Shoah Resource Center,
The International School for Holocaust Studies
Hans Krueger e o Assassinato dos Judeus na Região de Stanislawow (Galícia)
Dieter Pohl
Traduzido para o Inglês por William Temple
Yad Vashem Studies, Vol. 26, 1998, pp. 239- 265
Imediatamente a partir de então, Krueger começou preparativos para o "Domingo Sangrento" em Stanislawow. Por uma ordem do comandante da Orpo em Lvov, o contingente de tarefa especial da Schupo e o Batalhão de Reserva da Polícia 133 receberam ordens para fornecer "assistência cooperativa" à Sipo. Em 11 de outubro, o deputado de Krueger, Brandt, deliberou com o comandante da RPB 133 Gustav Englisch, que inicialmente colocou um destacamento de seus homens à disposição 36. Naquele mesmo dia, o próprio Krueger entrou em contato com o comissário municipal Emil Beau, que então emitiu diretivas sobre as dimensões revisadas e reduzidas do perímetro do gueto 37. Não até a próxima manhã, 12 de outubro, todos as várias autoridades foram envolvidas, inclusive o novo chefe da Schupo, Walter Streege, convocado a uma reunião. Krueger também se esforçou para obter um destacamento da polícia rodoviária (Bahnpolizei) para se juntar à "doação de sangue" 38.
Pequenos destacamentos da Schupo imediatamente começaram a conduzir os judeus de suas casas para para uma vizinhança de Stanislawow; eles marchavam em grandes colunas para o cemitério judaico nos limites da cidade. Os cerca de 20.000 judeus foram conduzidos aos grandes terrenos do cemitério, cercados por um muro alto. As vítimas eram forçadas à extremidade de duas grandes valas que haviam sido escavadas lá, forçados a subir numa viga suspensa sobre a vala, e eram então fuziladas. Os carrascos eram homens da Sipo, incluindo o próprio Krueger, assim como membros da Orpo e da polícia rodoviária. O pânico tomou conta dos judeus horrorizados, que começavam a forçar o portão de saída do cemitério. Mas eles estavam numa armadilha apertada. Os fuzilamentos continuaram sem diminuir de ritmo até o sol se pôr. Somente alguns poucos judeus haviam sido selecionados na massa condenada pelos perpetradores antes que o banho de sangue começasse. Enquanto caía a noite, Krueger pediu pediu uma pausa nas matanças. Ele havia ordenado sem piedade a morte de 10 a 12 mil pessoas. Os portões do cemitério foram abertos mais uma vez, e os sobreviventes correram de volta para a cidade 39. Os poloneses e ucranianos já haviam tomado conta das residências abandonadas dos judeus. A fim de conter possíveis desavenças, uma companhia adicional do PRB 133 foi chamada de Lvov 40.
Estas atrocidades marcaram o início do assassinato da população judaica inteira na região de Stanislawow. O comandante da Sipo, Tanzmann, havia emitido novas ordens a este respeito: as comunidades judaicas nos Vales Varpáticos tinham que ser liquidadas. Em 16 de outubro, Ernst Varchmin da estação de polícia de fronteira em Tatarow, junto com a Terceira Companhia do PRB 133, começou a assassinar em Delatyn e Jaremcze, as comunidades judaicas mais meridionais na região 41. Finalmente, em 29-30 de outubro, a unidade Sipo de Stanislawow fuzilou várias centenas de judeus em Bolechow 42. Era impossível esclarecer as circunstâncias e datas exatas dos fuzilamentos em massa em Rohatyn, Kalusz, e Dolina, supostamente executados nesse mesmo tempo pela divisão KdS de Stanislawow 43. Em dezembro de 1941, Tanzmann ordenou uma pausa temporária nos fuzilamentos, uma vez que se tornou difícil cavar valas abertas no solo agora solidamente congelado 44.
