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sábado, 12 de dezembro de 2015

Sobre as traduções do blog e o Google tradutor

Nunca comentei o assunto pois achava que não tinha importância (e de fato, continuo achando que tem muito pouca), sobre o título do post.

Mas pra que ninguém pense que foi um caso isolado, pois só dá pra comentar quando alguém cita/critica, uma vez, há muito tempo atrás, olhando o termo Ustasha, achei a transcrição de um dos textos do blog (a primeira tradução sobre a Ustasha no blog, que já fiz um adendo criticando o próprio conteúdo do livro usado pois o texto é problemático) com uma crítica à tradução feita, que não era bem crítica, era um achincalhe, reclamação sem apontar os erros.

Quem quiser ler um texto sério (rigoroso) sobre a Ustasha, favor ler o ensaio do diplomata e historiador sérvio, Dusan Batakovic, começa aqui (o texto original estava em francês):
O genocídio do Estado Independente Croata 1941-1945 - Parte 1

Continuando... achei desrespeitoso e sem propósito a crítica sobre a tradução do texto do Ustasha, mas deixei pra lá. Não se deve responder toda crítica mesmo que seja grosseria (é desgaste sem propósito), pois quem critica ao menos deveria dizer o que está errado e não simplesmente dizer que "não presta". Mesmo porque, os textos são uma "cortesia". Ou alguém acha textos relevantes sobre Holocausto em abundância na web (em português)? Em inglês existem vários, em espanhol é relativo, mas em português a coisa é pífia. Só acho estranho que alguém ache a tradução ruim sem comparar/ler o texto original, mas tudo bem.

Também vi críticas a traduções sobre o blog do Daniel (Avidanofront) em algum site "revi" (faz tempo que vi o "piti", não salvei os links), como se fosse "pecado" alguém usar o tradutor do Google pra ajudar com textos em russo (ou outro idioma) e adaptar o texto corrigindo manualmente. Obviamente foi 'frescura' de algum "revi". Na ausência do que criticar (ausência de argumento pra negar o texto), malha-se a tradução.

Voltando ao assunto, este tema voltou à tona porque comentaram que a tradução de um post antigo sobre a Legião Azul (clique aqui) seria de "tradutor automático", mas não é. Até já respondi dizendo que não é. Mas aproveito o post pra esclarecer o assunto.

E não se trata de uma crítica a ninguém, apenas como tocaram no assunto, irei comentar sobre o mesmo (aproveitando a deixa).

******

Todas as traduções do blog, principalmente as do espanhol pro português, não são de "tradutor automático", nunca foram. Nenhuma tradução do blog (em qualquer idioma) é de "tradutor automático", podem verificar, caso queiram, num "universo" de 1647 posts (não se assustem com o número, tem muito post antigo que é de matéria de jornais, mas tem muita tradução). Qualquer menção a textos de terceiros é indicada a fonte (origem).

Nenhuma tradução do blog (tem tradução do inglês, espanhol, francês, italiano e até do alemão) é ou foi de "tradutor automático".

Não há o menor sentido em colocar "tradução" de "tradutor automático". Se acaso isso acontecesse haveria um aviso, mas todas as traduções do blog não são de "tradutor automático".

O Google Tradutor ajuda sim em traduções do inglês, francês e italiano (ou outro idioma que a pessoa não domine), mas é tudo relido, corrigido etc, ou seja, a "ajuda" do "tradutor automático" jamais será o texto final, pois a a "tradução automática" contém muitos erros de concordância e de tradução de termos etc, seria fácil notar.

Traduções do espanhol eu sequer usei algum dia o Google Tradutor (nunca usei pro espanhol), só olho uma palavra ou outra no Wordreference pois traduzo direto o texto inteiro por já estar familiarizado com o idioma.

Uma forma correta de comentário crítico foi a que o Stéfano (acho que foi ele que comentou) fez uma vez corrigindo o termo "espalda" ("costas" em espanhol/castelhano, lembro disso) que eu havia traduzido errado porque não vi o erro ou passei direto pelo termo (lendo rápido a gente pode ignorar alguma palavra, esqueci de traduzir por não revisar o texto (isso pode acontecer também), não foi algo intencional.

Mas voltando ao tema de novo, seria fácil verificar se foi uma tradução automática, de cara: o tradutor automático não coloca "ênclise" na conjugação de verbos com artigos. Como por exemplo, no texto original está escrito assim:
"Nos referimos a La División Azul. Sangre española en Rusia, 1941-1945 (Barcelona, 2004); Hitler y Franco. Diplomacia en tiempos de guerra, 1936-1945 (Barcelona, 2007); y ahora ha publicado"
No traduzido a ênclise aparece, que não há no espanhol:
"Referimo-nos ao livro "La División Azul. Sangre española en Rusia, 1941-1945" (Barcelona, 2004) [A Divisão Azul. Sangue espanhol na Rússia, 1941-1945]; Hitler y Franco. Diplomacia en tiempos de guerra, 1936-1945" (Barcelona, 2007) [Hitler e Franco. Diplomacia em tempos de guerra, 1936-1945]; e agora se publica"
Fora que, havia palavras adicionadas à tradução no post que não estão no texto original, como "livro" que não consta no texto original do post da "Legião Azul". Mantive a estrutura do texto muito próxima (sempre faço isso).

Também deixei propositalmente o nome original em espanhol dos livros citados, caso alguém quisesse olhar os títulos sem precisar clicar no link do texto original (com a tradução livre do título ao lado). Isso é feito porque o grosso da publicação sobre segunda guerra (no teatro europeu, asiático e norte-americano) sai todo fora do Brasil, sai primeiramente fora, e não há divulgação disso de forma adequada em meios brasileiros (Universidades etc), embora tenha ocorrido avanços (a trilogia do Richard Evans foi lançada, bem como alguns livros do Ian Kershaw, uma das referências atuais sobre Hitler e nazismo). O material citado é de ponta, muitos nem traduzidos foram pro português enquanto se edita e se divulga muita besteira no Brasil.

Nenhum mecanismo de tradução automática "traduz" dessa forma. E seria formidável que fizessem.

Alguém não gostou da tradução? Paciência. Se há algum problema com o texto (é ruim?), pode ser o original, não a tradução. Mas cada um vê de uma forma, eu achei pertinente, por isso traduzi e publiquei, porque gosto de temas ligados à guerra civil espanhola.

'Gosto' cada um tem o seu, mas dá pra entender o texto inteiro (que não foi muito revisado, é de 2014 e ninguém havia reclamado).

O que afirmo, sem medo, é que eu não deixaria de ler algo que interessasse porque não gostei de tradução A ou B, a menos que fosse incompreensível (não é o caso). Se fosse esse o caso, procuraria ler o original (se conseguisse entender o idioma).

O que ocorre, como citei acima, é que tento manter ao extremo a estrutura do texto original, principalmente numa língua próxima ao português (o espanhol/castelhano), por isso os textos ficam muito parecidos se passarem a vista rápido, mas é só aparência, os textos estão em idiomas distintos (se lerem com calma os dois).

E explico o motivo dessa preferência.

Eu não tenho qualquer simpatia com essa 'neurose' que alguns têm com a língua portuguesa de querer fazer "poesia" com traduções (alterar o texto pra ficar mais "bonito", "rebuscado", "enfeitado"), existe essa mania insuportável no Brasil e em outros países, o de olhar a forma e só depois prestar atenção ao conteúdo. Considero isso dispensável, tolice. Quando pilho alguém com isso, pode ter certeza que é sacanagem (proposital, provocação).

Tenho uma visão "meio" 'britânica' (utilitarista) sobre esse tipo de questão: a de que quanto mais prático for, melhor.

Caso alguém se sinta ofendido ao ler este comentário, não foi um desabafo ou algo ofensivo e sim explicativo, apenas só poderia comentar o fato quando alguém o cita. Como não comentei antes veio a calhar de comentar agora.

Se o povo interagisse na caixa de comentários apontando algum erro seria até desnecessário o post.

Mas reforçando, eu tenho essa visão/postura "britânica" (utilitarista), e não tenho a mínima pretensão em mudar essa visão sobre traduções (que eu diria que não é uma visão só sobre traduções, é algo geral).

Não gosto de coisas espalhafatosas, rebuscadas demais, vejo isso como frescura, afetação e na maioria dos casos como algo desnecessário, que só impressiona "trouxa" (gente que se impressiona fácil com tudo). Um preciosismo desnecessário que persiste na mentalidade brasileira/portuguesa.

O que chateia é que esse tipo de comentário que fiz acima, muitas vezes é interpretado como "grosseria" ou "patada" por gente mais "sensível" ou que se ofende muito fácil. Mas não se trata de uma grosseira e tampouco de uma "patada". O povo no Brasil (e em outros países) anda muito "sensível" com qualquer colocação, comentário.

Não levem tão pro lado pessoal alguma colocação feita de forma séria, exceto se for mesmo uma agressão (todo mundo sabe que o tom de uma agressão é muito mais acima, elevado, que esse tipo de comentário).

Só finalizando, a escolha por traduzir textos foi intencional, há muito material de qualidade publicado fora que não tem publicação no Brasil (ou em qualquer país de língua portuguesa), que a maioria das pessoas não leria se estivesse no idioma original.

