirracistas e de esquerda convocaram "uma manifestação antifascista" em Keratsini para esta noite
Para esses militantes, a responsabilidade pelo crescimento do Amanhecer Dourado deve-se ao governo do primeiro-ministro conservador Antonis Samaras e "das ações da polícia contra os imigrantes".
Devido às políticas de austeridade e à explosão do desemprego desde o início da crise em 2010, o Amanhecer Dourado, que possui 18 dos 300 assentos no Parlamento, está em ascensão.
Sobre o Amanhecer Dourado pesa a suspeita de ter organizado ataques contra imigrantes, o que o partido nega, e vários de seus deputados são acusados de violência.
Fonte: AFP - Agence France-Presse/Diário de Pernambuco
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/mundo/2013/09/18/interna_mundo,462957/manifestacoes-na-grecia-em-clima-de-tensao-apos-assassinato-neonazista.shtml
Ativista é assassinado por militante de partido neonazista na Grécia
Um rapper e ativista de esquerda foi assassinado nesta madrugada por um neonazista do grupo Amanhecer Dourado, que conta com 18 cadeiras no Parlamento, no Pireu, município vizinho a Atenas (Grécia).
O crime causou consternação no país em um momento de alta tensão social e em plena jornada de greves. A polícia realizou revistas nos gabinetes da legenda. Todos os partidos políticos condenaram o assassinado e pediram medidas contra a formação neonazista.
A vítima, Pavlos Fryssas, um conhecido cantor de hip-hop de 34 anos, estava com amigos em uma cafeteria após terem assistido o jogo entre o Olympiacos e o Paris Saint Germain pela Liga dos Campeões.
Segundo a imprensa grega, a disputa começou com uma discussão sobre futebol mas derivou para temas políticos.
O autor do ataque pegou uma faca e golpeou a vítima no tórax. Segundo a polícia, o ativista morreu pouco depois no hospital.
Este "assassinato selvagem demonstra a personalidade e os objetivos do partido neonazista", declarou o ministro grego de Ordem Pública, Nikos Dendias.
O ministro afirmou que nos próximos dias haverá uma iniciativa legislativa para revisar os artigos 185 e 191 do Código Penal grego, que descrevem o que se entende legalmente por "organização criminosa" e por "grupo armado" e pediu a colaboração de "todas as forças democráticas" e de "todos os cidadãos".
O líder da oposição, o presidente do partido de esquerda Syriza, Alexis Tsipras, pediu calma perante possíveis reações de grupos de esquerda e disse que o primordial é uma "mobilização democrática" e não cair em provocações de grupos que querem desestabilizar o Estado.
"O Amanhecer Dourado deve ser tratado como o que é, um grupo criminoso", afirmou em comunicado o partido social-democrata Pasok, sócio de governo do primeiro-ministro, o conservador Antonis Samaras.
O autor do crime pertencia, segundo testemunhos de vários moradores, dos "camisas negras", um grupo de militantes do Amanhecer Dourado acusado de centenas de agressões, especialmente contra imigrantes, depois do êxito do partido neonazista nas eleições do ano passado.
Na semana passada, um grupo de 50 "camisetas negras" agrediu militantes do Partido Comunista em Perama, bairro próximo lugar do assassinato desta madrugada, e nove pessoas ficaram feridas.
Os autores das agressões não foram detidos e grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a polícia por sua falta de interesse em investigar a atividade dos "camisas negras".
O Amanhecer Dourado classificou de "calúnias" todas as acusações contra o grupo.
Fonte: EFE/Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/ativista-e-assassinado-por-militante-de-partido-neonazista-na-grecia,e36f555f66d21410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
O crime causou consternação no país em um momento de alta tensão social e em plena jornada de greves. A polícia realizou revistas nos gabinetes da legenda. Todos os partidos políticos condenaram o assassinado e pediram medidas contra a formação neonazista.
A vítima, Pavlos Fryssas, um conhecido cantor de hip-hop de 34 anos, estava com amigos em uma cafeteria após terem assistido o jogo entre o Olympiacos e o Paris Saint Germain pela Liga dos Campeões.
Segundo a imprensa grega, a disputa começou com uma discussão sobre futebol mas derivou para temas políticos.
O autor do ataque pegou uma faca e golpeou a vítima no tórax. Segundo a polícia, o ativista morreu pouco depois no hospital.
Este "assassinato selvagem demonstra a personalidade e os objetivos do partido neonazista", declarou o ministro grego de Ordem Pública, Nikos Dendias.
O ministro afirmou que nos próximos dias haverá uma iniciativa legislativa para revisar os artigos 185 e 191 do Código Penal grego, que descrevem o que se entende legalmente por "organização criminosa" e por "grupo armado" e pediu a colaboração de "todas as forças democráticas" e de "todos os cidadãos".
O líder da oposição, o presidente do partido de esquerda Syriza, Alexis Tsipras, pediu calma perante possíveis reações de grupos de esquerda e disse que o primordial é uma "mobilização democrática" e não cair em provocações de grupos que querem desestabilizar o Estado.
"O Amanhecer Dourado deve ser tratado como o que é, um grupo criminoso", afirmou em comunicado o partido social-democrata Pasok, sócio de governo do primeiro-ministro, o conservador Antonis Samaras.
O autor do crime pertencia, segundo testemunhos de vários moradores, dos "camisas negras", um grupo de militantes do Amanhecer Dourado acusado de centenas de agressões, especialmente contra imigrantes, depois do êxito do partido neonazista nas eleições do ano passado.
Na semana passada, um grupo de 50 "camisetas negras" agrediu militantes do Partido Comunista em Perama, bairro próximo lugar do assassinato desta madrugada, e nove pessoas ficaram feridas.
Os autores das agressões não foram detidos e grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a polícia por sua falta de interesse em investigar a atividade dos "camisas negras".
O Amanhecer Dourado classificou de "calúnias" todas as acusações contra o grupo.
Fonte: EFE/Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/ativista-e-assassinado-por-militante-de-partido-neonazista-na-grecia,e36f555f66d21410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Arrependido, famoso ex-neonazista americano tira tatuagens após 25 cirurgias
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Evolução das cirurgias ao longo de 16 meses Fotos: AP/Reprodução |
Tatuagens que cobriam o rosto de um famoso ex-neonazista americano foram retiradas após 25 cirurgias. Bryon Widner, que no passado comandou movimentos de supremacia branca, estava arrependido de suas antigas convicções e tentava há um tempo reconstruir sua vida.
A sua mulher, Julie, também ex-líder neonazista, diz que chegou a temer que o marido usasse ácido na própria face em um momento de desespero.
"Nós já tínhamos chegado tão longe", disse Julie. "Tínhamos deixado o movimento e criado uma boa vida familiar. Eu o apoiei na decisão de tirar as tatuagens pois pensei que alguém por aí viria nos ajudar."
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Bryon com seu filho Tyrson, de 4 anos |
Quem ajudou Bryon foi uma doadora anônima, através do SPLC (Southern Poverty Law Center), uma organização que já processou diversos grupos de supremacia branca nos EUA.
As cirurgias foram realizadas ao longo de 16 meses e custaram cerca de R$ 59,2 mil. Em troca, Widner aceitou dar palestras em um evento anual SPLC, que reúne policiais de todo o País para discutir ações de grupos skinhead.
Fonte: NE10
http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/internacional/noticia/2011/10/31/arrependido-famoso-exnazista-americano-tira-tatuagens-apos-25-cirurgias-307084.php
Ver mais:
Ex-skinhead retira tatuagens racistas após 25 cirurgias (Yahoo!)
sábado, 6 de novembro de 2010
Polícia desarticula grupo neonazi
Polícia apreende material com apologia ao nazismo no centro de Porto Alegre
Foram encontrados cerca de cem CDs, símbolos nazistas, livros, roupas com suásticas e um vídeo
Cid Martins | cid.martins@rdgaucha.com.br
A equipe de combate ao neonazismo no Rio Grande do Sul, comandada pelo delegado Paulo César Jardim, descobriu um novo local de encontro, as chamadas células de grupos racistas, no Centro de Porto Alegre.
Através de um mandado judicial de busca e apreensão, os agentes entraram numa casa na rua Riachuelo e encontraram diversos materiais que fazem apologia ao nazismo e a Adolf Hitler.
Foram apreendidos cerca de cem CDs, símbolos nazistas, livros, roupas com suásticas e um vídeo feito pelo grupo com apologia ao racismo. Nas imagens aparecem arrastões, cenas de violência contra negros e o senador Paulo Paim, do PT. O grupo é contra o parlamentar pelo fato dele defender cotas raciais nas universidades.
