quinta-feira, 6 de março de 2014

"O cigano deverá ser esterilizado em casa"

"O cigano deve ser esterilizado em casa"

Com base nas idéias eugênicas/racistas de Robert Ritter, o mentor intelectual da tragédia ciganos na Alemanha nazista, "pesquisadores" romenos consideravam os Roma uma praga:
"Ciganos nômades e semi-nômades devem ser internados em campos de trabalho forçado. Lá, as roupas devem ser trocadas, suas barbas e cabelo cortados, seus corpos esterilizados [...]. Suas despesas para sobrevivência deverão ser pagas com seu próprio trabalho. Após uma geração, poderemos nos livrar deles. Em seu lugar, podemos colocar os romenos étnicos da Romênia ou do exterior, capazes de fazer trabalho ordenado e criativo. O cigano sedentário deve ser esterilizado em casa [...]. Desta forma, as periferias das nossas vilas e cidades deixarão de ser locais repletos de doenças, e se transformarão num paredão étnico útil para nossa nação."
Fonte: site FACTSHEETS ON ROMA (Áustria)
http://romafacts.uni-graz.at/index.php/history/persecution-internment-genocide-holocaust/deportations-from-romania
Ill. 3 (traduzido pro inglês de Fãcãoaru, Gheorghe (1941) Câteva date în jurul familiei si statului biopolitic, Bucureşti)
Tradução: Roberto Lucena

Observação: pelo site ser um pouco confuso só deu pra traduzir esta parte, mas tem mais coisas interessantes neste site austríaco (a quem quiser checar mais coisas sobre a deportação e extermínio de ciganos no Holocausto).

32 comentários:

Batis disse...

Por que em vez de perder tempo com esses posts inúteis e facciosos, não comentam a resposta - Carlo Mattogno, Jürgen Graf, Thomas Kues: The “Extermination Camps” of “Aktion Reinhardt”— An Analysis and Refutation of Factitious “Evidence,” Deceptions and Flawed Argumentation of the “Holocaust Controversies” Bloggers.

Afinal, foi o o tiro de misericórdia!

Passaram por cima dos seus amigos (Muhelemkamp e cia
Ltda) como um rolo compressor. Não sobrou nada deles!

www.amsk.org.br disse...

Olá Roberto,

nais tukê por não se calar.
A Universidade de Austin (USA) também tem bastante documentação e isso é de extrema importancia para toda a Romá no mundo.
Obrigada pela dica do sítio e por favor, não se cale, enquanto os cães ladram, a caravana passa e precisamos passar.

AMSK/Brasil

Batis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Batis disse...

Só sei que se eu fosse o Muhelenkamp (segundo os mantenedores do blog, o maior "especialista" no "holocausto aqui... kkkkkk...), enfiava a minha cabeça embaixo da terra, como um avestruz!


http://holocausthandbooks.com/dl/28-tecoar-long.pdf

Roberto Muehlenkamp disse...

De facto o Muehlenkamp e os seus co-autores estão-se divirtindo em grande com a peixeirada excessivamente longa (três vezes o número de páginas e duas vezes o volume de texto da crítica, como se a quantidade fosse substituto pela falta de qualidade) produzida pelos coitados Mattogno, Graf e Kues. As primeiras gargalhadas já foram publicadas:

http://holocaustcontroversies.blogspot.de/2013/09/jurgen-graf-at-his-best.html

http://holocaustcontroversies.blogspot.de/2013/09/the-steaming-pile-of-mgk-manure-is-here.html

http://holocaustcontroversies.blogspot.de/2013/10/jurgen-graf-keeps-on-giving.html

E muitas mais hão de seguir, pode ter a certeza. Provavelmente em tempo inferior aos 21 meses que os coitados levaram a preparar a sua resposta. E com menos palavreado, já que ao contrário do amigo Mattogno (que apesar de toda a sua verbosidade deixou de fora alguns argumentos meus, aos quais obviamente não tinha nada a opor) temos alguma capacidade de síntese.

Roberto disse...

"Por que em vez de perder tempo com esses posts inúteis e facciosos, não comentam a resposta - Carlo Mattogno, Jürgen Graf, Thomas Kues: The “Extermination Camps” of “Aktion Reinhardt”— An Analysis and Refutation of Factitious “Evidence,” Deceptions and Flawed Argumentation of the “Holocaust Controversies” Bloggers."

Silveira (olha só quem voltou, hahahaha), eu ia comentar, mas o Roberto Muehlankamp já expôs o que se passa.

Eu não cantaria "vitória" antes de ver o petardo que devem estar fazendo como resposta, rsrsrs, por sinal, a cara de desespero do Graf, Mattogno e Kues quando saiu a primeira versão do PDF que o pessoal do HC fez, é algo prazeroso de ser ver, hahahaha.

E sobre o post (ou os posts), não vi nada de faccioso, o genocídio dos ciganos é parte do genocídio nazista, com muito pouco material na rede (principalmente em português) por isso faço questão de tocar no assunto, e gostaria de postar mais sobre o genocídio cigano.

A parte do Graf, Mattogno e Kues será respondida pelo pessoal do HC, eu já sugeri ao Leo pra traduzir (ou tentar) este texto deles pro português, mas acho que ele não começou a traduzir e nem eu, em todo caso depois do teu comentário é algo a se pensar, rsrsrsrs.

Roberto disse...

AMSK/Brasil,
jamais me calarei sobre essas questões, até achei estranho o comentário pois geralmente os "revis" evitam comentar aqui, e o convite a eles do Rodoh (como fórum de discussão) ainda continua de pé já que é um local neutro.

Obrigado pela indicação do site da Univ. de Austin, checarei assim que for possível.

Eu tenho mais arquivos sobre o Holocausto cigano, só que não é possível ler tudo e traduzir, mas tou pensando em fazer um arquivo .rar pro povo baixar (a maioria está em inglês) pois 90% (ou mais) do que tem nesses pdfs (arquivos de texto em geral) não saiu no Brasil e acho que nem em Portugal também. Ou melhor, se interessar, envio isso pro email do Amsk/Brasil que é melhor (estará em excelentes mãos).

Penso que nunca é ruim ter fontes disponíveis pro povo consultar sobre o assunto, mesmo que seja em outro idioma (o tradutor do Google inglês-português e vice-versa é muito bom).

Leo Gott disse...

E eis que "do nada" surge o Herr Silveirinha, o Integralista. Como dizia meu amigo Roberto Alves, Marcelo Codreanu Silveira...rsrsrsrs

Continua com seu amor pelo Codreanu?

Ahhh...me lembrei também que você gostava muito de Aldo Mônaco. Seja benvindo ao nosso blog...rsrsrs

Leo Gott

Batis disse...

Olha, depois de todo esse tempo e alguma reflexão, agora tenho a certeza que o lugar de vocês deveria ser num hospício...

