sexta-feira, 27 de junho de 2025

Relatório revela que há "377.000 palestinos em Gaza desaparecidos"? (São 177 mil, segundo o levantamento, no final do post)

Andaram repassando a notícia de 377 mil "desaparecidos" em Gaza (que vira eufemismo pra "morto"), saiu em vários posts pela web (em inglês e cia) de um suposto "relatório de Harvard" citando um levantamento das FDI (que muita gente cita como "IDF" em inglês, mas a sigla em português é FDI), das forças israelenses massacrando em Gaza.
 
O canal francês "France24" (que tem site, como jornal) publicou a seguinte matéria rebatendo esse
número como "fake", "debunked" ("desmascarado, refutado"), fui ler com calma o texto do "France24" e o texto é mais sensato do que aparente, e já teve gente em canal citando dados da matéria sem citar a fonte, sem nem ter lido o texto do canal francês direito. Tenham juízo, parem com essa necessidade doentia de "fazer furo" em canal de internet atrás de fama ordinária, já tá causando constrangimento. E eu avisei que iria fazer um post, porque não havia lido tudo. Digo isso aqui porque sei que andam lendo quando deveriam checar primeiro as coisas.

Faixa de Gaza, mortos 
e familiares consternados
Muito provavelmente esse negócio de "377 mil desaparecidos" foi coisa plantada pra replicarem e fazer "papel de trouxa" sendo rebatidos depois. Dedução minha, mas tá parecendo que foi "pegadinha", coisa plantada, e que ninguém verificou nada até vir a "paulada" em sites especializados de mídia. Tá tudo bem explicado na matéria, pra quem quiser ler

A quem quiser saber mais, basta colocar o link do site "France24" no tradutor online (ou ler em inglês) e verificar o levantamento que fizeram e os esclarecimentos. O link da matéria:
"Did a ‘Harvard report’ reveal 377,000 Gazans are ‘missing’? The number has been misinterpreted"
https://www.france24.com/en/middle-east/20250625-harvard-report-gaza-missing-misinterpreted-number-israel

Os números do ministério da saúde de Gaza são considerados sérios (são usados pela ONU, checados).

Na matéria cita o seguinte trecho, já traduzido:

"O número de mortos em Gaza pode ser ainda maior do que o divulgado pelo Ministério da Saúde de Gaza, de acordo com um estudo publicado em janeiro pela revista médica britânica "The Lancet".

O estudo, que abrangeu os primeiros nove meses da guerra entre Israel e o Hamas – de 7 de outubro de 2023 a 30 de junho de 2024 – estimou que o número de mortos em Gaza é cerca de 40% maior do que o registrado pelo Ministério da Saúde do território palestino.
"

Como disse no comentário, eu fui procurar o link original em inglês pra colocar aqui, porque se tivessem colocado o link original (tem que colocar as fontes e não "print de tela", coloca o link) na mensagem que li primeiro eu nem precisaria procurar.

A situação em Gaza já é horrível demais pra "chocar" com "notícia fantástica", até a "Globo" (ou "O Globo") andou soltando matérias com coisas reais em Gaza, pros que acham que a dita "grande mídia" não menciona, ela solta nas "entrelinhas", em matérias escondidas, "só pra constar" pra depois não as acusarem de "parcialidade" e cia, a BBC é "mestre" nessa palhaçada. Pros que acham que a mídia não "diz nada", ela diz... mas escondidinho... na "moita", sem "primeira capa", sem alarde na TV... até que o caldo polítco vira (começam a sentir a pressão do "boca a boca" de rua ou ordem de cima, editoria) e mudam o "tom de descrição do genocídio":

1. "Em média, 15 palestinos foram mortos por dia em Gaza enquanto tentavam receber ajuda humanitária no último mês. Violência quase diária ocorre desde que nova organização apoiada por Israel e pelos EUA assumiu a distribuição de alimentos no território" (https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/06/25/em-media-15-palestinos-foram-mortos-por-dia-em-gaza-enquanto-tentavam-receber-ajuda-humanitaria-no-ultimo-mes.ghtml).

