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domingo, 22 de dezembro de 2013

Discórdia na Cesspit (Codoh) com Mark Weber. Mais um racha no mundo "revisionista"

Pros que não sabem o que significa o termo Cesspit, confira clicando nas tag CODOH e Cesspit.

Parece que há um visível racha no clero "revisionista", e insatisfação e suspeita com o cabeça do IHR, Mark Weber. E para não confundir, este Mark Weber não é o ex-piloto de Fórmula 1 da RBR, os dois são homônimos, apesar do ex-piloto de F1 ter dois 'bês' no sobrenome.

Em post do Codoh um "revi", com foto de jogador do leste europeu, toca no assunto expondo o texto de uma "revi" neonazi (ou "supremacista branca", sempre rio desses termos "supremacismo"), Carolyn Yeager (não sabe quem ela é? Clique aqui e aqui), a crise e insatisfação de "revis" "gurus" como Rudolf com Mark Weber: link

C.Y: 'Is the IHR a dead horse?' (O IHR é um cavalo morto?)
Texto original

A queixa deles com Weber, tradução livre minha:
Mark Weber adquiriu o controle do Instituto para "Pesquisa" Histórica (vulgo IHR)control na metade dos anos 90 e mudou todo seu propósito distante do "Revisionismo" do Holocausto para nenhuma posição ou qualquer coisa semelhante;

Weber nunca foi um "revisionista" de verdade (mesmo nos anos 80), de acordo com ambos, Berg e Rudolf;

Weber resistiu em publicar livros de Germar Rudolf, e não queria textos traduzidos de "revisionistas" alemães, e queria escrever seus próprios artigos sumários por terceiros;

Com David Irving, Weber foi observado como se comportando como um total sicofanta; ele até parecia estar "apaixonado" por Irving;

Muitos ainda pensam que o IHR sob Weber "parece bem" e então financeiramente apoia isso;

Caller Jim trouxe o "discurso de Posen" de H. Himmler, que ambos, Berg e Rudolf, consideram-no genuíno porém um mal-entendido;

Dana apresentou a questão de que a maioria das pessoas que estão de saco cheio do "holocausto" na mídia - de que ele espera que haja reação sobre o que Germar disse, mas mais na Europa que nos Estados Unidos.
E há mais duas acusações de um outro "revi" com nick de Werd (que aparenta se contentar com o stalking promovido pela dupla dona de um site tosco sobre Holocausto nos EUA) sobre Weber:
Mark Weber conspira para vender listas de email para a ADL.
http://www.vho.org/GB/c/TOK/Whistleblower.html

A visão de Rudolf sobre a crise do IHR com Weber:
http://www.vho.org/GB/c/GR/IHRCrisis.html
Resumindo: haja choro e paranoia no "mundo" "revi"*, pra variar.

O IHR, pra quem não sabe, é o principal difusor de textos de negação do Holocausto no mundo (com sede nos Estados Unidos) junto com um site também hospedado nos EUA (host de Nova York, suspeito que o host seja do Michael Santomauro), VHO, com ramificação na Europa (Bélgica etc).

Observação:


Mas se me permitem, vou fazer algumas considerações sobre essa temática do combate ao negacionismo aproveitando o post em questão. Vou reforçar coisas que já disse antes pois é bom deixar claro que não só rola problemas no "lado "revi"" como de gente que se coloca na posição de "anti-"revi"", que não é uma posição exclusiva de A, B ou C obviamente, mas a partir do momento que tentam se passar (ou insinuar) por a gente, a coisa muda de conversa. Quem age por conta própria assumindo, eu nunca critiquei embora eu posso não concordar com certos posicionamentos (em geral o pessoal é de direita e meio paranoico, e eu sou de esquerda e cético até o talo, o que gera na maioria das vezes um conflito ideológico pois não tenho muita paciência com essa direita paranoica hidrófoba lunática brasileira).

Sobre o termo "revi" (que coloquei o asterisco pra comentar), passarei a preferir essa escrita ou mesmo chamar por "revisionista" (com aspas) do que o termo "revimané", que não fomos nós que criamos, foi um colega nosso no Orkut anos atrás. A quem usa o termo aleatoriamente achando que é "criação" nossa, taí mais um detalhe que não sabiam (pra variar), que inclusive já comentei aqui antes, só que as pessoas que leem seletivamente (de forma atabalhoada, como sempre) nunca prestam atenção aos detalhes.

