Homem teria mandado matar casal de universitários São Paulo – Suspeito de ser o mandante do assassinato de um casal de universitários de Curitiba (PR) em uma cerimônia neonazista, Ricardo Barollo, um paulista de 34 anos, foi preso ontem na zona sul de São Paulo. É a segunda vez que os policiais fazem a captura do homem, considerado um dos líderes do movimento de intolerância contra judeus, negros e gays no Brasil. Em maio deste ano, ele acabou na cadeia, mas foi liberado pela Justiça, que agora reviu sua decisão.
Agentes também fizeram prisões de outras pessoas suspeitas de envolvimento no caso, inclusive em Teutônia, município de 25 mil habitantes no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A Polícia Civil gaúcha investiga as relações entre neonazistas do Paraná e do Estado.
A morte do casal em Curitiba aconteceu em 20 de abril deste ano, após uma festa em comemoração dos 120 anos de nascimento do líder nazista Adolf Hitler. Segundo a Polícia Civil, o motivo do crime foi uma rixa entre grupos neonazistas.
Conforme a investigação, Ricardo Barollo teria ordenado também a morte de um morador de Caxias do Sul e ex-integrante do movimento neonazista. O paulista visitava seguidamente a Serra gaúcha, onde namorava uma jovem moradora de Caxias do Sul e tinha contatos com simpatizantes de um grupo separatista da região.
- O movimento nazista brasileiro é forte em São Paulo e Paraná. Tem conexões em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e, em menor parte, em Goiás. Os filiados, cerca de 300 em todo o país, pagam mensalidades conforme suas possibilidades
- A ideia é criar um novo país, de supremacia da raça ariana, em algum lugar da Região Sul
- Os membros são recrutados pela internet. O requisito principal é provar a pureza da raça. Após a aceitação, os membros fazem um juramento de sangue no qual se comprometem a nunca trair, ter honra e lealdade, seguir a ideologia nacional-socialista e obedecer o líder.
Fonte: Pioneiro(Caxias do Sul)
http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,2701346,157,13426,impressa.html
Mais:
Jornale Curitiba; Jornal Pequeno; Band; Terra Brasil, Paraná Online; Gazeta do Povo; O Globo
2191 pessoas, entre elas neonazistas, são presas em Operação da Polícia em São Paulo
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=685577
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Polícia descobre novas ações de grupos neonazistas na Serra
Assassinato de líder em Caxias e ataques a sinagogas em São Paulo estavam nos planos
Cid Martins cid.martins@rdgaucha.com.br
Executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano
Foto:Arquivo, Polícia Civil
A 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre descobriu novas ações de grupos neonazistas na serra gaúcha. O plano seria matar um jovem na região de Caxias do Sul. Os executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano. É o mesmo grupo que em maio deste ano teve materiais apreendidos em cinco cidades do Estado, como facas, bombas e livros sobre nazismo.
A pessoa que seria executada, cujo nome está sendo preservado pela polícia, pertence a um grupo neonazista rival da cidade de Caxias do Sul. O delegado Paulo César Jardim destaca como seria a execução, com base em depoimento de um dos líderes do grupo:
— Ele confessa que havia um plano de matar um dos líderes do movimento neonazi aqui do Rio Grande do Sul, esse líder da região de Caxias. Esta morte seria na casa dele. Eles fariam um churrasco, convidaram esta pessoa para fazer parte do churrasco e lá ela seria executada.
De acordo com a investigação, o mandante do crime seria um paulista que está preso pela suspeita de ser mandante de duplo homicídio ocorrido neste ano, no Paraná. Ele teria ordenado a execução de um casal neonazista que era contrário aos ideais do novo grupo.
Outro suspeito, um gaúcho, também preso pelo duplo homicídio, é apontado na inquérito como o integrante do Neuland que seria responsável de executar o plano para matar o dissidente gaúcho. O delegado Paulo César Jardim garante que o inquérito continua, já que o objetivo da Polícia gaúcha é evitar novas ações e crimes de neonazistas.
A polícia também descobriu o local onde seria a execução: o chamado Quartel General (QG) deste novo grupo, que fica no distrito de Galópolis, em Caxias. Nesta residência, chegaram a ocorrer este ano pelo menos seis festas neonazistas, inclusive uma em abril para comemorar o aniversário de Adolf Hitler.