2. "Israel mata 120 palestinos que buscavam ajuda e total de mortes em Gaza chega a 55 mil" (https://www.brasildefato.com.br/2025/06/11/israel-mata-120-palestinos-que-buscavam-ajuda-e-total-de-mortes-em-gaza-chega-a-55-mil)

3. "Em 48 horas, Israel mata 200 pessoas e fere mil na Faixa de Gaza. Ministério da Saúde local informa que mortos no conflito são 55,9 mil" (https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-06/em-48-horas-israel-mata-200-pessoas-e-fere-mil-na-faixa-de-gaza).
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Eu não tenho acesso ao site de Harvard pra baixar o PDF, e nem acho necessário, a matéria esclarece bem o caso e os números, a quem quiser checar citem o site "France24", não só trecho da matéria, façam a coisa direito que não custa. A quem tiver conta e quiser, baixe o PDF e passe adiante, o link pro tal "levantamento" é esse:
https://dataverse.harvard.edu/dataset.xhtml?persistentId=doi:10.7910/DVN/QB75LB

O que consta na página:

"The Israeli/American/GHF “aid distribution” compounds in Gaza: Dataset and initial analysis of location, context, and internal structure Version 1.0 Garb, Yaakov, 2025, "The Israeli/American/GHF “aid distribution” compounds in Gaza: Dataset and initial analysis of location, context, and internal structure", https://doi.org/10.7910/DVN/QB75LB, Harvard Dataverse, V1"

Aqui nessa matéria ao menos colocaram o link pro PDF, alguém deve ter notado o problema, só que nem sabia da existência desse site:
https://www.cair.com/press_releases/cair-says-harvard-dataverse-report-proves-us-israeli-gaza-aid-concentration-sites-are-tactic-of-war-not-humanitarian-relief

"Ao menos" é forma de dizer, é assim que poderiam relatar a coisa ou mesmo checar antes. "Ah, mas isso é chato"... mas evita cair em "armadilha", pegadinha...

Como comentei no comentário que fiz quando deixei os links, a gente aprendeu a ter esses "cuidados" por aqui no passado porque qualquer "deslize", erro que alguém dizia, os ditos "revis" desciam o chinelo (sem pena). Em boa parte isso ajudou a se ter "acuracidade" extrema com links/dados. O que evita "descrédito", vir algum "esperto" apontando o dedo dizendo que está "errado" com "furo", desacreditando etc. Por isso que a "torcida" aqui incomoda a "torcida em cima do muro", a "torcida isentona", que "sou neutro, isento", a quem quiser coisa neutra, pode comprar que eu indico:
https://www.cleanipedia.com/br/sustentabilidade/saiba-o-que-e-sabao-neutro-e-seus-beneficios.html

"Mas eu quero isenção, imparcialidade nos fatos"... quer mesmo? O "tio ensina":

Aprenda a ler, interpretar, filtrar informação que você não precisa ficar neurótico atrás de algo que não existe, bancando o trouxa ou atrás de "guru de internet". Faça um favor pra você e pro mundo e deixe a humanidade em paz.

"Mas você é bruto!", ui! Pro pessoal "delicado", feito de "porcelana", que acha que a gente fala meio "duro", porque essa turma no Brasil é delicada com a "forma", mas bruta pra apoiar chacina em favela e cia, no Brasil os "valores são invertidos", tem um monte de coisa invertida nesse país, até o "juízo" (ou falta de) em alguns. Confiram, quem tiver paciência, não sei se foi esse o debate exatamente, mas foi com o Benny Morris (historiador israelense), o debate do prof. N. Finkelstein (cientista político dos EUA, antissionista) com o Benny Morris (sionista israelense, historiador), quando o tempo "esquenta" só falta cadeira voar (acho que foi em outro debate com as mesmas pessoas, porque tem uma introdução com um "resumo" do quebra-pau no começo), pros que acham que "debate" no Brasil são "acalorados" ("sabe de nada, inocente"). Primeiro vídeo:
"Israel-Palestine Debate: Finkelstein, Destiny, M. Rabbani & Benny Morris | Lex Fridman Podcast #418"


