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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Para americano, Hollywood descarta valores

Pesquisa

A maioria dos americanos acha que a indústria do entretenimento não compartilha de seus valores. É o que aponta pesquisa encomendada pela Liga Anti-Difamação, grupo dos Estados Unidos de combate ao anti-semitismo. A sondagem, intitulada "Atitudes americanas na religião, valores morais e Hollywood", foi realizada pelo grupo Marttila Communications, que ouviu 1.000 adultos em todo o país.

Dos ouvidos, 61% disseram que os valores religiosos americanos estão "sob ataque", e 59% afirmaram crer que as pessoas à frente dos estúdios e das redes de TV americanas não possuem os valores morais e religiosos do resto do país. Mais: 43% acreditam que o cinema e a mídia americana orquestrem juntos uma campanha para "enfraquecer a influência da religião sobre a nação". Além disso, cerca de 40% apóiam a posição de banir "idéias perigosas" das bibliotecas escolares e outros quase 40% vêem com bons olhos a censura aos livros.

Quase metade da população (49%) acha que os EUA estão se tornando "tolerantes demais a diferentes idéias e estilos de vida". Mas um número muito próximo, 47%, discorda dessa tese. Também em contraponto à maioria que enxerga a mídia como uma ameaça aos valores americanos, 36% dos entrevistados não crêem num ataque maciço sobre os valores.

Com relação ao anti-semitismo, a sondagem detectou uma mudança positiva. Nesta edição da pesquisa, 63% discordaram da idéia de que a indústria do cinema e da TV seja concentrada nas mãos dos judeus, contra 22% que vêem as coisas desse modo. Na primeira vez que a Liga Anti-Difamação realizou o levantamento, em 1964, quase metade dos ouvidos ficou com a primeira opção.

Fonte: Veja(Brasil, 17 de novembro de 2008)
http://veja.abril.com.br/noticia/variedade/americanos-hollywood-nao-compartilha-seus-valores-402267.shtml

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Crise financeira americana atiça anti-semitismo na internet

Crise financeira americana atiça anti-semitismo na internet (associação)
Da France Presse

NOVA YORK(AFP) - A crise financeira americana provoca um forte aumento do número de mensagens de caráter anti-semita emitidas nos fóruns, blogs e outros sites da internet, alertou nesta quinta-feira a Liga Anti-Difamação (ADL).

"Centenas de mensagens anti-semitas relacionadas ao Lehman Brothers e a outras instituições atingidas pela crise do 'subprime' foram publicadas em fóruns de discussão sobre finanças", indica a ADL em um comunicado.

"As mensagens atacam os judeus em geral, algumas os acusam de controlar o governo e as finanças, de fazer parte de uma 'ordem judaica mundial', e de serem por conseqüência responsáveis pela crise econômica", acrescenta a ADL, uma das mais importantes organizações de luta contra o anti-semitismo e o racismo nos Estados Unidos.

"Aprendemos na história moderna que a cada vez que há uma queda da economia mundial, há um aumento do anti-semitismo e da intolerância, e é o que vemos neste momento", considera o diretor nacional da Liga, Abraham H. Foxman.

A ADL cita, por exemplo, uma mensagem acusando os judeus de "terem se infiltrado em Wall Street e no governo, e de terem arruinado" os Estados Unidos.

A Liga elogia a postura dos moderadores de alguns sites, que repudiam rapidamente as mensagens.

"A boa notícia é que os provedores da internet, os moderadores de fóruns e até mesmo os internautas, reagem rapidamente quando o anti-semitismo surge em uma discussão", afirma Foxman.

A ADL, criada em 1913, tem uma longa tradição de cooperação com a Polícia americana para identifidar e fornecer informações sobre grupos extremistas.

Fonte: AFP/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL782775-9356,00.html

terça-feira, 24 de junho de 2008

Papa recebe grupo de sobreviventes do Holocausto

Fundação 'Pave the Way' promove simpósio sobre a atuação do papa Pio XII durante a Segunda Guerra

VATICANO - O papa Bento XVI recebeu no Vaticano sobreviventes do Holocausto. Após a audiência geral, o papa "acolheu de braços abertos" o norte-americano Gary Krupp, presidente da "Pave the Way Foundation" (Fundação Pavimente o Caminho), segundo informou o jornal Osservatore Romano.

Krupp "quis fortemente o encontro com Bento XVI" para informar-lhe sobre um simpósio que, de 15 a 18 de setembro, em Roma, "aprofundará" o estudo sobre a ajuda oferecida aos judeus pelo papa Pio XII.

Para o norte-americano, a presença durante a audiência de sobreviventes do Holocausto é "uma expressão de gratidão ao papa Pio XII, por ocasião dos 50 anos de sua morte".

Alguns judeus acusam Pio XII, no comando da Igreja Católica de 1939 a 1958, de ser indiferente em relação ao Holocausto e de não se manifestar contra Hitler. Os defensores do papa vêem nele um homem santo que trabalhou nos bastidores para ajudar os judeus na Europa toda.

Vários grupos judaicos, em especial a Liga Antidifamação, com sede nos EUA, já pediram que o Vaticano suspenda o processo de canonização desse papa, que se encontra em andamento, enquanto não divulgar todos os documentos secretos referentes à Segunda Guerra.

O Osservatore Romano também informou que, além dos judeus, Bento XVI recebeu Mame Mor Mbacke, "notável referência para os muçulmanos do Senegal", que expressou seu compromisso de colaborar com os católicos pela paz e pela justiça. Segundo a publicação, o encontro "é um sinal positivo para o diálogo com o Islã na África".

Fonte: Ansa e Reuters/Estadão(18.06.2008)
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid191840,0.htm

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