— Este integrante de grupo neonazista está numa lista de 50 gaúchos identificados pela Polícia nos últimos 8 anos. Eles são contra negros, homossexuais e judeus. O monitoramento dele pela primeira delegacia era feito há seis meses — afirmou o delegado Paulo César Jardim.
Ainda segundo a Polícia, este suspeito não fazia parte de um grupo mais radical chamado Neuland, criado no Paraná em 2008 e com ramificações em todo o Sul do País, e nem a um grupo gaúcho mais antigo, Blood Honnor, que tem base em Caxias e Grande Porto Alegre, além de ligações com a Argentina. O grupo deste neonazista se chama White Power Sul Skins.
Fonte: Zero Hora
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3099458.xml
Ver mais:
Vídeo encontrado com grupo neonazista teria ameaças a Paulo Paim, diz delegado
Racismo made in Brazil, vergonha nacional
Foram encontrados cerca de cem CDs, símbolos nazistas, livros, roupas com suásticas e um vídeo
Cid Martins | cid.martins@rdgaucha.com.br
A equipe de combate ao neonazismo no Rio Grande do Sul, comandada pelo delegado Paulo César Jardim, descobriu um novo local de encontro, as chamadas células de grupos racistas, no Centro de Porto Alegre.
Através de um mandado judicial de busca e apreensão, os agentes entraram numa casa na rua Riachuelo e encontraram diversos materiais que fazem apologia ao nazismo e a Adolf Hitler.
Foram apreendidos cerca de cem CDs, símbolos nazistas, livros, roupas com suásticas e um vídeo feito pelo grupo com apologia ao racismo. Nas imagens aparecem arrastões, cenas de violência contra negros e o senador Paulo Paim, do PT. O grupo é contra o parlamentar pelo fato dele defender cotas raciais nas universidades.
— Este integrante de grupo neonazista está numa lista de 50 gaúchos identificados pela Polícia nos últimos 8 anos. Eles são contra negros, homossexuais e judeus. O monitoramento dele pela primeira delegacia era feito há seis meses — afirmou o delegado Paulo César Jardim.
Ainda segundo a Polícia, este suspeito não fazia parte de um grupo mais radical chamado Neuland, criado no Paraná em 2008 e com ramificações em todo o Sul do País, e nem a um grupo gaúcho mais antigo, Blood Honnor, que tem base em Caxias e Grande Porto Alegre, além de ligações com a Argentina. O grupo deste neonazista se chama White Power Sul Skins.
Fonte: Zero Hora
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3099458.xml
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Vídeo encontrado com grupo neonazista teria ameaças a Paulo Paim, diz delegado
Racismo made in Brazil, vergonha nacional
Vídeo encontrado com grupo neonazista teria ameaças a Paulo Paim, diz delegado
Senador afirmou que não irá pedir reforço na sua segurança

Entre os materiais apreendidos pela Polícia gaúcha com o grupo neonazista desarticulado nesta quarta-feira, no centro de Porto Alegre, está um vídeo com ameaças ao senador reeleito Paulo Paim (PT). A informação foi confirmada pelo delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso.
Delegado Paulo César Jardim mostra as imagens de Paulo Paim apreendidas com o grupo. Foto: Andréa Graiz
Através de um mandado judicial de busca e apreensão, os agentes entraram numa casa na rua Riachuelo e encontraram diversos materiais que fazem apologia ao nazismo e a Adolf Hitler.
Foram apreendidos cerca de cem CDs, símbolos nazistas, livros, roupas com suásticas e um vídeo feito pelo grupo contra o racismo. Nas imagens aparecem arrastões, cenas de violência contra negros, além de supostas ameaças ao senador. O grupo seria contra o parlamentar pelo fato dele defender cotas raciais nas universidades.
Apesar das ameaças, Paulo Paim garante que não irá mudar a sua forma de agir no Senado.
— Eles não vão me intimidar com isso. Vou seguir o meu trabalho normalmente aqui em Brasília. Defendo os discriminados e vou seguir defendendo. É inacreditável que esse tipo de coisa siga ocorrendo até hoje — afirmou.
O senador garantiu que não irá pedir reforço na sua segurança pessoal.
— O delegado Paulo César Jardim me telefonou e avisou que essas facções têm ramificações em todo o Brasil. É preciso ficar atento, mas não vou pedir aumento na minha segurança. O que eu vou fazer é solicitar uma audiência pública aqui em Brasília para discutir esse tema — disse.
No final da tarde, o senador Paulo Paim divulgou uma nota oficial. Confira:
"Se eles pensam que com este movimento vão calar a minha voz no Congresso Nacional, que sempre foi e será, em defesa dos discriminados, sejam eles negros, brancos, índios, ciganos, evangélicos, católicos, de matriz africana, judeus, palestinos e daqueles que lutam pela livre orientação sexual, estão enganados.
Pelo contrário. Continuarei a minha luta para que todos os preconceitos e discriminações sejam eliminados em nosso país. Se o material elaborado por essas pessoas foi feito para me intimidar ou prejudicar, isso não aconteceu, pois não me intimido e tampouco os gaúchos. Lembro que há oito anos fui eleito para o Senado com 2 milhões de votos e o povo gaúcho numa demonstração de repúdio a esse tipo de atitude neonazista me reelegeu com quase o dobro de votos, 3.9 milhões.
Sou o único senador negro eleito e reeleito na história da República Brasileira. Sei das minhas responsabilidades perante este momento. É inadmissível que em pleno século 21, quando os Estados Unidos elegeram um negro presidente, a Bolívia um índio presidente e o Brasil uma mulher presidente, nós tenhamos que conviver com situações como a ocorrida hoje em Porto Alegre.
Tenho absoluta certeza que atitudes como essa não são aceitas pelo povo gaúcho e brasileiro. Não vou exigir segurança pessoal como foi levantado. Pretendo sim, realizar uma audiência pública aqui no Senado no dia 19 de novembro, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra com a presença da OAB, CNBB, Ministério da Justiça, Direitos Humanos, Movimento Negro".
RÁDIO GAÚCHA E ZEROHORA.COM
Fonte: Zero Hora
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3099562.xml
Ver também:
Racismo made in Brazil, vergonha nacional
Polícia apreende material com apologia ao nazismo no centro de Porto Alegre
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Entre os materiais apreendidos pela Polícia gaúcha com o grupo neonazista desarticulado nesta quarta-feira, no centro de Porto Alegre, está um vídeo com ameaças ao senador reeleito Paulo Paim (PT). A informação foi confirmada pelo delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso.
Delegado Paulo César Jardim mostra as imagens de Paulo Paim apreendidas com o grupo. Foto: Andréa Graiz
Através de um mandado judicial de busca e apreensão, os agentes entraram numa casa na rua Riachuelo e encontraram diversos materiais que fazem apologia ao nazismo e a Adolf Hitler.
Foram apreendidos cerca de cem CDs, símbolos nazistas, livros, roupas com suásticas e um vídeo feito pelo grupo contra o racismo. Nas imagens aparecem arrastões, cenas de violência contra negros, além de supostas ameaças ao senador. O grupo seria contra o parlamentar pelo fato dele defender cotas raciais nas universidades.
Apesar das ameaças, Paulo Paim garante que não irá mudar a sua forma de agir no Senado.
— Eles não vão me intimidar com isso. Vou seguir o meu trabalho normalmente aqui em Brasília. Defendo os discriminados e vou seguir defendendo. É inacreditável que esse tipo de coisa siga ocorrendo até hoje — afirmou.
O senador garantiu que não irá pedir reforço na sua segurança pessoal.
— O delegado Paulo César Jardim me telefonou e avisou que essas facções têm ramificações em todo o Brasil. É preciso ficar atento, mas não vou pedir aumento na minha segurança. O que eu vou fazer é solicitar uma audiência pública aqui em Brasília para discutir esse tema — disse.
No final da tarde, o senador Paulo Paim divulgou uma nota oficial. Confira:
"Se eles pensam que com este movimento vão calar a minha voz no Congresso Nacional, que sempre foi e será, em defesa dos discriminados, sejam eles negros, brancos, índios, ciganos, evangélicos, católicos, de matriz africana, judeus, palestinos e daqueles que lutam pela livre orientação sexual, estão enganados.
Pelo contrário. Continuarei a minha luta para que todos os preconceitos e discriminações sejam eliminados em nosso país. Se o material elaborado por essas pessoas foi feito para me intimidar ou prejudicar, isso não aconteceu, pois não me intimido e tampouco os gaúchos. Lembro que há oito anos fui eleito para o Senado com 2 milhões de votos e o povo gaúcho numa demonstração de repúdio a esse tipo de atitude neonazista me reelegeu com quase o dobro de votos, 3.9 milhões.