Aqui outro embate entre os dois no canal do Piers Morgan (apresentador) que mudou sua opinião sobre o massacre de Gaza (antes não admitia o genocídio, bem no começo, foi até troça de um humorista árabe que virou viral na rede, mas ele já admite):
""CLEARLY An Ethnic Cleansing!" Norman Finkelstein vs Benny Morris on Gaza""


Se o Finkelstein discutisse no Brasil seria chamado de "agressivo, violento, grosseiro" por ser enfático, o brasileiro mediano gosta de gente hipócrita, cínica, de fala mansa mesmo sendo o mais cafajeste no mundo, por isso que uma parte apoia e apoiava com mais força a figura de Bolsonaro em 2022, identificação, à parte as críticas que se possa ter sobre esquerda, Lula e cia, não se justifica o que houve no Brasil nos últimos 15 anos.

E pros que querem "copiar e colar", a essa altura do "campeonato": muita gente já sabe que fazem isso no país (as pessoas não acham "bonito" o gesto), uma parte sabe quem são e de onde tiram, boa sorte assim mesmo. Aprendam ao menos a citar a fonte (do site francês em inglês pelo menos). A gente presenciando um genocídio, o mundo no caos e uma turma aqui no Brasil ainda tá com esse tipo de "comportamento"? Faça-me o favor, decoro, decoro...

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Resumo e complemento: 
Mas afinal, quantos "desaparecidos" (mortos) o relatório levanta?

Resumindo os números reais do relatório da FDI (ou como alguns chamam, "IDF", pela sigla em inglês, "Forças de Defesa de Israel", o termo em português é "FDI" mesmo), vou transcrever praqui (mais tarde) os números que coloquei em comentário deste post, detalhá-los. Já está nos comentários do post pra quem quiser ler, são 177 mil "desaparecidos" (eufemismo pra "mortos", a essa altura da coisa), segundo levantamento divulgado no começo como "377 mil".

A matéria do link do canal/jornal francês (em inglês) "France24" destacou vários pontos sobre o relatório citado no começo do post mas não colocou o número corrigido do relatório na matéria, que já consta acima: 177 mil "desaparecidos" (que considero como "mortos", pela situação do genocídio). Ninguém vai ficar "desaparecido" em escombor "meses a fio" sobrevivendo.

Há a história de um tal de "Maximilian", que é quem espalha esse número de 377 mil pelo Twitter e cia (a história está na matéria), que valeria até um "destaque" (de como plantam informação "bomba" pro povo replicar e cair em descrédito, mesmo com os números disponíveis, porque não checaram, foram levados pelo rótulo "Harvard"... quem plantou a coisa sabia que iriam fazer isso, pq quem vai vasculhar esse tipo de pesquisa e soltar como "furo"?).

Na matéria o pesquisador que levantou os números diz que onde tem 200 mil a mais (700 mil) em um dado levantamento, seriam na verdade 500 mil e não 700 mil como um "Maximilian" (um bot/fake de internet) soltou e saíram replicando sem corrigir ou verificar.

O número do levantamento seria de 177 mil, já corrigido, é só tirar 200 mil dos 377 mil e tá feita a correção. Ou se alguém quiser tirar a "prova dos nove", o número de habitantes de Gaza (estimativa da população antes do genocídio) era de 2.227.000 habitantes, menos 2.050.000 de habitantes do levantamento, que dá exatamente 177 mil pessoas de diferença na contagem (que "desapareceram", eufemismo pra "mortos").

Pros que quiserem usar essa estimativa, o número é esse (de 177 mil). Se possível a Fepal e cia poderiam baixar o PDF e destacar a parte dos números (sugestão). Mas os números constam da própria matéria da "France24" que está no link do post.