É uma vergonha a disponibilidade de material de História online proveniente de Universidades no país na web (vou me ater ao Brasil pra evitar atrito com outros países). Sobre qualquer tema, não só sobre segunda guerra. Persiste a mentalidade de "clube privê" nas Universidades do país, de que só quem tem que ter acesso é quem está "dentro", "patotinha". Agora sim estou fazendo um desabafo, pois quando comentei uma coisa sobre um assunto no Orkut que não lembro mais, com uma historiadora, recebi uma resposta seca (com má vontade), como se achassem que alguns comentários são uma "intrusão" com eles, como se fossem uma "casta". Saiam dessa, saiam desse devaneio. Tem texto de historiador de peso estrangeiro sobre segunda guerra no blog e não os vejo (em entrevista) com esse "surto de pavão" que alguns historiadores ficam no Brasil, principalmente depois do advento do Orkut que popularizou a disciplina de História.

Só vejo esse comportamento no Brasil (não creio que seja o único país com isso, mas aqui é o país que interessa mais). Se esse pessoal se preocupasse com divulgação de material online como ocorre nos EUA (eu não nutro simpatia alguma pela política externa daquele país, pra não dizer que odeio, mas dou a mão à palmatória com o que eles têm de bom, como esse acesso público a material de qualidade em Universidades que é algo fora de série e sites online como o "The Holocaust History Project"), não haveria tanta proliferação de porcaria (extremismo) na rede pelo descaso das Universidades do país (descaso e má vontade). Não haveria fenômeno de "astrólogos" posando de "filósofos" porque os de verdade se escondem, não haveria tanto analfabetismo científico e político no país.

O blog não conta com ajuda de ninguém, entidades etc, exceto o pessoal do blog e o pessoal do Holocaust Controversies (blog em inglês) do qual o Roberto Muehlenkamp faz parte e já contribuiu com textos fora de série, até em português (publicados aqui). Há muitos posts com tradução de posts do Holocaust Controversies aqui no blog, e o blog Holocaust Controversies vale a pena ser acompanhado (caso alguém tenha facilidade com o inglês e se interesse pelo tema segunda guerra).

domingo, 22 de novembro de 2015

Só para registro, sobre fakes de novo, surreal

Como não tenho a menor intenção em me aborrecer depois, caso alguém comentando anonimamente ou com fakes fique usando textos do blog de forma indevida, mais precisamente cópia de comentário opinativo em parte de um texto (copiando comentários, opinião, algo desnecessário) pra tentar provocar "revisionistas" e afins, pois dessa vez o trecho copiado não foi de conteúdo traduzido (algo que não faço a menor questão que usem, os textos com conteúdo traduzido estão públicos, os posts só com conteúdo histórico sem opinião podem ser usados desde que apontem o local de origem do texto, é uma condição). Reconheci fácil a cópia pois se fui eu que escrevi o texto original eu reconheço fácil caso eu leia em outro canto.

Eu fiz questão de alertar no blog que a mensagem deixada (anônima) de que não era minha (sobre Netanyahu, deste post, e o cidadão até adaptou palavras pra não identificarem o post original), embora já tenha alertado isso aqui (mas o formato do blog não ajuda a saberem do problema quando o post fica velho, a menos que ele seja fixado), até porque, como disse aqui várias vezes (bastam ler os avisos do blog), se eu quiser comentar algo, comento com o perfil, não preciso de A ou B pra falar por mim, tampouco deixar mensagem anônima usando algo opinativo num texto.

Caso alguém queira ler, clique na tag "trolls" (link acima) ou veja diretamente neste post um dos avisos:
No Reino da Fantasia dos Trolls "Ocultos" (dezembro de 2013).

Dois anos ou mais de alertas e a pessoa (que deve ser a mesma) continua com a mesma postura cretina, irracional. Coisa de irracional mesmo, não é normal um negócio desses.

Eu acho que não ligaria se fosse um "revi" a atacar, porque não espero nada de bom desse pessoal, por isso que nunca me aborreci com algo que atacam, nesse ponto eles são coerentes com o que pregam. No Orkut quem muitas vezes provocava esse tipo de ataque era o pessoal ligado a grupos pró-Israel. Hoje dá pra visualizar melhor a coisa. Atacam e depois enfiam o rabo entre as pernas.

Havia muito desses problemas no Orkut, que fechou por conta dessas coisas.

Como disse, quem vem fazendo isso não é "revi", e não é um papel "louvável" agir dessa forma.

É uma tremenda cretinice (já ressaltei isso antes) o ato. Se esse pessoal tem medo dos "revis" a ponto de só comentar como anônimo, deveriam parar de bater boca com eles. É fácil ser "valente" anônimo, é o que se pode chamar de "valentia" de frouxos, mas isso é ridículo. Querem provar o quê com o gesto? Que são cretinos como o "revisionismo"? Pois é o que estão fazendo.

O que acho também ridículo é alguns "revis" liberam mensagens de fakes/anônimos pra insinuar que A ou B faz isso quando eles deixam propositalmente a coisa passar pra movimentar a "discussão" (entre aspas). Neste ponto estão sendo incoerentes pois só deveriam deixar passar mensagens de alguém com perfil fixo.

Este post não é uma crítica ao blog onde vi esta mensagem anônima mas é que já vi essa postura em outros blogs, e é no mínimo incoerência usar esse tipo de comentário anônimo. Se liberam então parem de ficar insinuando que é A ou B, se liberam é porque gostam do achincalhe e provocação, assumam isso em vez de querer posar de "vítimas" ou cortem esse tipo de comentário.

Como disse acima, não é uma crítica ao blog de Portugal pois, independente de divergência ideológica, cada lado, dentro do possível, respeita-se, mesmo ocorrendo discussões mais acirradas no passado. Dificilmente, ou muito raramente, levo alguma discussão sobre política pro lado pessoal, exceto se houver algum ataque pessoal grave. Mas mesmo discussões e troca de farpas numa discussão podem ocorrer, quem for se "doer" com isso (levar tudo pro lado pessoal), não discuta.

Havia dois blogs de Portugal que discutiram com este blog, só um está ativo e o outro parado, mas os donos dos blogs comentavam/comentam com seus perfis, que é o certo. Neste ponto nunca houve qualquer motivo de queixa a esses blogs.

Causa perplexidade entender o que se passa na cabeça de uma pessoa pra ficar fazendo esse joguinho de "gato e rato" achando que alguém vai cair nesse tipo de pilha. Não pretendo fazer outro post sobre isso, se for o caso, fixo este post no topo pra servir de alerta. Quem acessar o blog lerá e identificará fácil quem fizer.

Este blog aqui já recebeu mensagem anônima, na única vez que liberei a opção e retirei depois dessas mensagens, e eram sempre com o mesmo intuito: gente que entra nos sites (blogs) "revis" pra bater boca com os "revis" e não aguentam o tranco da discussão, provocação. Tomam algum toco e começam a apelar. Ficam querendo fazer denuncismo, discutir besteira etc.

Pra quem vê essas discussões com fakes/anônimos, não há diferença alguma desse tipo de postura pra postura de vários "revis".

Outro ponto central do problema é que os assuntos racismo, antissemitismo, segunda guerra etc são algo sério, não são pra alguma "boa alma" posando de "justiceiro" tentar "trollar" "revis" de forma pueril. Isso só faz aumentar o discurso de ódio nesses cantos e é algo perigoso, pois ódio mata. Ódio se propaga, é irresponsável e inconsequente esse tipo de provocação. Se quer fazer isso não tente colocar outros que não participam no meio da "peleja", isso é canalhice. Não é porque convirjo em algo com alguém que sou obrigado a concordar com esse tipo de impostura e outros posicionamentos políticos dessas pessoas. O mundo pegando fogo e gente no país fazendo essa cretinice dos tempos do Orkut.

Se alguém está com nostalgia/saudosismo do Orkut, sinto informar: aquele site morreu e algo do tipo não aparecerá de novo. Graças a esse tipo de comportamento.

Uma parte da população no país, por completa falta de educação, etiqueta (é uma generalização, não é o povo inteiro do país obviamente, mas uma parte considerável permitiu essa bandalheira naquele site, e mesmo no Facebook o "nível" segue o mesmo patamar, só que de forma mais isolada) não soube se comportar naquela rede levando a mesma ao colapso (por conta desse mau comportamento). Quem perdeu com o mau comportamento? O Google não foi.

Emporcalharam a rede e judicializaram a mesma, coisa que a gente não via na internet antes da ascensão do Orkut.

Se a gente fosse dizer isso no Orkut, em algumas comunidades de Orkut com aquele sendo repressor com desculpa de "politicamente correto", davam piti porque esse tipo de comentário "soa" "elitista" e coisas do tipo, mas é verdade, emporcalharam a rede e não estão ajudando o povo passando a mão na cabeça do que fazem de errado. Não sou contra a inclusão digital, a única forma de democratizar o país e o mundo se dará por isso, mas não pode virar a zona que virou no Orkut, e não foram só os trolls que provocaram o problema. O pessoal permissivo foi peça-chave na propagação desse comportamento repulsivo, como o próprio Google ao não coibir o problema achando que isso gerava mais acessos ao site (foi pra vala o Orkut, o Google+ tá indo pelo mesmo caminho, o Facebook é outro que já embarcou nessa).

"Bela" "contribuição" que esse pessoal "justiceiro" "troll" deu à liberdade de discussão na rede. Patotas estúpidas só fazem besteira mesmo.