Sou o único senador negro eleito e reeleito na história da República Brasileira. Sei das minhas responsabilidades perante este momento. É inadmissível que em pleno século 21, quando os Estados Unidos elegeram um negro presidente, a Bolívia um índio presidente e o Brasil uma mulher presidente, nós tenhamos que conviver com situações como a ocorrida hoje em Porto Alegre.
Tenho absoluta certeza que atitudes como essa não são aceitas pelo povo gaúcho e brasileiro. Não vou exigir segurança pessoal como foi levantado. Pretendo sim, realizar uma audiência pública aqui no Senado no dia 19 de novembro, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra com a presença da OAB, CNBB, Ministério da Justiça, Direitos Humanos, Movimento Negro".
RÁDIO GAÚCHA E ZEROHORA.COM
Fonte: Zero Hora
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3099562.xml
Ver também:
Racismo made in Brazil, vergonha nacional
Polícia apreende material com apologia ao nazismo no centro de Porto Alegre
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Neonazis matam mais uma pessoa no Paraná
Rapaz morre depois de ser atacado por skinheads no bairro São Francisco
Crime ocorreu na Inácio Lustosa, por volta das 19h40 deste domingo. Jovem foi esfaqueado e não resistiu aos ferimentos
Um jovem morreu após ser esfaqueado no bairro São Francisco, em Curitiba, na noite de domingo (5). O rapaz e um grupo de amigos teriam sido atacados por skinheads – grupo de orientação neonazista – quando caminhavam pela Rua Inácio Lustosa, por volta das 19h40, segundo a Polícia Militar.
Testemunhas acionaram a Polícia Militar e o Siate. O grupo que estava com a vítima fugiu do local.
A vítima foi encaminhada em estado grave para o Hospital Evangélico, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a PM, o próximo passo é identificar quem eram as pessoas que estavam com o rapaz, para que elas possam auxiliar na identificação dos agressores. O órgão não soube informar quantos eram os skinheads.
A carteira da vítima foi roubada e o caso será investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos.
Fonte: Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1043815&tit=Rapaz-morre-depois-de-ser-atacado-por-skinheads-no-bairro-Sao-Francisco
Crime ocorreu na Inácio Lustosa, por volta das 19h40 deste domingo. Jovem foi esfaqueado e não resistiu aos ferimentos
Um jovem morreu após ser esfaqueado no bairro São Francisco, em Curitiba, na noite de domingo (5). O rapaz e um grupo de amigos teriam sido atacados por skinheads – grupo de orientação neonazista – quando caminhavam pela Rua Inácio Lustosa, por volta das 19h40, segundo a Polícia Militar.
Testemunhas acionaram a Polícia Militar e o Siate. O grupo que estava com a vítima fugiu do local.
A vítima foi encaminhada em estado grave para o Hospital Evangélico, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a PM, o próximo passo é identificar quem eram as pessoas que estavam com o rapaz, para que elas possam auxiliar na identificação dos agressores. O órgão não soube informar quantos eram os skinheads.
A carteira da vítima foi roubada e o caso será investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos.
Fonte: Gazeta do Povo
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1043815&tit=Rapaz-morre-depois-de-ser-atacado-por-skinheads-no-bairro-Sao-Francisco
sábado, 8 de maio de 2010
Neonazi condenado a 26 anos de prisão por assassinato na Espanha - Caso Palomino
Movimento contra a Intolerância celebra que o Supremo "condena de forma contundente o neonazismo" com o caso Palomino
O presidente do Movimento contra a Intolerância, Esteban Ibarra, celebrou nesta quarta-feira que o Supremo Tribunal tenha "condenado de forma contundente a ideologia neonazi" ao ratificar a pena de 26 anos de cárcere imposta pela Audiência Provincial de Madrid a Josué Estébanez pelo assassinato do menor Carlos Palomino que ocorreu no Metrô de Madrid em 11 de novembro de 2007.
Em declarações à Europa Press, Ibarra, cuja Associação compareceu como acusação popular no caso, disse estar "muito satisfeito" com a ratificação da condenação porque "a sentença explicita o agravante de ódio ideológico, de modo que manda uma mensagem inequívoca contra o ódio, a violência e em geral, contra esta espiral tão perigosa que se está se vivenciando em toda Europa com os movimentos neonazis."
Em sua opinião, essa sentença "abre um ciclo novo porque pela primeira vez se considera esse agravante". "Esperamos que seja o ponto final sobre este tipo de agressões, porque ainda que haja julgamentos pendentes por crimes terríveis, acreditamos que a sentença do Supremo vai ajudar e muito a pôr fim a estes crimes de ódio".
Fonte: Europa Press(Madrid, Espanha, 05.05.10)
http://www.que.es/madrid/201005051751-movimiento-contra-intolerancia-celebra-supremo.html
Tradução: Roberto Lucena
Matéria de 21 de setembro de 2009:
Defence argues 'legitimate self-defence' in Madrid Metro murder
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Em declarações à Europa Press, Ibarra, cuja Associação compareceu como acusação popular no caso, disse estar "muito satisfeito" com a ratificação da condenação porque "a sentença explicita o agravante de ódio ideológico, de modo que manda uma mensagem inequívoca contra o ódio, a violência e em geral, contra esta espiral tão perigosa que se está se vivenciando em toda Europa com os movimentos neonazis."
Em sua opinião, essa sentença "abre um ciclo novo porque pela primeira vez se considera esse agravante". "Esperamos que seja o ponto final sobre este tipo de agressões, porque ainda que haja julgamentos pendentes por crimes terríveis, acreditamos que a sentença do Supremo vai ajudar e muito a pôr fim a estes crimes de ódio".
Fonte: Europa Press(Madrid, Espanha, 05.05.10)
http://www.que.es/madrid/201005051751-movimiento-contra-intolerancia-celebra-supremo.html
Tradução: Roberto Lucena
Matéria de 21 de setembro de 2009:
Defence argues 'legitimate self-defence' in Madrid Metro murder
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Marcas associadas a skinheads querem recuperar sua reputação
(Foto) Cabeça pelada nem sempre é nazistaNem todos os que raspam a cabeça, usam botas e suspensórios são necessariamente neonazistas. Em sua origem, o movimento skinhead é operário e multiétnico, e as marcas contaminadas pela extrema direita acentuam esse fato.
O vestuário tem sido parte importante da cultura skinhead desde a década de 1960, quando um cisma dividiu a cena mod (abreviatura de modernist) britânica em dois grupos: peacock mods ("mods-pavão") – menos violentos, mais abastados e ocupados com a moda, preferindo roupas caras – e hard mods – endurecidos por sua vida menos privilegiada e cuja imagem era mais proletária.
No fim da década, estes últimos ficaram conhecidos como skinheads (cabeças peladas). Seu modo de viver e vestir havia se afastado cada vez mais da fascinação da classe média pelo "último grito", sedimentando uma imagem prática e que convinha a seu estilo de vida: botas de bico de metal, calças jeans de corte reto, blusão e suspensórios.
Tratava-se de uma robusta fusão dos estilos jovens dos negros – na maioria, jamaicanos – com o da classe operária inglesa. Logo os "skins" adotavam um uniforme com base nos jeans da Levi's e nas camisas pólo ou de abotoar, com mangas longas ou curtas, das marcas Ben Sherman, Fred Perry ou Brutus.
Absorção pela extrema direita
(Foto) Botas militares fazem parte da estética skin
Quando, em meados dos nos 1970, o movimento punk e a morte do idealismo da década anterior trouxeram anarquia e desespero social, os grupamentos de extrema direita perceberam potencial na atitude de violência e patriotismo ferrenho que certos skinheads punk começavam a manifestar. Por toda a Europa, os radicais de direita passaram a recrutar skins brancos e a promover a imagem skinhead entre seus membros mais jovens.
Embora tenham adotado um corte de cabelo ainda mais curto, jeans mais apertados, calças de combate e botas de cano alto, esses skinheads neonazistas mantiveram os blusões Brutus e Ben Sherman, suéteres Lonsdale e cardigãs Fred Perry. Como resultado, a moda e o movimento skinhead tornaram-se sinônimos de extrema direita, racismo, neonazismo.
Na realidade, vindos das classes operárias, os skinheads tradicionais se identificavam com os imigrantes de todo o mundo no trabalho manual, nas comunidades herméticas e nas horas de lazer dançavam junto com seus companheiros jamaicanos.
