A quem se interessar pelo filme, já que tem a ver com a temática do blog (segunda guerra), filme sobre pracinhas da FEB ganha prêmio de melhor filme (longa) em Gramado (RS). Vou colocar resumos de matérias abaixo comentando o filme pois não consegui achar muito mais informação sobre ele. Cortei comentários dos outros filmes pois fogem do assunto tratado aqui e, honestamente, não tenho o menor interesse em vê-los porque são "mais do mesmo", mesmos "artistas", filmes batidos etc, fruto do monopólio/oligopólio de mídia no Brasil por uma certa 'Emissora de TV'. Quem quiser ler as matérias inteiras com todos os comentários é só clicar nos links.
Drama de guerra 'A estrada 47' vence a competição brasileira
Ganhador do troféu Redentor de melhor montagem e de uma menção honrosa, para o ator Francisco Gaspar, no Festival do Rio de 2013, o drama de guerra “A estrada 47”, de Vicente Ferraz, foi o grande vencedor do Kikito de melhor longa-metragem brasileiro do 42º Festival de Gramado, encerrado na noite deste sábado.
Resultado de uma coprodução com a Itália e Portugal, o filme descreve os desafios de um grupo de pracinhas brasileiros nos campos de batalha italianos, na região de Monte Castelo, durante a Segunda Guerra Mundial. Coestrelado por Daniel de Oliveira e Julio Andrade, “A estrada 47” também levou o prêmio de melhor desenho de som.
— Esse filme é resultado de um trabalho muito grande. Foi difícil convencer as pessoas a fazer um filme de guerra, na neve e em outro país – disse Ferraz no palco do Palácio dos Festivais, ao receber seu troféu. — Mas também tem a questão da camaradagem. A participação desses atores maravilhosos foi fundamental.
“A estrada 47” derrotou outros favoritos da competição nacional, como “A luneta do tempo”, de Alceu Valença, que ficou com os Kikitos de direção de arte e trilha sonora; e “A despedida”, de Marcelo Galvão, que ainda acabou levando os prêmios de direção, ator (Nelson Xavier), atriz (Juliana Paes) e fotografia (Eduardo Makino).
Fonte: Portal AZ
http://www.portalaz.com.br/noticia/arte_e_cultura/304066_drama_de_guerra_a_estrada_47_vence_a_competicao_brasileira.html
Crédito: Europa Filmes
A Estrada 47, de Vicente Ferraz, saiu consagrado como melhor filme nacional do 42º Festival de Cinema de Gramado. O longa sobre um grupo de brasileiros lutando ao lado das tropas aliadas na Segunda Guerra Mundial também levou o kikito de Melhor Desenho de Som, para Branco Neskov.
Fonte: Cinecessário
http://wp.clicrbs.com.br/cinecessario/2014/08/17/vencedores-em-gramado/?topo=87,2,18,,,77
Observação rápida antes do trailer do filme abaixo: lendo alguns comentários no vídeo do trailer no Youtube a gente se depara com bobagens do "naipe" de "o governo não quer que veja" e coisas desse tipo. Só estou comentando porque não é a primeira vez que leio uma bobagem dessas e francamente, tem certas coisas que tiram do sério por haver um fanatismo correndo solto no Brasil que deixa as pessoas nesse estado. Não querendo ser chato, mas já sendo, eu não sei o que se passa na cabeça dessas pessoas, se é apenas falta de informação (ignorância) ou algum tipo de fanatismo/radicalismo qualquer. Primeiro, não há como abordar o assunto da segunda guerra inteiro em escolas, quem quiser ler sobre isso lê à parte como outros assuntos. Achar que o mundo para e começa em determinado assunto, por mais relevante que seja, só porque a pessoa gosta de um assunto é de um egoísmo (e "bitolamento") fora do comum, além de alienação e fetiche (fantasias em cima dessas coisas e ignorar a realidade). Ou seja, a princípio isso não é só questão de governo, até porque escolas privadas não seguem à risca governos e boa parte do ensino não-superior no país é privado em vez de ser público. Essas pessoas muitas vezes não gostam de ler e querem que essas instituições repassem resumos que elas consideram como "o ensino", por preguiça. Pode haver, mas a princípio eu não vejo pessoas de outros países ficarem com essa choradeira e a abordagem é quase a mesma, não ficam centrados só no tema segunda guerra em escolas até porque há mais coisas a serem ensinadas além disso. Acho vergonhoso ler certos comentários que leio em páginas brasileiras, fruto de falta de reflexão e preguiça em querer se informar, nem procurar algo no Google as pessoas às vezes procuram.