Houve planos desde o início de março de 1942 para deportações para o campo de extermínio de Belzec, localizado cerca de 65 quilômetros a noroeste de Lvov. Neste período em particular, a área à volta de Rohatyn, ao norte do Dniester, foi estabelecida previamente para remoção da esfera de autoridade sob a Polícia de Segurança de Stanislawow. Assim, Krueger agiu rápido, despachando sem demora um destacamento para Rohatyn em 20 de março, para assassinar cerca de 2.300 judeus no frio congelante 45.
Krueger então continuou com a matança de judeus no gueto de Stanislawow. Para agilizar as coisas, o Escritório de Trabalho de lá compilara uma lista alfabética da população judaica. Em 31 de março de 1942, véspera da páscoa, vários milhares de judeus no gueto foram levados sob custória pela Schupo, destacamentos do RPB 133, e a polícia auxiliar ucraniana. Mais uma vez, os capturados foram chamados "elementos anti-sociais", os velhos, doentes, ou mendigos. Depois, os holofotes foram direcionados para suas residências, a fim de fazer sair qualquer um que estivesse se escondendo. Os judeus foram forçados a marchar para a estação de trem e deportados para Belzec em 1º de abril. Com vários milhares de pessoas, este se tornou o maior transporte para o campo até àquela época 46. Depois da deportação, o escritório de Trabalho de Stanislawow conduziu um novo registro de judeus, e, imediatamente depois, Krueger e seus capangas assassinaram mais outros milhares 47.
Em uma carta para o Ministro das Relações Exteriores Ribbentrop, um alemão étnico de Stanislawow queixou-se dos eventos na cidade e região: "O Sr. Krueger empregou esta mesma tática em outras localidades no Distrito de Stanislawow também, por exemplo, em Tatarow, Delatyn, Kosow, Kolomea, e outras cidades, onde milhares de judeus foram fuzilados e enterrados vivos" 48
No Distrito de Stanislawow, as autoridades civis agora começaram a concentrar comunidades judaicas menores na capital do respectivo subdistrito. Dentro de um breve período, os judeus afetados foram forçados a se realocar, arrastando-se em grandes colunas para a cidade do subdistrito depois de terem deixado para trás suas posses. Imediatamente depois da Judenaktion em Stanislawow em 31 de março, os judeus foram levados das cidades menores mais próximas para o gueto de Stanislawow: em 5-6 de abril, de Tlumacz, e depois também de Tysmienica e Wojnilow 49. As duas últimas cidades estavam agora "Judenfrei" [N.do T.-livre de judeus]. Numa carta particular enviada para a Alemanha, o comissário rural em Nadworna comentou: "Atualmente eu estou envolvido no reassentamento dos meus 7.000 judeus. Como - é algo que eu terei que contar a você pessoalmente. Não pode ser explicado por escrito" 50
Em Stanislawow, a maioria dos expulsos foram colocados num tipo de gueto dentro do gueto, onde eles foram logo executados. Nos limites da chamada área residencial judaica, havia um prédio inacabado de três lojas para um moinho de grãos, o chamado Moinho Rudolf. Esta instalação era usada em particular para confinar os idosos e os doentes, junto com os judeus da Rutênia, em isolamento. O prédio era guardado do lado de fora pela polícia auxiliar ucraniana, e o pessoal da Polícia Judaica (Ordnungsdienst) ficavam estacionados dentro. Como resultado da superlotação e da falta de suprimentos, as condições de higiene lá eram catastróficas. Epidemias estouraram duas semanas depois que as primeiras vítimas foram lá internadas.
Ao estabelecer o Moinho Rudolf, Kruger havia iniciado a a construção de um mecanismo brutal. Devido à condição geral pobre das vítimas e das terríveis privações e superlotação, era inevitável que alguns dos confidados adoecessem. Krueger havia ordenado que todos os judeus doentes confinados lá fossem liquidados. Schott, o Judenreferent da Gestapo em Stanislawow, exerceu um verdadeiro reino de terror no moinho, atirando pessoalmente num grande número de judeus doentes quase diariamente. Ele foi juntou-se depois voluntariamente neste desafio através do tenente da Schupo Ludwig Grimm, que também regularmente tomou parte nas matanças do Moinho Rudolf 51.
