Instituições culturais do Estado estão dependentes da aprovação do Orçamento que terá de acontecer antes de Outubro
27/09/2013 - 00:00
Em Washington, a menos de uma semana da aprovação, ou não, do Orçamento federal para o próximo ano, teme-se que os serviços dependentes do Estado norte-americano possam sofrer uma eventual paralisação. Entre eles estão importantes instituições culturais, como Museu Nacional da História da América, que faz parte do Instituto Smithsonian, a National Gallery of Art, o museu de arte contemporânea Hirshhorn, o Museu do Holocausto, o Museu Nacional da História da América, e todas as áreas do Instituto Smithsonian. Poderão fechar temporariamente se o Congresso norte-americano não chegar a um acordo até 1 de Outubro.
O Congresso tem de aprovar um novo Orçamento federal até 30 de Setembro, para a manter a função pública e serviços dependentes do Estado operacionais a partir dessa data. Mas a ala mais conservadora do Partido Republicano na câmara baixa do Congresso, associada ao Tea Party, insistiu em introduzir uma providência que bloqueia a aplicação da lei de acesso universal a cuidados de saúde, a reforma mais emblemática do primeiro mandato presidencial de Barack Obama, como condição para autorizar o novo Orçamento.
Os museus estão já activar planos de contingência para não serem apanhados de surpresa, caso o Orçamento federal não seja aprovado, escrevem o The Art Newspaper e o New York Times, que dá o exemplo do Museu Nacional da História da América: adiou, para já, a recepção de um esqueleto raro e praticamente intacto de um Tyrannosaurus rex (T-Rex), emprestado a um museu de Montana há 50 anos, porque não sabe o que vai acontecer às suas instalações e funcionários.
O próprio jardim zoológico, National Zoo, poderá ter de encerrar e mandar pessoal para casa.
A última vez que os serviços se viram obrigados a fechar portas por motivos semelhantes foi em Dezembro de 1995. Durante 21 dias os serviços pararam.
Fonte: Público (Portugal)
http://www.publico.pt/cultura/jornal/museus-de-washington-podem-ter-de-encerrar-27156035
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sábado, 28 de setembro de 2013
domingo, 19 de dezembro de 2010
Nixon, Kissinger e o antissemitismo
Nixon e Kissinger - Casa Branca, 1972. Arquivo do NYT |
Gravações de comentários racistas do antigo presidente americano foram divulgadas pela Biblioteca Presidencial Nixon
Só que em matéria do dia 16 último do NYT (New York Times) vem com um destaque pro ultraje causado por comentários de Henry Kissinger na época de como seria a reação dos EUA ante a um ataque contra judeus na então União Soviética. Tradução minha do trecho:
Mas o inato antissemitismo de Nixon é uma velha história. O que faz muitas cabeças girarem é uma gravação de Henry A. Kissinger, seu conselheiro de segurança nacional. Escuta-se o Sr. Kissinger dizer a Nixon em 1973 que ajudar os judeus soviéticos a emigrarem e então escapar da opresssão de um regime totalitário - uma enorme questão da época — não “era um objetivo da política externa norte-americana.”
“E se eles pusessem judeus em câmaras de gás na União Soviética,” ele adicionou, “não é uma preocupação norte-americana. Talvez uma preocupação humanitária.”
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