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sábado, 16 de agosto de 2008

Jornada leva o Holocausto para a sala de aula

Valéria Dias / Agência USP

O professor “José” se dirige até a “mesa de imigração” para a retirada de seu “Passaport Card” que vai permitir que ele possa “imigrar”. Quando ele abre o documento, não encontra a própria foto, mas sim a de uma criança que foge do nazismo em plena Segunda Guerra Mundial. A cena não se refere a um filme sobre o Holocausto, mas sim ao ambiente inicial que os professores da rede municipal de ensino irão encontrar no próximo dia 16 na abertura da VII Jornada Interdisciplinar sobre o Ensino do Holocausto, que acontece das 8 às 17h30 no Anfiteatro da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. O tema deste encontro será “Por um milhão de crianças”.

“A idéia é oferecer subsídios para os educadores trabalharem em sala de aula o tema Holocausto de maneira interdisciplinar”, conta a coordenadora da iniciativa, a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. “O objetivo principal da Jornada é a educação para a cidadania: oferecer recursos ao educador para ele criar um espírito de solidariedade entre os alunos, visando combater o racismo e o anti-semitismo”, aponta.

A professora conta que a ambientação de um setor de imigração no início da Jornada é baseada em um recurso já usado no exterior em museus interativos que possibilitam ao visitante se identificar com personagens retratados nesses lugares. As “crianças” identificadas no “passaporte” que os educadores vão receber no início das atividades do dia 16 estarão presentes na Jornada. Anita Leocádia Prestes, Ruth Sprung Tarasanschy, Sabina Kustin, Jorge Legmann, Esther Cohen Ahaaroni, Maika Milner e Inge Rosental eram crianças durante a Segunda Guerra e vão participar apresentando seus depoimentos como sobreviventes do Holocausto. “Em cada um desses depoimentos, os professores e educadores identificados no "Passaport Card" como cada uma dessas “crianças” serão convidados a se levantarem da platéia.”

Maria Luiza conta que a palestrante Inge Rosenthal, por exemplo, foi uma das crianças do Kindertranport, o “trem das crianças”. “Em 1939, na Alemanha, vários pais judeus colocaram seus filhos em um trem com destino à Inglaterra como uma maneira de salvá-los da perseguição nazista. A Inge vai para Londres e depois para os Estados Unidos. Lá ela conhece um fazendeiro brasileiro, casa-se com ele e vem para o Brasil. Atualmente ela mora em Rolândia, interior de São Paulo”, explica.

Teatro

A Jornada também vai oferecer o recurso do uso do teatro em sala de aula. A peça “Uma carta, uma dor”, conta a história de uma menina que está escondida na Polônia junto com a mãe e dois irmãos. A garota escreve uma carta para um cônsul brasileiro pedindo que ele salve a família dela da perseguição nazista e conceda um visto para a família. De acordo com Maria Luiza, “O material oferecido na Jornada é multidisciplinar, pois permite ao educador trabalhar o tema levando o teatro para a sala de aula abordando outras disciplinas além de História, como Literatura, Língua Portuguesa e Geografia, por exemplo”.

Entre os outros temas que serão abordados durante a Jornada, estão: As crianças do Holocausto: medo e silêncio; As crianças de Terezin: arte e criatividade em tempos de intolerância; Anne Frank: uma vida, um registro; Literatura e História: travessia para o Brasil; e O cinema e as crianças do Holocausto: a infância perdida. Os depoimentos dos sobreviventes estão previstos para acontecerem a partir das 14 horas. Encerrando o encontro, a partir das 16h40, a diretora de teatro e pesquisadora do Laboratório de Estudos de Etnicidade, Racismo e Discriminação (LEER) da USP, Leslie Marko, apresenta aos participantes uma cena da peça “Uma carta, uma dor” e mostrará como o teatro pode ser usado em sala de aula.

Neste ano, a Jornada já aconteceu em Curitiba e no Rio de Janeiro. Para2009, estão previstas jornadas em Porto Alegre, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com Maria Luiza, a idéia é, posteriormente, disponibilizar todo material usado nesses encontros por meio do link “Ação Educativa” do portal Arquivo Virtual sobre Holocausto e Anti-Semitismo (Arqshoah) que está sendo produzido pelo LEER, e que deverá ser inaugurado em janeiro de 2009.

As inscrições, gratuitas, estão abertas até segunda-feira (11) e podem ser feitas por meio do endereço disponível no site da Secretaria Municipal de Educação, que traz a programação completa do evento. A Jornada é promovida pelo LEER, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Associação Beneficente e Cultural B’nai B’rith.