No verão de 1942, Krueger enviou seus subalternos para a cidade de Dolina, localizada a oeste de Stanislawow, no Distrito de Kalusz. Até então tinha havido somente algumas ações de assassinato em massa nesta região, e nenhuma deportação. O destacamento de Stanislawow era comandado por Rudolf Mueller da estação de Polícia de Fronteira no Desfiladeiro Wyszkow. Em 3 de agosto, todos os 3.500 judeus em Dolina foram levados de suas casas e conduzidos para a praça do mercado, onde muitos eram maltratados pela polícia e várias crianças eram baleadas. Depois de completar uma seleção, a polícia forçou um grupo de cerca de 2.000 judeus a marchar para o cemitério judaico, onde eles foram sumariamente massacrados 52.
Quando Krueger recebeu aviso da KdS em julho de que haveria uma pausa temporária para deportações adicionais de Stanislawow, ele fechou o Moinho Rudolf, que certamente havia servido como um tipo de campo transitório para judeus da área. A partir de agosto, os judeus eram agora regularmente executados no pátio do quartel-general da Sipo. Em 28 de agosto, 4, 9 e 26 de setembro e 3 de outubro, a Sipo fuzilou um total de várias centenas de pessoas diariamente 53. Quando as autoridadesm em Lvov anunciaram que havaria mais um trem para Belzec, o deputado de Krueger, Oskar Brandt, designou o primeiro dia do ano novo judaico como seu dia de deportação. Havia ainda cerca de 11.000 judeus vivendo em Stanislawow nesta época.
Mais uma vez, o "reassentamento" iminente era anunciado em cartazes. Dos 3.000 a 4.000 judeus capturados, somente os médicos eram separados do resto; todos os outros eram deportados 54. Em setembro, a maioria dos judeus das localidades menores distantes foram trazidos a Stanislawow e fuzilados lá no cemitério judaico. A maior comunidade judaica na região, em Kalusz, foi totalmente liquidada em 15-17 de setembro, nas mãos da Sipo de Stanislawow sob Wilhelm Assmann; somente alguns poucos trabalhadores foram poupados. Em julho, Kalusz ainda tinha uma grande população judaica, de mais de 5.500 (55). Depois desse massacre, havia somente 3.000 judeus restantes em todo o condado de Kalusz. No Condado de Stanislawow, havia agora oficialmente somente 6.000 judeus, comparado com a população judaica anterior de mais de 50.000. (56)
Em 15 de outubro de 1942, a comunidade judaica em Stanislawow foi aniquilada. Graças somente à intervenção de um corajoso oficial rodoviário, 150 trabalhadores rodoviários judeus foram escolhidos e permitidos a continuar na cidade 57. em 7 de novembro, o Escritório de Auto-Auxílio Social Judaico (Juedische Unterstuetzungsstelle, JUS) em Cracóvia recebeu um grito final de ajuda da cidade de Nadworna:
"Aqui em Nadworna e em toda nossa região, há agora uma operação em andamento com o objetivo de deportar quase todos os judeus da área, com somente exceções menores (médicos, farmacêuticos, artesãos independentes e os trabalhadores internados em campos individuais). Como resultado desta Aktion, o número de habitantes judaicos no nosso distrito caiu para cerca de 1.000, comparado com a antiga população judaica de cerca de 18.000. (58)"A Gendarmerie (polícia rural) em Stanislawow relatou em dezembro:
"Com a exceção de alguns poucos médicos e farmacêuticos, todos os judeus no distrito foram evacuados ou transferidos para o gueto em Stanislawow. Os guetos nas cidades de Tlumacz e Nadworna foram liquidados." 59Já em 2 de novembro de 1942, o Superintendente Albrecht ficara agradecido por ter notado num discurso público: "No curso deste ano, a judiaria européia foram largamente eliminados como resultado dos esforços de salvaguardar as vidas dos povos arianos. Num futuro próximo, seus remanescentes derradeiros desaparecerão da mesma maneira." 60