Aliás, me diverti demais quando descobri que o Muhelenkamp é um completo Zé Ninguém, até uma verdadeira persona non grata, um fanático, e uma figura execrada, entre alguns dos principais blogueiros ditos "especialistas" no "holocausto"! Cogita-se seriamente que seja alguém com problemas psiquiátricos... Eu acredito! kkkkkk...

E fico me perguntando, afinal, qual a motivação para esse auto-convencimento realmente patológico - e histericamente acompanhado dos "fascistas" e "neos" embaixo da cama - que talvez não engane mais, sequer a vocês mesmos.

A réplica revisionista ao amontoado de asneiras, deturpações e invenções do Muhe e Cia Ltda, foi tão esmagadora e sólida, que o simples fato do sujeito estar se prestando ao ridículo de tentar refutar, e "consertar" aquilo que já está irremediavelmente estragado, denota realmente a atitude de alguém com problemas mentais.

Talvez algum tipo de masoquismo psicológico e uma necessidade inconsciente de ser humilhado.

Muhe: procure um bom profissional (se é que ainda há tempo), quem sabe ele possa lhe dar um bom diagnóstico e o medicamento adequado.

www.amsk.org.br disse...

Quero sim Roberto, estou lendo alguns documentos sobre a época da inquisição e as penalidades aplicadas a rromá.
motivo da morte: cigano,

um bj de muito obrigada de todas nós

Roberto disse...

"Aliás, me diverti demais quando descobri que o Muhelenkamp é um completo Zé Ninguém, até uma verdadeira persona non grata, um fanático, e uma figura execrada, entre alguns dos principais blogueiros ditos "especialistas" no "holocausto"! Cogita-se seriamente que seja alguém com problemas psiquiátricos... Eu acredito! kkkkkk..."

Mas eu também rio muito dos surtos da dupla de stalkers anglo-americana do site do "coraçãozinho", fazendo um monte de fakes, surtando e escrevendo (difamando) pilhas de asneiras sobre o Roberto e o pessoal do HC fazendo isso: stalking, tudo por conta de uma denúncia de distorção antiga sobre o site deles:
Link1 Link2 (com a tag pra todos os posts sobre a palhaçada da dupla anglo-americana).

Mas mais hilário ainda é ver o trio MGK (Mattogno-Graf-Kues) citar isso como algo "sério" na resposta de 1500 páginas pro pessoal do HC, disso já se tira o monte de abobrinhas que eles devem ter escrito pra encher linguiça nessas 1500 páginas pro credo "revi" comprar o "livro" requentando textos repetidos deles.

Isso é pra mostrar que, ao contrário do que a maioria dos "revis" pensa, quem é contrário ao "revisionismo" não é um bloco homogêneo, e tem desses fanáticos conservadores que por exemplo, no caso acima, chegam ao cúmulo de atacar anti-"revisionistas" por futilidade e picuinha barata e/ou divergência ideológica já que a dupla de stalkers é mais alinhada com questões de Israel no Oriente Médio e à direita.

É incrível como os "revis" exaltam até um piti de "sionistas" (como vocês gostam de chamar, rsrsrs, pois a dupla que ataca tem esse perfil pró-Israel) quando é pra atacar quem o credo "revi" não gosta e sabe que de fato refuta as abobrinhas "revis" (o pessoal do HC).

Roberto disse...

"E fico me perguntando, afinal, qual a motivação para esse auto-convencimento realmente patológico - e histericamente acompanhado dos "fascistas" e "neos" embaixo da cama - que talvez não engane mais, sequer a vocês mesmos."

Particularmente sou de esquerda, e obviamente não gosto de fascistas. Por isso acho hilário quando vem algum pessoal de direita com neuras sobre o conflito no Oriente Médio (no Orkut era direto) encher meu saco como se eu concordasse com a pauta da Veja, Globo e cia sobre Israel, neonazis e afins, a maioria do pessoal do HC e do blog é de esquerda, centro-esquerda e humanistas. E obviamente que a turma da extrema-direita ("revis") fazem parte do grupo anti-esquerda.

E como há a divisão clássica, o pessoal de esquerda/centro-esquerda/democratas não gosta de fascistas e vice-versa.

"A réplica revisionista ao amontoado de asneiras, deturpações e invenções do Muhe e Cia Ltda, foi tão esmagadora e sólida, que o simples fato do sujeito estar se prestando ao ridículo de tentar refutar, e "consertar" aquilo que já está irremediavelmente estragado, denota realmente a atitude de alguém com problemas mentais.

Talvez algum tipo de masoquismo psicológico e uma necessidade inconsciente de ser humilhado."


Mas como disse acima, foi bom vc lembrar desse PDF do MGK, eu tinha sugerido ao Leo, embora ele tenha comentado isso antes faz tempo, de tentar traduzir esse primeiro PDF sobre a Aktion Reinhard (link: download), com o material traduzido fica mais fácil de dar uns tocos no MGK, se bem que o pessoal do HC faz isso com maestria (sem exagero algum no elogio)e há outros temas do Holocausto a serem abordados (com a das vítimas não-judaicas) que sempre é comentado aqui já que por não ter material considerável em português, acaba-se não se centrando só nos "revis" como em textos sobre o genocídio, nazis/fascistas e extrema-direita porque a educação do país sobre esses temas (como História do Brasil, democracia, ditadura e racismo) é pífio.

Roberto disse...

amsk, enviarei por email, pode cobrar pois às vezes a gente esquece.

Tem muita coisa sobre os ciganos só que a maioria em inglês e até alemão (e outros idiomas), muitas vezes eu salvo e ficam no rascunho esperando tradução, esses textos ou mesmo livros nunca são lançados em português (mais um triste caso das editoras brasileiras e de Portugal), nunca vi um livro específico sobre o Holocausto cigano em português e não me lembro se lançaram em espanhol (que é o mais próximo do nosso idioma).

Abs.

Roberto Muehlenkamp disse...

«Olha, depois de todo esse tempo e alguma reflexão, agora tenho a certeza que o lugar de vocês deveria ser num hospício...

Aliás, me diverti demais quando descobri que o Muhelenkamp é um completo Zé Ninguém, até uma verdadeira persona non grata, um fanático, e uma figura execrada, entre alguns dos principais blogueiros ditos "especialistas" no "holocausto"! Cogita-se seriamente que seja alguém com problemas psiquiátricos... Eu acredito! kkkkkk...

E fico me perguntando, afinal, qual a motivação para esse auto-convencimento realmente patológico - e histericamente acompanhado dos "fascistas" e "neos" embaixo da cama - que talvez não engane mais, sequer a vocês mesmos.