Retorno ao multirracial
Nessa confusão de referências e identidades, as marcas de roupas adotadas pelos skinheads, de extrema direita ou não, assumiram, à própria revelia, uma conotação política. Esse peso simbólico é tão importante que os neonazistas da Alemanha se afastaram das "inocentes" marcas originais em favor de outras, claramente associadas a suas convicções políticas, como a Pitbull e a Thor Steiner, observa Bernd Richter.
Segundo o pesquisador alemão dos movimentos de extrema direita e de seu simbolismo, algumas das marcas contaminadas pela associação de direita estão agora aplicando estratégias coordenadas para limpar sua imagem.
A Fred Perry, por exemplo, empregou personalidades públicas populares, como o músico britânico Paul Weller, para aproximar suas roupas do público rock e indie. Até recentemente, o tenista Andy Murray era a imagem de sua linha esportiva.
"Essas casas também usaram modelos étnicos para promover igualdade em sua publicidade, evocando as origens dos skinheads, quando o seu meio era multirracial", observa Richter.
Black music x white power
(Foto) Andy Murray vestia artigos Fred Perry
Com o fim de transmitir uma imagem positiva para a próxima geração, essas marcas desenvolveram atividades de base, envolvendo interação e apoio ao público jovem. Segundo uma fonte ligada a Fred Perry e Ben Sherman, que preferiu não ser identificada, essas duas marcas abordaram o problema da associação neonazista de várias maneiras sutis.
"Elas deixaram de fornecer para as lojas que serviam a essa área do mercado, removeram de suas coleções certos artigos com associações mais fortes, e pararam de vender as roupas mais baratas. Isto colocou ambas num outro patamar, e são vistas hoje como grifes de designer."
Bill Osgerby, professor de Mídia, Cultura e Comunicação pela Metropolitan University de Londres, aponta uma tendência paralela: os skinheads tradicionais, em especial a geração mais velha, afastaram-se cada vez mais da imagem racista. Eles formaram grupos de ação e promovem suas raízes jamaicanas, o estilo e a música afro-caribenhos característicos do movimento original.
"Como os skins tradicionais costumavam dizer: você não pode ter as raízes na black music e estar no white power", conclui Osgerby.
Autor: Nick Amies (av)
Revisão: Roselaine Wandscheer
Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 16.02.2010)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5255918,00.html
O vestuário tem sido parte importante da cultura skinhead desde a década de 1960, quando um cisma dividiu a cena mod (abreviatura de modernist) britânica em dois grupos: peacock mods ("mods-pavão") – menos violentos, mais abastados e ocupados com a moda, preferindo roupas caras – e hard mods – endurecidos por sua vida menos privilegiada e cuja imagem era mais proletária.
No fim da década, estes últimos ficaram conhecidos como skinheads (cabeças peladas). Seu modo de viver e vestir havia se afastado cada vez mais da fascinação da classe média pelo "último grito", sedimentando uma imagem prática e que convinha a seu estilo de vida: botas de bico de metal, calças jeans de corte reto, blusão e suspensórios.
Tratava-se de uma robusta fusão dos estilos jovens dos negros – na maioria, jamaicanos – com o da classe operária inglesa. Logo os "skins" adotavam um uniforme com base nos jeans da Levi's e nas camisas pólo ou de abotoar, com mangas longas ou curtas, das marcas Ben Sherman, Fred Perry ou Brutus.
Absorção pela extrema direita
(Foto) Botas militares fazem parte da estética skin
Quando, em meados dos nos 1970, o movimento punk e a morte do idealismo da década anterior trouxeram anarquia e desespero social, os grupamentos de extrema direita perceberam potencial na atitude de violência e patriotismo ferrenho que certos skinheads punk começavam a manifestar. Por toda a Europa, os radicais de direita passaram a recrutar skins brancos e a promover a imagem skinhead entre seus membros mais jovens.
Embora tenham adotado um corte de cabelo ainda mais curto, jeans mais apertados, calças de combate e botas de cano alto, esses skinheads neonazistas mantiveram os blusões Brutus e Ben Sherman, suéteres Lonsdale e cardigãs Fred Perry. Como resultado, a moda e o movimento skinhead tornaram-se sinônimos de extrema direita, racismo, neonazismo.
Na realidade, vindos das classes operárias, os skinheads tradicionais se identificavam com os imigrantes de todo o mundo no trabalho manual, nas comunidades herméticas e nas horas de lazer dançavam junto com seus companheiros jamaicanos.
Retorno ao multirracial
Nessa confusão de referências e identidades, as marcas de roupas adotadas pelos skinheads, de extrema direita ou não, assumiram, à própria revelia, uma conotação política. Esse peso simbólico é tão importante que os neonazistas da Alemanha se afastaram das "inocentes" marcas originais em favor de outras, claramente associadas a suas convicções políticas, como a Pitbull e a Thor Steiner, observa Bernd Richter.
Segundo o pesquisador alemão dos movimentos de extrema direita e de seu simbolismo, algumas das marcas contaminadas pela associação de direita estão agora aplicando estratégias coordenadas para limpar sua imagem.
A Fred Perry, por exemplo, empregou personalidades públicas populares, como o músico britânico Paul Weller, para aproximar suas roupas do público rock e indie. Até recentemente, o tenista Andy Murray era a imagem de sua linha esportiva.
"Essas casas também usaram modelos étnicos para promover igualdade em sua publicidade, evocando as origens dos skinheads, quando o seu meio era multirracial", observa Richter.
Black music x white power
(Foto) Andy Murray vestia artigos Fred Perry
Com o fim de transmitir uma imagem positiva para a próxima geração, essas marcas desenvolveram atividades de base, envolvendo interação e apoio ao público jovem. Segundo uma fonte ligada a Fred Perry e Ben Sherman, que preferiu não ser identificada, essas duas marcas abordaram o problema da associação neonazista de várias maneiras sutis.
"Elas deixaram de fornecer para as lojas que serviam a essa área do mercado, removeram de suas coleções certos artigos com associações mais fortes, e pararam de vender as roupas mais baratas. Isto colocou ambas num outro patamar, e são vistas hoje como grifes de designer."
Bill Osgerby, professor de Mídia, Cultura e Comunicação pela Metropolitan University de Londres, aponta uma tendência paralela: os skinheads tradicionais, em especial a geração mais velha, afastaram-se cada vez mais da imagem racista. Eles formaram grupos de ação e promovem suas raízes jamaicanas, o estilo e a música afro-caribenhos característicos do movimento original.
"Como os skins tradicionais costumavam dizer: você não pode ter as raízes na black music e estar no white power", conclui Osgerby.
Autor: Nick Amies (av)
Revisão: Roselaine Wandscheer
Fonte: Deutsche Welle(Alemanha, 16.02.2010)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5255918,00.html
Comissão sobre quadrilhas neonazistas define audiências públicas
A comissão externa da Câmara que acompanha as investigações sobre quadrilhas neonazistas terá uma reunião administrativa na quarta-feira (10), às 15 horas, para definir convidados e datas de audiências públicas a serem realizadas.
A principal quadrilha sob investigação estaria em atividade no Rio Grande do Sul, com células nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
A comissão já ouviu policiais, representantes de movimentos sociais e jornalistas. A Polícia Civil gaúcha apurou que a quadrilha em operação no estado tem um grau preocupante de organização e promove a violência e o racismo entre os jovens.
A reunião acontecerá no plenário 3.
Da Redação/JPJ
Fonte: site da Câmara dos Deputados(Congresso Nacional)
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/145095-COMISSAO-SOBRE-QUADRILHAS-NEONAZISTAS-DEFINE-AUDIENCIAS-PUBLICAS.html
A principal quadrilha sob investigação estaria em atividade no Rio Grande do Sul, com células nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
A comissão já ouviu policiais, representantes de movimentos sociais e jornalistas. A Polícia Civil gaúcha apurou que a quadrilha em operação no estado tem um grau preocupante de organização e promove a violência e o racismo entre os jovens.
A reunião acontecerá no plenário 3.
Da Redação/JPJ
Fonte: site da Câmara dos Deputados(Congresso Nacional)
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/145095-COMISSAO-SOBRE-QUADRILHAS-NEONAZISTAS-DEFINE-AUDIENCIAS-PUBLICAS.html
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quarta-feira, 10 de junho de 2009
Supremacista faz ataque armado ao museu do Holocausto nos EUA. Um guarda morreu
Morre segurança baleado por idoso no Museu do Holocausto de Washington
Ferido, atirador está hospitalizado em estado crítico.
Suspeito é ex-integrante de grupos racistas, diz polícia.
Do G1, com agências internacionais
O segurança baleado por um homem de 89 anos nesta quarta-feira (10) no Museu do Holocausto de Washintgon morreu no hospital, segundo as autoridades.