Mais informações: (11) 3091-8598,
e-mail: malutucci@terra.com.br com a professora Maria Luiza Tucci Carneiro.
Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
Site:
http://educacao.prefeitura.sp.gov.br/

Fonte: site da USP(Universidade de São Paulo)
http://www4.usp.br/index.php/noticias/39-educacao/15009-jornada-leva-o-holocausto-para-a-sala-de-aula

domingo, 27 de julho de 2008

São os "Revisionistas" negadores do Holocausto? parte 3

Parte 3 de 3
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Tentativas de resolver a contradição através do diálogo: Greg Raven

Com o Sr. Raven, que tem demostrado ser a pessoa que mais flagrantemente se contradisse a si mesma, tratou de fazer esta apresentação, e tem se recusado a replicar e discutir seus razoamentos. Estas são algumas das tentativas de se contactar com ele:

Agosto de 1996
Setembro de 1996
Outubro de 1996
Novembro de 1996

(as discussões mantidas em maio de 1997 serão incluídas tão logo o tempo permita)

A resposta de Greg Raven a este último intento foi recebida uns poucos dias depois.

Em resposta a minhas precisões sobre sua definição da negação do Holocausto:

Você disse (1) "6 milhões... é uma exageração irresponsável", (2) "não houve um plano nazi", e (3) "não houve câmaras de gás nazis". Você está sendo bastante coerente, dado que explicou seus pontos de vista empregando quase as mesmas palavras que em sua primeira grande participação na Internet, o dia do aniversário de Hitler em 1994.

O Sr. Raven respondeu:

Nunca deixa de me surpreender dar-me conta do quão cuidadosamente pessoas com sua opção sexual estão atentas a quando se passa o aniversário de Hitler. Não tenho a menor recordação de meu primeiro dia na Internet, e nem muito menos iria pensar no aniversário de Hitler.

Em resposta a meus comentários sobre sua definição do termo "Holocausto":

O problema, Sr. Raven, é que você define também o termo Holocausto como (1) "o assassinato de seis milhões de judeus". (2) "como uma política de Estado dosnazis", (3) "muitos morreram em câmaras de gás".

O Sr. Raven respondeu:

O fiz? Se você prestasse tanta atenção ao que digo e escrevesse na realidade sobre este tema como quando é o aniversário de Hitler, há tempo que haveria descoberto que essa NÃO é minha definição de "Holocausto".

Evidentemente, é sua definição, como vimos antes.

O Sr. Raven também incluiu uma cópia de seu ensaio "Definir o 'Holocausto': uma Proposta", que não é mais que uma tentativa de dar um contorno em sua definição de 1994 e insistir agora que o termo deveria se referir a qualquer maltrato aplicado aos judeus pelos nazis e todos os demais exércitos combatentes entre 1939 e 1945.

O Sr. Raven apresenta que isto é o que suas palavras deveriam significar, mas ao fazê-lo, cita numerosas fontes que afirmam o que as palavras significam de fato. Échese un vistazo às definições aceitas que cita de dicionários, enciclopédias, estudiosos, organizações judias, organizações dedicadas ao estudo da História e numerosas fontes anônimas:

"...o assassinato sistemático de seis milhões de judeus perpetrado pelos nazis e seus colaboradores e promovido pelo Estado durante a Segunda Guerra Mundial..."
"...o assassinato de milhões de judeus nos campos de extermínio nazistas..."
"...o sistemático extermínio emmassa dos judeus da Europa nos campos de concentração nazis..."
"...a sistemática destruição de uns seis milhões de judeus europeus perpetrada pelos nazis..."
"...A aniquilação de 6 milhões de judeus levada a cabo pelos nazis..."
"...o assassinato em massa de judeus levado a cabo pelo governo nazi..."
"...o programa nazi dedicado à total aniquilação física dos judeus da Europa..."
"...o assassinato de seis milhões de judeus perpetrado pelos nazis..."
"...o extermínio nazi de judeus durante a Segunda Guerra Mundial..."
"...o assassinato em massa de judeus perpetrado pelos nazistas na guerra de 1939-1945..."
"...o assassinato sistemático e promovido pelo Estado de seis milhões de judeus levado a cabo pelos nazis e seus colaboradores."
"...o massacre de 6 milhões de judeus perpetrado pelo regime nazi alemão durante a Segunda Guerra Mundial.
"O objetivo principal do Holocausto nazi foi o extermínio de todos os judeus da Europa."

O ensaio do Sr. Raven tem deixado mais claro que nunca que quando se usa o termo "Holocausto", o significado que há que se entender é o assassinato sistemático de seis milhões de judeus perpetrado pelo Estado Nazi.

E, como foi visto antes, este fato histórico é algo que ele e seus colegas negam.

Tentativas de resolver a contradição através do diálogo: Outros

Temos tentado convencer a todos os negadores do Holocausto listados anteriormente de que ponham links desta página em suas páginas web. Todos eles têm ignorado nossos pedidos.

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/revision-or-denial/rebuttals-02-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

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