A réplica revisionista ao amontoado de asneiras, deturpações e invenções do Muhe e Cia Ltda, foi tão esmagadora e sólida, que o simples fato do sujeito estar se prestando ao ridículo de tentar refutar, e "consertar" aquilo que já está irremediavelmente estragado, denota realmente a atitude de alguém com problemas mentais.

Talvez algum tipo de masoquismo psicológico e uma necessidade inconsciente de ser humilhado.

Muhe: procure um bom profissional (se é que ainda há tempo), quem sabe ele possa lhe dar um bom diagnóstico e o medicamento adequado.»

Com tanto palavreado, parece que o nosso amigo está tentando emular a verbosidade dos seus heróis, ou então convencer-se a si próprio de que MGK produziram qualquer coisa válida, e não o conglomerado de peixeirada histérica em que até desceram ao ridículo de levar a sério a campanha de difamação movida contra membros do HC por um psicopata. Caíram como pombos na conversa do sujeito, os campeões do "revisionismo", demonstrando assim que lhes falta não só qualquer capacidade de síntese como também qualquer raciocínio crítico.

Já agora, a parte que mais gostei daquilo que o Mattogno respondeu aos capítulos 7 e 8 da crítica (embora a competição seja renhida, já que a "sabedoria" do Mattogno tem muitas partes hilariantes) é aquela em que o Mattogno defende a honra do glorioso Exército Vermelho da União Soviética (no fim da secção 30 do capítulo 11, página 1234). Essa é de partir o coco a rir.

Batis disse...

“Particularmente sou de esquerda, e obviamente não gosto de fascistas. Por isso acho hilário quando vem algum pessoal de direita com neuras sobre o conflito no Oriente Médio (no Orkut era direto) encher meu saco como se eu concordasse com a pauta da Veja, Globo e cia sobre Israel, neonazis e afins, a maioria do pessoal do HC e do blog é de esquerda, centro-esquerda e humanistas. E obviamente que a turma da extrema-direita ("revis") fazem parte do grupo anti-esquerda”.
“E como há a divisão clássica, o pessoal de esquerda/centro-esquerda/democratas não gosta de fascistas e vice-versa”.
Caro Betinho Lulu
Você tanto se diz de esquerda, mas o que vemos é que está completamente desorientado ideologicamente. O que seria hoje ser “de esquerda”? Parece-me que você, como tantos outros ingênuos, acha que ser libertário e abraçar o tão “harvadiano” marxismo cultural (como políticas de gênero e de minorias) é que é ser “de esquerda”.

Pessoalmente, considero que a divisão clássica entre “esquerda” e “direita” está irremediavelmente superada – e mais ainda, que serve hoje apenas para criar confusão e dividir. Aliás, analisando conceitualmente o fascismo histórico (não pejorativo ou metafórico), observaremos que o mesmo possuía claros elementos de esquerda (começando teoricamente em Sorel e se aplicando nas políticas sociais de Mussolini – a nossa CLT por exemplo, foi fortemente inspirada na Carta del Lavoro do Duce, e continua sendo até hoje defendida encarniçadamente pelos comunistas residuais da vida política brasileira). A divisão posterior se deveu a outros elementos que não, intrinsecamente, ao rótulo de “extrema-direita”. Mas a questão nem é essa.

O que é hoje, ser “de direita”? Alain de Benoist, parece-me, contextualizou muito bem o problema:

“(...) A direita e a esquerda nasceram com a modernidade e estão em vias de com esta desaparecer. Para mais, houve sempre uma pluralidade de direitas e de esquerdas muito diferentes. Algumas dessas direitas tinham mais afinidades com certas esquerdas do que com as outras direitas (e vice-versa). Consoante as épocas e os países, as ideias catalogadas à direita ou à esquerda podem igualmente variar. Razão pela qual os politólogos há já muito tempo que renunciaram a dar uma definição unitária da “direita” ou da “esquerda”. A “direita”, hoje em dia, pode ser republicana ou monárquica, democrata ou anti-democrática, cristã ou anti-cristã, favorável à construção europeia ou hostil a essa construção, pró-americana ou anti-americana, liberal ou anti-liberal, reaccionária ou revolucionária, etc. O facto de alguém se apresentar como um “homem de direita” não nos diz pois grande coisa acerca do seu pensamento. O que conta, não são as etiquetas, mas o conteúdo das opções que se fez”.
http://admiravelmundonovo-1984.blogspot.com.br/2010/08/entrevista-alain-de-benoist.html

Mas o governo de Israel é extremamente nacionalista, xenófobo e opera um truculento regime de aparthied (isso foi sobejamente documentado e demonstrado por inúmeros escritores humanistas e alinhados nominalmente à “esquerda” e, inclusive, judeus). Por que não vemos críticas a Israel aqui? Por que, quando se trata de Israel e judeus, em oposição aos “neofascistas”, temos dois pesos e duas medidas?

A crítica do Lulú sobre o que está acontecendo na Ucrânia é totalmente incoerente e fruto de um grande desconhecimento – somados com uma completa incapacidade de análise.

Ele continua preso a slogans, e a polarizações que não fazem mais sentido no presente (os esquerdistas, humanistas, progressistas e igualitários, de um lado – e os direitistas, fascistas, reacionários e racistas, de outro).

Ocorre que a situação geopolítica do mundo de hoje, é muito diferente da época de ascensão dos regimes fascistas, ou do pós-guerra e de toda Guerra Fria.

Batis disse...

A hegemonia dos EUA e, por consequência, o papel conivente, subserviente e covarde dos líderes políticos da UE, representam agora os meios e os instrumentos pelos quais a elite financeira global (desproporcionalmente representada por elementos judaicos e coniventes com o projeto sionista) tem avançado, com poucos obstáculos, rumo à sua idealizada Nova Ordem Mundial.

Hoje existem regimes e movimentos que apesar do rótulo de "esquerda", ou "socialistas", e com todas as suas ambiguidades (como, sobretudo, a retórica "anti-fascista") , representam formas de resistência legítimas ao avanço do globalismo. Um bom exemplo é o chavismo na Venezuela, e podemos observar que a atual crise que ocorre por lá está sendo deliberadamente provocada pela CIA a soldo de agentes do mamonismo internacional.

Os movimentos que estão na vanguarda da resistência, na Europa - como o melhor exemplo que me vêm à mente, o francês Egalite et Réconciliation, de Alain Soral -, já se deram conta disso.

Tenho acompanhado com interesse os atuais acontecimentos políticos na França. O partido de Le Pen, Front National, já venceu no final do ano passado no Sul da França, e é o favorito nas próximas eleições (com 24% dos votos). Num plano subjacente, vemos a eclosão do movimento Egalite et Reconciliation, liderado pelo ex-comunista e intelectual Alain Soral, que já conta com milhares de membros e simpatizantes por todo país, causando preocupações histéricas da mídia a serviço da elite global e do sionismo internacional (http://questomjudaica.blogspot.com.br/2014/03/os-embrulhos-ideologicos-da-extrema.html).