O atirador, um antissemita e ex-integrante de grupos racistas, está internado em estado grave.
Ele tinha uma arma de grosso calibre, segundo o sargento David Schlosse, porta-voz da polícia. Ele entrou no museu, por volta das 13h locais (14h de Brasília), e atirou contra um dos seguranças. Outros dois seguranças reagiram a tiros, ferindo também o agressor.
A polícia cercou o local, que fica a cerca de 500 metros da Casa Branca.
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Ambulância deixa o local do tiroteio nesta quarta-feira (10) em Washington. (Foto: AP)
Uma terceira pessoa teve ferimentos leves, possivelmente provocados por estilhaços de vidro.
O agressor foi identificado como Jame Von Brunn, morador do estado de Maryland, segundo a TV. Ele já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma. Ainda não há confirmação oficial de sua identidade nem dos motivos do ataque.
A Embaixada de Israel em Washington condenou o ataque. O prefeito da cidade, Adrian Fenty, disse que se tratou de um "incidente isolado".
O Museu do Holocausto presta homenagem aos cerca de seis milhões de judeus vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1190426-5602,00-MORRE+SEGURANCA+BALEADO+POR+IDOSO+NO+MUSEU+DO+HOLOCAUSTO+DE+WASHINGTON.html
Ver mais: Los Angeles Times
http://latimesblogs.latimes.com/culturemonster/2009/06/shootings-reported-at-holocaust-museum-in-washington-dc.html
Telegraph.co.uk
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/northamerica/usa/5499091/Security-guard-in-Washington-museum-shooting-dies.html
Ferido, atirador está hospitalizado em estado crítico.
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Do G1, com agências internacionais
O segurança baleado por um homem de 89 anos nesta quarta-feira (10) no Museu do Holocausto de Washintgon morreu no hospital, segundo as autoridades.
O atirador, um antissemita e ex-integrante de grupos racistas, está internado em estado grave.
Ele tinha uma arma de grosso calibre, segundo o sargento David Schlosse, porta-voz da polícia. Ele entrou no museu, por volta das 13h locais (14h de Brasília), e atirou contra um dos seguranças. Outros dois seguranças reagiram a tiros, ferindo também o agressor.
A polícia cercou o local, que fica a cerca de 500 metros da Casa Branca.
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Ambulância deixa o local do tiroteio nesta quarta-feira (10) em Washington. (Foto: AP)
Uma terceira pessoa teve ferimentos leves, possivelmente provocados por estilhaços de vidro.
O agressor foi identificado como Jame Von Brunn, morador do estado de Maryland, segundo a TV. Ele já tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma. Ainda não há confirmação oficial de sua identidade nem dos motivos do ataque.
A Embaixada de Israel em Washington condenou o ataque. O prefeito da cidade, Adrian Fenty, disse que se tratou de um "incidente isolado".
O Museu do Holocausto presta homenagem aos cerca de seis milhões de judeus vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1190426-5602,00-MORRE+SEGURANCA+BALEADO+POR+IDOSO+NO+MUSEU+DO+HOLOCAUSTO+DE+WASHINGTON.html
Ver mais: Los Angeles Times
http://latimesblogs.latimes.com/culturemonster/2009/06/shootings-reported-at-holocaust-museum-in-washington-dc.html
Telegraph.co.uk
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/northamerica/usa/5499091/Security-guard-in-Washington-museum-shooting-dies.html
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Sábado passado - neonazistas recordam na Alemanha vítimas de ataques aliados
Neonazistas recordam na Alemanha vitimas de ataques aliados
DRESDEN, Alemanha (AFP) — Cerca de 6.000 neonazistas desfilaram neste sábado em Dresden (leste da Alemanha) em memória das vítimas dos bombardeios aliados de 1945,
informou a polícia, acrescentando que uma contramanifestação também reuniu o mesmo número de pessoas.
Os contramanifestantes, uma mistura de representantes religiosos, partidos políticos, sindicalistas e cidadãos, por sua vez, cifraram a participaçao em 11.000 pessoas.
A manifestação anual de 14 de fevereiro em Dresden é uma das que mais atrai militantes neonazistas alemães para sua tradicional "marcha fúnebre" em memória das 25.000 vítimas civis dos bombardeios aliados contra essa cidade, em 13 e 14 de fevereiro de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial.
O estado da Saxônia, cuja capital é Dresden, é um dos grandes redutos do partido neonazista NPD, que conta com uma grande participação no parlamento regional, com oito parlamentares neonazistas.
Todos os anos, no entanto, as manifestações neonazistas dão lugar a contramanifestações cada vez mais numerososas.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iT5HLryQT-TYkBgFz-C7f2K2aRKQ
DRESDEN, Alemanha (AFP) — Cerca de 6.000 neonazistas desfilaram neste sábado em Dresden (leste da Alemanha) em memória das vítimas dos bombardeios aliados de 1945,
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Os contramanifestantes, uma mistura de representantes religiosos, partidos políticos, sindicalistas e cidadãos, por sua vez, cifraram a participaçao em 11.000 pessoas.
A manifestação anual de 14 de fevereiro em Dresden é uma das que mais atrai militantes neonazistas alemães para sua tradicional "marcha fúnebre" em memória das 25.000 vítimas civis dos bombardeios aliados contra essa cidade, em 13 e 14 de fevereiro de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial.
O estado da Saxônia, cuja capital é Dresden, é um dos grandes redutos do partido neonazista NPD, que conta com uma grande participação no parlamento regional, com oito parlamentares neonazistas.
Todos os anos, no entanto, as manifestações neonazistas dão lugar a contramanifestações cada vez mais numerososas.
Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iT5HLryQT-TYkBgFz-C7f2K2aRKQ
domingo, 23 de novembro de 2008
Supostos skinheads roubam e agridem barman em SP
Quatro supostos skinheads são acusados de roubar e agredir um barman de 21 anos na madrugada de hoje em um posto de combustíveis na Rodovia Anchieta, na região de Heliópolis, zona sul de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, a vítima foi socorrida e encaminhada ao pronto-socorro de Heliópolis, onde foi medicada, e depois liberada.
Os policiais iniciaram o patrulhamento visando encontrar os agressores e acabaram detendo três dos quatro suspeitos na região. Todos foram levados para o 95º Distrito Policial (DP), em Heliópolis, e reconhecidos pela vítima como sendo os agressores. Com o trio, a polícia encontrou um canivete, dois celulares e R$ 60 em dinheiro. Um dos suspeitos tem tatuagens no crânio (skins) e no dedo da mão direito (cruz). O trio foi indiciado por roubo e conduzido à cadeia, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Fonte: Agência Estado
http://br.noticias.yahoo.com/s/23112008/25/manchetes-supostos-skinheads-roubam-agridem-barman.html
Os policiais iniciaram o patrulhamento visando encontrar os agressores e acabaram detendo três dos quatro suspeitos na região. Todos foram levados para o 95º Distrito Policial (DP), em Heliópolis, e reconhecidos pela vítima como sendo os agressores. Com o trio, a polícia encontrou um canivete, dois celulares e R$ 60 em dinheiro. Um dos suspeitos tem tatuagens no crânio (skins) e no dedo da mão direito (cruz). O trio foi indiciado por roubo e conduzido à cadeia, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Fonte: Agência Estado
http://br.noticias.yahoo.com/s/23112008/25/manchetes-supostos-skinheads-roubam-agridem-barman.html
terça-feira, 18 de novembro de 2008
'Vítima' de ataque neo-nazi inventou história
A alemã que ganhou um prémio por alegadamente ter salvo uma criança imigrante de um ataque neo-nazi foi condenada sexta-feira a 40 horas de serviço comunitário, depois das autoridades terem concluído que a jovem mentiu
Rebecca, de 18 anos, recebeu em Fevereiro um prémio de uma associação berlinense contra a violência neo-nazi, por alegadamente ter salvo uma criança imigrante que estaria a fugir de um grupo de militantes de extrema-direita.
A história originalmente contada por Rebecca tinha contornos de heroísmo. A jovem tinha sido agredida pelos neo-nazis, que lhe cravaram uma suástica na coxa, segundo contou às autoridades.
A suástica é real, mas a história é falsa, diz agora a justiça alemã. Uma análise de médicos forenses concluiu que foi a própria Rebecca a cravar a suástica no corpo. A jovem alemã terá que cumprir 40 horas de serviço comunitário por mentir às autoridades.
Rebecca é agora duramente criticada pela imprensa alemã, que a acusa de oportunismo e de brincar com um problema real.