Há gente mal-intencionada usando fakes tentando insinuar ou se passar pelo pessoal do blog (pra causar confusão) explorando a paranoia dos "revis" usando esses termos e expressões que usamos ironizando esse pessoal. Pra alguém mais safo dá pra notar de cara a falsificação, pra gente mais "burrinha" (ou seja, a maioria...) a falsificação não é algo tão óbvio assim e disso vem o problema.

Pra alguém mais paranoico, quem escreve o termo (que já é de domínio público) "x" só existe uma dedução lógica primária (pois não vão além disso): "só pode ser esse pessoal pois eles usam o termo". Nunca passa na cabeça desses imbecis que qualquer pessoa pode usar o termo pra confundir (ou mesmo porque gostou já que não tem "copyright") e pode se esconder com fakes.

Eu não uso fakes, escrevo com meu nome, discutia com "revis" usando meu nome e já emiti o que penso (mais de uma vez) sobre esse pessoal que se borra com "revis (No Reino da Fantasia dos Trolls "Ocultos"). Penso de fato que se uma pessoa se pela de medo desses "revis" se valendo desse artifício pra tentar confundir, como já disse antes aqui, deveria parar de fazer isso ou sumir, pois além da atitude covarde (pois a impressão que se passa é essa), só vejo discussão imbecil com esses caras, com um vitimismo ridículo, uma contemporização ridícula e localizei mais ou menos de onde é um dos perfis (do estado do Ceará).

A quem pensa que só "revis" criam problema, desencanem disso, as piores brigas e confusões que vi no Orkut foram causadas por gente que se dizia "anti-"revi"" criando atrito com esses "revisionistas" e afins, entravam lá posando de "valentões" e brigões e quando algum desses "revis" (ou neos) cismavam e iam pra cima, os caras corriam com o rabo entre as pernas e vinham tentar jogar o problema pro nosso lado, principalmente quando se entocavam em comunidades sobre conflito no Oriente Médio misturando questões como conflito israelense-palestino com essa questão do negacionismo no Brasil. E vou dizer claramente, esse pessoal hoje me irrita tanto quanto os "revis".

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Faurisson e a piscina de Auschwitz I

Em 2001, Faurisson publicou este artigo sobre a piscina de Auschwitz I. Ele afirmou que "a piscina era uma piscina. Que foi criada para os detentos". Entretanto, a testemunha solitária que Faurisson citou no artigo original afirmou que "deve-se notar que só os mais aptos e bem alimentados, a exceção daqueles dos trabalhos mais severos, poderiam entrar nesses jogos...".

Esta é uma uma distorção direta feita por Faurisson, contestada por seu próprio testemunho. A piscina só foi feita pruma pequena minoria de detidos: os trabalhadores administradores de Auschwitz I. Não sabemos de qualquer extrato de que estes eram judeus. Os trabalhadores de Buna (Auschwitz III) e aqueles selecionados para Birkenau nunca chegaram perto disso; nem aqueles com rações de fome, nem aqueles que faziam trabalho pesado. No entanto, como certamente era a intenção de Faurisson, os negacionistas "engolem" esta "prova" como se fosse relacionado a todo complexo de Auschwitz. Ambos, astro3 [Kollerstrom] e 'Hannover' [Hargis] alegam precisamente isto aqui. Os leitores podem decidir por si mesmos se essa leitura 'equivocada' do fato foi feita por desonestidade ou se por pura estupidez. Com Hargis e Kollerstrom, ambas opções são plausíveis

Além disso, em um adendo no mesmo link, Faurisson citou um relato de uma testemunha tardia, escrito em 1997, afirmando que "um diretor de cinejornal tinha a filmagem de alguns deportados nadando lá." Um estudioso honesto pode concluir que isto indica o propósito reral de propaganda da piscina, mas Faurisson é um estudioso desonesto e prefere chamar a testemunha de mentiroso, exceto na pequena parte em que o seu testemunho apóia a afirmação de Faurisson.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2008/05/faurisson-and-swimming-pool-at.html
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

RODOH - Fórum de discussão sobre Holocausto e negação do Holocausto (vulgo, "revisionismo)

Conforme comentei aqui recentemente, eu tenho dito que o local apropriado pra discussão de algo relativo a Holocausto, segunda guerra, "revisionismo" etc é o fórum RODOH, hospedado nos EUA. Obviamente pra quem queira discutir o assunto. Link do RODOH:
http://www.rodoh.us/
http://forum.rodoh.com/

Descrição breve do fórum:
Obrigado por seu interesse no Fórum RODOH. RODOH é um fórum de liberdade de expressão que não é um site "revisionista" ou não-"revisionista".