A "France24" poderia ter feito essa correção direto na matéria, colocado o número "ajustado", mas "tudo bem", de qualquer forma a matéria foi bem feita, esclareceu vários pontos. A quem quiser usar a estimativa, já está 100% corrigida (aqui, como apontado acima).

quinta-feira, 26 de junho de 2025

A quem puder ajudar, doar pelo site: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/pirulla

Atualização, a quem quiser doar, acessar esse site Vakinha no link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/pirulla
O antigo Pix acho que desativaram, quem quiser conferir o link acima pode entrar direto no canal do Pirulla (ou coloco aqui depois).

Mandar recado rápido porque a ajuda é mais importante do que discutir qualquer coisa, mas a quem já assistiu, acompanha (ou não) o canal do Pirulla (um dos primeiros canais de peso no Youtube pelas "bandas brasileiras"), de divulgação científica, o Pirulla sofreu um AVC dia 25 de maio último (é o que consta na descrição do canal "Os três elementos", que ele faz parte, e também no vídeo, a quem se interessar em assistir), quadro se apresenta estável mas foi grave, está na UTI ainda. (Data original dia 31.05.25)

Muita gente que acessa o Youtube há muito tempo conhece ou já ouviu falar do canal do Pirulla. Tem vídeos muito bons sobre ciência lá, que já coloquei alguns por aqui (https://holocausto-doc.blogspot.com/2013/11/sobre-cobaias-de-laboratorio-e-humanos-e-o-caldo-da-segunda-guerra-holocausto.html) e tem o sobre a dispersão da espécie humana pelo mundo, havia vídeos do Yuri Grecco (acho que é com "Y", Yuri, desculpe-me por "entrar" em discussão de você com outra pessoa, só reconheci depois que era você, não notei a coincidência do seu nome com o canal, a pessoa que discutiu com você é meio "enfezada", e se "enfezou" comigo depois também, deixou de falar, gente "sensível demais", "porcelanato", rs, seus vídeos fazem falta em termos do conteúdo pobre que vive mergulhado o "Youtube brasilis", coloquei o vídeo aqui https://holocausto-doc.blogspot.com/2015/07/evolucao-humana-e-sua-dispersao-o-homem-veio-do-macaco-aquela-famosa-questao.html, tem um vídeo do Pirulla tb sobre o tema no mesmo post) sobre a dispersão humana (e evolução da espécie humana) muito bom, mas o Pirulla fez uma série muito boa também do mesmo assunto, melhor conteúdo do tipo produzido no país (se os vídeos do Yuri estivessem no ar, os deles são tão bons quanto esses vídeos do Pirulla), a quem quiser assistir, segue o link abaixo:

Evolução e dispersão dos HOMINÍDEOS (Parte 1: origem das espécies) (#Pirula 338.1) (https://www.youtube.com/watch?v=8ox6Ff2SbWw
Evolução e dispersão dos HOMINÍDEOS (Parte 2: demasiado humanos) (#Pirula 338.2) (https://www.youtube.com/watch?v=IK10Iqqzv1c

A quem puder doar alguma quantia (s), o Pix disponilizado é esse (está na descrição do canal "Os três elementos", a quem quiser verificar), vou copiar o enunciado inteiro do canal, vou tentar deixar esse post visível (como o livro/ebook do pessoal do Holocaust Controversies) na lateral esquerda do blog, no topo, até porque a pessoa pode não sair do hospital e se recuperar de forma rápida (esperamos que o Pirulla melhore e se restabeleça), esperamos que apesar da gravidade ele saia dessa e se recupere logo.

O comunicado do canal "Os três elementos" (vou fixar também o vídeo do canal no post):

"PIX: pirula1408@gmail.com
em nome de Marcos Siqueira(primo de Pirulla)

Comunicamos que nosso amigo Pirulla sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) na noite do último domingo, 25 de maio, em sua casa, em São Paulo. Ele foi prontamente atendido e está internado em uma UTI (unidade de terapia intensiva), recebendo os cuidados necessários. Apesar do quadro ser estável, ainda inspira atenção, e não há, por enquanto, uma estimativa segura sobre sua recuperação.

