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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Crise no Vaticano continua, Lefebvriano diz que Concílio Vaticano II foi uma "heresia"

Lefebvriano diz que Concílio Vaticano II foi uma "heresia"

Cidade do Vaticano, 6 fev (EFE).- O chefe dos lefebvrianos no nordeste da Itália, o sacerdote Floriano Abrahamowicz, desafiou a exigência da Santa Sé de que o Concílio Vaticano II seja reconhecido pelo grupo ao afirmar que ele "é uma heresia, uma droga".

"O Concílio Vaticano II foi pior que uma heresia, já que significa tomar uma parte da verdade, fazê-la absoluta e negar o resto. Nesse contexto digo que foi uma droga, a maior", afirmou o sacerdote tradicionalista em declarações ao canal de televisão "Canale Italia".

Dois dias depois de o Vaticano ter endurecido sua postura com os lefebvrianos e ter exigido deles que aceitem o concílio para readmiti-los, e que o bispo que negou o Holocausto se retrate publicamente, as declarações de Abrahamowicz são vistas por observadores do Vaticano como um "desafio aberto" dos tradicionalistas ao papa e à Santa Sé.

Estas declarações foram conhecidas ao mesmo tempo em que - segundo publicou ontem o semanário alemão "Kolner Stadt Anzeiger" - o superior da Fraternidade São Pio X, Bernard Fellay, deve ordenar novos sacerdotes.

Fellay - um dos quatro bispos aos quais o papa retirou a excomunhão -, segundo o meio alemão citado pelos italianos, já teria ordenado vários diáconos.

Embora Fellay já não esteja excomungado, o Vaticano disse há dois dias que tanto ele como os outros três prelados ordenados em 1988 pelo arcebispo Marcel Lefebvre, que causou um cisma na Igreja, continuam suspensos "a divinis" (não podem celebrar missa, nem administrar os sacramentos, nem fazer sermões).

Segundo os observadores vaticanos, as novas manifestações de Abrahamowicz, unidas ao fato de que o bispo Richard Williamson - que negou o Holocausto - ainda não se tenha retratado publicamente como lhe exigiu o papa e as eventuais novas ordenações representam um "forte obstáculo" no caminho para o retorno dos lefebvrianos ao redil.

Fontes vaticanas, por sua parte, não descartam que detrás dessas manifestações se esconda "o desejo" de uma parte dos tradicionalistas de boicotar o retorno à Igreja Católica Apostólica Romana.

Abrahamowicz surgiu na opinião pública no dia 29 de janeiro ao relançar as teses revisionistas sobre o Holocausto feita pelo bispo Williamson ao assegurar que a única coisa segura em relação às câmaras de gás é que foram usadas para desinfetar.

"Não sei se as vítimas morreram pelo gás ou por outros motivos. Não o sei, de verdade. Sei que as câmaras de gás existiram pelo menos para desinfetar, mas não sei dizer se também mataram ou não, já que não aprofundei sobre o tema", disse o sacerdote a um jornal italiano.

Williamson, por sua vez, afirmou que não existiram as câmaras de gás e que apenas cerca de 300.000 judeus e não seis milhões morreram nos campos de concentração nazistas, mas nenhum por gás, o que deixa a situação em pé de guerra com a comunidade judaica, levantando vários protestos de políticos famosos e obrigando o papa a reiterar sua condenação ao Holocausto e aos que o negam. EFE

Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL990015-5602,00-LEFEBVRIANO+DIZ+QUE+CONCILIO+VATICANO+II+FOI+UMA+HERESIA.html

Foto: Vaticano, Concílio Vaticano II(1962-1965)

Crise no Vaticano longe do fim, líder italiano da seita de Marcel Lefebvre nega o Holocausto

Sacerdote lefebvriano diz que câmaras de gás foram usadas para desinfetar

Cidade do Vaticano, 29 jan (EFE).- O líder dos lefebvrianos no nordeste da Itália, o sacerdote Floriano Abrahamowicz, voltou a defender hoje as teses revisionistas sobre o Holocausto ao afirmar que a "única coisa certa sobre as câmaras de gás é que foram usadas para desinfetar".

Em meio à polêmica causada pelo bispo britânico Richard Williamson, que acabou de ter sua excomunhão revogada, Abrahamowicz disse hoje ao jornal "La Tribuna" que "junto com a versão oficial (sobre o número de mortos) existe outra baseada nas observações dos primeiros técnicos aliados que entraram nos campos (de extermínio)".

"Não sei se as vítimas morreram pelo gás ou por outros motivos. Não sei, de verdade. Sei que as câmaras de gás existiram pelo menos para desinfetar, mas não sei dizer se também mataram ou não, pois não me aprofundei sobre o tema", declarou.

Sobre a afirmação de terem sido seis milhões os mortos pelos nazistas, o sacerdote disse que "não a coloca em dúvida", que basta que uma pessoa seja assassinada injustamente que já é demais, "é como dizer que um é igual a seis milhões".

"Falar de números não muda nada com relação à essência do genocídio, que é sempre um exagero", acrescentou o sacerdote, que afirmou que estes números "derivam do que o chefe da comunidade judaica alemã disse às tropas anglo-americanas após a libertação".

Segundo ele, o chefe judeu "soltou um número no meio do ardor". O padre se perguntou "como podia saber este número".

Abrahamowicz acrescentou que a crítica que pode ser feita é "sobre o modo como foi administrada a tragédia do Holocausto, à qual se deu uma supremacia em relação a outros genocídios".