Sabemos que o assunto principal abordado aqui pode ser extremamente controverso e até mesmo um tabu. Esperemos que isso não seja impedimento para uma troca aberta e honesta de idéias. Talvez o nosso lema, que contempla acima de tudo a liberdade de expressão e o debate aberto, seja um objetivo muito ambicioso, mas um fórum de discussões é bom quando seus participantes o tornam bom, e liberdade de expressão pode nem ser sempre algo bonito. A administração e coordenação do RODOH está interessado em responder perguntas e ouvir quaisquer críticas construtivas.
Mas alguém pode perguntar: "Ah, mas o fórum é em inglês!". Acho que qualquer um percebe isso (sem ironia) facilmente. Segue abaixo uma breve explicação.

Este fórum atual é o segundo RODOH, o antigo acabou sendo extinto depois de um ataque de um bando de idiotas bancando "justiceiros virtuais", e nele havia uma seção em português para usuários do Brasil (e de qualquer país lusófono, obviamente, mas o maior número de usuários que falava português no fórum era composto por brasileiros, por isso que geralmente só me refiro a brasileiros).

Não sei se é possível restaurar essa seção, e eu só pediria algo nesse sentido (a restauração da mesma) se houvesse gente de fato interessada em discussão e não simples "aporrinhamento", pois pra pedir pra abrir e a coisa e depois a mesma ficar jogada às traças - como ficou no antigo RODOH - é algo que não farei.

A seção não precisaria ser exclusiva para língua portuguesa, poderia ser uma seção destinada a outros idiomas, algo mais abrangente. Mas é só uma ideia, não moverei uma palha para pedir a abertura disso sem que pessoas entrem no fórum e deem sinal de vida por lá. Pois como disse antes, no antigo RODOH esta seção em português ficou largada porque os "revis" brasileiros (lusófonos em geral) costumam ficar entocados em "malocas" por serem bastante refutados e se irritarem com isso, daí que só "discutem" em patotas e com agressões em locais só pra "revisionistas".

Pro pessoal que achar que o discurso acima é duro segue um aviso, não tenho nenhuma pretensão em ser agradável com "revisionistas", apenas se a pessoa se dirigir a mim normalmente, eu farei o mesmo, mas não é bom entender isso (educação) como um sinal de "amizade", não sou amigo de "revisionistas" e gente com esse perfil político, particularmente não faço a mínima questão de convívio ou amizade com gente desse tipo. "Ah, mas você é bem radical!", exato, acertou, em alguns pontos (princípios) eu sou bem radical, sem meio termo, por isso não é muito recomendável bancar o "espertalhão" comigo (ser dissimulado), pois não costumo interpretar esse tipo de gesto "espertalhão" como um ato de boa fé e eu tenho uma certa facilidade pra perceber quando estão tentando bancar o "esperto" comigo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

AAARGH (site negacionista)

Não, isto não é uma expressão de lamentação. Isso é a "L'Association des Anciens Amateurs de Récits de Guerres et d'Holocaustes", um site de negação (denial. org) francofônico (mais precisamente, da Bélgica). Eles mencionaram nosso blog em sua recente newsletter. Citaram a publicação de Nick sobre a controvérsia dos arquivos de Arolsen (Nick pode comentar depois, se assim desejar), e também nos apresentou como sendo uma "segunda geração de antirrevisionistas". Só que sinto que o termo "antirrevisionistas" é um equívoco - não somos contra o revisionismo. Ou melhor dizendo, somos anti-"revisionistas" (sim, entre aspas).

O editor da Newsletter também mostra o habitual desleixo "revisionista", ao escrever:
Ce site présente les liens suivants avec d'autres anti-révisionnistes:
(este site apresenta os seguintes links com outros antirrevisionistas:)
- e citando os links que temos em nossa barra lateral do blog. Penso que ele (a) não notou que colocamos o link do fórum CODOH [01] e do VHO [02], e também para vários sites que não compartilham nada com o "revisionismo".

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2006/05/aaargh.html
Tradução: Roberto Lucena

[01] CODOH

[02] VHO: um dos maiores sites de negação do Holocausto que hospeda vários textos e arquivos de livros de negacionismo em vários idiomas, incluindo o português. Hospedado por Michael Santomauro, um notório "revi" antissemita de Nova York.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Antissemitismo no CODOH (a 'central' do "revisionismo")

Encontrar antissemitas no CODOH é como pescar peixe num barril, mas vale a pena reunir os casos em que Jonnie Hargis permite ficar no fórum. Eu os reproduzi sem comentar porque seu ódio e veneno são óbvios a qualquer leitor não insano.