Os crimes de ódio subiram 15% na Alemanha só em 2007, e desde a reunificação do país, no início dos anos 90, mais de 30 pessoas foram assassinadas por grupos de extrema-direita.
Fonte: SOL(Portugal)
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=116781
Rebecca, de 18 anos, recebeu em Fevereiro um prémio de uma associação berlinense contra a violência neo-nazi, por alegadamente ter salvo uma criança imigrante que estaria a fugir de um grupo de militantes de extrema-direita.
A história originalmente contada por Rebecca tinha contornos de heroísmo. A jovem tinha sido agredida pelos neo-nazis, que lhe cravaram uma suástica na coxa, segundo contou às autoridades.
A suástica é real, mas a história é falsa, diz agora a justiça alemã. Uma análise de médicos forenses concluiu que foi a própria Rebecca a cravar a suástica no corpo. A jovem alemã terá que cumprir 40 horas de serviço comunitário por mentir às autoridades.
Rebecca é agora duramente criticada pela imprensa alemã, que a acusa de oportunismo e de brincar com um problema real.
Os crimes de ódio subiram 15% na Alemanha só em 2007, e desde a reunificação do país, no início dos anos 90, mais de 30 pessoas foram assassinadas por grupos de extrema-direita.
Fonte: SOL(Portugal)
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=116781
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Procissão e cerimônia em memória do líder da ultradireita austríaca Jörg Haider
Procissão e cerimônia em memória do líder da ultradireita austríaca Jorg Haider
Da France Presse
VIENA, 14 Out 2008 (AFP) - Uma procissão e uma cerimônia na catedral de Klagenfurt, capital da Caríntia (sul da Áustria), serão realizadas sábado em memória do governador regional e histórico chefe da ultradireita austríaca, Jorg Haider, morto no sábado em um acidente de trânsito, anunciou nesta terça-feira o governo regional.
Milhares de pessoas deverão participar da procissão pelo centro de Klagenfurt em homenagem a Haider, que morreu aos 58 anos de idade.
O serviço ferroviário será reforçado para permitir que aqueles que desejam ir ao funeral quase "nacional" de Haider possam fazê-lo, anunciou a empresa ferroviária austríaca (OBB).
Haider era governador da Caríntia desde 1999.
Vários integrantes do governo federal participarão da cerimônia em homenagem a Haider.
Ao contrário do que foi anunciado pela imprensa austríaca, representantes dos partidos de extrema-direita europeus, como o francês Jean Marie Le Pen, o italiano Umberto Bossi ou Alessandra Mussolini, neta do líder fascista italiano Benito Mussolini, anunciaram que não participarão da cerimônia.
Mas neonazistas poderão assistir à procissão anterior à homenagem na catedral de Klagenfurt.
O funeral será realizado depois em família, na capela da propriedade dos Haider, em Barental.
Na quinta e na sexta-feira, os restos do histórico líder da ultradireita austríaca serão expostos ao público em um velório em uma sala do governo caríntio.
Na quarta-feira será celebrada uma missa na catedral de São Estevão em Viena. lad/dm
Fonte: AFP/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL798472-5602,00-PROCISSAO+E+CERIMONIA+EM+MEMORIA+DO+LIDER+DA+ULTRADIREITA+AUSTRIACA+JORG+HA.html
Mais informações em:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=367545&visual=26
Da France Presse
VIENA, 14 Out 2008 (AFP) - Uma procissão e uma cerimônia na catedral de Klagenfurt, capital da Caríntia (sul da Áustria), serão realizadas sábado em memória do governador regional e histórico chefe da ultradireita austríaca, Jorg Haider, morto no sábado em um acidente de trânsito, anunciou nesta terça-feira o governo regional.
Milhares de pessoas deverão participar da procissão pelo centro de Klagenfurt em homenagem a Haider, que morreu aos 58 anos de idade.
O serviço ferroviário será reforçado para permitir que aqueles que desejam ir ao funeral quase "nacional" de Haider possam fazê-lo, anunciou a empresa ferroviária austríaca (OBB).
Haider era governador da Caríntia desde 1999.
Vários integrantes do governo federal participarão da cerimônia em homenagem a Haider.
Ao contrário do que foi anunciado pela imprensa austríaca, representantes dos partidos de extrema-direita europeus, como o francês Jean Marie Le Pen, o italiano Umberto Bossi ou Alessandra Mussolini, neta do líder fascista italiano Benito Mussolini, anunciaram que não participarão da cerimônia.
Mas neonazistas poderão assistir à procissão anterior à homenagem na catedral de Klagenfurt.
O funeral será realizado depois em família, na capela da propriedade dos Haider, em Barental.
Na quinta e na sexta-feira, os restos do histórico líder da ultradireita austríaca serão expostos ao público em um velório em uma sala do governo caríntio.
Na quarta-feira será celebrada uma missa na catedral de São Estevão em Viena. lad/dm
Fonte: AFP/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL798472-5602,00-PROCISSAO+E+CERIMONIA+EM+MEMORIA+DO+LIDER+DA+ULTRADIREITA+AUSTRIACA+JORG+HA.html
Mais informações em:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=367545&visual=26
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Viena
sábado, 11 de outubro de 2008
Neonazistas estão de luto. Mas o resto do mundo, não
Líder de extrema-direita morre na Áustria
Haider era considerado o político mais polêmico da Áustria
O austríaco Joerg Haider, líder do partido de extrema-direita Aliança pelo Futuro da Áustria, morreu nas primeiras horas deste sábado em um acidente de carro, segundo fontes policiais.
Haider morreu perto da cidade de Klagenfurt, na Caríntia, Estado do qual era governador.
Segundo informações da polícia, ele estava dirigindo sozinho quando seu carro saiu da estrada. Ele sofreu ferimentos graves na cabeça e no peito.
Ex-líder do Partido da Liberdade da Áustria, ele era conhecido por suas políticas antiimigração e contra a União Européia.
Nazismo
Haider se tornou o líder do Partido da Liberdade da Áustria em 1986.
Em 1991, seu mandato como governador da Caríntia foi interrompido depois que ele fez cometários favoráveis a políticas da Alemanha nazista.
Ele foi reeleito para o cargo em 1999 e 2003.
Em 2000, a União Européia impôs sanções contra a Áustria em protesto contra a participação de seu partido no governo do país.
Em 2002, o governo dos Estados Unidos enviou uma nota ao governo da Áustria lamentando um encontro entre Haider, que já era governador da Caríntia, e Saddam Hussein, em Bagdá.
Em 2005, Haider fundou o partido Aliança pelo Futuro da Áustria que conseguiu 11% dos votos nas eleições de setembro. Com a votação, o partido se tornou a quarta maior força política do país.
Fonte: BBC Brasil.com
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081011_haider_morte.shtml
Haider era considerado o político mais polêmico da Áustria
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Haider morreu perto da cidade de Klagenfurt, na Caríntia, Estado do qual era governador.
Segundo informações da polícia, ele estava dirigindo sozinho quando seu carro saiu da estrada. Ele sofreu ferimentos graves na cabeça e no peito.
Ex-líder do Partido da Liberdade da Áustria, ele era conhecido por suas políticas antiimigração e contra a União Européia.
Nazismo
Haider se tornou o líder do Partido da Liberdade da Áustria em 1986.
Em 1991, seu mandato como governador da Caríntia foi interrompido depois que ele fez cometários favoráveis a políticas da Alemanha nazista.
Ele foi reeleito para o cargo em 1999 e 2003.
Em 2000, a União Européia impôs sanções contra a Áustria em protesto contra a participação de seu partido no governo do país.
Em 2002, o governo dos Estados Unidos enviou uma nota ao governo da Áustria lamentando um encontro entre Haider, que já era governador da Caríntia, e Saddam Hussein, em Bagdá.
Em 2005, Haider fundou o partido Aliança pelo Futuro da Áustria que conseguiu 11% dos votos nas eleições de setembro. Com a votação, o partido se tornou a quarta maior força política do país.
Fonte: BBC Brasil.com
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081011_haider_morte.shtml
domingo, 5 de outubro de 2008
Deputado britânico se opõe a extradição de pseudo-historiador que nega Holocausto
Deputado britânico se opõe à extradição de (pseudo)historiador* que nega Holocausto
Londres, 4 out (EFE).- A Justiça britânica deveria indeferir o pedido de extradição para a Alemanha de um historiador australiano acusado de negar o Holocausto, afirmou hoje o deputado Chris Huhne, porta-voz de Interior do Partido Liberal-Democrata do Reino Unido.