"Caso o monsenhor Williamson tivesse negado o genocídio de 1,2 milhão de armênios por turcos os jornais não teriam falado como estão fazendo", declarou Abrahamowicz, que citou também "a ordem dada por Winston Churchill de bombardear Dresden (Alemanha) com fósforo". EFE

Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL977441-5602,00-SACERDOTE+LEFEBVRIANO+DIZ+QUE+CAMARAS+DE+GAS+FORAM+USADAS+PARA+DESINFETAR.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Vaticano exige que bispo se retrate sobre negação do Holocausto

Cidade do Vaticano, 4 fev (EFE).- O Vaticano exigiu hoje que o bispo Richard Williamson se retrate de maneira "inequívoca e pública" de sua negação do Holocausto para poder exercer como prelado da Igreja Católica.

Além disso, pediu a Williamson e aos outros três bispos que recentemente o papa suspendeu a excomunhão que aceitem o Concílio Vaticano II, e sublinhou que Bento XVI desconhecia a posição negacionista do prelado britânico.

Uma semana depois de o papa reiterar sua condenação ao Holocausto e aos que o negam, o que foi considerado insuficiente por destacados rabinos judeus e políticos europeus, o Vaticano divulgou hoje um comunicado com o objetivo de encerrar o caso da suspensão da excomunhão de quatro bispos tradicionalistas.

Williamson, de 68 anos, negou o Holocausto e a existência das câmaras de gás e, após os protestos, se limitou a pedir desculpas ao pontífice.

Hoje, a Secretaria de Estado exigiu a Williamson que se retrate "publicamente" de suas posições sobre a Shoah se quiser exercer como prelado dentro da Igreja Católica.

"A postura de Williamson sobre o Holocausto é absolutamente inaceitável, e firmemente rejeitada pelo papa. O bispo, para ser admitido nas funções episcopais na Igreja, terá de se retratar de maneira absolutamente inequívoca e pública", precisou a nota.

O Vaticano ressaltou que quando reabilitou o prelado britânico conhecido por suas posições anti-semitas, Bento XVI "não conhecia" sua posição sobre o Holocausto.

Sobre o processo da reabilitação dos quatro prelados e a situação atual da Fraternidade Sacerdotal de S. Pio X, fundada pelo arcebispo tradicionalista Marcel Lefebvre, o Vaticano ressaltou que a revogação da excomunhão representa apenas a "abertura de uma porta para o diálogo".

Os quatro bispos foram excomungados depois de ser ordenados de maneira ilegítima em 1988 por Lefebvre, que nunca reconheceu o Concílio Vaticano II, o que provocou um cisma na Igreja Católica Apostólica Romana.

A suspensão da excomunhão destes prelados, acrescentou o Vaticano, "não significa" que a situação jurídica da Fraternidade Sacerdotal de S. Pio X tenha mudado.

"Os quatro bispos não têm uma função canônica e não exercem legitimamente pelo Ministério. Isso significa que eles não podem celebrar missas, administrar os sacramentos ou predicar", disse o Vaticano.

"Para um futuro reconhecimento da Fraternidade Sacerdotal de S. Pio X é condição indispensável a plena aceitação do Concílio Vaticano II e dos magistérios dos papas João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI", segundo exigiu o Vaticano.

Com estas exigências, a Secretaria de Estado vaticana quer transmitir "tranquilidade" aos setores da Igreja que temiam que a decisão de Bento XVI representasse "um passo atrás", segundo assinalaram à Agência Efe fontes eclesiais.

Os tradicionalistas continuam sem aceitar o Concílio Vaticano II desde o cisma de 1988, e qualificam de "destrutivas" as reformas surgidas dele.

Durante estes 21 anos, tanto João Paulo II como Bento XVI tentaram se aproximar dos tradicionalistas para que retornassem à obediência oficial da Igreja.

No entanto, os tradicionalistas mantêm suas "reservas" sobre o Vaticano II, apesar de agradecerem por algumas iniciativas do papa, como voltar a celebrar a missa em latim.

Da EFE
Juan Lara.

Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL986789-5602,00-VATICANO+EXIGE+QUE+BISPO+SE+RETRATE+SOBRE+NEGACAO+DO+HOLOCAUSTO.html

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Merkel pressiona Papa sobre questão do Holocausto

Merkel pressiona Papa Bento XVI

A chanceler alemã, Angela Merkel, quebrou o silêncio que geralmente mantém sobre questões religiosas e exigiu ontem ao Papa Bento XVI que esclareça, de uma vez por todas, que o Vaticano não pactua com a negação do Holocausto.

04 Fevereiro 2009
Por:F. J. Gonçalves com agências

A intervenção da chefe de governo acontece enquanto alastram as críticas ao Papa por ter reabilitado quatro bispos excomungados, um dos quais, o britânico Richard Williams, nega que milhões de judeus tenham sido assassinados pela Alemanha nazi.

Filha de um pastor protestante, Merkel explicou o porquê de comentar assuntos da Igreja Católica: "Penso que se trata de uma questão fundamental, que é saber se, graças a uma decisão do Vaticano, alastra a sensação de que o Holocausto pode ser negado." Por isso exigiu ao Papa "que torne claro que não pode ser assim e que deve haver relações positivas com o judaísmo".

Em resposta, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse apenas que sobre a negação do Holocausto a posição do Papa "não podia ser mais clara".

Na semana passada o Conselho Central Judaico alemão cortou relações com a Igreja Católica, e a polémica alastra na própria Igreja.

Na segunda-feira, o cardeal Walter Kasper, responsável pelas relações com os judeus, criticou Bento XVI por não o ter alertado para o perdão aos bispos excomungados. Antes dele, o bispo de Hamburgo, Werner Thissen, considerou que a decisão do Vaticano compromete a confiança na Igreja, e o cardeal Karl Lehman, antigo presidente da Conferência Episcopal alemã, considera o caso uma catástrofe.

Fonte: Correio da Manhã(Portugal)
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/merkel-pressiona-papa-bento-xvi?nPagina=3

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