Em 6 de maio de 2005, 'steve' (que tem 149 postagens no CODOH) escreveu:
Você parece muito irritado com o fato de que alguns de nós têm claramente um problema com os judeus. Bem, e se estivéssimos certos sobre a grande farsa? Isso significaria que todos os judeus "testemunhas oculares" são um bando de mentirosos imbecis. Imagine isso. Todas essas histórias incríveis. Não são os irlandeses dizendo todas essas mentiras. Eles são/eram judeus! Imagine o Holocausto como uma grande mentira.

[...]

Se realmente for o caso do Holocausto ser uma mentira, certamente você pode entender porque alguns de nós estarem muitos chateados com os judeus. Afinal, não é razoável? Se o H (Holocausto) for uma mentira não ter um problema com os judeus? Isso não seria uma reação natural? Claro, não estou dizendo que se deve odiar TODOS os judeus (eu gosto de Bobby Fischer, por exemplo), mas estou dizendo que se o H (Holocausto) for de fato uma grande mentira, o sentimento anti-judaico é perfeitamente compreensível.
No mesmo ano, Turpitz postou a visão de Bobby Fischer de que "Os Estados Unidos é uma farsa controlada por sujos, judeus bastardos circuncidados de nariz adunco"; Turpitz comentou, "e quem sou eu para não concordar com ele?"

O moderador Jonnie Hargis afirmou que as vítimas alvejadas pelos Einsatzgruppen não eram inocentes:
- Os judeus eram bastante ativos na atividade ilegal de grupos terroristas partisans (combatentes não-uniformed), eles sofreram casualidades através das ações anti-terroristas dos Einsatzgruppen, eles certamente não eram 'inocentes'.
Na mesma discussão, ele defendeu o assassinato de crianças judias:
Na realidade, mulheres e crianças estavam envolvidos em terrorismo partisan, então eu sugiro que você leia a lei internacional do período.
Hargis tem um problema com Chomsky:
Eu tendo a concordar com a afirmação de que Chomsky é uma fraude dos direitos humanos. E nem precisa mencionar seu judeu-centrismo nas ideias marxistas que historicamente se comprovaram ser impraticáveis.
O que exatamente significa o 'exceto judeu-centrismo marxista' na mente de um nazi?

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2011/11/antisemitism-at-codoh.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um presente de Boas Festas para Mattogno, Graf e Kues

Os membros do Holocaust Controversies preparam uma extensa crítica entitulada 'Belzec, Sobibor, Treblinka. Negação do Holocausto e a Operação Reinhard: uma crítica às falsificações de Mattogno, Graf e Kues'(Belzec, Sobibor, Treblinka. Holocaust Denial and Operation Reinhard: A Critique of the Falsehoods of Mattogno, Graf and Kues). É a primeira edição do documento, e os eventos de fundo que levaram a sua criação são discutidos na introdução. Publicaremos o trabalho inteiro como um arquivo PDF na internet dentro dos próximos 14 dias; mas primeiramente estamos lançando nossa atual versão do trabalho como uma série do blog, começando aqui. Não usamos um revisor profissional e estamos trabalhando neste projeto gratuitamente em nosso tempo livre, por isso gostaríamos de pedir a todos os leitores a dar suas opiniões, acerca de qualquer erro tipográfico ou de outros erros, nos comentários abaixo em cada artigo do blog. Incorporaremos quaisquer correções necessárias no PDF e nas versões subsequentes do documento.

Boas Festas e se divirtam!

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/12/holiday-gift-for-mattogno-graf-and-kues.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

One Third of the Holocaust refutado

Em junho de 2006, um anônimo negacionista do Holocausto da área de São Francisco, o qual Sergey Romanov apelidou de "Ugly Voice"(Voz Feia) e que se apelidou de "DenierBud,"(O Negacionista) postou um filme dividido em trinta partes, de quatro horas e quinze minutos, entitulado "One Third of the Holocaust" no YouTube.

Logo em seguida, Jonathan Andersson da Suécia (conhecido como Franz Holtzhäuser, a.k.a k0nsl) hospedou o filme em seu próprio website. Sergey Romanov, Roberto Muehlenkamp e Andrew E. Mathis, do blog Holocaust Controversies decidiram refutar o filme parte a parte. Entretanto "Bud" soube de nosso trabalho ao longo de vários meses e o conectou os vídeos dele ao nosso trabalho. Ele não publicará o trabalho em seu site que, de acordo com suas palavras, não é feito por um professor adjunto ou titular de história em uma universidade.