Diante dessa situação, a comunidade de divulgadores científicos e amigos próximos estão se mobilizando para apoiar sua família e ajudar a manter seus canais em funcionamento, durante esse período de afastamento.

Pedimos que evitem especulações e respeitem o tempo de recuperação e a privacidade do Pirulla e de seus familiares. Assim que houver informações consistentes que possam ser compartilhadas, atualizaremos por aqui.

Todas as informações serão divulgadas nos canais oficiais: no Canal do Pirulla, na aba comunidades, e nas redes d’Os Três Elementos.

Visite o site abaixo e colabore financeiramente com sua recuperação:
www.pirulla.com.br

Agradecemos, desde já, todo o apoio e solidariedade que temos recebido.

Equipe d’Os Três Elementos
"

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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Já ouviu falar em "shadowban"? O "Grande irmão" Google e a ilusão de alguns grupos com "liberdade de expressão" via "Big Techs" dos EUA

Print 1 Gráfico
Repetindo a descrição da própria IA do Google, que deu o "shadowban" aqui (seguirão os gráficos abaixo de acessos, zerou o acesso). O blog foi colocado pelo Google em "shadowban", mas não foi a partir de sexta-feira no ataque israelense ao Irã, começou na quarta-feira (dia 11 de junho, 2025) e atingiu o auge nesses últimos dias.

Por isso que já sugeri que quem quiser acessar o blog/site de fora do país, acessem via sites de busca pralém do Google, como o Duckduckgo (https://html.duckduckgo.com), o Yandex (https://yandex.com), o Bing (https://www.bing.com) e outros. Há quem acessa também por conhecer a "url" do blog ou através de link em outros blogs amigos (são alternativas pra furar censura do Google), porque antes disso o conteúdo do site já vinha sendo restringido. O acesso por posts até 2021, 2022, mesmo com poucos posts, era de 7 mil a 11 mil views (flutuava nisso), de 2023 em diante quando recomeça o conflito no Oriente Médio despenca em sete vezes esse número (verifiquei a queda esses dias). A gente gosta de 'conta' (dados) por aqui, ajuda a saber o que se passa nesse meio digital...

Print 2 Gráfico, zero acesso
a tal "liberdade" das Big Techs dos EUA


Não há nada que dê pra fazer daqui, até porque o Google não informa nada e toma atitude arbitrária, em algum momento vai liberar, sabe-se lá quando, há só a suspeita de que as discussões feitas não agradam ao Google (ou quem tem acesso ao Google pra fazer censura, "shadowban" é um nome "bonito" pra velha e boa censura, vinda da "terra da liberdade", por cima da soberania brasileira, já que o país não se importa com o problema dessas multinacionais dos EUA se intrometendo contra o país).

Esse "excesso de liberdade" "made in USA" é uma "coisa maravilhosa (conteúdo irônico). A quem quiser ajudar, pode clicar várias vezes no blog ao acessar, isso força a quebrar o bloqueio do algoritmo do Google (que não prevê a gente "burlando", ou se complica quando acontece.

Por isso que fiz comentário no último post sobre conflito no Oriente Médio sobre a ilusão que alguns grupos na esquerda brasileira criam sobre essas "mídias sociais" (Big Techs) dos EUA. Desaprenderam a fazer política de rua, de contato com o povo, no boca a boca, na discussão de bairro e cia e acham que tudo agora se resume a "discussão de Youtube", onde a "direita brasilis" nada de braçadas (mas falam também pra bolhas, é um sistema controlado, por isso que o "enxame" de alguns canais não se convertem em votos propriamente nas urnas).

A quem quiser saber o que é, como se dá a "censura" nessa forma "high tech" digital, da IA do próprio Google:
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"Shadowban, também conhecido como "bloqueio fantasma", é uma forma de penalidade em redes sociais onde o conteúdo de um usuário é restringido sem que ele seja notificado diretamente. Isso significa que as postagens, comentários e outras atividades do usuário podem não aparecer para outros usuários, reduzindo drasticamente o alcance e a visibilidade do seu perfil.