Em janeiro de 1943, a polícia em Stanislawow continuou incessante com seus assassinatos em massa. Em 24 e 25 de janeiro, eles deram uma batida aos judeus sem licença de trabalho; cerca de 1.000 dos capturados foram mortos a bala, e outros 1.500 - 2.000 foram deportados para o campo de Janowska em Lvov. Quase diariamente então, vasculhava-se o gueto por novas vítimas. Finalmente, em 22 fevereiro, o deputado de Krueger, Brandt, mandou cercar o gueto; todos os residentes foram levados sob custória. Somente algumas centenas de trabalhadores empregados na estrada de ferro oriental e no depósito de suprimentos foram selecionados; todos os outros foram mortos a bala. 61
O gueto era agora considerado como liquidado. Não obstante, a polícia continuava a vasculhar a área do gueto até abril, repetidamente apreendendo e executando judeus que tinham passado a se esconder. Há um único relatório existente, de 9 de março de 1943, no qual uma patrulha da Kripo registra o assassinato de um judeu descoberto numa antiga área do gueto. 62 A era de Krueger em Stanislawow havia agora chegado ao fim. Já no outono de 1942, ele encontrara problemas quando uma auditoria do Escritório do Auditor do Reich (RAO) em seu escritório havia achado certas descobertas surpreendentes:
"Um caso extremamente especial foi encoberto no escritório de Stanislau na Galícia. Grandes quantias de dinheiro e jóias confiscadas foram retidas lá. Durante uma inspeção local nas salas do oficial administrativo responsável, o Secretário de Polícia B., oficiais do Escritório do Auditor do Reich descobriram grandes quantias de dinheiro em espécie, incluindo moedas de ouro, e toda sorte de moedas - até mesmo 6 mil - assim como baús inteiros cheios de jóias extremamente valiosas. Estas eram armazenadas de todas as maneiras em caixas e recipientes, escrivaninhas, etc. Nada disso havia sido listado ou registrado. Em alguns recipientes, havia um papel escrito com a quantia original; mas na maioria, não havia registro escrito de nenhum tipo. O RAO tinha que limitar-se a estabelecer os conteúdos exatos do que foi encontrado lá, a fim de impedir que outros valores desaparecessem. O dinheiro, sozinho, totalizava 584.195,28 Zloty. Em acréscimo a isso, estavam as jóias descobertas lá; seus valores precisos não puderam ser determinados, mas é provável que estejam numa faixa de várias centenas de milhare de Reichsmarks. Vários dias depois da intervenção da RAO, o Secretário de Polícia B., que tinha responsabilidade maior por esses assuntos, suicidou-se com tiro." 63O próprio Krueger finalmente provocou sua própria transferência e demoção ao revelar seus atos assassinos a uma mulher da nobreza polaca sob prisão. Após uma intercessão, a condessa foi liberada, e depois que ela fizera saber o que Krueger havia confessado a ela, processos foram iniciados contra ele. Ele foi formalmente acusado de traição por passar informações secretas e foi depois transferido de seu "reino" em Stanislawo para Paris. 64
Ao final da guerra, Krueger foi preso na Holanda e mantido em custódia pelos canadenses e depois pelas autoridades holandesas. Como suas atividades na Polônia eram desconhecidas por seus captores, ele foi posto em liberdade em novembro de 1948. Ele começou a trabalhar na Alemanha como um agente de viagens e logo abriu sua própria firma. Nos anos 50, Krueger já se sentia tão seguro que protocolou uma requisição para retornar como um servidor público de acordo com o Artigo 131. Entretanto, sua requisição foi negada, e seu pedido por uma posição com a agência de segurança estadual interna (Verfassungsschutz) no Norte Reno-Vestfália também foi rejeitada. Krueger então optou por uma carreira partido político; ele subiu ao posto de diretor de administração de distrito no Partido do Povo Livre (FVP) em Muenster, depois mudando para o Partido Alemão (DP). De 1949 a 1956, ele foi relator da Associação de Alemães de Berlim e Brandenburg (Landsmannschaft Berlin-Mark Brandenburg); em 1952, ele serviu como segundo porta-voz para a associação. Krueger concorreu sem sucesso como candidato às eleições de 1954 para a assembléia estadual de NRW, tomando parte nalista da Liga de Expulsos Orientais e Vítiamas da Justiça (Bund der Heimatvertrieben und Entrechteten).