Claro que Soral, embora ainda reafirme muitas de suas convicções marxistas, é acusado pela grande imprensa francesa (escrava de Israel) de ser de “extrema-direita”. Claro também que é apenas um rótulo ridículo.

Na verdade, creio que o movimento de Soral é uma das realizações mais notáveis no cenário político europeu neste século. Embora tenha “namorado” a FN, prefere manter-se, ele mesmo, afastado dos esquemas eleitorais. Com a evidente derrocada dos conceitos clássicos de esquerda e direita, sua estratégia é tentar fazer uma síntese entre elementos tradicionais de “esquerda” e “direita” dentro de um atual projeto nacional francês. O lema deles, muito inteligente por sinal, é: "esquerda do trabalho e direita dos valores". Abertamente antissionista, antiglobalização, anti-UE e anti-liberal, denunciando a evidente aliança cruzada entre a “direita financeira e a esquerda libertária" como o maior estratagema da elite global; Soral, que está mais para um agnóstico pessoal e religiosamente falando, defende as tradições católicas francesas e os valores familiares como necessários (portanto, se opondo diametralmente ao modo de vida burguês, feminismo, gayzismo, abortismo, e etc).

Em resumo: os valores sociais conservadores são defendidos, todavia, dentro de um projeto político nacionalista factível e alternativo à liberal democracia, e à subserviência do seu país aos ditames do capitalismo de mercado.

Batis disse...

Observemos ainda a situação na França conforme os acertadíssimos comentários da correspondente francesa, Diana Johnstone, do portal nominadamente de esquerda, Counterpunch – sobre a perseguição ao comediante Dieudonne M’Bala M’Bala:

“Por razões muito complexas para rever aqui, a esquerda francesa - a esquerda que uma vez estava especialmente preocupada com o bem-estar da classe trabalhadora, com a igualdade social, com a oposição à guerra agressiva, com a liberdade de expressão - praticamente entrou em colapso. A direita liberal ganhou a batalha econômica decisiva, com o triunfo de políticas que favorecem a estabilidade monetária e os interesses do capital de investimento internacional ("neoliberalismo"). Como prêmio de consolação, a esquerda goza de certa dominação ideológica, com base no anti- racismo, anti- nacionalismo e devoção à União Européia - mesmo com a "Europa social" hipotética que, diariamente, recua para o cemitério dos sonhos perdidos. Na verdade, essa ideologia se encaixa perfeitamente com a globalização orientada para as necessidades do capital financeiro internacional”.

“Na ausência de qualquer esquerda sócio-econômica séria, a França tem afundado em uma espécie de "política da identidade", que tanto elogia o multiculturalismo e reage com veemência contra o "comunitarismo", isto é, a afirmação de todos os particularismos étnicos indesejáveis”.

“Mas alguns particularismos étnicos são menos bem-vindo do que outros. O véu islâmico foi proibido primeiro nas escolas, e as demandas para proibi-lo na sociedade adulta crescem. O Naqib e a Burka, apesar de raros, foram legalmente proibidos. Disputas a irromper sobre alimentos Halal em lanchonetes, orações na rua, enquanto desenhos animados satirizam regularmente Islã. O que quer que se possa pensar isso, a luta contra o comunitarismo pode ser vista por alguns como dirigida contra uma determinada comunidade. Enquanto isso, os líderes franceses têm levado o grito de guerras em países muçulmanos da Líbia para a Síria, insistindo em devoção a Israel”.

“Enquanto isso, outra comunidade é o objeto da solicitude constante. Nos últimos vinte anos, enquanto que a fé religiosa e compromisso político têm diminuído drasticamente, o Holocausto, chamado de Shoah , na França, tornou-se progressivamente uma espécie de Religião do Estado.
Escolas a comemorar a Shoah anualmente cada vez mais dominam a consciência histórica, que em outras áreas está em declínio, juntamente com muitos estudos humanísticos. Em particular, de todos os eventos na longa história da França, a única protegida por lei é a Shoah. A chamada Lei Gayssot proíbe qualquer questionamento da história da Shoah, uma interferência completamente sem precedentes contra a liberdade de expressão. Além disso, a certas organizações, como a LICRA, foi concedido o privilégio de processar indivíduos com base em "incitamento ao ódio racial” (de forma muito ampla e desigualmente interpretada) com a possibilidade de indenização por danos, em nome da "comunidade ferida". Na prática, essas leis são usadas principalmente para processar um alegado "anti- semitismo" ou o "negacionismo" sobre a Shoah. Mesmo que muitas vezes sejam jogados fora do tribunal, tais processos constituem assédio e intimidação. A França é o raro país onde o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento , Sanções) contra as práticas de extermínio israelenses também podem ser atacadas como "incitação ao ódio racial"”.

http://www.counterpunch.org/2014/01/01/the-bete-noire-of-the-french-establishment/

Batis disse...

“A Liga de Defesa Judaica propensa à violência, proibida nos Estados Unidos e até mesmo em Israel, é conhecida pela depredação de livrarias e espancamentos selecionados de indivíduos, até mesmo de idosos. Quando identificados, o vôo para Israel é uma boa saída. As vítimas do JDL deixam de inspirar qualquer coisa perto da indignação pública maciça despertada quando um judeu é vítima de violência gratuita. Enquanto isso, os políticos se reúnem para o jantar anual do CRIF com o mesmo zelo que nos Estados Unidos, eles migram para o jantar de AIPAC - não tanto para fundos de campanha, como a demonstrar seus sentimentos corretos”.

“A França tem a maior população judaica da Europa Ocidental, que na verdade, em grande parte escapou da deportação durante a ocupação alemã, que expulsou imigrantes judeus para campos de concentração. Além de antiga, por conta da população judaica estabelecida, há muitos recém-chegados da África do Norte. Tudo isto acrescenta a uma população de sucesso muito dinâmica, numerosa nas profissões mais visíveis e populares (jornalismo , show business , bem como de ciência e medicina , entre outras)” .

“De todos os partidos franceses, o Partido Socialista (especialmente através do Partido Trabalhista israelense, Shimon Peres, na Internacional Socialista) tem os laços históricos próximos com Israel. Na década de 1950 , quando a França estava em guerra contra o movimento de libertação nacional da Argélia, o governo francês (via Peres) contribuiu para o projeto israelense de construir armas nucleares. Hoje não é o Partido Trabalhista que governa Israel, mas a extrema direita. A recente viagem aconchegante de Hollande para Benjamin Netanyahu mostrou que o desvio para a direita da política em Israel não fez nada para prejudicar as relações - que parecem mais próximas do que nunca”.