O que acontece em um shadowban?
 

Visibilidade reduzida: Suas postagens não são exibidas em pesquisas de hashtags, na página Explorar ou nos feeds de outros usuários, mesmo que eles não sigam você.

Engajamento limitado: O número de curtidas, comentários e compartilhamentos tende a diminuir, já que menos pessoas veem seu conteúdo. 

Sem notificação: O usuário geralmente não é informado sobre o shadowban, o que pode levar à confusão e frustração.

Por que as redes sociais usam shadowban?

Combate a spam e conteúdo inadequado:
Shadowbans são usados para restringir contas que violam as diretrizes da comunidade, como spam, conteúdo ofensivo, uso excessivo de hashtags ou atividades suspeitas.

Preservação da experiência do usuário:
Ao remover conteúdo inadequado ou restringir o alcance de perfis que violam as regras, as plataformas buscam garantir uma experiência mais positiva para seus usuários.

Como identificar se você foi shadowbaneado?

Verifique a visibilidade das suas hashtags: Peça a um amigo para procurar por hashtags que você usou em suas postagens recentes. Se suas postagens não aparecerem, pode ser um sinal de shadowban.

Analise o engajamento: Se você notar uma queda abrupta no número de curtidas, comentários e compartilhamentos, isso pode indicar uma restrição.

Monitore o alcance das suas publicações: Verifique se suas postagens estão aparecendo na página Explorar e em pesquisas de hashtags.
"

domingo, 8 de junho de 2025

Finalmente uma boa notícia pro Brasil, o que diz os números do novo Censo brasileiro sobre religião: o fenômeno evangélico começa a estagnar...

Ex-presidente J. Bolsonaro e esposa em
igreja evangélica neopentecostal
Já havia assistido (só não lembro o nome do canal, se não me engano tinha o título com IBGE, e tinha uma abordagem religiosa, eu coloquei pra saber dos números, não pra "saber" da abordagem religiosa propriamente, a quem quiser procurar, saiu antes de anunciarem oficialmente o censo, só que não abri post esperando os dados), mas saíram os números do censo demográfico (de 2022) sobre religião no país que aponta dados interessantes sobre o assunto, a estagnação do crescimento evangélico (neopentecostal principalmente), na verdade, decresceu o aumento, crescimento do grupo dos "Sem religião", religiões afro, espíritas e uma certa estagnação também na queda do número de adeptos do catolicismo.

A quem quiser ler matéria sobre o Censo, seguem os links abaixo, a abordagem aqui citará outras questões que essas matérias não comentaram (discuto o assunto com outras pessoas, o que possibilita a chegar às conclusões), os links (da BBC):

"IBGE mostra que crescimento evangélico desacelerou pela 1ª vez desde 1960, enquanto religiões de matriz africana e número de brasileiros que se declaram sem religião têm alta: https://bbc.in/3SFdDpi". "Avanço evangélico perde força e outros 7 dados inéditos sobre religião no Censo 2022" (https://www.bbc.com/portuguese/articles/crk2p5xr0m7o).

Outra matéria interessante da BBC sobre a queda do "fenômeno evangélico"....

""Temos identificado que começa a existir uma espécie de desgaste de um tipo de cristianismo entre os próprios evangélicos", diz a cientista política Ana Carolina Evangelista" 'Excesso de política nas igrejas tem gerado desgaste entre evangélicos. As pessoas não se reconhecem mais nas lideranças'" (https://www.bbc.com/portuguese/articles/cre9lqe4zvwo).

A segunda matéria tem até a ver com o que eu ia abordar sobre a questão aqui. Não lembro de ter lido a abordagem sobre o tema da "secularização" das sociedades, do "secularismo", que casou com a questão do extremismo político (a repulsa a isso).

Hitler e representantes das Igrejas na 
Alemanha, regime Nazista
A religião (cristã, as várias vertentes) na Alemanha declinou após a segunda guerra mundial pela associação das religiões, destacadamente o protestantismo (mas o catolicismo também afunda na Alemanha) associado ao Nazismo, ao regime hitlerista
.