Três dos membros deste blog são professores universitários, embora não sejam professores titulares (ainda). Um é Ph.D. em história, com uma dissertação cobrindo o período. Os outros dois membros, um tem nacionalidade alemã com formação em direito e um tem nacionalidade russa e vive em Moscou com acesso aos arquivos soviéticos do período em "debate."

Dito isto, acreditamos que somos qualificados para responder os vídeos.

Aqui estão os links para as partes separadas do filme, cada uma seguida por uma refutação. Algumas de nossas postagens são endereçadas a mais de uma parte do filme, então elas às vezes se repetem. Pedimos desculpas por quaisquer iterações, e agradecemos ao nosso quarto parceiro, Nick Terry, por sua ajuda em compôr estes pedaços.

Nossas postagens ordenadas pela data podem ser encontradas aqui.

Episódio 1: Introdução
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 2: Poço d'água
Refutações de Andrew E. Mathis, Roberto Muehlenkamp, Sergey Romanov e Andrew E. Mathis

Episódio 3: Cabelo cortado
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 4: Sistema de escape
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 5: Julgamento de Nuremberg
Refutações de Roberto Muehlenkamp, Andrew E. Mathis e Sergey Romanov

Episódio 6: Construção para Gaseamento
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 7: Abraham Bomba e Episódio 8: Eliyahu Rosenberg
Refutações de Sergey Romanov

Episódio 9: Reader's Digest
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 10: Experimentos ridículos
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 11: Tumbas de Treblinka e Episódio 12: Tumbas de Belzec
Refutações de Roberto Muehlenkamp

Episódio 13: Tumbas de Sobibor
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 14: Steven Spielberg, Pechersky
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 15: Chuva, vento, fogo, gelo
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 16: Túnel de escape
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 17: Crônica de Belzec
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 18: Prova física, parte 1
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 19: Prova física, parte 2
Refutado em duas postagens por Roberto Muehlenkamp aqui e aqui

Episódio 20: Chegada dos soviéticos à Treblinka
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 21: Destruindo provas
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 22: Um doutor testemunha
Refutação de Sergey Romanov

Episódio 23: Cordeiro
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 24: Demolidor
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 25: Cerca inflamável
Refutação de Roberto Muehlenkamp

Episódio 26: A cerca externa de Treblinka
Refutação de Andrew E. Mathis

Episódio 27: Alemães confessores, parte 1 e Episódio 28: Alemães confessores, parte 2
Refutações de Sergey Romanov

Episódio 29: O livro de Alexander Donat
Refutação de Andrew E. Mathis com uma nota de Sergey Romanov

Episódio 30: Conclusão
Refutação de Andrew E. Mathis

Fonte: Holocaust Controversies
http://onethirdoftheholocaust.blogspot.com/2006/12/one-third-of-holocaust-refuted.html
Texto: Andrew E. Mathis
Tradução: Roberto Lucena

Observação: as refutações para os vídeos estão em inglês. Usar o Google Tradutor.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O CODOH precisa de dinheiro

O erroneamente nomeado "Comitê para o Livre Debate sobre o Holocausto" agora saúda os visitantes de seu site com um pedido de ajuda.

Screenshot(captura de imagem de tela) tirado esta manhã (clique para aumentá-lo):



Doações, alguém?

No dia que o CODOH começar a cumprir sua promessa de debate aberto e de troca de ideias livremente (duas coisas que estes "revisionistas" hipócritas temem tanto quanto vampiros à luz do sol), outras pessoas além dos odiadores de judeus e/ou viúvas/adoradores de Hitler poderiam estar dispostos a ajudar.

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2010/11/codoh-needs-money.html
Texto(inglês): Roberto Muehlenkamp
Tradução: Roberto Lucena

Comentário: o título do post também poderia ser '"Revisionismo" em tempos de crise global', pois também seria adequado. Em todo caso, resta saber se a trupe fanática "revi", com sua verborragia habitual na rede, irá deixar seus gurus do Codoh minguarem junto com a indústria do negacionismo.

Ver também:
A implosão do CODOH

sábado, 20 de junho de 2009

E-mail de Von Brunn apareceu no CODOH

Em 2004, o CODOH* reproduziu um e-mail inflamado entitulado "Hora de limpar a memória de todos os Memoriais do "Holocausto"," escrito por ninguém menos que o futuro atirador do USHMM(Museu do Holocausto dos EUA), James von Brunn. Jonnie Hargis respondeu com aprovação ao spam de ódio em seu próximo post. A discussão foi preservada aqui e o e-mail também foi preservado aqui.