Eu vi quando começaram a propagar o discurso de ódio no Orkut, um dos principais responsáveis por isso adivinhem quem foi? Os ditos "justiceiros" de internet, que a própria PF esculachava em matérias (acho que coloquei links nos posts antigos), MP etc. Só pra ilustrar o problema, matéria de 2007, no auge dessa bandalheira naquela rede do Google:
Justiceiros do Orkut: heróis ou criminosos?

A matéria pega até leve quando deveria atacar pesado a conduta. Logo nos primórdios da internet, algumas listas na Undernet ou Usenet (citando de memória, fui ver e foi na Usenet e BBS) foram emporcalhadas e quase destruídas por conta de trolls discutindo. A solução? Banir totalmente os trolls.

O próprio IRC (antecessor do Orkut) vinha/vem (pois deve funcionar ainda) com recursos pra banir trolls e afins pra que não criassem o caos no ambiente e destruíssem o mesmo, justo por essa experiência que tiveram na Undernet.

O problema do Orkut é que pegou a inclusão digital no país, com um povo não habituado ao ambiente digital e que achava que isso era a extensão do comportamento turvo que possuem. Deu nisso uma vez que houve um comportamento de permissividade na maioria das comunidades do Orkut, confundido com "defesa da liberdade de expressão". Os trolls venceram a peleja, destruíram tudo, discussão etc, pois as pessoas sãs acabam saindo desses ambientes conturbados, por falta de segurança causada pelos trolls.

Ou seja, esses "heróis" (entre aspas), em vez de ajudar no problema só faziam apagar o rastro dos delinquentes naquele site, fora o clima de terror e insegurança que propagavam com as brigas e ameaças, que também são crimes. Por isso são chamados de "justiceiros", pois são foras da lei, fora a profunda ignorância de vários deles. Como alguém vai se posicionar contra o nazismo sem nem saber o que é nazismo ou fascismo? Ou com um comportamento de delinquente?

Quem deixa esse tipo de comentário, aparentemente, não se trata nem de um "revisionista" e sim alguém que melindra fácil com o tema Holocausto e fica com aquelas defesas insanas do mesmo, misturando o assunto com questões do Oriente Médio, posicionamento sectário de direita, movido por algum fanatismo religioso.

Que a pessoa queira defender o que quiser e crer no que quiser, direito de cada um, mas já tentar me colocar no meio desse 'melindre' ou "cruzada pessoal" é algo que não aceito em hipótese alguma. Haja por sua própria conta sem me pôr no meio ou qualquer um aqui nisso. Já começa errado a postura de escrever como anônimo.

Que comente por si sem fazer esse joguinho ridículo que já critiquei aqui antes, e pensei (até porque leem esse blog mesmo sem comentar) que já haviam parado com essa babaquice.

Quem faz isso só faz aumentar o azedume dos "revis" (dar algum pretexto pra discutirem, embora até eles já estejam ficando de saco cheio desse bate-boca com gente anônima, mesmo deixando comentarem achando que isso "embala" os "debates") uma vez que esse assunto ("revisionismo") perdeu o "impacto" inicial que teve no país (perdeu o status de novidade e também porque a agenda do mundo hoje é outra).

Ou seja, se a ideia da pessoa que faz os comentários é a de "combater" os "revis", só está fazendo papel de bobo da corte (na melhor das hipóteses) pra eles uma vez que pra comentar com comentário anônimo passa a impressão de que morre de medo deles.

Eu só comento com este perfil ou o que uso no Holocaust Controversies, ou deixando claro que sou eu, se alguém comentar anônimo, que os sites "revis" se responsabilizem por isso (se quiserem, pois uma vez que foram alertados e permitem, são coniventes com a coisa que supostamente "condenam", eu não ligo pra briga desse pessoal, só não quero ficar em fogo cruzado de idiotas) e que fique claro que não é ninguém daqui do blog.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mais uma do racismo - nada cordial - brasileiro. Caso Aranha (goleiro)

Foto do dia do jogo
Mais uma do racismo nada cordial brasileiro que já foi até negado com publicações ridículas como esta. O que não deixa de ser hilário pois a cada caso desse tipo, eu não sei como não há uma retratação pública por publicarem uma coisa dessas do link (o livro). O pior são os comentários no link (o "goodreads" é um site que lista livros e recebe opinião de quem leu) elogiando a "obra", o povo tem opinião formada, cabeça fechada e só quer ler coisa enviesada pra reforçar certos discursos preconceituosos.

Não vou descrever o que houve pois quem acompanha futebol (e até quem não acompanha) deve ter visto o que se passou pois o caso foi amplamente exposto na mídia brasileira, eis o link do caso de racismo no jogo da Copa do Brasil Grêmio 0x2 Santos, em Porto Alegre (RS):
Grêmio será julgado nesta quarta por racismo contra goleiro Aranha
Insultos racistas contra o goleiro Aranha marcam derrota do Grêmio para o Santos
STJD exclui Grêmio da Copa do Brasil por caso de racismo

Aqui a imagem do ato racista no jogo com a torcedora chamando o goleiro de "macaco":
http://www.youtube.com/watch?v=XSBlzf_5EfA

Como consequência (vide a manchete acima), o Grêmio, de forma inédita, foi excluído da competição pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

Não vou nem discutir o comentário imbecil desse Eduardo Bueno, que não se cansa de perder oportunidade de ficar calado. Cansa ouvir esse cara, enche o saco.

Mas agora você tá sentindo na pele o que outros clubes do país já sentiram há muito tempo e ainda sentem (caso do Sport, a mídia batendo o tempo todo por certo conflito com determinado clube "intocável" do país, com briga regional no meio e tudo). Veja como é "bom" o "tratamento" diferenciado. Quem sabe assim os torcedores de outros clubes do país que não são beneficiados pela mídia venal (oligopólio de mídia brasileiro) passem a se solidarizar com outros clubes quando esta mídia venal for fazer campanha de demonização de clubes se aproveitando de algum caso de comoção pública.

Eu não vou entrar no mérito de como alguém que sofreu alguma agressão desse tipo deve reagir, cada pessoa reage de um jeito etc, eu não sou adepto desse tipo de reação, eu sou, digamos, "mais linha dura", acho preferível ridicularizar, diminuir o agressor (racista) do que mostrar a ele que a ofensa atingiu etc. Mas isso é de cada um, a reação do Aranha, goleiro do Santos, não deve ser criticada por ele ter reagido da forma dele, o fato é que reagiu, não se calou como muita gente covarde neste país se cala.

O que me chama atenção nesse caso é o holofote da mídia do eixo (Rio-São Paulo) com o ocorrido, porque todo mundo que acompanha futebol neste país sabe dos dois pesos e duas medidas que esse STJD, as emissoras de TV (as mais fortes se localizam nessas duas cidades do país) desses dois estados, tomam partido ferrenho de clubes desses dois estados em detrimento do resto do país.

A pergunta que fica é: a cobertura do ocorrido teria sido essa, com doses visíveis de sensacionalismo (exploração midiática em detrimento da educação, de usar o caso pra educar), se o caso tivesse ocorrido com algum clube carioca ou paulista?

O STJD, que vive envolto em armações, como as lambanças recentes (virada de mesa) do não-rebaixamento do Fluminense em 2013 e daquele clube da Gávea (que prefiro sempre não pronunciar o nome pois não gosto mesmo daquilo), teria agido da mesma forma com alguma equipe "protegida" (que a mídia, com destaque pra Rede Globo de Televisão, que todo mundo que acompanha futebol sabe do que a mesma faz, não só com clubes como com a própria seleção brasileira) do Rio ou de São Paulo?

Eu sinceramente tenho sérias dúvidas quanto a isso, de que haveria o mesmo tratamento. Até porque houve ataques de preconceito regional feito por jogadores do próprio time do Santos, em outra ocasião, jogando contra um clube paraibano e ninguém viu punição, ficou por isso. Cadê o estardalhaço da mídia? É seletivo? Parece que é.

Vídeo do caso, que não teve nenhuma punição ou repercussão:
http://www.youtube.com/watch?v=QcXdP5twKoY

Alguém é educado com sensacionalismo barato? Não. Mudam a mentalidade do povo sobre isso? Dificilmente. Reprimem, mas não se muda mentalidades só a base de repressão ou com punição coletiva quando no caso o mais certo seria a punição aos infratores já que o clube colaborou para resolver o caso.

Que o caso sirva pra educar e não pra sensacionalismo barato promovido por certa mídia brasileira que há muito tempo deixou de praticar jornalismo pra fazer politicagem de quinta categoria.

No Brasil há um quadro sui generis de que não há regulamentação da mídia (como há na Alemanha, nos Estados Unidos e em vários países) e o grosso da mídia é controlada por poucas famílias (oligopólio) que detém o poder quase absoluto de tudo o que sai na "imprensa" do país, situação criada ou piorada na ditadura militar de 1964-1985.

Já deixo claro que sou favorável totalmente à regulamentação da mídia no Brasil, não é censura alguma isso e é algo urgente. Não existirá democracia de fato no país enquanto a mídia do Brasil se resumir a meia dúzia de famílias que se julgam donas do mesmo, mesmo sem ter procuração ou posse da terra (do Brasil). Já passou da hora do povo, que saiu às ruas em 2013 sem nem saber ao certo o que estavam fazendo ou protestando, pelo que se vê hoje (frisando que havia gente séria que saiu as ruas como o Daniel) muitos desses estavam mais preocupados em tirar fotos pra posar de "revolucionário" no Facebook do que propor mudanças sérias ao país, pautar coisas sérias como essa da regulamentação da mídia.