As igrejas católicas em Portugal vivem às moscas, às traças, pela secularização e pela associação da Igreja católica com o regime salazarista. As igrejas de massas na Europa se associaram com as várias vertentes de regimes autoritários pela Europa antes e na segunda guerra mundial principalmente, e de forma contínua nos países que mantiveram isso como Portugal, Espanha, Grécia (pouco lembrada)...

Nos países do bloco socialista houve algo inverso, a proibição das religiões provocou estabilidade e crescimento na coisa após a queda do bloco soviético/socialista e até rejeição das siglas de esquerda. Vejam como os fenômenos se entrelaçam com rejeição a políticas de Estado, regimes.

A quem quiser ler mais sobre os temas:
Ditadura grega (https://en.wikipedia.org/wiki/Greek_junta) (https://holocausto-doc.blogspot.com/search?q=gr%C3%A9cia)
Salazarismo (https://holocausto-doc.blogspot.com/search?q=salazarismo)
Franquismo (https://holocausto-doc.blogspot.com/search?q=franquismo)

No Brasil o fenômeno neopentecostal (principalmente), que usava o nome mais amplo de "evangélico", se associou fortemente a extremismo político (bolsonarismo/olavismo) e já se associava a essas expressões ultraconservadoras importadas dos Estados Unidos pro Brasil. Na parte católica, os grupos ditos "carismáticos" e assemelhados também se associam a esse conservadorismo político, embora não seja exclusividade só desses grupos.

Também se pode destacar a associação desse fenômeno neopentecostal/evangélico (em sentido amplo, porque atinge denominações tradicionais protestantes de matriz norte-americana) ao apoio ao extremismo sionista em Israel e fora de Israel, que está executando genocídio na Faixa de Gaza (https://press.un.org/en/2024/gapal1473.doc.htm). A associação com regimes extremistas como o Bolsonarismo/olavismo, extremismo político (principalmente de direita) vai afastando os adeptos dessas igrejas, organizações e cia. As pessoas cansadas do extremismo, cansadas das "falsas promessas" da "teologia da prosperidade" (https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_prosperidade) que não se cumpre e enriquece gente sem escrúpulos vai criando um movimento de distanciamento, afastamento da maioria das pessoas dessas seitas/igrejas.

Isso vai se associando à secularização que é a perda de força da influência religiosa sobre aspectos da vida pública e cultura no país. Ironicamente, o extremismo político raivoso de direita sedimentou a secularização de novo no país, que não é um processo que "brota do nada", e é algo coletivo, grande, que vinha forte no fim da ditadura militar no Brasil (a associação do regime com igrejas, principalmente a Igreja católica, provocou descrença na Igreja católica e abriu espaço pros neopentecostais) e foi interrompido por esse crescimento neopentecostal no Brasil parece que retornou, com vigor e força, e isso é muito bom pro país.

A quem não gostar do assunto, procure brigar com o número do Censo e as "causas" apontadas em vez de dar "chilique", faniquito porque não são afeitos (acostumados) a críticas (com base, ninguém está "inventando" nada aqui, pra criticar algo tem que ter base em alguma coisa sempre, e fontes).

P.S. não se assustem também se começar a "pipocar" (estourar) o fenômeno de "pastores" e "padres" caindo em uma "fofurice" "arrependida" dos "pecados" de terem abraçado esse extremismo político e religioso pra tentar evitar a perda de adeptos/fiéis... a perda de adeptos/fiéis impacta diretamente na "Receita" (fundos) desses agrupamentos... e quando bate no "bolso", o "amor quase sempre acaba" (veem-se obrigados a adotar outra linha ou sumir com o tempo). Pros que quiserem acreditar no "arrependimento" desses "surfistas de onda" do extremismo que se consolidou no país desde o maldito junho de 2013 (https://www.bbc.com/portuguese/articles/cv281p5znrjo a revolução colorida "made in USA" que destroçou um país, como vários outros, vide a Síria e vários países de maioria árabe).

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