“No entanto, esta comunidade judaica é muito pequena em comparação com o grande número de imigrantes árabes do norte da África ou imigrantes negros de ex-colônias francesas na África”.

http://www.counterpunch.org/2014/01/01/the-bete-noire-of-the-french-establishment/


Falando em aspecto mais amplo. Temos hoje, de um lado, os EUA, a UE, e com eles quase todo Ocidente, direcionados no sentido de um "mundo unipolar", "soberania compartilhada" - e outros eufemismos, que, em suma, traduzem o fim dos estados nacionais soberanos e a ditadura da elite global; e de outro, os países que desejam um mundo multipolar aonde ainda exista soberania nacional e respeito a identidades e culturas. Podemos incluir nesse último bloco: Rússia, China, Irã, Síria, Venezuela (ainda) e, com todos os pesares, até mesmo Cuba.

Um dos motivos principais que me levou a abandonar o integralismo militante, foi justamente observar que aquele anti-esquerdismo infantil (tão anacrônico quanto o "anti-fascismo" da esquerda caricata e desorientada que Lucena segue), era algo insuperável no seio do movimento. Ainda respeito muito a AIB, e a história do integralismo, mas me convenci que muitas de suas bandeiras não mais cabem em nossos dias. Esse é um problema que também vejo, guardadas todas as diferenças de visão e as devidas proporções, naqueles que se dizem, agora, adeptos e desejam o reerguimento das ideias do hitlerismo.

Batis disse...

No debate do palhaço neocon e sionista Olavo de Carvalho, com o filósofo tradicionalista russo Alexandr Dugin (um dos principais conselheiros do Putin), este último acrescentou aquilo que eu realmente chamaria de uma visão revolucionária para os nossos dias, e uma tentativa de síntese dos movimentos anti-liberais do passado. Não me entendam como um irrestrito adepto do Dugin ou um adulador incondicional do Putin; mas creio que o posicionamento abaixo, do primeiro, mereça sérias reflexões:


"Politicamente temos aqui uma base interessante para a cooperação consciente dos esquerdistas de direitistas assim como dos religiosos e outros movimentos anti-modernos (os ecologistas, por exemplo). A única coisa na qual insistimos para criar tal cooperação é colocar de lado os preconceitos anti-comunistas e também os anti-fascistas. Estes preconceitos são os instrumentos nas mãos de liberais e globalistas através dos quais eles mantém seus inimigos divididos. Devemos, portanto, rejeitar firmemente o anticomunismo e o antifascismo. Ambos são ferramentas contra-revolucionárias nas mãos do elite global(...)".

"(...) Uma importante questão poderia ser levantada nesse ponto: que tipo de ideologia deveríamos usar em nossa oposição à globalização e seus princípios liberais, democráticos, capitalistas e pós-modernistas? Eu penso que todas as ideologias anti-liberais como o comunismo, o socialismo e o fascismo não tem mais relevância. Eles tentaram derrotar o capitalismo-liberal mas falharam. Em parte porque no fim dos tempos o mal prevalece e em parte por conta das suas contradições e limitações internas. Portanto, é tempo de levar a cabo uma profunda revisão das ideologias anti-liberais do passado. Quais são seus aspectos positivos? – O próprio fato de que eles eram anti-capitalistas e anti-liberais, anti-cosmopolitas e anti-individualistas. Portanto, essas características deveriam ser aceitas e integradas na future ideologia. Mas a doutrina comunista é moderna, atéia, materialista e cosmopolita. Isso deveria ser descartado. Entretanto, a solidariedade social, a justiça social, o socialismo e a atitude holística geral para com a sociedade são boas em si mesmas. Portanto, precisamos destacar o aspecto materialista e modernista e rejeitá-los".

"Por outro lado, nas teorias da Terceira Via, estimadas até certo ponto por alguns tradicionalistas como Julius Evola, há alguns elementos inaceitáveis entre os quais, primeiramente, está o racismo, a xenophobia e o chauvinismo. Essas não são somente falhas morais mas também attitudes inconsistentes teoricamente e antropologicamente. A diferença entre “ethnos” não implica superioridade ou inferioridade. A diferença deveria ser aceita e afirmada sem quaisquer apreciações racistas. Não há uma medida comum a lidar com grupos étnicos diversos. Quando uma sociedade tenta julgar outra ela aplica seu próprio critério, cometendo assim uma violência intelectual. Essa mesma atitude é precisamente o crime da globalização e da ocidentalização, assim como do imperialismo americano".

"Se livrarmos o socialismo de suas características materialistas, atéias e modernistas, e se rejeitarmos o racismo e os estreitos aspectos do nacionalismo presentes nas doutrinas da Terceira Via chegaremos a uma ideologia política completamente nova. Chamamo-la “Quarta Teoria Política”, uma vez que a primeira foi o liberalismo, que confrontamos essencialmente, a segunda foi a forma clássica de comunismo e a terceira o nacional-socialismo ou fascismo. A elaboração dessa teoria começa no ponto de intersecção entre as diferentes teorias políticas anti-liberais do passado (O comunismo e as teorias da terceira via). E assim desembocamos no Nacional-Bolshevismo que representa o socialismo sem materialismo, ateísmo, progressismo e Modernismo, assim como uma Terceira Via sem racismo".

Batis disse...

Vemos, portanto, que nada pode ser hoje mais próximo ideologicamente do fascismo, que a atual Rússia de Putin (Dugin, todos sabem, é seu grande mentor político).
Isso mostra novamente a total incoerência do Roberto Lulú. Para ele, a única divisão que importa, é aquela que separa toda vida política entre anti-semitas fascistas, de um lado; e, de outro, aqueles que lambem as botas de Israel e dos judeus (com seu holocausto) numa reverência pateticamente devocional e religiosa.

Vê-se, então, que o único critério que ele utilizou para criticar a posição da CIA no financiamento aos rebeldes ucranianos, é o fato que os nacionalistas brancos (que tem seu núcleo radical é representado por milícias como o Pravi Sektor, inspirados em Stepan Bandera) estão nessa oposição, fazendo papel de cães de guarda da UE e da elite global.

Tal qual o caso do apoio às milícias radicais islâmicas na “Primavera Árabe”, vemos aqui a prova concreta que a elite global, através dos serviços de inteligência e seus think tanks, age de maneira maquiavélica, e não se importa de financiar alguns inimigos menores se esses podem ser úteis como elementos de desestabilização (dividir para conquistar). Outros bons exemplos mais antigos seriam a conversão de Nicky Griffin do BNP, e de Gianfranco Fini da Alleanza Nazionale, ao sionismo. Isso prova também que os líderes neofascistas e nacionalistas brancos europeus não são sempre assim tão afastados de Israel como muitos aqui querem acreditar.