Como dá pra deduzir ou subentender, um oligopólio (poucas família que controlam quase tudo que circula de informação) de mídia num país onde parte considerável da população tem pouco senso crítico, pouca leitura e se deixa induzir facilmente pelo que a mídia fala e reproduz, é um perigo considerável à democracia, pois foi este mesmo tipo de agrupamento o responsável por conduzir o país a uma ditadura de 21 anos (1964-1985), abrindo terreno pra golpe de estado. E como brasileiro eu não perdoo e nem relevo o papel político que esses grupos fizeram no passado e continuam fazendo contra a soberania política do Brasil lançando diariamente pilhas de notícias distorcidas, com politicagem de quinta pra demonizar governos e mentir pra população ou blindar grupos alinhados ao oligopólio.

Este tempo de barões da mídia ou do oligopólio pode estar chegando ao fim, e não necessariamente por ação do governo, como a entrada do Google como já sendo o segundo maior arrecadador de publicidade de mídia no Brasil. A mídia brasileira, tal qual se encontra hoje, com politicagem de quinta, como gente estúpida comentando política e conteúdo cultural pior ainda (programação, filmes, futebol decadente etc), não tem a mínima condição de concorrer com grupos de mídia estrangeiros como o Google, canais fechados dos EUA, etc, mais democráticos ou abertos, mais ricos e com uma quantidade de informação e produção fora do comum. Chega a ser um massacre. Ou a TV brasileira se preocupa com conteúdo cultural de qualidade e jornalismo também de qualidade (sem politicagem) como um negócio, ou já era, está liquidada.

A quem acha que um dos maiores arrecadadores de publicidade de mídia no país são TVs em segunda posição em institutos de pesquisa, não são, é o Google, uma cia de internet dona do Youtube etc.

Não vivem cobrando mudança na política? Comecem a mudar pelo óbvio, por coisas concretas, por reforma política (tem um plebiscito por constituinte exclusiva só pra isso, ouviram falar?), por compreender como funciona o Estado e suas divisões e não ficar em devaneios de senso comum repetindo besteira e idiotice que não levam a lugar nenhum só à desgraça e desilusão, não seguindo delírios e promessas vazias de gente demagoga, despolitizada e messiânica.

Esse papo de que "é tudo a mesma coisa na política" bla bla bla é conversa de tirania, alienação, demagogia e sendo comum estúpido e raso, democracia é formada por partidos. Eu não vejo norte-americanos ou europeus ficarem pedindo pra que surjam novos partidos porque estão "cansados" e convivem com partidos antigos nos seus sistemas. Eu não vejo norte-americanos propondo acabar a disputa Democratas x Republicanos (que é realmente polarizante e pobre, deveria haver pelo menos mais dois partidos), porque a mídia fica enchendo o saco dizendo que disputa com tais partidos "saturou" como se fosse política fosse igual a moda onde se troca de roupa de acordo com o que der na telha de alguma dondoca.

Não é assim que se age numa democracia, não é assim que funciona uma democracia, quem prega isso é idiota ou não sabe o que diz, isso é despolitização venal. O caso do Aranha demonstra o grau de alienação desse pessoal hoje no país. Agem por impulso, nunca pensam 1, 2, 3 vezes antes de fazer algo, e obviamente isto só causa porcaria. Quem age por impulso, em geral, é inconsequente (que não avalia as consequências dos atos) e costumam quebrar a cara por isso.

Falarei sobre preconceito regional (pois este caso abre espaço pra discutir esse outro problema) num post complemento desse. Não colocarei o texto aqui pra não estender. O blog trata da extrema-direita e racismo, os assuntos em questão têm ligação direta com a questão a quem achar estranho que isso seja discutido aqui.

P.S. colocarei alguns links depois dos episódios que citei (não dará pra colocar agora) e dos países onde a mídia é regulamentada, entre eles o "bolivariano" Estados Unidos ou da regulamentação da mídia do "bolivariano" Reino Unido. Já que a mídia brasileira idolatra tanto este país, por que não seguem seu exemplo nesta área? "Ah, já sei", só defendem o que não presta de lá, o que é bom deixam de lado. Nunca vi a mídia brasileira, por exemplo, defender a criação de uma NASA, a maior ESTATAL do mundo (isso mesmo, a maior ESTATAL, deixa eu repetir o nome, ESTATAL, do mundo fica nos Estados Unidos e é respeitada no mundo inteiro pelos avanços na ciência que promoveu).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Página do blog no Facebook

Pra quem quiser acompanhar, o Leo estará à frente da Página no Facebook, segue o link:
Holocausto: Documentação e História (Link da página: https://www.facebook.com/pages/Holocausto-Documenta%C3%A7%C3%A3o-e-Hist%C3%B3ria/491504424235570)

Sugestão também da página no Facebook do blog A Vida no Front: A Vida No Front
Post de: 7 de fev de 2013 (atualizado em 13.03.13)

domingo, 6 de janeiro de 2013

Divergências políticas

Antes de qualquer post sobre qualquer outro assunto no blog acho que alguns avisos são necessários em virtude da tal "orkutização" da web. Não creio que seja necessário explicar o que é "orkutização", mas se for o caso não há problema, até porque cada pessoa entende a palavra de uma forma mesmo que a forma mais simples seja a mais correta (migração de usuários do Orkut).

Sei que o termo "orkutização" soa como "elitista" (pra uns) mas o problema é real pois com o declínio da rede social do Google (o Orkut) a tendência é da baixaria que estourou (e fez "sucesso") naquela rede migre ou pro Facebook (algo que já vem ocorrendo) ou se espalhe na web, e creio eu (pelo menos não tenho paciência) que muito pouca gente vai 'aturar' esse tipo de postura (baixaria, falta de educação e prepotência) na web.

Em relação a fórum de discussão sobre "Revisionismo" do Holocausto, Holocausto, Segunda Guerra etc, ler o post sobre o RODOH. O RODOH existe acho que desde 2003 e continua ativo em sua segunda edição, em virtude do corte feito pelo Yuku (servidor que hospedava anteriormente o fórum).

Mas gostaria de deixar registrado isso aqui pra não ter que futuramente voltar a escrever sobre o assunto sendo obrigado a repreender (e me desgastar) algumas pessoas e os atos maliciosos das mesmas tentando puxar o pessoal do blog pra bate-boca com "revis" brasileiros (e outros grupos) conforme já tentaram fazer aqui em comentários deixados no blog por perfis sem identificação, em 2012. Talvez seja a razão principal deste post que já estava em rascunho desde o ano passado.

Esse comentário é direcionado a um grupo minúsculo de brasileiros no exterior, uma vez que a grande maioria de brasileiros fora do país (e muitos deles leem o blog) não se apresenta dessa forma condenável, muito pelo contrário, a maioria se apresenta de forma elogiável e não é de criar confusão, portanto os comentários neste post não são pra vocês (maioria) e sim pra meia dúzia de gatos pingados, que mesmo em número desprezível conseguem perturbar bastante.

A impressão que tive desse grupo minúsculo de brasileiros que estão fora do país e que entram em discussões políticas na rede foi a pior possível, e por achar que uma maioria não deve pagar pelo comportamento repulsivo de meia dúzia de pessoas, o famoso excluir as "maças podres" do restante, é bom deixar essa questão de uma vez por todas registrada. O grupo minúsculo ao qual me dirijo quando se mete em discussões políticas não têm a mínima condição de discutir nada, e mesmo assim ficam aporrinhando até encher a paciência de qualquer um em virtude de comportamentos neuróticos ou anti-éticos (questionáveis).

"Ah, mas eles não podem comentar nada?", poder pode e ninguém vai impedir, a questão aqui é outra: contanto que esse pessoal não me meta (e o pessoal do blog) no meio das neuroses deles eu não dou a mínima pra essas psicoses desse pessoal ou se eles queiram direcionar isso pra encher a paciência de outras pessoas, se eles saem pelados na rua com uma melância ou algo do tipo, eu particularmente não dou a mínima mesmo. O problema surge quando eles vêm pra junto querendo meter o povo (do blog e afins) no meio dessas psicoses deles, aí a questão deixa de ser de 'ponto de vista' ou "divergência política" e passa a ser pessoal.

A impressão que esse grupo minúsculo (que citei acima) me causou é de que, por não terem uma visão clara do que se passa país e por já possuírem uma visão distorcida do mesmo (muitos nem se interessam pela história do Brasil, acham que o país foi formado há algumas décadas), e por se sentirem meio à parte das sociedades onde estão (a meu ver esse é um dos motivos centrais desse tipo de comportamento desse pessoal, pois se não se sentissem à margem dos países não estariam enchendo o saco de outros brasileiros), essas pessoas começam a pôr pra fora certos ressentimentos que possuem em relação ao Brasil (achando que todo mundo compartilha desse "sentimento" deles) usando as discussões acirradas (temas políticos onde há radicais comentando) ou com forte apelo emocional pra pôr esses recalques pra fora.