Trailer do filme:
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segunda-feira, 18 de agosto de 2014
quarta-feira, 4 de março de 2009
Max Wolf, herói paranaense da FEB
Natural de Rio Negro, sargento se destacou em patrulhas; seu aniversário de nascimento é comemorado na próxima semana.
Na campanha da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, as patrulhas – missões de grupos pequenos para levantar informação sobre o terreno e o inimigo, fazer prisioneiros ou resgatar colegas feridos – foram vitais para as vitórias dos expedicionários. E, dentre os combatentes patrulheiros, um se destacou a ponto de ser chamado “rei”: Max Wolf Filho, herói paranaense da FEB, que tem seu aniversário de nascimento recordado na próxima terça-feira e dá o nome ao ao Museu do Expedicionário e ao 20º Batalhão de Infantaria Blindado, em Curitiba.
A historiadora Carmen Rigoni, do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e especialista em assuntos da FEB, explica que o apelido de Wolf, “rei dos patrulheiros”, demonstra sua habilidade na atividade que, para muitos, ganhou a guerra. “A patrulha foi um elemento decisivo na Segunda Guerra Mundial. Quando se olha os números totais da guerra, a tendência é de imaginar batalhas envolvendo o encontro de tropas numerosas, com dezenas de milhares de homens. Mas foi o intenso trabalho dos pequenos grupos que permitiu as movimentações maiores”, diz. Outra prova da capacidade de Wolf nas patrulhas foi o fato de o major Manoel Lisboa tê-lo escolhido em março de 1945 para comandar um pelotão especial: o sargento poderia escolher os melhores patrulheiros entre os membros das três companhias que formavam o batalhão comandado por Lisboa. “Eram 19 homens que confiavam no seu comandante, eles sabiam que Wolf levava e trazia de volta”, diz Carmen.
Mas foi justamente em uma patrulha que o sargento morreu – ele seria, depois, promovido postumamente a tenente. A missão, que deveria ter ocorrido na noite de 11 para 12 de abril, foi transferida para a luz do dia. “Uma temeridade”, escreveria anos depois o coronel Adhemar Rivermar de Almeida, que na guerra foi capitão no mesmo batalhão de Wolf. Carmen classifica o relato de Almeida como o melhor texto sobre a participação do herói paranaense na guerra.
A historiadora não tem medo de entrar em duas polêmicas relativas ao sargento. Ela, que já esteve no local dos combates, acredita que apenas os membros da patrulha de Wolf o viram morrer, desmentindo depoimentos como o do jornalista Joel Silveira (publicado nesta página). “Por causa do terreno acidentado, de onde os correspondentes estavam seria muito difícil ver a cota 747”, afirma. Carmen também alega que o corpo de Wolf nunca foi encontrado. “O próprio Exército, em agosto de 1945, reconhecia que ele continuava desaparecido. Muito provavelmente os alemães o enterraram”, diz. Justamente por não haver corpo, a mãe do sargento, Etelvina Wolf, não aceitou imediatamente a morte do filho. Mas declarou, em uma entrevista ainda em 1945: “Se de fato meu filho sucumbiu, o foi por uma causa nobre, uma causa que dignifica e enobrece o homem”.
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Montese teve valor estratégico
A conquista de Montese, ocorrida dias depois da morte de Max Wolf Filho, além de ser uma das batalhas mais importantes da FEB, teve uma importância estratégica. Os norte-americanos contavam com a vitória pela superioridade numérica e de material em relação aos alemães. No entanto, em terreno montanhoso essa vantagem era anulada pelo melhor posicionamento das tropas inimigas. “Montese era uma das últimas posicões de montanha dos alemães. Eles não podiam perder a cidade porque do contrário seriam empurrados para a planície do Pó, onde os aliados fariam valer de uma forma decisiva a vantagem de homens, tanques e carros”, diz a professora Carmen Rigoni. De fato, quando as tropas alemãs perderam definitivamente a vantagem de estar no alto dos montes, só lhes restou bater em retirada em direção à Alemanha. Na perseguição, a FEB chegou a cercar uma divisão inimiga inteira, que se rendeu aos brasileiros. Menos de um mês depois da conquista de Montese, a guerra na Europa terminaria com a vitória aliada. (MAC)
Publicado em 26/07/2008, Marcio Antonio Campos
Fonte: Gazeta do Povo
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=790857&tit=Max-Wolf-heroi-paranaense-da-FEB
Na campanha da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, as patrulhas – missões de grupos pequenos para levantar informação sobre o terreno e o inimigo, fazer prisioneiros ou resgatar colegas feridos – foram vitais para as vitórias dos expedicionários. E, dentre os combatentes patrulheiros, um se destacou a ponto de ser chamado “rei”: Max Wolf Filho, herói paranaense da FEB, que tem seu aniversário de nascimento recordado na próxima terça-feira e dá o nome ao ao Museu do Expedicionário e ao 20º Batalhão de Infantaria Blindado, em Curitiba.