Afinal, o Lulú sequer se deu conta que a atual grande preocupação dos anti-revis de elite (e não dos tolos desse blog como ele e o Muhe), é que a “negação”, já há alguns anos, está em declínio entre os movimentos neofascistas e racialistas brancos, mas cresce de forma assustadora entre elementos da esquerda européia (a quenelle de Dieudonne, é um dos novos símbolos dessa resistência).

Por fim, vejamos o que lemos em

REWRITING HISTORY: Holocaust revisionism today
HOPE not hate
Rewriting History, gives an up-to-date account of the state of the socalled
“historical revisionist” movement today, explaining who the key
people and organisations behind it are.
By David Williams
“More specifically Rewriting history: Holocaust Revisionism Today
charts:
■■ The declining influence of traditional Holocaust Denial on the European
far right;
■■ How the UK is the key bridge between the old style far right Holocaust
Deniers and political actors in the Middle East who are increasingly using
adopting both denial and revisionism as tools against Israel;
■■ The on-going global network and activity that was created by the Tehran
conference in 2006;
■■ The explosion of Holocaust Revisionism and Holocaust Relativism in
Eastern Europe in recent years and how much of this is in the political
and academic mainstream;
■■ How some on the political left, particularly in Britain, at best ignore
Holocaust Revisionism and at worst adopt it as part of their anti-Zionist/
anti-Israel discourse;”
http://www.hopenothate.org.uk/shop/rewriting-history

Batis disse...

P.S: Quer dizer então que o Muhe e seus amigos nem foram expulsos do ARC? É tudo então difamação virtual?

Roberto Muehlenkamp disse...

«P.S: Quer dizer então que o Muhe e seus amigos nem foram expulsos do ARC? É tudo então difamação virtual?»

A história da "expulsão" está aqui:
http://holocaustcontroversies.blogspot.de/2006/10/on-demise-of-deathcampsorg-how-fakes.html

E aqui tem um resumo das actividades subsequentes do tal psicopata:
http://www.skepticforum.com/viewtopic.php?f=39&t=15316

Como pode ver pelo comentário do Matthew Ellard, gente com a cabeça no sítio não tardou em aperceber-se de que as acusações feitas pelo sujeito contra membros do HC eram mera difamação movida por um ódio patológico. Os campeões do "Revisionismo", por outro lado, foram na conversa com uma tola credulidade.

Cabe ainda acrescentar que o site "The Holocaust History Project" apagou o link ao ARC e mantém um link ao HC, vivamente recomendado:

http://www.holocaust-history.org/links/

A crítica do HC aos livros de MGK também é citada num livro recente da historiadora alemã Sara Berger. Até um "Revisionista" já tomou nota desse facto:

http://rodoh.info/forum/viewtopic.php?f=13&t=1610

Batis disse...

Muehlenkamp

Aqui no Brasil temos um ditado que diz: "Em briga de marido e mulher, não se mete a colher". Não deixa de ser engraçado, tendo em vista vossa atitude arrogante.

Mas uma pergunta do Graf que a mim não quer calar é: por que você, o Romanov e o Terry, apesar da titânica luta contra o "embuste revisionista", por todos esses anos, são conhecidos apenas por um número muito limitado de blogueiros que se voltam a esse tema específico, especializado e restrito? Por que não são convidados a dar palestras em universidades e outros locais, não recebem o endosso de grandes editoras, ou, ao menos, algum retorno financeiro pelo trabalho que empreendem? Considerando as fortunas gastas por ano para a contínua massificação do "holocausto" como uma religião de Estado, nos mais diversos países - uma indústria que é lucrativa em todos os aspectos, porque você seus colegas são mantidos à margem? Ou será que podemos concluir, pelo mais óbvio, que os seus possíveis patrões já perceberam que não é conveniente debater com os revisionistas publicamente, alegando que isso os legitimaria (desculpa de quem tem dúvidas sobre a solidez do seu próprio argumento diante de uma suposta fraude intelectual).

Roberto disse...

"Caro Betinho Lulu
Você tanto se diz de esquerda, mas o que vemos é que está completamente desorientado ideologicamente. O que seria hoje ser “de esquerda”? Parece-me que você, como tantos outros ingênuos, acha que ser libertário e abraçar o tão “harvadiano” marxismo cultural (como políticas de gênero e de minorias) é que é ser “de esquerda”."


Sua "definição" de esquerda é tão olavete que eu não sei porque vc critica esse Oráculo de Baralho (ops, Olavo de Carvalho), hahahaha.

Brizola era marxista? Lula é marxista? Não existe esquerda trabalhista ou nacionalista democrática (não no sentido que vc entende "nacionalismo")?

Não há desorientação alguma, o problema é que pruma direita tacanha do Brasil (que beira a quase totalidade da mesma) ainda estão repetindo discurso da Guerra Fria do tempo da ditadura no país, "lá vem o comunismo! Marxismo cultural!" etc. O mais hilário é a parte do "marxismo cultural" que os caras usam ao invés de citar "liberalismo político" que é quem defende essa agenda que vcs chamam de "marxismo cultural" nos EUA.

Quando usei o termo esquerda, quis dizer que o pessoal pelo que conheço não é alinhado, por exemplo, ao que um PSDB-DEM no Brasil é. Mas como a visão de mundo dos "revis" gira em torno da conspiração máxima de que "judeus controlam tudo" e que nada mais faz sentido (discurso pós-moderno) como direita x esquerda, fica difícil discutir questões desse tipo sem resvalar sempre nas "teorias da conspiração" de vcs.

O que que quis dizer é que ninguém aqui pensa ou segue a linha dos tucanos que haviam no Orkut e que por ventura faziam parte da mesma comunidade. Dada a polarização política no país provocada principalmente pela grande mídia brasileira, hoje não daria nem pra dividir a mesma comuna com esses tucanos lá enchendo o saco com "PT isso, comunismo aquilo, Foro de SP isso, golpe comunista aquilo etc".

E eu até acho mais insuportável aturar um tucano do que um "revi", rsrsrsrsrs, mas vc vai dizer que é tudo a mesma coisa embora não seja. E eu sempre gostei do Brizola, por isso achava até engraçado quando vinha "revi" me tratar como "liberal", tucano ou algo do tipo quando tenho asco a tucano, PSDB e neoliberal.

Roberto disse...

"Caro Betinho Lulu
Você tanto se diz de esquerda, mas o que vemos é que está completamente desorientado ideologicamente. O que seria hoje ser “de esquerda”? Parece-me que você, como tantos outros ingênuos, acha que ser libertário e abraçar o tão “harvadiano” marxismo cultural (como políticas de gênero e de minorias) é que é ser “de esquerda”."


Sua "definição" de esquerda é tão olavete que eu não sei porque vc critica esse Oráculo de Baralho (ops, Olavo de Carvalho), hahahaha.