Algo não muito recomendável, uma vez que a maioria das pessas não rechaça essa postura deles de cara por hipocrisia (pra não dar uma "do contra" ou não criar atrito com essas pessoas), o que não significa que as pessoas estejam gostando dos comentários agressivos, rancorosos e preconceituosos contra o país. O que estou comentando pode parecer (e acho que é) óbvio pra muita gente, pra mim pelo menos sempre foi, mas por incrível que pareça há pessoas que são tão desconectadas do mundo que creio eu que vivem algum tipo de fantasia paranoide ou num "universo paralelo" de ficção.

Resultado concreto desse tipo de postura: essas pessoas acabam criando brigas extraordinárias (eu mesmo presenciei várias e não gostei) quando na maioria dos casos (quando a discussão é interna com pessoas do país) a coisa não tenderia a esse extremo.

Fica o recado a essas pessoas de que o povo do país (brasileiros) sabe se virar sozinho e pelo menos eu dispenso esse tipo de "ajuda", apesar da mídia 'partidarizada' do país tentar passar outra imagem pro mundo de que tudo vai mal e o "céu" é país A, B ou C. O resultado concreto desta partidarização é o descrédito que a mídia no país está angariando desde a última década (qualquer pessoa no país sabe disto que estou comentando).

O povo não necessita desse tipo de "ajuda" nonsense e inconsequente de terceiros "iluminados", que acham que sabem mais que os outros, pra resolver problemas políticos dentro do país, principalmente na questão do extremismo.

Alguém pode ler e achar que estou sendo duro demais, mas se tivessem visto o que esse pessoal já aprontou achariam que estou sendo brando pois o que esse pessoal merecia de fato é de um esporro muito pior que o "dado" neste texto (e põe pior nisto).

Se essas pessoas não têm controle emocional pra se envolver em questões políticas onde precisa haver uma certa 'frieza' em lidar com as mesmas, mesmo que seja algo difícil de se ter, seria melhor que elas não se envolvessem nesse tipo de discussão pois quando se metem só causam problema.

O país não está a beira do precipício, como disse acima, e digo isso porque essas pessoas por lerem apenas o que a mídia partidarizada do país escreve, essas pessoas começam a achar que estamos no meio de um caos e que quem critica isso é "mentiroso" ou "comunista" e todo aquele bla bla bla histérico digno da Guerra Fria, fora as fantasias com 1001 bobagens em relação a conflitos políticos mundo afora.

O pedido para não se intrometerem se dá em virtude de que essas pessoas não ajudam a resolver problema algum, quando não pioram ou criam um, e pelo que vi geralmente é um comportamento mais pra chamar atenção do propriamente ação política, por isso que causam tanto problema (por serem porralocas ou despolitizados).

Nenhum brasileiro precisa desse tipo de "ajuda" pra lidar com problemas de extremismo e racismo, há instituições no país que tratam disso junto com a sociedade e se em casos extremos as pessoas recorrem as mesmas. Aproveitar-se do problema pra tentar chamar a atenção de terceiros é algo no mínimo repulsivo e asqueroso.

Outra coisa que sempre me incomodou é um certo sentimento de aversão ao país por parte destas pessoas ao mesmo tempo em que não desgrudam do Brasil, e por que comento isto? Se alguém sente aversão seria normal que as pessoas se distanciassem do problema (do país), mas o que ocorre? Essas pessoas malham o país e ao mesmo tempo ficam grudaaso naquilo que "supostamente" odeiam ou "sentem" desprezo, como se a nacionalidade da pessoa se alterasse (deixar de ser brasileiro) pelo fato de A, B ou C sentir "nojinho" de ser brasileiro. Seria até bom que deixassem de ser, mas coerência não costuma ser o forte da minoria barulhenta.

A maioria dos brasileiros ou boa parte deles (eu incluso) não gosta de gente que odeia o Brasil, não é algo retórico, é algo sério mesmo, literal, sem meio termo. Criticar o país é uma coisa, odiar e tentar ridicularizar o país com comentários preconceituosos de gente cretina é outra bem diferente.

Esse comportamento patológico de complexo de vira-latas (complexo de inferioridade) de "O Brasil é uma merda" é algo que me deixa tão ou mais furioso como as cretinices revimanés, portanto pra esse grupo minúsculo que entra nas discussões com intuito de atiçar intriga ou que por se sentirem excluídos no exterior ficam querendo chamar atenção, procurem ajuda onde vivem ou retornem ao país, ou então não encham o saco. Caso queiram encher o saco mesmo assim, não ponham os outros no meio disso. Não estou sendo irônico, os comentários neste post são literais mesmo, quando eu sou irônico eu geralmente aviso, e meu aviso aqui foi outro.

Pensem duas vezes antes de trazer pra junto da gente esse tipo de recalque pois nunca perguntam a gente o que nós (eu) pensamos disso, e é mais ou menos isso o que penso da questão. Blog não é "psicólogo" e creio eu que ninguém tem saco pra aturar neurose de brasileiro deslocado no exterior. Web não é clínica psiquiátrica pra tratar surto, há locais apropriados pra se tratar esse tipo de problema.

Acho que é a primeira vez que comento abertamente isso até porque não quero contato com gente com esse perfil, pra eu vir comentar é porque a coisa já extrapolou qualquer limite aceitável faz tempo mas achava que não veria esse tipo de coisa aqui no blog. Já perturbaram muito e acho que a coisa já deu, saturou, passou dos limites há bastante tempo. São pessoas que geralmente escondem o caráter radical, tentar angarias nossa confiança pra depois soltar a paulada pra cima da gente em forma de briga como forma de chamar atenção. O problema é que (opinião pessoal) quando quero ver estrela eu assisto filme ou vejo um vídeo de música, escuto disco etc, assistir "mimimi" (choradeira) enfadonho não dá.

Outro aviso bastante importante (e esse é pra todo mundo): não cheguem aqui comentando sobre sites "revisionistas" como se fossem "novidade" ou como se ninguém aqui soubesse da existência dos mesmos, o pessoal do blog sabe muito bem quais os principais sites desse tipo e afins, portanto ninguém aqui precisa ser "avisado" disso. Tampouco tragam discussões que criarem em redutos "revis" porque resolveram se entocar inconsequentemente (porque deveriam se inteirar do assunto para só então pensar se vale a pena fazer isso) em discussões com "revisionistas", fascistas etc. Eu só participo do fórum RODOH, não participo e não entrarei em nenhum fórum "revi" brasileiro. Quem "precisa "de "debate" (barraco) pra divulgar esse lixo negacionista são os "revis", e ninguém tem obrigação de discutir nada, quem tem que provar o que negam são eles, não o inverso.

Finalizando: não é porque as pessoas aqui são contra neonazis/fascistas, racismo/antissemitismo, "revisionistas" que automaticamente são alinhadas com direita ou esquerda, ou com defesa cega (e questionável) da política externa de Israel em relação a palestinos, ou que nós compartilhamos automaticamente do pensamento político de A, B ou C que por ventura possa comentar aqui. Parece algo óbvio o que escrevi (e é, pra quem é normal ou com um pingo de bom senso) mas sempre me causou perplexidade a forma como essas pessoas simplesmente ignoram ou nem sequer perguntam o que a gente pensa politicamente do gesto delas. Acho que não perguntam pra evitar uma resposta deste tipo.

Pronto, agora acho que já dá pra postar normalmente. Boa noite.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Governos aumentam vigilância sobre os cidadãos afirma a Google

Não são novidade as interferências de vários órgãos governamentais, um pouco por todo o mundo, com o objetivo de limitar a informação divulgada na web. Ainda há poucos dias, por exemplo, o Google ficou indisponível na China.

Desde 2010, que a empresa californiana transmite duas vezes por ano, os resultados do relatório de transparência, onde são divulgadas as conclusões sobre os pedidos efetuados pelos estados de todo o mundo à Google. O objetivo é limitar a livre circulação de informação entre os cibernautas.

As conclusões do relatório sobre o primeiro trimestre deste ano já são conhecidas e estão disponíveis para consulta no blog oficial da empresa. Segundo os dados do sexto relatório, “existe uma tendência clara: a vigilância dos governos está em ascensão.” A empresa justifica este aumento com números: assim, se nos primeiros seis meses de 2010 foram registados em média cerca de 13 mil pedidos para a entrega de dados de utilizadores, já este último semestre os números ultrapassam a barreira dos 20 mil.

A empresa acrescenta ainda que, entre 2009 e 2011, esta interferência foi praticamente insignificante contudo, “no primeiro semestre de 2012 foram registados 1791 pedidos, por parte de funcionários governamentais, de todo o mundo, para a eliminação de 17746 informações e conteúdos.”

Os países que lideram esta lista de preocupações, tendo em conta o primeiro semestre deste ano, são: os E.U.A com 7969 pedidos de dados de utilizadores, seguidos da Índia com 2319 e em terceiro lugar o Brasil solicitou 1566 informações sobre utilizadores.

Quanto a Portugal, foram registados um total de 184 pedidos sobre 247 utilizadores, dos quais 14 por cento foram satisfeitos por parte da Google.

Fonte: tecnologia.com.pt (Portugal)
http://www.tecnologia.com.pt/2012/11/governos-aumentam-vigilancia-sobre-os-cidadaos-afirma-a-google/

sábado, 22 de outubro de 2011

Oi condenada em caso de apologia ao nazismo

Multa de mais de quatro milhões de euros por a operadora se recusar a identificar funcionário que criou comunidade com mensagens de ódio e discriminatórias na rede social Orkut.