Gerald Toben, de 64 anos, foi detido quarta-feira no aeroporto de Heathrow, em Londres, onde fez escala depois de sair dos Estados Unidos com destino a Dubai (Emirados Árabes Unidos).
A prisão obedeceu a uma ordem européia de detenção decretada pelas autoridades alemãs, que pediram a extradição do historiador.
Toben é acusado de publicar na internet material "de natureza anti-semita e/ou revisionista", que nega, aprova ou minimiza a importância das mortes em massa de judeus pelas mãos dos nazistas.
No entanto, Huhne disse hoje que o não reconhecimento do Holocausto não é crime no Reino Unido, razão pela qual o historiador não deveria ser extraditado.
"Neste país, não costumamos processar as pessoas por assuntos que consideramos questões de liberdade de expressão", declarou o deputado à "BBC Radio 4", ao ressaltar sua firme oposição ao anti-semitismo.
"Existe um claro precedente para este caso e acho que assim se deveria fazer neste", ressaltou Huhne, que citou como exemplo a Bélgica, país que se recusou a extraditar suspeitos reivindicados pela Polônia sob a acusação de aborto.
"Não acho que a ordem européia de detenção tenha sido pensada para ser usada neste tipo de caso", acrescentou o porta-voz.
Toben compareceu esta semana ao tribunal de Westminster (centro de Londres), onde se apresentou como vítima de uma "emboscada legal", pois "o Reino Unido não tem, como a Alemanha, leis contra a negação ao Holocausto".
O historiador, que no passado chamou o Holocausto de "mentira" e argumentou "que não existem provas" de que os nazistas exterminaram os judeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi preso preventivamente por ordem do juiz.
Toben voltará ao tribunal no próximo dia 10, e, no dia 17, comparecerá a uma audiência de extradição. EFE
Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL784902-5602,00-DEPUTADO+BRITANICO+SE+OPOE+A+EXTRADICAO+DE+HISTORIADOR+QUE+NEGA+HOLOCAUSTO.html
* a inclusão da palavra 'pseudo'(falso)historiador se deu por iniciativa do postante da notícia(na notícia do link não há a palavra pseudo)por entender que é como de fato deve ser descrito os charlatões que se auto-entitulam historiadores do Holocausto para professarem a ideologia nacional-socialista(nazista)sob a forma de negação dos crimes de guerra do nazismo. No entender de quem postou a notícia, a palavra historiador, na matéria, deveria vir acompanhada da palavra pseudo, pois os mesmos não têm qualquer relevância acadêmica para o estudo do Holocausto ou da Segunda Guerra Mundial e usam a negação do Holocausto para fins políticos tão somente, algo ignorado pelo "ilustríssimo" parlamentar britânico que se opôs a extradição deste criminoso.
Londres, 4 out (EFE).- A Justiça britânica deveria indeferir o pedido de extradição para a Alemanha de um historiador australiano acusado de negar o Holocausto, afirmou hoje o deputado Chris Huhne, porta-voz de Interior do Partido Liberal-Democrata do Reino Unido.
Gerald Toben, de 64 anos, foi detido quarta-feira no aeroporto de Heathrow, em Londres, onde fez escala depois de sair dos Estados Unidos com destino a Dubai (Emirados Árabes Unidos).
A prisão obedeceu a uma ordem européia de detenção decretada pelas autoridades alemãs, que pediram a extradição do historiador.
Toben é acusado de publicar na internet material "de natureza anti-semita e/ou revisionista", que nega, aprova ou minimiza a importância das mortes em massa de judeus pelas mãos dos nazistas.
No entanto, Huhne disse hoje que o não reconhecimento do Holocausto não é crime no Reino Unido, razão pela qual o historiador não deveria ser extraditado.
"Neste país, não costumamos processar as pessoas por assuntos que consideramos questões de liberdade de expressão", declarou o deputado à "BBC Radio 4", ao ressaltar sua firme oposição ao anti-semitismo.
"Existe um claro precedente para este caso e acho que assim se deveria fazer neste", ressaltou Huhne, que citou como exemplo a Bélgica, país que se recusou a extraditar suspeitos reivindicados pela Polônia sob a acusação de aborto.
"Não acho que a ordem européia de detenção tenha sido pensada para ser usada neste tipo de caso", acrescentou o porta-voz.
Toben compareceu esta semana ao tribunal de Westminster (centro de Londres), onde se apresentou como vítima de uma "emboscada legal", pois "o Reino Unido não tem, como a Alemanha, leis contra a negação ao Holocausto".
O historiador, que no passado chamou o Holocausto de "mentira" e argumentou "que não existem provas" de que os nazistas exterminaram os judeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi preso preventivamente por ordem do juiz.
Toben voltará ao tribunal no próximo dia 10, e, no dia 17, comparecerá a uma audiência de extradição. EFE
Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL784902-5602,00-DEPUTADO+BRITANICO+SE+OPOE+A+EXTRADICAO+DE+HISTORIADOR+QUE+NEGA+HOLOCAUSTO.html
* a inclusão da palavra 'pseudo'(falso)historiador se deu por iniciativa do postante da notícia(na notícia do link não há a palavra pseudo)por entender que é como de fato deve ser descrito os charlatões que se auto-entitulam historiadores do Holocausto para professarem a ideologia nacional-socialista(nazista)sob a forma de negação dos crimes de guerra do nazismo. No entender de quem postou a notícia, a palavra historiador, na matéria, deveria vir acompanhada da palavra pseudo, pois os mesmos não têm qualquer relevância acadêmica para o estudo do Holocausto ou da Segunda Guerra Mundial e usam a negação do Holocausto para fins políticos tão somente, algo ignorado pelo "ilustríssimo" parlamentar britânico que se opôs a extradição deste criminoso.
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domingo, 6 de julho de 2008
O que une neonazistas e extremistas islâmicos
(Foto)Neonazistas alemães consideram heróicos os atos da Al Qaeda
Radicais de direita e extremistas islâmicos têm inimigos comuns. Resta saber se isso pode levar a uma aproximação real desses grupos.
(Foto)Manifestação neonazista na Baviera, 2004
Logo após o 11 de setembro de 2001, os extremistas de direita da Alemanha, da Bélgica e da Holanda expressaram sua satisfação pelos atentados da Al Qaeda contra os Estados Unidos. Desde então, uma parte cada vez maior da opinião pública suspeita da existência de paralelos ideológicos entre os terroristas islâmicos e os extremistas de direita. E, de fato, existem pontos em comum.
Tanto extremistas de direita como radicais islâmicos rejeitam o Estado de direito democrático e as eleições diretas. Ambos encaram o capitalismo norte-americano, a ideologia de esquerda e o judaísmo como os seus piores inimigos. E gostariam de ver Israel desaparecer do mapa. Ambos acreditam que o "decadente Ocidente" está fadado ao fim, muito embora tenham visões diferentes sobre o que deve vir depois.
Extremistas de direita exigem umalei consuetudinária única, válida para todos; muçulmanos radicais têm uma visão muito parecida. Ao fantasiarem seus futuros atos heróicos, os neonazistas alemães – agrupados em pelo menos cem grupos em todo o país – não deixam de mostrar reverência aos atos terroristas da Al Qaeda e de outras organizações extremistas islâmicas.
"A famosa tagarelice dos racistas alemães"
(Foto)Estudantes iranianos repudiam manifestação de solidariedade de extremistas de direita alemães a presidente Ahmadinejad, 2006
A frustração dos neonazistas durante a última Copa do Mundo, em que a amizade entre os povos foi celebrada em todo a Alemanha com as cores da bandeira do país, se dissipou logo após os mísseis do Hisbolá atingirem Israel. A interpretação dos adeptos do Hisbolá, Hamas ou Hizb ut Tahrir, segundo a qual os mísseis teriam finalmente atingido em cheio Israel e conseqüentemente também os Estados Unidos, é compartilhada pelos idealizadores de um futuro "reino teuto-germânico racialmente puro", agrupados em torno de Horst Mahler, ex-terrorista da Facção do Exército Vermelho (RAF) e posterior ideólogo de extrema direita, do ativista Christian Worch, de Hamburgo, e do líder neonazista SS-Siggi Borchardt, de Dortmund.
Em seu entusiasmo pelo "fim próximo" do Estado de Israel, tão odiado por eles, alguns grupos neonazistas chegaram até a manifestar a disposição de contribuir com dinheiro para a realização desse objetivo. Só que a tentativa de restabelecer antigos contatos com fundamentalistas islâmicos não teve muito êxito. Uma das razões, segundo propagou o Hamas, seria a "famosa tagarelice desses racistas alemães".