Em 1959, sua nova carreira teve um final abrupto, quando, depois de dez anos de atividade sendo foco de atenção pública, seu passado retornou para perturbá-lo. Krueger foi levado para custódia investigativa. Investigações da Procuradoria Estadual de Dortmund arrastaram-se por mais seis anos, até que uma acusação formal foi emitida em outubro de 1965. Em seu julgamento, que durou dois anos, Krueger mostrou enorme autoconfiança e indultou em inúmeros acessos anti-semitas. Finalmente, em 6 de maio de 1968, a Corte Estadual de Muenster sentenciou-o à prisão perpétua. Ele foi, entretanto, solto em 1986. Krueger então foi para Munique. Ele morreu em 1988, na cidade do sul da Bavária de Wasserburg am Inn.
Qual foi a contribuição específica de Krueger para o curso da "Solução Final" na área sob seu controle? Devido ao estado fragmentado das fontes, nós só podemos arriscar uma resposta parcial. Krueger foi o primeiro a organizar assassinatos em massa na região, enquanto ela ainda estava sob ocupação húngara. No outono de 1941, tomando a iniciativa antes de outros líderes da Gestapo, ele foi executar judeus em situações não legalmente claras, por exemplo, judeus e meio-judeus apreendidos sem a braçadeira obrigatória. Em outro lugar naquela época, tais infrações ainda estavam sendo penalizadas por multa. Uma ordem de assassinato foi emitida por Krueger por apenas uma infração:
Eu fui informado confidencialmente que o judeu H.S. estava perambulando sem a braçadeira judaica obrigatória. Eu mandei prendê-lo em 10 de outubro de 1941 e confiná-lo aqui na prisão local. Em resposta à pergunta de por que ele não estava usando a braçadeira obrigatória, ele declarou que não sabia que ele, como um judeu batizado, também era obrigado a usar a faixa. É minha recomendação que o judeu H.S. seja liquidado como conseqüência de sua falha em aderir às normas alemãs."
"Lange Sargento SS Polícia Stanislau, 16 de outubro, 1941/Galicia/Ordem 1. O judeu H.S. deve ser liquidado. 2. Prepare um cartão de registro. / feito La./ 3. Sargento SS Hehemann deveria completar a lista-E[execução]. 4. Arquive-o. Krueger" 65
Foto: Yad Vashem/Pinterest de Brooke Gordon (conta)
http://www.pinterest.com/pin/2392606026213465/
http://collections.yadvashem.org/photosarchive/en-us/13412.html
Descrição da foto: SS-Untersturmbannfuehrer Ernst Linauer, um homem da Gestapo que participou da deportação e assassinato de judeus em Stanislawow; Rudolf Widerwald, serviu no Schupo* em Stanislawow; Josef Dunkel, era um oficial na polícia alemã em Stanislawow; Ruhouet Franz, serviu no Schupo em Stanislawow; Ernst Rabara, serviu na polícia alemã como comandante do gueto de Stanislawow em 1942-43; Michael Drangler, serviu no Schupo em Stanislawow; Erich Zimmerman, serviu no Schupo em Stanislawow.
*Schupo, abreviação de Schutzpolizei, polícia uniformizada ou de proteção, uma parte do aparato policial do regime nazista.
Fonte: Lista Holocausto-Doc
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/Holocausto-Doc/conversations/messages/4522
Tradução: Marcelo Oliveira
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