Notem especialmente que Hargis não tinha nenhum problema com von Brunn se descrever como sendo um Revisionista no cabeçalho da discussão. O que ocorre é que há poucas proibições ideológicas - à direita - para ser um "revisionista". Antissemitismo virulento certamente não é desencorajado.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/06/von-brunn-email-appeared-on-codoh.html
Tradução: Roberto Lucena

*Codoh: pros que não estão familiarizados com o site, o Codoh é um site de discussão gerido por negadores do Holocausto("revisionistas") com a falsa premissa de "livre discussão" sobre o Holocausto. Também apelidado de Cesspit pelo pessoal do Rodoh(o fórum antagônico ao Codoh).

Cesspit literalmente em português significa "fossa"(algo cheio de... bom, acho que vocês já sabem do que uma fossa é cheia, rsrs).

Ver também: A Rebelião dos Moonbats

domingo, 18 de janeiro de 2009

A implosão do CODOH

Janeiro parece ser o mês das Facas Longas na Cesspit[1]. O ponto é que rapidamente aproxima-se a situação onde os únicos residentes que restaram no asilo serão o psicopata Greg Gerdes, aquele cujos hobbies não são recomendados para jovens, e o residente moderador, Jonnie 'Hannover' Hargis. O que tem acontecido para aumentar a pressão no Fuehrerbunker?

A resposta curta é que Mark Weber admitiu a derrota acerca do IHR[2] e isto levou a que o senil Nazi Fritz Berg pedisse uma petição para que Weber fosse expulso de sua confortável posição. Hargis se opôs a petição pela razão óbvia de que ele não quer expôr sua própria posição para a possibilidade de crítica. Se negadores podem abrir fogo contra seus próprios gurus, alguém deveria escrever para Bradley Smith e assinalar que o assistente de biblioteca que modera o site dirigiu um firme declínio do tráfego do site e deveria portanto ser trocado por alguém com um QI de triplo-dígito que seja menos propenso a só apertar a tecla apagar.

Desde que Weber postou seu artigo, Berg e outros regulares na Cesspit postaram pelo menos seis discussões atacando Weber. A maioria disto está salvo nesta 'Memory Hole'("Buraco de Memória, linguagem de informática) da discussão. Até esta data, Hargis apagou duas discussões, trancou duas outras e mutilou uma de outras com apagamentos malucos. Enquanto isso a primeira página ainda tem uma discussão de Hargis chamada "O que homens sensatos dizem sobre debates e opiniões livres" - postado sem ironia.

Nesta taxa de regressão, Hargis está em perigo de tornar o CODOH[3] num dueto entre ele mesmo e Gerdes, um homem tão desonesto que finge que a "prova conclusiva" em historigrafia deva ir além da dúvida desarrazoada e não apenas da dúvida razoável. Como Fischer nos lembrou:

Se historiadores, como advogados, devem respeitar a doutrina da dúvida razoável, eles devem igualmente serem capazes de reconhecer uma dúvida desarrazoada quando veem uma.
O CODOH, que transformou uma dúvida desarrazoada num dogma religioso, está entrando em colapso através e dentro de suas próprias falácias e eventualmente desaparecerá. Até mesmo Bradley começou a se dar conta de que é questão de tempo para encerrar esta farsa e despejar Jonnie de seu bunker.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonatan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/codoh-implodes.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Mini-dicionário sobre termos usados com "revisionistas"(negadores do Holocausto), familiarize-se com eles:

1- Cesspit: Cesspit é como a equipe do blog Holocaust Controversies, muito adequadamente, apelidou o fórum dos negadores do Holocausto, CODOH. Ou seja, quando for mencionado o termo Cesspit nos textos do blog, este provavelmente se referirá ao fórum de negação do Holocausto CODOH

2- IHR: sigla do 'Institute for Historic Review', um Instituto revimané("revisionista")localizado nos Estados Unidos, principal grupo que vende, fabrica e distribui material de negação do Holocausto, em formato de textos na internet ou impresso.

3- CODOH: ver Cesspit. Fórum que alega propriciar um debate aberto sobre o Holocausto entre anti-"revisionistas" e negadores do Holocausto, mas que na prática funciona como local de discussão e propagação de textos e discussões de negadores do Holocausto, cujo intento é diminuir ou mesmo apagar via distorção de fontes ou mentiras, os crimes nazistas.

Aproveitando a deixa do post, fica feita uma advertência para quem ainda não está familiarizado ou não sabe da proliferação de sites neonazistas na internet, pois muita gente se 'contenta' com o primeiro resultado que aparece nas buscas por uma palavra-chave como nazismo, Holocausto, etc.

