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domingo, 18 de janeiro de 2009

A implosão do CODOH

Janeiro parece ser o mês das Facas Longas na Cesspit[1]. O ponto é que rapidamente aproxima-se a situação onde os únicos residentes que restaram no asilo serão o psicopata Greg Gerdes, aquele cujos hobbies não são recomendados para jovens, e o residente moderador, Jonnie 'Hannover' Hargis. O que tem acontecido para aumentar a pressão no Fuehrerbunker?

A resposta curta é que Mark Weber admitiu a derrota acerca do IHR[2] e isto levou a que o senil Nazi Fritz Berg pedisse uma petição para que Weber fosse expulso de sua confortável posição. Hargis se opôs a petição pela razão óbvia de que ele não quer expôr sua própria posição para a possibilidade de crítica. Se negadores podem abrir fogo contra seus próprios gurus, alguém deveria escrever para Bradley Smith e assinalar que o assistente de biblioteca que modera o site dirigiu um firme declínio do tráfego do site e deveria portanto ser trocado por alguém com um QI de triplo-dígito que seja menos propenso a só apertar a tecla apagar.

Desde que Weber postou seu artigo, Berg e outros regulares na Cesspit postaram pelo menos seis discussões atacando Weber. A maioria disto está salvo nesta 'Memory Hole'("Buraco de Memória, linguagem de informática) da discussão. Até esta data, Hargis apagou duas discussões, trancou duas outras e mutilou uma de outras com apagamentos malucos. Enquanto isso a primeira página ainda tem uma discussão de Hargis chamada "O que homens sensatos dizem sobre debates e opiniões livres" - postado sem ironia.

Nesta taxa de regressão, Hargis está em perigo de tornar o CODOH[3] num dueto entre ele mesmo e Gerdes, um homem tão desonesto que finge que a "prova conclusiva" em historigrafia deva ir além da dúvida desarrazoada e não apenas da dúvida razoável. Como Fischer nos lembrou:

Se historiadores, como advogados, devem respeitar a doutrina da dúvida razoável, eles devem igualmente serem capazes de reconhecer uma dúvida desarrazoada quando veem uma.
O CODOH, que transformou uma dúvida desarrazoada num dogma religioso, está entrando em colapso através e dentro de suas próprias falácias e eventualmente desaparecerá. Até mesmo Bradley começou a se dar conta de que é questão de tempo para encerrar esta farsa e despejar Jonnie de seu bunker.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonatan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/codoh-implodes.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Mini-dicionário sobre termos usados com "revisionistas"(negadores do Holocausto), familiarize-se com eles:

1- Cesspit: Cesspit é como a equipe do blog Holocaust Controversies, muito adequadamente, apelidou o fórum dos negadores do Holocausto, CODOH. Ou seja, quando for mencionado o termo Cesspit nos textos do blog, este provavelmente se referirá ao fórum de negação do Holocausto CODOH

2- IHR: sigla do 'Institute for Historic Review', um Instituto revimané("revisionista")localizado nos Estados Unidos, principal grupo que vende, fabrica e distribui material de negação do Holocausto, em formato de textos na internet ou impresso.

3- CODOH: ver Cesspit. Fórum que alega propriciar um debate aberto sobre o Holocausto entre anti-"revisionistas" e negadores do Holocausto, mas que na prática funciona como local de discussão e propagação de textos e discussões de negadores do Holocausto, cujo intento é diminuir ou mesmo apagar via distorção de fontes ou mentiras, os crimes nazistas.

Aproveitando a deixa do post, fica feita uma advertência para quem ainda não está familiarizado ou não sabe da proliferação de sites neonazistas na internet, pois muita gente se 'contenta' com o primeiro resultado que aparece nas buscas por uma palavra-chave como nazismo, Holocausto, etc.

O assunto Holocausto na rede é campo minado, pelo menos praqueles que realmente queiram entender e aprender História, para encontrar sites bons precisa garimpar no meio de muito lixo "revisionista"(neonazista). Pros que só querem arrumar "argumentos"(idiotices)para bancar o "rebelde sem causa" ou "bancar o esperto" com alguma polêmica idiota e por vezes racista, qualquer porcaria basta.

Lembre-se do dito da 'Grande Lesma da Montanha'(ela foi inspirada nas atitudes "revisionistas", mas tanto o dito como o personagem foram criados agora mesmo): "por mais que um idiota queira ou se esforce para não parecer um idiota, ele continuará sendo um idiota".