A empresa Telemar Norte Leste, proprietária da Oi [e detentora de 7% da Portugal Telecom], foi condenada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) a pagar uma indemnização de 10 milhões de reais [mais de quatro milhões de euros], num caso de apologia ao nazismo cometida por um dos seus funcionários no Estado. As informações são da Assessoria de Comunicação do Ministério Público.

Na sentença, o MPF afirma que a Oi se negou, por várias vezes, a cumprir ordens judiciais para identificar o seu funcionário, que no horário de serviço e usando o equipamento da empresa, fez apologia ao nazismo numa comunidade da rede social Orkut.

De acordo com o Ministério Público, a página online em questão “propagava injúrias e ofensas a pessoas negras, incitando ao ódio e à discriminação racial, além de divulgar mensagens de apologia ao regime liderado por Hitler”.

Entender o caso

No início das investigações, em 2010, a Oi chegou a identificar, com base no endereço de IP (Protocolo de Internet), que a comunidade havia sido criada por um morador de Varginha. Mas o MPF descobriu, ao verificar datas e horários de acesso do utilizador ao site, que o computador usado estava instalado num endereço diferente do informado pela Oi.

Após ser intimada a prestar esclarecimentos sobre o assunto, a empresa disse então que os acessos foram feitos em máquinas instaladas no seu próprio prédio. Depois disso, a Justiça do Estado requereu mais informações sobre o utilizador à Oi, que ignorou a ordem judicial por três vezes, sem enviar resposta.

Depois de um ano de adiamentos e avisos sobre possíveis medidas judiciais por não atender à decisão da Justiça, a Oi respondeu dizendo ser impossível identificar o funcionário por causa do “grande lapso temporal” passado e de “questões técnicas operacionais”.

O procurador da República, Marcelo Ferreira, classificou de “afronta ao poder judicial e a toda a colectividade” a resposta da Oi. Para ele, o suposto lapso temporal foi causado pela própria operadora, que não revelou os dados antes.
O Ministério Público Federal deu então entrada a uma acção civil pública, pedindo que a Oi fosse condenada ao pagamento de indemnização por dano moral colectivo. Para o juiz federal da subseção de Varginha, a condenação ao pagamento desses 10 milhões é “a única medida passível de ser aplicada como forma de inibir novas práticas”. A Oi ainda pode recorrer da decisão.

Contradições

Ao contestar a acção da justiça recentemente, a Oi chegou a afirmar que o computador usado no crime tinha ficado à disposição do público em geral. Assim, diz a operadora, qualquer pessoa podia ter praticado o acto, sem nenhuma participação da empresa e dos seus funcionários. Mas o MPF afirma que foi provado que o prédio da Telemar em Varginha nunca ofereceu serviços de “LAN house”. E os acessos ocorreram fora do horário de trabalho, o que aponta para uma pessoa que tinha acesso ao prédio após o horário de atendimento ao público.

Outra contradição apontada pelo Ministério Público é que a Oi, na mesma afirmação para contestar a acção, disse que o passar do tempo trouxe melhorias técnicas que ajudariam a identificar a máquina de onde teriam partido as mensagens. Mas o juiz lembrou que se o decurso do tempo trouxe essas melhorias, então esse “lapso temporal”, em vez impedir a identificação do suspeito, como afirma a Oi, estaria na verdade a ajudar o cumprimento da ordem judicial pela operadora.

Durante o trâmite da acção, a Justiça enviou um ofício para que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) tomasse providências sobre o assunto. O órgão federal chegou a instaurar um processo administrativo para apurar o caso, mas o mesmo acabou arquivado.

Até ao fecho desta reportagem, a Oi não respondeu às questões sobre este assunto.
(IDG Now!)

Fonte: computerworld/IDG Now!(Portugal/Brasil)
http://www.computerworld.com.pt/2011/10/21/oi-condenada-em-caso-de-apologia-ao-nazismo/

Ler também:
http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/acusada-de-apologia-ao-nazismo-oi-e-multada-em-r-10-mi

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Shoá: milhares de documentos e fotos online - Google e Yad Vashem

TEL AVIV, Israel - A mais importante coleção de documentos sobre o genocídio dos judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra mundial está disponível na Internet.

O Museu Memorial da Shoá, Yad Vashem, lançou esta inicitiva na quarta-feira com o lançamento de 130 mil fotos online consultáveis pelo site de buscas norte-americano Google, parceiro do projeto. A coleção deverá se extender mais tarde à outras partes dos vastos arquivos do museu.

A fórmula permite fácil acesso aos documentos, inclusive através de palavras-chave. Um fórum associado permite que aos usuários contribuirem com o projeto, adicionando suas próprias histórias, comentários e documentos sobre seus familiares que aparecem no arquivo online.

O Google tem utilizado uma tecnologia experimental de reconhecimento ótico de caracteres para permitir a pesquisa ativa em várias línguas no texto de documentos e fotos.

O presidente do Yad Vashem, Avner Shalev, disse que o benefício em chamar os jovens que procuram informações sobre seus antepassados supera o risco de publicação de comentários antissemitas.

Já nesta semana, o Yad Vashem lançou uma versão em seu canal de vídeo online no YouTube, para que os iranianos, cujo país é o maior inimigo de Israel, possam aprender sobre o Holocausto, no qual morreram cerca de seis milhões de judeus.

O memorial está agora trabalhando para digitalizar sua coleção de testemunhos de sobreviventes do genocídio.

Pra quem quiser acessar o banco de fotos do Yad Vashem na internet, link: http://collections.yadvashem.org/photosarchive/

Fonte: AP/Métro (Canadá, 26 de janeiro de 2011)
http://www.journalmetro.com/monde/article/754397--shoah-des-milliers-de-documents-et-photos-en-ligne
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais:
Google amplia acesso a arquivos do Holocausto (Gazeta do Povo)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sobre comentários no blog

Repassando este aviso pois muita gente pode ter tido vontade de comentar no blog, e por não saber como postar com as opções da caixa de comentários, podem ter desistido de postar ao não terem se interessado em procurar como é que se posta neste tipo de espaço.

Na caixa de mensagens do blogger, a opção antiga permitia apenas postagens de:

1. quem tivesse uma Conta no Google(é simples de fazer, quem tiver uma conta no Gmail faz mais rápido ainda e pode postar conectado nela)
2. quem tivesse uma conta em algum desses sites/blogs: LiveJournal, WordPress, TypePad, AIM
E só. Além de haver moderação nos comentários(necessita de aprovação de algum moderador).

Agora quem quiser postar, mesmo sem ter uma conta em algum desses sites(e no Google), pode postar. Aparcerá isto na caixa de comentários(as opções):

1. Conta do Google
2. OpenID (LiveJournal, WordPress, TypePad, AIM)
3. Nome/URL (você põe seu nome e se quiser uma url de site pessoal etc)
4. Anônimo (esta opção deveria ser cortada, mas quando se libera tudo não há como cortar a opção anônimo).
Em resumo, não é porque a opção de "postar anônimo" aparece que todo comentário anônimo será aceito. Confesso que não sou muito "simpático" com esta opção e também com a opção de só pôr o nome. Se houver xingamento, provocação barata etc, provavelmente o comentário nem aparecerá na caixa de mensagens. Traduzindo: quem usar o espaço pra isso é melhor pensar duas vezes pois certamente dará uma viagem perdida.

Portanto, não há mais razão pra quem não tenha uma conta no Google ou em algum desses sites/blogs, não postar por conta dessa restrição nas opções da caixa de mensagem. Mas continua valendo as regras de etiqueta sobre agressões, racismo, provocações baratas e xingamento.

sábado, 24 de julho de 2010

Der Untergang Orkut - A Queda

Uma má notícia para os "revisionistas"(neonazis)/negadores do Holocausto, vulgo viúvas de Hitler.

Duas notícias chamaram atenção nas últimas semanas, sendo que as mesmas foram pouco comentadas e difundidas na rede social mais popular no Brasil, o Orkut do Google.

A primeira notícia trata do provável e futuro lançamento de uma nova rede social do Google, apelidada provisoriamente pela imprensa de "Google Me", feita para competir com o Facebook no mês em que o Facebook alcançou a marca de 500 milhões(meio bilhão) de usuários no mundo e passará em breve o Orkut na Índia. Somente em dois países o Orkut têm liderança, o Brasil e a Índia, assim que o Facebook ultrapassar o Orkut na Índia, o Brasil se tornará o único país onde ainda se dá alguma relevância a essa rede social do Google.

Pra quem quiser ler um texto mais completo sobre o que pode vir a ser essa nova rede social do Google, o "Google Me", conferir o link abaixo.
Link:
Google Me pode abocanhar Orkut e ser a nova rede social do Google

Pra quem achar que é só boato, comentário de Adam D'Angelo, um ex-CTO do Facebook e agora no Google, que falou sobre o rumor da nova rede social do Google: "Isto não é apenas um rumor. Isto é um projeto real. Há um grande número de pessoas trabalhando nisso. Eu estou completamente confiante sobre este projeto."

Link da matéria(em inglês):
Silicon Republic

A outra notícia foi ligada à esfera judicial e também envolve o Orkut.