"Mas o governo de Israel é extremamente nacionalista, xenófobo e opera um truculento regime de aparthied (isso foi sobejamente documentado e demonstrado por inúmeros escritores humanistas e alinhados nominalmente à “esquerda” e, inclusive, judeus). Por que não vemos críticas a Israel aqui? Por que, quando se trata de Israel e judeus, em oposição aos “neofascistas”, temos dois pesos e duas medidas?"

Boa pergunta, e já comentei no blog em outros posts mas de fato devo fazer um post só sobre isso passando por cima do que eu havia decidido sobre a questão em virtude do fanatismo que vi no Orkut de parte à parte (não só do lado pró-palestino, ou que se dizia pró pois tinha uns fáscios lá que estavam dum lado só pq não gostavam de judeus, mas como do lado pró-Israel pois há sim muito direitista lunático defendendo de forma tosca o que se passa por lá, que concordo que é bem documentado e tem críticos sérios).

Eu evito discutir conflito do Oriente Médio pois o que vi no Orkut em torno disso era briga de torcida e não queria trazer essa baixaria pra cá, até porque é um assunto que no Brasil aliena e não tem acrescentado muita coisa, não é um assunto que seja politicamente relevante ao Brasil embora, independente disso, qualquer pessoa pode tomar partido pela questão palestina por afinidade e humanismo porque é a parte oprimida da questão (quer Israel ou o pessoal pró-Israel goste de ler isso ou não).

Quando o Lula tomou posição sobre o conflito lá, indo dialogar até com o Ahmadinejad, fez isso mais em relação à posição dos EUA do que a qualquer país do Oriente Médio (Israel incluso), ao contrário do que alguns sites pró-Israel andaram martelando como se a política externa do Brasil fosse moldada em função de Israel, e isso é delírio e falta de noção da parte deles de ignorar que historicamente a política externa do Brasil sempre esteve ligada à questão dos EUA e não a de outros países, quer a favor deles (como no tempo dos milicos, salvo exceções) ou se posicionando contrariamente a eles como nos governos recentes (do Lula principalmente).

Mas voltarei a tocar no assunto, até fazer um post só sobre isso comentando a questão do conflito por lá, embora não nutre qualquer simpatia em ver "torcidas" discutindo isso aqui nos moldes do que vi no Orkut (e isso pode ocorrer, não sei se vc já viu mas até salvei o link, até aquele Chacra, acho que é do Estadão, chiou com o fanatismo das duas "torcidas" e fez um esculacho ao pessoal, se o cara que só comenta sobre Oriente Médio ficou de saco cheio desse pessoal, imagina quem não é vidrado, eu, no Oriente Médio).

Roberto disse...

"A crítica do Lulú sobre o que está acontecendo na Ucrânia é totalmente incoerente e fruto de um grande desconhecimento – somados com uma completa incapacidade de análise."

"Tá certo", falou o grande analista da Ucrânia, rs. Mas tá rolando um embate aí, a turma pró-Rússia (tinha uns fascistas no Orkut idólatras do Putin e do Dugin) deve estar irada com a Ucrânia (e os fascistas sendo bancados pelos EUA e UE pra meter bases da OTAN lá) e uns que acham que qualquer movimento que diga que é antissemita, nacionalista etc, é "amigo da causa" (fascista), rsrsrsrs. Em briga de fáscios a gente acaba assistindo na arquibancada, mas obviamente não aprovo a posição dos EUA nem da UE sobre a Ucrânia tanto que responsabilizei os dois no que houve, não tem nada a ver com admiração ao Putin.

"Ele continua preso a slogans, e a polarizações que não fazem mais sentido no presente (os esquerdistas, humanistas, progressistas e igualitários, de um lado – e os direitistas, fascistas, reacionários e racistas, de outro)."

Se não tivesse sentido elas não existiriam, rsrsrs, o problema é que como todo direitista vc quer criar uma "visão única" de tudo, e isso não existe. Existe pontos em comum em várias ideologias que podem aproximar eventualmente grupos distintos (caso de Vargas e Prestes), mas há diferença entre grupos e posicionamentos, mesmo que aquela polarização radical da guerra fria não tenha mais sentido (e não tem mesmo).

A briga ou luta no Brasil hoje é pra consolidar a democracia e transformar radicalmente a vida do povo brasileiro via educação, mas não é algo fácil de fazer com uma oposição predatória e neoliberal que tem o Brasil (representada pela grande mídia, Itaú, FIESP etc).

"Ocorre que a situação geopolítica do mundo de hoje, é muito diferente da época de ascensão dos regimes fascistas, ou do pós-guerra e de toda Guerra Fria."

É diferente sim, não há mais uma força de esquerda (URSS) como havia no passado, o que deixa o caminho livre pra direita radical avançar na maioria dos países. Ironicamente quem tem "segurado" a direita radical na Europa é a direita tradicional que ainda é "bem votada", porque gente como o Hollande se mostra como fraco e "mais do mesmo" (dos governos social-democratas/trabalhistas que só faziam reformas liberais destruindo o Estado de bem-estar social na Europa, como no caso espanhol), até uma crise violenta estourar e ocorrer isso que todos estão vendo na Ucrânia, Grécia etc.

Vou tentar comentar o resto amanhã.

Roberto Muehlenkamp disse...

«Muehlenkamp
Aqui no Brasil temos um ditado que diz: "Em briga de marido e mulher, não se mete a colher". Não deixa de ser engraçado, tendo em vista vossa atitude arrogante.»

O que, o facto de os lunáticos e psicopatas não estarem todos do lado "Revisionista", como o demonstra o tal psicopata difamador? É uma triste realidade. O que é engraçado é que os campeões do "Revisionismo" caíram na conversa do sujeito como uns pombinhos. Não era suposto os "Revisionistas" serem céticos?

«Mas uma pergunta do Graf que a mim não quer calar é: por que você, o Romanov e o Terry, apesar da titânica luta contra o "embuste revisionista", por todos esses anos, são conhecidos apenas por um número muito limitado de blogueiros que se voltam a esse tema específico, especializado e restrito? Por que não são convidados a dar palestras em universidades e outros locais, não recebem o endosso de grandes editoras, ou, ao menos, algum retorno financeiro pelo trabalho que empreendem?»

Já temos o reconhecimento do THHP e fomos citados num excelente livro escrito por uma historiadora alemã, baseado na sua tese de doutoramento. É um começo. Um de nós é professor universitário, já agora.

«Considerando as fortunas gastas por ano para a contínua massificação do "holocausto" como uma religião de Estado, nos mais diversos países - uma indústria que é lucrativa em todos os aspectos, porque você seus colegas são mantidos à margem? Ou será que podemos concluir, pelo mais óbvio, que os seus possíveis patrões já perceberam que não é conveniente debater com os revisionistas publicamente, alegando que isso os legitimaria (desculpa de quem tem dúvidas sobre a solidez do seu próprio argumento diante de uma suposta fraude intelectual).»