A historiadora Carmen Rigoni, do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e especialista em assuntos da FEB, explica que o apelido de Wolf, “rei dos patrulheiros”, demonstra sua habilidade na atividade que, para muitos, ganhou a guerra. “A patrulha foi um elemento decisivo na Segunda Guerra Mundial. Quando se olha os números totais da guerra, a tendência é de imaginar batalhas envolvendo o encontro de tropas numerosas, com dezenas de milhares de homens. Mas foi o intenso trabalho dos pequenos grupos que permitiu as movimentações maiores”, diz. Outra prova da capacidade de Wolf nas patrulhas foi o fato de o major Manoel Lisboa tê-lo escolhido em março de 1945 para comandar um pelotão especial: o sargento poderia escolher os melhores patrulheiros entre os membros das três companhias que formavam o batalhão comandado por Lisboa. “Eram 19 homens que confiavam no seu comandante, eles sabiam que Wolf levava e trazia de volta”, diz Carmen.
Mas foi justamente em uma patrulha que o sargento morreu – ele seria, depois, promovido postumamente a tenente. A missão, que deveria ter ocorrido na noite de 11 para 12 de abril, foi transferida para a luz do dia. “Uma temeridade”, escreveria anos depois o coronel Adhemar Rivermar de Almeida, que na guerra foi capitão no mesmo batalhão de Wolf. Carmen classifica o relato de Almeida como o melhor texto sobre a participação do herói paranaense na guerra.
A historiadora não tem medo de entrar em duas polêmicas relativas ao sargento. Ela, que já esteve no local dos combates, acredita que apenas os membros da patrulha de Wolf o viram morrer, desmentindo depoimentos como o do jornalista Joel Silveira (publicado nesta página). “Por causa do terreno acidentado, de onde os correspondentes estavam seria muito difícil ver a cota 747”, afirma. Carmen também alega que o corpo de Wolf nunca foi encontrado. “O próprio Exército, em agosto de 1945, reconhecia que ele continuava desaparecido. Muito provavelmente os alemães o enterraram”, diz. Justamente por não haver corpo, a mãe do sargento, Etelvina Wolf, não aceitou imediatamente a morte do filho. Mas declarou, em uma entrevista ainda em 1945: “Se de fato meu filho sucumbiu, o foi por uma causa nobre, uma causa que dignifica e enobrece o homem”.
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Montese teve valor estratégico
A conquista de Montese, ocorrida dias depois da morte de Max Wolf Filho, além de ser uma das batalhas mais importantes da FEB, teve uma importância estratégica. Os norte-americanos contavam com a vitória pela superioridade numérica e de material em relação aos alemães. No entanto, em terreno montanhoso essa vantagem era anulada pelo melhor posicionamento das tropas inimigas. “Montese era uma das últimas posicões de montanha dos alemães. Eles não podiam perder a cidade porque do contrário seriam empurrados para a planície do Pó, onde os aliados fariam valer de uma forma decisiva a vantagem de homens, tanques e carros”, diz a professora Carmen Rigoni. De fato, quando as tropas alemãs perderam definitivamente a vantagem de estar no alto dos montes, só lhes restou bater em retirada em direção à Alemanha. Na perseguição, a FEB chegou a cercar uma divisão inimiga inteira, que se rendeu aos brasileiros. Menos de um mês depois da conquista de Montese, a guerra na Europa terminaria com a vitória aliada. (MAC)
Publicado em 26/07/2008, Marcio Antonio Campos
Fonte: Gazeta do Povo
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=790857&tit=Max-Wolf-heroi-paranaense-da-FEB
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