A procuradoria do Rio entrou com uma ação civil pública cobrando providências do Google com a segurança do site por entender que o mesmo contribuiu pra proliferação de delitos na internet dando um prazo de 120 dias ao Google para que haja mudanças na rede social visando coibir o conteúdo ilícito e de delitos no site, caso contrário o poder público tomará atitudes mais drásticas contra o Google, tirando o Orkut do ar e cobrando multa.
Link:
Google é co-responsável por delitos cometidos através do Orkut, afirma Procuradoria do Rio

Mais importante até do que a segunda notícia, é a notícia sobre o lançamento do "Google Me", a nova rede social do Google. Caso se confirme a notícia, e a fonte não é em hipótese alguma "desprezível", o Google sepultaria ou condenaria a morte o Orkut por não haver sentido em manter duas redes sociais no ar com a mesma finalidade, sendo que a nova rede social está sendo criada pra disputar abertamente com o Facebook mundialmente. Em outras palavras, pra bom entendedor, confirmando-se os rumores sobre o "Google Me" o Orkut provavelmente está com os dias contados.

A depender dos próximos passos do Google se saberá de fato o que irá ocorrer em torno dessas redes. Uma cenário possível, levando em conta a hipótese de que mesmo lançando o Google Me o Google não retirasse o Orkut do ar(coisa que soa improvável com tanta pressão e briga na justiça arranhando a imagem do Google por conta do atoleiro que se tornou o Orkut), com o lançamento da nova rede o uso do Orkut se tornaria inviável, quer seja pela precariedade da rede(é obsoleta e cheia de falhas, bugs) e insegurança dos usuários, como também pela queda vertiginosa de usuários no Orkut migrando pro Facebook ou pro "Google Me".

O fato é que os prognósticos em torno do Orkut são ruins, um deles é certo(a segunda notícia da procuradoria do Rio) e o outro falta apenas uma confirmação do Google pra se tornar realidade e não apenas rumor, embora o Google não tenha em nenhum momento negado as informações e especulações das notícias sobre o "Google Me".

Sobre o Orkut, a situação em que o site se encontra foi criada pelo próprio Google por conta do desleixo em relação ao site quando já foram cobradas, há anos, medidas pelo Ministério Público no Brasil para se conter e combater os vários delitos denunciados provenientes dessa rede social, que proporcionou a proliferação de forma dramática e impressionante desses delitos na internet no Brasil no período de atividade do Orkut.

E então você pode perguntar:

Pergunta: Mas afinal, o que isso tem a ver com os ditos "revisionistas" do Holocausto(neonazis) e a internet no Brasil?

Resposta: absolutamente tudo.

Pra quem é brasileiro, e não é "alienado"(alheio a esses detalhes), sabe que foi graças à ascensão do Orkut no Brasil, e o mau uso dele pelos usuários, que houve uma proliferação/difusão de lixo neonazista/antissemita/racista nunca antes visto na internet no país, quer seja pela lerdeza da justiça no país em não punir os bandos que disseminam isso a contento, ou mesmo pela 'não ação' do suporte do site para remover de forma eficiente o entulho racista dele, mesmo diante denúncias com provas.

Ou seja, confirmando-se o "Google Me" e o Orkut chegando ao fim, chegaremos ao fim de uma Era nada saudável na internet no Brasil em que um site/rede social proporcionou e ajudou, de forma sem precedentes, a difusão de todo tipo de lixo/porcaria de intolerância e ódio(neonazismo, racismo) na internet, numa escala que deixa qualquer pessoa impressionada e assustada. Isso para não falar de outros delitos bem recorrentes no site.

Diante do exposto, é de se perguntar aos ditos "revis" brazucas como eles farão para difundir lixo racista na internet sem o Orkut, na mesma proporção com que o fizeram nesse site, justamente pela visibilidade que o site lhes proporcionou na difusão desse tipo de conteúdo racista.

O título do post é uma ironia a situação, mas uma ironia mais voltada a questão da provável perda do principal canal de divulgação de lixo racista e de negação do Holocausto no Brasil pelos extremistas que atuam nesse site do Google disseminando esse tipo de conteúdo de ódio e racismo.

Em se confirmando as matérias que saíram nas últimas semanas, o prognóstico citado no post se confirmará. Vamos aguardar e ver o que o Google fará em torno do Orkut e do provável lançamento dessa nova rede social dele.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet

Depois do caso do Pará(condenação de réu por racismo contra índios no Orkut), mais uma condenação por prática de racismo no site Orkut, do Google.

TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet

Por unanimidade, a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) condenou Marcelo Valle Silveira Mello pela prática de crime de racismo contra negros no site de relacionamento Orkut. O caso foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) por um internauta paulista e remetido para o MPDFT, em agosto de 2005.

Inicialmente, Marcelo foi condenado a cumprir a pena de 1 ano e 2 meses de reclusão em regime aberto e ao pagamento de multa. Mas de acordo com o Código Penal, que prevê a possibilidade de substituição de penas privativas de liberdade com menos de quatro anos por penas restritivas de direitos, a sentença inicial foi susbtituída por duas penas restritivas de direito. Estas serão definidas pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). As penas para o crime de racismo estão previstas no art. 20, parágrafo 2º, da Lei nº 7.716/89.

Na ocasião, foi julgado o recurso do Ministério Público do DF (MPDFT) contra a decisão, em 1ª instância, da 6ª Vara Criminal de Brasília que absolvera o jovem acusado. A vara se baseou no laudo psicológico que apontou que Marcelo é portador de transtorno de personalidade emocionalmente instável, do tipo impulsivo.

Segundo a acusação, o réu cometeu o crime de racismo em três momentos, nos mês de junho e julho 2005, ao defender seu posicionamento contrário ao sistema de cotas adotado pela Universidade de Brasília (UNB). Na ocasião ele tinha 19 anos.

Em sua defesa, Marcelo alegou que a crítica era dirigida ao sistema de cotas por critérios de raças ou etnias, e que ele estava apenas manifestando sua verdadeira opinião sobre o sistema, já que defendia cotas por "renda" e não por "raça". Assegura ainda que os ânimos só ficaram acirrados depois que internautas começaram a agredi-lo, fazendo menção a aspectos da dua vida pessoal.

O Ministério Público do DF afirmou que Marcelo ofendeu os negros chamando-os de "burros", "macacos subdesenvolvidos", "ladrões", "vagabundos", "malandros", "sujos" e "pobres". Ainda segundo o MP, apesar do réu ser portador de "um transtorno de personalidade", ele teria plena consciência do que estava fazendo, tendo apenas diminuída sua capacidade de determinação, e preservado seu entendimento.

O relator do caso, o desembargador Roberval Belinati, entendeu que Marcelo é um réu "semi-imputável", ou seja, capaz de entender o caráter ilícito do fato que praticou, mas não inteiramente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. Nesse caso, o réu responde pelo crime que praticou, com pena reduzida de um a dois terços.

"A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível. Dessa forma, caso uma manifestação seja racista, não há que se falar em liberdade de expressão, uma vez que esta conduta é criminosa, apta, portanto, a ensejar a responsabilização criminal do autor", assegurou o desembargador.

Fonte: Correio Braziliense (03.09.2009, Brasil)
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/09/03/cidades,i=139913/TJDFT+CONDENA+ACUSADO+DE+CRIME+DE+RACISMO+NA+INTERNET.shtml

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Como você procura informações sobre o Holocausto na internet?

Muita gente procura em sites de busca(pra ilustrar o exemplo vou usar como referência o Google mesmo) algo sobre temas históricos ou outros assuntos e sempre perguntam: há site confiável? em qual site procuro? como faço distinção de sites? onde procuro? etc.

A questão é que não há nada na mão, quem quer saber de algo tem que ir atrás(parece óbvio mas muita gente ignora isso e vai "na onda" do que a mídia vive pregando sobre as "facilidades" da internet), se não for só uma curiosidade passageira.

Mas supondo que a pessoa de fato esteja interessado no assunto e queira encontrar algo, como fazer? Já que nessa "selva de bytes" há uma quantidade considerável de sites antissemitas se passando por "coisa séria" ou "descolada" e que aparecem na busca misturados com os demais sites.

Sobre o Holocausto, os principais sites do tema estão em inglês, há vários nos links do blog, como esse site Holocaust History Project.

É bom sempre procurar por bibliografia do tema pra se orientar quando for checar informações, quando colocar na busca associar os termos assim(com sinal de adição):

holocausto+bibliografia

Só um exemplo(1).

Atenção: verificar se aparece alguma lista bibliográfica de instituição de ensino superior(de preferência) ou em sites que não sejam "revisionistas"(antissemitas).

Em inglês, exemplo(2).

Ter em mente que nenhum site, por mais elaborado que seja, tem todas as informações sobre um assunto, se há dúvida ou alguma dúvida persistir, procurar por um livro ou se dirigir a instituições como o USHMM ou o Yad Vashem(via e-mail). É importante algum domínio do inglês, pois a maior parte da produção de História sobre o Holocausto se encontra naquele idioma. Se não der, terá que se virar na língua mais próxima e com uma quantidade boa de publicações, o espanhol.

O texto acima é só uma ajuda ou resumo já que muita gente adentra em redes de relacionamento perguntando coisas que poderiam encontrar por conta própria ou por confiarem demais em sites apinhados de antissemitas, na maioria das vezes por comodismo. O mesmo vale pra dezenas de outros assuntos, não recomendaria ninguém procurar algo sobre física no Orkut.