Não será antes mais óbvio que a tal "indústria", na medida em que existe fora da sua imaginação, não tem grande interesse em combater os "Revisionistas", por lhe ser conveniente que eles existam como papões que ajudam a justificar as atividades da tal "indústria"?

Roberto disse...

Só como aviso, vou aguardar o Silveira ler o comentário acima do Roberto (caso queira responder, pois são assuntos distintos), pois se eu prosseguir nos comentários respondendo de onde parei ontem ficará ruim de ler os comentários acima.

Daniel Moratori disse...

O cara fica só na tocaia vendo tudo o que se passa no Codoh e aparece igual uma "Fênix"...rsrsrsrs...


Ainda não deu tempo de eu ver a resposta do Mattogno e companhia no pfd deles, só vi por alto no Codoh.

Muhelenkamp, eu vi que o The Holocaust History Project tinha adicionado o link do HC, mas não tinha reparado que tirou o ARC, isso me passou despercebido.

Daniel Moratori disse...

Corrigindo meu post acima: Rodoh, ao invés de Codoh.

Roberto disse...

"A hegemonia dos EUA e, por consequência, o papel conivente, subserviente e covarde dos líderes políticos da UE, representam agora os meios e os instrumentos pelos quais a elite financeira global (desproporcionalmente representada por elementos judaicos e coniventes com o projeto sionista) tem avançado, com poucos obstáculos, rumo à sua idealizada Nova Ordem Mundial."

É esse um dos problemas centrais (pra não dizer o principal) da visão de vocês sobre o sistema econômico: vocês creditam tudo a judeus, como se todo capitalista, banqueiro etc do mundo (que tem o mesmo papel na questão) fosse judeu etc, além de distorcer os termos pra dizer que "é tudo uma coisa só" "direita e esquerda não existe mais" (só a direita prega isso).

Por mais que corporações privadas queiram detonar os estados-nacionais, o mundo está estruturado em torno deles, uns mais frágeis ou criados há pouco tempo (caso do Oriente Médio) e outros antigos, não é tão simples passar por cima disso, fora que vc dar um ar de "triunfo" às corporações quando há uma crise que está provocando a ira das populações, principalmente em outros países, contra elas, principalmente os bancos.

"Um bom exemplo é o chavismo na Venezuela, e podemos observar que a atual crise que ocorre por lá está sendo deliberadamente provocada pela CIA a soldo de agentes do mamonismo internacional."

A crise na Venezuela é provocada com o dedo dos EUA, não só essa como quando tentaram derrubar Chávez da primeira vez e não conseguiram pois ele tinha apoio das forças armadas de lá (por ser militar), algo que nem sequer é citado na grande mídia do país por estarem alinhados com os EUA, principalmente com o Partido Democrata dos EUA e toda a agenda de sucateamento de Estado dos Democratas. Historicamente qualquer evento na América Latina pra desestabilizar governos democraticamentes eleitos (ou quase todos) tem o dedo norte-americano (governo) no meio.

O Chavismo, apesar da retórica de esquerda, está mais prum nacionalismo, ou nacionalismo de esquerda mesmo, nunca disse o contrário e não sou da esquerda que fica dando piti com isso (os trotskistas, PSOL, PSTU etc) demonizando o Chávez junto com a direita brasileira neoliberal.

"O lema deles, muito inteligente por sinal, é: "esquerda do trabalho e direita dos valores". Abertamente antissionista, antiglobalização, anti-UE e anti-liberal, denunciando a evidente aliança cruzada entre a “direita financeira e a esquerda libertária" como o maior estratagema da elite global; Soral, que está mais para um agnóstico pessoal e religiosamente falando, defende as tradições católicas francesas e os valores familiares como necessários (portanto, se opondo diametralmente ao modo de vida burguês, feminismo, gayzismo, abortismo, e etc)."

Mas que esquerda libertária vc fala? rsrsrs. Eu já disse lá em cima que eu tenho como referência gente como o Brizola, o Brizola era "libertário"? rsrsrsrs. Fico rindo com as presunções de qual esquerda defendo tendo o Brizola como referência e votando no Lula e Dilma (que quer gostem ou não é o mais próximo de algo "nacionalista" no Brasil atual, nacionalista e democrático, sou anti-ditadura). Só que Brizola era democrático e nacionalista (de esquerda), tanto que foi cassado pela ditadura entreguista (os argentinos ou mais países vizinhos usam o termo "vendepatria") de 1964, que muitos "revis" idolatram sem avaliar o estrago que os "vendepatrias" de 64 fizeram ao país a serviço dos EUA.

Roberto disse...

Mas o fascismo é isso, uma extrema-esquerda neurótica e apocalíptica quando se junta à extrema-direita, dá essa "grande síntese" aí que vc citou, rsrsrsrs, o que não dizer que eu goste pois como disse uma vez no Rodoh comentando essa "third position", isso é fascismo por outro nome.

Mas só um adendo pois vou acabar comentando isso num post pois senão sairá uma pilha de comentários: patriota pra mim não é o mesmo que nacionalista, patriota é uma condição, tem patriota de direita, esquerda etc, aquele que defende sua terra de ataques e que a ama incondicionalmente, não rotulo o termo com significados de "supremacismo" etc.

Nacionalista é ideologia política, não é sinônimo de patriotismo ou patriota, por isso que tem muito "nacionalista" posando de patriota sem ser, pois venderiam o país por um tostão mesmo com aqueles ufanismos ridículos de um Bolsonaro e afins.

O patriotismo está mais perto do termo libertário e anti-tirania do que vc pensa, rsrsrsrs.

E só um complemento pois como disse acima, se for responder tudo, sai uma pilha de comentários e queria ver a discussão em torno do comentário do Roberto M. pois o comentário dele foi certeiro sobre a tal "indústria" que vc cita:

A tal "agenda gaysista" (que vcs falam) não é nem bandeira histórica do PT, isso tem mais a ver com bandeiras (agenda) liberais do Partido Democrata dos EUA (o qual o PSDB e o PSOL te mais a ver, pois foi o PSDB quem trouxe o "tema" pro Brasil e o PSOL é quem martela isso) do que de programa político do PT.

Por sinal, o que tem de liderança desses movimentos atacando o PT é uma festa. O que chega a ser engraçado pois a direita sempre ataca o PT com isso. As lideranças desses movimentos querem (com holofote da mídia pra desgastar o governo) que um partido abrace uma causa e não dão a mínima pros programas sociais do governo pra acabar com a miséria e atender a maioria da população, o que me deixa com certa pé atrás com esses movimentos, ao contrário do que vcs da direita pensam sobre todo o pessoal de esquerda por só analisarem a coisa com certo preconceito e com aqueles rótulos de "marxista", "comunista" etc.

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