(Foto)Manifestação de radicais islâmicos em Düsseldorf, 2000
O boato de que representantes do Hizb ut Tahrir gostariam de ter aceitado a proposta é muito questionável. Afinal, são justamente eles que têm que manter a mais absoluta discrição neste momento. E que os neonazistas e extremistas de direita tivessem conseguido reunir uma quantia que efetivamente valesse a pena, isso também é questionável. O que se comenta é que eles teriam preferido guardar tudo no próprio bolso.
Jürgen Hoppe (sm)
Fonte: Deutsche Welle
http://www.deutsche-welle.de/dw/article/0,2144,2150071,00.html
Radicais de direita e extremistas islâmicos têm inimigos comuns. Resta saber se isso pode levar a uma aproximação real desses grupos.
(Foto)Manifestação neonazista na Baviera, 2004
Logo após o 11 de setembro de 2001, os extremistas de direita da Alemanha, da Bélgica e da Holanda expressaram sua satisfação pelos atentados da Al Qaeda contra os Estados Unidos. Desde então, uma parte cada vez maior da opinião pública suspeita da existência de paralelos ideológicos entre os terroristas islâmicos e os extremistas de direita. E, de fato, existem pontos em comum.
Tanto extremistas de direita como radicais islâmicos rejeitam o Estado de direito democrático e as eleições diretas. Ambos encaram o capitalismo norte-americano, a ideologia de esquerda e o judaísmo como os seus piores inimigos. E gostariam de ver Israel desaparecer do mapa. Ambos acreditam que o "decadente Ocidente" está fadado ao fim, muito embora tenham visões diferentes sobre o que deve vir depois.
Extremistas de direita exigem umalei consuetudinária única, válida para todos; muçulmanos radicais têm uma visão muito parecida. Ao fantasiarem seus futuros atos heróicos, os neonazistas alemães – agrupados em pelo menos cem grupos em todo o país – não deixam de mostrar reverência aos atos terroristas da Al Qaeda e de outras organizações extremistas islâmicas.
"A famosa tagarelice dos racistas alemães"
(Foto)Estudantes iranianos repudiam manifestação de solidariedade de extremistas de direita alemães a presidente Ahmadinejad, 2006
A frustração dos neonazistas durante a última Copa do Mundo, em que a amizade entre os povos foi celebrada em todo a Alemanha com as cores da bandeira do país, se dissipou logo após os mísseis do Hisbolá atingirem Israel. A interpretação dos adeptos do Hisbolá, Hamas ou Hizb ut Tahrir, segundo a qual os mísseis teriam finalmente atingido em cheio Israel e conseqüentemente também os Estados Unidos, é compartilhada pelos idealizadores de um futuro "reino teuto-germânico racialmente puro", agrupados em torno de Horst Mahler, ex-terrorista da Facção do Exército Vermelho (RAF) e posterior ideólogo de extrema direita, do ativista Christian Worch, de Hamburgo, e do líder neonazista SS-Siggi Borchardt, de Dortmund.
Em seu entusiasmo pelo "fim próximo" do Estado de Israel, tão odiado por eles, alguns grupos neonazistas chegaram até a manifestar a disposição de contribuir com dinheiro para a realização desse objetivo. Só que a tentativa de restabelecer antigos contatos com fundamentalistas islâmicos não teve muito êxito. Uma das razões, segundo propagou o Hamas, seria a "famosa tagarelice desses racistas alemães".
(Foto)Manifestação de radicais islâmicos em Düsseldorf, 2000
O boato de que representantes do Hizb ut Tahrir gostariam de ter aceitado a proposta é muito questionável. Afinal, são justamente eles que têm que manter a mais absoluta discrição neste momento. E que os neonazistas e extremistas de direita tivessem conseguido reunir uma quantia que efetivamente valesse a pena, isso também é questionável. O que se comenta é que eles teriam preferido guardar tudo no próprio bolso.
Jürgen Hoppe (sm)
Fonte: Deutsche Welle
http://www.deutsche-welle.de/dw/article/0,2144,2150071,00.html
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sexta-feira, 27 de junho de 2008
Neonazista pedófilo é condenado por terrorismo na Grã-Bretanha
Um simpatizante do nazismo que estava sendo investigado por pornografia intantil foi condenado por crimes ligados a terrorismo na Grã-Bretanha.
Durante as investigações, a polícia descobriu que Martyn Gilleard, de 31 anos, tinha quatro bombas caseiras, além de balas, espadas, machados e facas em seu apartamento. Ele mantinha bombas cheias de pregos debaixo de sua cama.
Gilleard escreveu que queria "salvar" a Grã-Bretanha do "perigo multirracial", segundo relatos feitos durante o julgamento na cidade de Leeds.
O réu também admitiu crimes ligados à pornografia infantil. Mais de 39 mil imagens foram encontradas em seu computador.
Gilleard foi condenado por preparar atos terroristas, posse de objetos e coleta de informação para fins de terrorismo. Ele também foi condenado por crimes de ofensa sexual contra crianças.
Durante o julgamento ele admitiu que tinha uma coleção de objetos ligados ao nazismo, afirmando que admirava os nazistas pela forma como eles "reconstruíram" a Alemanha.
Instruções
Policiais encontraram na casa de Gilleard "armas cortantes potencialmente letais", 34 balas para armas calibre 2,2 e textos da internet sobre atos terroristas. Entre estes papéis estavam instruções sobre como fabricar uma bomba e como matar uma pessoa por envenenamento.
"Eu simplesmente tinha algumas latas. Estava entediado", disse Gilleard explicando a razão de ter fabricado as bombas.
"Uma idéia apareceu e pensei 'Por que não? Tenho tudo o que preciso', então montei (a bomba)", acrescentou.
"Martyn Gilleard é um terrorista como a corte demonstrou hoje em seu veredicto", disse o detetive-chefe e superintendente John Parkinson.
Imagens
Os policiais também encontraram na casa de Gilleard cerca de 39 mil imagens indecentes com crianças.
O detetive Parkinson afirmou que o réu era "um indivíduo extremamente perigoso" e acrescentou que seu comportamento era "muito bizarro".
"Literatura encontrada em sua casa expôs as visões anti-semitas de Gilleard, sua intolerância racial e cultural e seu ódio por religião", afirmou.
"Também demonstrou sua prontidão para usar ameaças e intimidação para promover sua causa", acrescentou.
Fonte: BBC/O Globo
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/06/24/neonazista_pedofilo_condenado_por_terrorismo_na_gra-bretanha-546946891.asp
Durante as investigações, a polícia descobriu que Martyn Gilleard, de 31 anos, tinha quatro bombas caseiras, além de balas, espadas, machados e facas em seu apartamento. Ele mantinha bombas cheias de pregos debaixo de sua cama.
Gilleard escreveu que queria "salvar" a Grã-Bretanha do "perigo multirracial", segundo relatos feitos durante o julgamento na cidade de Leeds.
O réu também admitiu crimes ligados à pornografia infantil. Mais de 39 mil imagens foram encontradas em seu computador.
Gilleard foi condenado por preparar atos terroristas, posse de objetos e coleta de informação para fins de terrorismo. Ele também foi condenado por crimes de ofensa sexual contra crianças.
Durante o julgamento ele admitiu que tinha uma coleção de objetos ligados ao nazismo, afirmando que admirava os nazistas pela forma como eles "reconstruíram" a Alemanha.
Instruções
Policiais encontraram na casa de Gilleard "armas cortantes potencialmente letais", 34 balas para armas calibre 2,2 e textos da internet sobre atos terroristas. Entre estes papéis estavam instruções sobre como fabricar uma bomba e como matar uma pessoa por envenenamento.
"Eu simplesmente tinha algumas latas. Estava entediado", disse Gilleard explicando a razão de ter fabricado as bombas.
"Uma idéia apareceu e pensei 'Por que não? Tenho tudo o que preciso', então montei (a bomba)", acrescentou.
"Martyn Gilleard é um terrorista como a corte demonstrou hoje em seu veredicto", disse o detetive-chefe e superintendente John Parkinson.
Imagens
Os policiais também encontraram na casa de Gilleard cerca de 39 mil imagens indecentes com crianças.
O detetive Parkinson afirmou que o réu era "um indivíduo extremamente perigoso" e acrescentou que seu comportamento era "muito bizarro".
"Literatura encontrada em sua casa expôs as visões anti-semitas de Gilleard, sua intolerância racial e cultural e seu ódio por religião", afirmou.
"Também demonstrou sua prontidão para usar ameaças e intimidação para promover sua causa", acrescentou.
Fonte: BBC/O Globo
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/06/24/neonazista_pedofilo_condenado_por_terrorismo_na_gra-bretanha-546946891.asp
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