Se alguém(não-"revisionista") tiver mais alguma sugestão é só postar nos comentários.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Justiça Federal condena réu por racismo no Orkut

Foi condenado à pena de dois anos e seis meses de reclusão Reinaldo A. S. J. Ele foi preso pelo crime de recismo contra índios, praticado por meio do site de relacionamentos Orkut. A setença foi do juis federal Wellington Cláudio Pinho de Castro, da 4ª Vara, especializada em ações criminais.

Essa é a primeira sentença do gênero proferida pela Justiça Federal no Pará. A pena aplicada não ultrapassa quatro anos de reclusão e o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça.

Com a substituição da pena, o réu terá de prestar serviços comunitários gratuitos, pelo tempo da pena aplicada, junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), durante uma hora de tarefa por dia de condenação. Além disso, Reinaldo foi multado em R$ 20 mil, valor a ser recolhido para instituição que será definida pelo juízo da execução.

Na denúncia oferecida à Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) alegou que, em 2007, Reinaldo fazia parte, no Orkut, de uma comunidade denominada 'Índios... Eu Consigo Viver Sem', criada para propagar idéias racistas de forma a inferiorizar os grupos indígenas. O denunciado, segundo o MPF, era membro ativo da comunidade e se manifestou diversas vezes 'de forma extremamente racista e preconceituosa, em detrimento da imagem dos indígenas.”'

Desculpas - A defesa de Reinaldo argumentou que as mensagens por ele postadas no Orkut não indicam que tivesse ânimo ou vontade de promover preconceitos raciais, tanto que, por causa de sua conduta, chegou até mesmo a chorar, pedindo desculpas. Acrescentou ainda que o réu agiu sem intenção, pois nunca pretendeu induzir qualquer pessoa ao preconceito e, desse modo, deveria ser absolvido.

Na sentença, o juiz Wellington Castro diz ter ficado evidente o delito em mensagens depreciativas aos índios. Numa delas, é dito o seguinte, 'Sou capaz de viver sem os índios porque eles são incapazes, não tem responsabilidade civil, portanto não existem (...) Mas alguns andam de Mercedes-Benz, tem avião etc.... No ponto de vista indígena eu concordo com a política Norte Americana, deveríamos matar todos os índios e passar a estudar a sua história pos morten'.

Wellington Castro acrescenta ainda que os motivos são desfavoráveis ao réu, uma vez que ele, sem qualquer justificativa, externou sentimento de desprezo desmedido em desfavor da raça indígena, por preconceito contra a sua origem, hábitos e costumes. 'As consequências do crime são graves por disseminar e incitar ideais de intolerância, desprezo e racismo contra a etnia indígena a um universo indeterminado de pessoas, inclusive crianças e adolescentes, sabidamente, assíduos frequentadores do Orkut', observou o magistrado.

Fonte: portal ORM
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/JUSTICA+FEDERAL+CONDENA+USUARIO+DO+ORKUT+POR+RACISMO+CONTRA+GRUPOS+INDIGENAS_65395.shtml

Matéria publicada no site do Google pelo Márcio.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Senado ameaça fechar as operações do Google (Orkut)

26/06/2008. Veículo Nacional

BRASÍLIA - Os diretores da filial brasileira do Google, responsáveis pelo site de relacionamentos Orkut, podem ser alvo de uma ação penal. Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia acusam a empresa de dificultar as investigações e também suspeitam de proteção a usuários que podem ter envolvimento com a divulgação de material com pornografia infantil.

O desentendimento entre os parlamentares e a empresa é motivado, principalmente, por um termo de ajustamento de conduta proposto pelo Ministério Publico para o site combater a pedofilia. Os empresários reclamam que o acordo é abusivo e que pode colocar a empresa no banco dos réus. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), argumenta que ceder aos pedidos da Google seria o mesmo que blindar o site e não ter garantias de que o crime seria enfrentado.

& Não podemos preservar os diretores & afirma Malta. & É crime proteger material com pornografia infantil. Se deixarmos os provedores e os proprietários dos sites isentos, não estaremos fechando toda a cadeia. É preciso que se estabeleça no país a cultura de que não só quem tira a foto é que participa do crime, quem divulga e quem mantém disponível também tem sua participação.

Condescendência

O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou que se não houver cooperação da empresa em conceder tais dados, ao Ministério Público, à Polícia Federal e à própria CPI, pode pedir ao Ministério da Justiça que impeça as atividades da empresa no Brasil. Demóstenes explicou que a resistência em assinar o termo de ajustamento de conduta pode significar condescendência da empresa com as atitudes dos suspeitos.

& Podemos sugerir primeiro uma ação penal, para verificar se realmente a Google está acobertando criminosos, como afirma o Ministério Público e a Polícia Federal & declarou. & Mas, se houver recusa de cumprir a legislação brasileira espero que as autoridades competentes tomem providência para que a Google deixe de operar no Brasil.

A CPI convidou os representantes da Google para rediscutir o termo na próxima quarta-feira. A filial brasileira tinha se comprometido a implementar, até 1º de julho, quatro medidas para combater o problema, mas segundo deputados ainda não cumpriram o compromisso. A primeira dessas iniciativas seria a preservação dos registros de computadores usados para acessar o Orkut por até seis meses, enquanto antes esse prazo era de um mês.

Outras iniciativas envolvem a adoção de um filtro de imagens que impede a publicação de fotos ilícitas e o apoio para a concretização de acordos de cooperação internacional que visam o combate ao crime. Por último, o Google afirmou que iria utilizar uma solução de software, hardware e pessoas com o objetivo de atender com mais agilidade às requisições das autoridades.

& Essas medidas são apenas paliativas para se começar a criar um sistema eficiente de combate à pedofilia virtual & argumenta Demóstenes. & Não é possível este tipo de resistência.

Márcio Falcão, Jornal do Brasil

Fonte: Jornal do Brasil
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/06/26/e26069348.html

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Orkut - Anti-semitas difundem odio contra judeus tambem pela web

Comunidades e sites que divulgam o anti-semitismo são fáceis de serem encontrados na internet, sobretudo no Orkut --basta usar a busca da rede social com palavras como "judeu" ou "Israel" associadas a ofensas. Apesar de existirem em menor número do que as comunidades de pedofilia, hoje alvo de uma CPI do Senado Federal, essas páginas também estão na mira das autoridades.

"Recebemos em média uma denúncia de site preconceituoso por semana, seja contra a comunidade judaica ou puramente anti-semita", diz Octávio Aronis, diretor jurídico da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).

Há desde perfis que pregam abertamente o neonazismo, com imagens de Hitler e suásticas, até comunidades "fantasmas" (sem membros) com fotos de corpos empilhados durante o Holocausto. É o caso do fórum "Eu odeio judeus", que se descreve da seguinte maneira: "Eu odeio judeus. Olhem a imagem da comunidade para terem idéia." A comunidade foi criada em fevereiro de 2008 e continua no ar. O perfil do seu criador não aparece na página.

Reprodução
A reportagem também encontrou perfis que incentivam agressão a judeus, negros e índios.
(veja imagem abaixo)

Reprodução


A Fisesp encaminha as denúncias que recebe para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e para Delegacia de Crimes Eletrônicos do DEIC. "Hoje, os criminosos estão mais carimbados, fazem essas coisas de páginas que ficam hospedadas fora do país. Fica mais difícil de rastrear", diz Aronis.

De acordo com o Google, a identificação e censura de supostas contravenções é delicada nesses casos.

"Nesse tipo de conteúdo é muito mais difícil identificar se há abuso ou não do que no de pedofilia, por exemplo. Ele passa pelo viés da liberdade de expressão e pela questão do livre debate. Não cabe ao Google falar o que é debate e o que é ataque", diz Félix Ximenes, diretor de comunicação da companhia.

Segundo Ximenes, "é complicado o Google assumir a posição de censor", já que há comunidades que criticam o Estado de Israel, mas não necessariamente podem ser enquadradas como intolerantes ou racistas.

Estatísticas

De acordo com dados da ONG SaferNet Brasil divulgados ontem (7), denúncias contra páginas com conteúdo neonazista cresceram 47% de abril de 2007 a abril de 2008. Foram 462 comunicados à ONG, sendo 98% deles sobre o Orkut.

Também cresceram as denúncias contra intolerância religiosa (58%) e xenofobia (48%).

Fonte: Folha Online(Brasil, 08/05/2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u399596.shtml

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Canal de denúncia do Orkut não funciona, diz procurador

O procurador da República no Estado de São Paulo Sérgio Suiama propôs ao Google, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, no Senado, em Brasília, criar uma central de atendimento telefônico para receber queixas e denúncias de usuários sobre crimes na internet.

Suiama disse que o canal online da empresa, no Orkut, para receber denúncias é ineficiente. "O serviço via internet não funciona", afirmou, ao contar o caso de uma mulher que esperou dias até que fosse tirada do ar uma página com informações falsas e insinuações envolvendo questões sexuais sobre sua filha.

Ao Ministério Público, o Google informou que o conteúdo impróprio é tirado do ar até 15 dias após a denúncia. "É tempo demais diante dos danos causados às pessoas", disse o procurador. Suiama sugeriu ainda que o Google passe a identificar os usuários e faça campanhas de esclarecimento sobre crimes na internet em seu espaço virtual. As informações são da Agência Senado.

Fonte: Agência Estado/Yahoo
http://br.noticias.yahoo.com/s/09042008/25/politica-canal-denuncia-orkut-nao-funciona-diz-procurador.html

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