Com autorização da Justiça, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no local, onde foram apreendidos vários documentos e computadores. De acordo com a polícia, o grande objetivo dos integrantes gaúchos neste ano era participar de ataques a sinagogas em São Paulo, o que está relatado em depoimento à polícia do qual a reportagem da Rádio Gaúcha participou:
Integrante do grupo:
— Era o que eles queriam, porque assim não precisava matar um por um. Pega e mata um monte de uma vez e pronto.
Delegado:
— Matava um monte de judeus ao mesmo tempo.
Integrante do grupo:
— É como eu disse. Para quê brigar na rua? Vai lá, mata e deu. Corta o mal pela raiz.
Um militar do Exército está sendo investigado pelo fato de participar desta práticas. Ele seria o responsável pelo treinamento dos cerca de 50 integrantes no Estado, já identificados pela polícia, e pela fabricação de bombas. Algumas das armas, provenientes da Argentina, eram adquiridas para o grupo por intermédio deste militar.
Fonte: Zero Hora/Rádio Gaúcha
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2641008.xml
Cid Martins cid.martins@rdgaucha.com.br
Executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano
Foto:Arquivo, Polícia Civil
A 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre descobriu novas ações de grupos neonazistas na serra gaúcha. O plano seria matar um jovem na região de Caxias do Sul. Os executores são integrantes de um novo grupo, o chamado Neuland, criado há cerca de um ano. É o mesmo grupo que em maio deste ano teve materiais apreendidos em cinco cidades do Estado, como facas, bombas e livros sobre nazismo.
A pessoa que seria executada, cujo nome está sendo preservado pela polícia, pertence a um grupo neonazista rival da cidade de Caxias do Sul. O delegado Paulo César Jardim destaca como seria a execução, com base em depoimento de um dos líderes do grupo:
— Ele confessa que havia um plano de matar um dos líderes do movimento neonazi aqui do Rio Grande do Sul, esse líder da região de Caxias. Esta morte seria na casa dele. Eles fariam um churrasco, convidaram esta pessoa para fazer parte do churrasco e lá ela seria executada.
De acordo com a investigação, o mandante do crime seria um paulista que está preso pela suspeita de ser mandante de duplo homicídio ocorrido neste ano, no Paraná. Ele teria ordenado a execução de um casal neonazista que era contrário aos ideais do novo grupo.
Outro suspeito, um gaúcho, também preso pelo duplo homicídio, é apontado na inquérito como o integrante do Neuland que seria responsável de executar o plano para matar o dissidente gaúcho. O delegado Paulo César Jardim garante que o inquérito continua, já que o objetivo da Polícia gaúcha é evitar novas ações e crimes de neonazistas.
A polícia também descobriu o local onde seria a execução: o chamado Quartel General (QG) deste novo grupo, que fica no distrito de Galópolis, em Caxias. Nesta residência, chegaram a ocorrer este ano pelo menos seis festas neonazistas, inclusive uma em abril para comemorar o aniversário de Adolf Hitler.
Com autorização da Justiça, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no local, onde foram apreendidos vários documentos e computadores. De acordo com a polícia, o grande objetivo dos integrantes gaúchos neste ano era participar de ataques a sinagogas em São Paulo, o que está relatado em depoimento à polícia do qual a reportagem da Rádio Gaúcha participou:
Integrante do grupo:
— Era o que eles queriam, porque assim não precisava matar um por um. Pega e mata um monte de uma vez e pronto.
Delegado:
— Matava um monte de judeus ao mesmo tempo.
Integrante do grupo:
— É como eu disse. Para quê brigar na rua? Vai lá, mata e deu. Corta o mal pela raiz.
Um militar do Exército está sendo investigado pelo fato de participar desta práticas. Ele seria o responsável pelo treinamento dos cerca de 50 integrantes no Estado, já identificados pela polícia, e pela fabricação de bombas. Algumas das armas, provenientes da Argentina, eram adquiridas para o grupo por intermédio deste militar.
Fonte: Zero Hora/Rádio Gaúcha
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