Voltando ao que discutíamos, no caso o campo minado sobre o Holocausto e a internet, de um lado há sites que usam referências acadêmicas de especialistas e historiadores que estudam o Holocausto, e do outro lado há uma proliferação de sites racistas(antissemitas), de apologia ao nazismo e supremacia racial que tem ligação aberta com a negação do Holocausto.

É preciso saber que há sim uma espécie de "divisão" dos sites sobre este tema, é necessário que isto fique claro pois há um despreparo e falta de informação(e má vontade em ler) galopante no Brasil sobre este assunto, mas é preciso deixar claro que, apesar de haver um campo minado, é fácil detectar um site "revisionista" e um site não "revisionista" e em hipótese alguma um lado é comparável ao outro em qualquer patamar de qualidade ou estudo e principalmente honestidade. Quando se vai verificar uma fonte, é preciso saber que há fontes disponíveis na internet que são confiáveis(com referências em textos acadêmicos) e há "fontes" não confiáveis(provenientes de textos de grupos extremistas e racistas).

Pode parecer banal este tipo de aviso, pra muitos é, mas muita gente "confia" demais no primeiro site "lindinho", "rebuscado" e "pomposo" ou "eloquente" que aparece com o resultado desejado quando se procura em algum site de buscas, na tela de seu computador.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Como se tornar um negador de valas em massa em 10 simples passos

Como se tornar um negador de valas em massa em 10 simples passos

Não há necessidade de visitar um arquivo ou até mesmo ir para escola! Você pode praticar esses passos na privacidade de sua própria casa ou Führerbunker.

1. Sempre diga que o local das valas é pequeno demais ou grande demais, apesar de ignorar a óbvia contradição entre estas duas posições.

2. Chame seu oponente de "porco judeu", "mentiroso judeu" ou "supremacista judeu", apesar de insistir em dizer que não há qualquer coisa de anti-semitismo nisto.

3. Ignore o fato de que as leis da religião judaica têm proibições contra as alterações em restos humanos. Exija autópsias completas que contrariaria essas leis.

4. Finja que escavações parciais ou perfurações tenhan sido completas no local das investigações e julgue contra os resultados daquele ponto de referência.

5. Quando referir-se às traduções dos relatórios poloneses ou soviéticos do pós-guerra das escavações das valas em massa, francamente os rejeite dizendo que aqueles 'comunistas' eram mentirosos e que não podem ser confiáveis. Quando forem mostradas evidências independentes em relação às daqueles 'comunistas' e que corroboram seus achados, ignore o argumento ou argua como per item 7.

6. Finja que apenas aquelas partes de uma escavação que estejam publicadas online tenham diso na verdade conduzidas. Se não está online, não existe! Esqueça que isto rejeitaria quase todos os estudos históricos dos assassínios em massa ou casos criminosos já conduzidos.

7. Insista que os documentos alemães do período de guerra e os perpetradores testemunhas oculares não constituem evidência real, sem explicar o porquê.

8. Insista que se toda vítima não pode ser identificada pelo nome, ou se a vítima estimou alguma mudança ao longo do tempo, isto prova que os assassinatos não ocorreram. Ignore esta regra quando discutir o bombardeio incendiário de Dresden ou crimes contra alemães étnicos do leste da Europa.

9. Mantenha o pedido de mostrar 'apenas uma' amostra de um fragmento de osso, dentes ou outros tipo de restos humanos. Quando perguntado sobre a relevância de sua exigência, ignore a pergunta e repita o pedido. Quando fotografias exibidas de restos humanos encontrados no local do assassínio em massa nazista, brade que isto não prova que isto na verdade são a) restos humanos e b) restos humanos judeus. Alternativamente, argua que tais restos não poderiam ser trazidos de lá do local do cemitério.

10. Aplique a falácia "falsus in uno, falsus in omnibus"(falso em um ponto, falso em todos) para qualquer fonte (e.g. os relatos das testemunhas oculares dados ao Padre Desbois), sem referência a quaisquer ordem jurídica estabelecida ou regras historiográficas que justicariam tal enfoque negacionista para a evidência.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/12/how-to-become-mass-graves-denier-in-10.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Ver também: Técnicas dos negadores do Holocausto

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