O assunto Holocausto na rede é campo minado, pelo menos praqueles que realmente queiram entender e aprender História, para encontrar sites bons precisa garimpar no meio de muito lixo "revisionista"(neonazista). Pros que só querem arrumar "argumentos"(idiotices)para bancar o "rebelde sem causa" ou "bancar o esperto" com alguma polêmica idiota e por vezes racista, qualquer porcaria basta.

Lembre-se do dito da 'Grande Lesma da Montanha'(ela foi inspirada nas atitudes "revisionistas", mas tanto o dito como o personagem foram criados agora mesmo): "por mais que um idiota queira ou se esforce para não parecer um idiota, ele continuará sendo um idiota".

Voltando ao que discutíamos, no caso o campo minado sobre o Holocausto e a internet, de um lado há sites que usam referências acadêmicas de especialistas e historiadores que estudam o Holocausto, e do outro lado há uma proliferação de sites racistas(antissemitas), de apologia ao nazismo e supremacia racial que tem ligação aberta com a negação do Holocausto.

É preciso saber que há sim uma espécie de "divisão" dos sites sobre este tema, é necessário que isto fique claro pois há um despreparo e falta de informação(e má vontade em ler) galopante no Brasil sobre este assunto, mas é preciso deixar claro que, apesar de haver um campo minado, é fácil detectar um site "revisionista" e um site não "revisionista" e em hipótese alguma um lado é comparável ao outro em qualquer patamar de qualidade ou estudo e principalmente honestidade. Quando se vai verificar uma fonte, é preciso saber que há fontes disponíveis na internet que são confiáveis(com referências em textos acadêmicos) e há "fontes" não confiáveis(provenientes de textos de grupos extremistas e racistas).

Pode parecer banal este tipo de aviso, pra muitos é, mas muita gente "confia" demais no primeiro site "lindinho", "rebuscado" e "pomposo" ou "eloquente" que aparece com o resultado desejado quando se procura em algum site de buscas, na tela de seu computador.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Carlo Mattogno e interrogatórios de engenheiros da Topf

Em março de 1946 a agência de contra-inteligência soviética SMERSH prendeu quatro homens diretamente responsáveis por fornos e câmaras de gás de Auschwitz. Eles eram os engenheiros Kurt Pruefer, Karl Schultze, Fritz Sander e Gustav Braun, empregados da "Topf und Soehne", a firma alemã especializada na construção dos crematórios. Todos eles foram interrogados extensamente. Sander morreu cedo, e o resto foi sentenciado em 1948 a 25 anos de campos de trabalho. Pruefer morreu em 1952, Schultze e Braun foram anistiados em 1955 e deportados para a Alemanha Oriental.

Os protocolos de seus interrogatórios ficaram juntando poeira nos arquivos até o começo dos anos de 1990s. Em 1992 o promotor russo do ministério recusou reabilitar Pruefer, Schultze e Braun, e confirmou suas sentenças. Em 1993 e 1994 o historiador britânico Gerald Fleming publicou vários curtos excertos dos interrogatórios.

Uma passagem em particular desses excertos ganhou a atenção dos negadores do Holocausto.

Um dos principais "revisionistas", Carlo Mattogno, em sua resposta ao Prof. John Zimmerman escreveu:

Durante o interrogatório de 19 de março, K.Pruefer declarou:

"Eu falei sobre os enormes esforços sobre as fornaldas bastante usadas. Eu disse ao Engenheiro-Chefe Sander: estou preocupado se as fornalhas podem agüentar o excessivo uso. Na minha presença dois cadáveres foram postos dentro de uma mufla em vez de um cadáver. As fornalhas não poderiam suportar o esforço." [itálicos meus]

[...]

Uma tentativa de cremar simultaneamente dois cadáveres fracassou porque "as fornalhas não podiam suportar o esforço."
Quando o tema veio à tona na Cesspit*, eu enviei um e-mail a Mattogno e perguntei se ele tinha as imagens digitalizadas dos protocolos. Ele respondeu que não poderia deliver them para uma terceira parte interessada, mas ele estava afável o suficiente para enviar um excerto digitalizado do interrogatório de Pruefer na questão, que você pode ver abaixo.
http://static.flickr.com/54/117332839_c4e9b61a82_o.jpg

http://static.flickr.com/19/117332841_0cbb37a595_o.jpg


Ele admitiu:

Tão distante quanto eu soubesse o idioma russo, eu entendo que a passagem que você assinala é ambígua.
E também acrescentou:

Entretanto é importante considerar que ambos, Pruefer e Sander, declararam que os fornos crematórios em Birkenau poderiam incinerar um corpo por mufla por hora.
A informação da segunda sentença citada, um tanto estranha, não significa que os testemunhos foram simplesmente preparados pelos soviéticos. Depois de tudo, se os soviéticos coagissem estes engenheiros, o último testemunharia sobre os crematórios milagrosos destruindo de 1.500 a 3.000 corpos por dia, como um ato polaco-soviético de Roman Dawidowski et al., e que o relatório do oficial soviético em Nuremberg tinha declarado. Deveria ser notado que esta baixa estimativa de Pruefer era contraditória com ele mesmo, que testemunhou o presente sucesso da cremação de dois cadáveres por mufla (mais sobre isso aqui, ver a parte VIII para citações maiores e análises), e também pelo memorando de Pruefer de 8 de setembro de 1942.

A primeira citação é crucial, desde que Mattogno admite que a passagem é "ambígua", e assim não pode ser usada como evidência para o caso "revisionista". Então, o que a passagem realmente diz?

Eu dei a Sander um exemplo - que em Auschwitz, na minha presença, dois-três cadáveres foram empurrados pra dentro das muflas dos crematórios ao invés de um, e até então os fornos do crematório não haviam superado aquela carga, porque havia corpos demais para incineração.
Então o que era de fato dito é que havia corpos demais no campo para fornalhas eficazmente superar isso (aquelas eram 6 muflas do velho crematório - os crematórios de Birkenau com 46 muflas não tinham sido construídos ainda), não que aqueles vários corpos não pudessem ser queimados ao mesmo tempo. Isto é também confirmado no testemunho de Sander, tomado em 13 de março de 1946:

Pruefer então me deu um exemplo que em sua presença dois-três cadáveres foram colocados dentro de cada mufla, e até então eles não superariam aquela carga, porque havia cadáveres demais para incineração no campo de concentração. (ênfase minha - SR)
Assim, essas passagens não apóiam o argumento "revisionista" sobre a impossibilidade de múltiplas cremações em Auschwitz. Os cadáveres, de acordo com os engenheiros, estavam sendo cremados em grupos de dois ou três. Como temos visto, Pruefer também testemunhou que os fornos trabalhavam sucessivamente depois de queimar dois cadáveres por mufla. Nem Sander, nem Pruefer mencionaram quaisquer falhas nos fornos resultados especificamente de múltiplas cremações. E, de fato, um documento do arquivo da "Topf" apóia estes testemunhos. Fritz Sander escreveu em 14 de setembro de 1942 (traduzido por Roberto Muehlenkamp; ênfase minha):

A alta demanda de incineração por fornos de campos de concentração - que ultimamente se mostrou especialmente em relação a Auschwitz, e que de acordo com o relatório do Sr. Pruefer, conduz de novo a uma outra ordem de 7 fornos de três-muflas - levou-me a examinar a questão se o atual sistema de fornos com muflas para as entidades acima mencionadas são a coisa certa. Em minha opinião as coisas não estão indo rápidas o suficiente nos fornos de mufla para remover um grande número de cadáveres dentro dum desejável curto espaço de tempo. Assim alguém ajudaria com uma multidão de fornos ou muflas e por encher completamente uma única mufla com vários cadáveres, sem assim resolver a fonte básica [do problema], i.e. as deficiências do sistema de muflas.
(para superar as dificuldades do sistema de muflas, Sander propôs um super-crematório para cremação em massa de cadáveres, que superariam e muito os fornos de Auschwitz. Felizmente, seu plano nunca foi implementado).

Quando primeiramente recebi os excertos de Mattogno, pensei que ele os tinha no período que escreveu a resposta a Zimmerman, em 2000, e o acusou de ser mentiroso.

Eu não sabia que seu colega Juergen Graf conseguiu os protocolos apenas em fevereiro de 2002, então eu estava errado.

Entretanto, até depois de constatar a condição de que a passagem na questão era ambígua, Mattogno ainda propaga o mesmo velho argumento! Em Auschwitz Lies (Mentiras de Auschwitz) [PDF grande] ele simplesmente reitera o argumento na p. 111, para mostrar que Zimmerman usou a tradução de Fleming desonestamente. Na realidade, a tradução incorreta de Fleming é simplesmente vaga e ambígua, então não pode ser declarado que o uso de Zimmerman disso foi desonesto. Na p. 112 Mattogno adiciona:

Mais tarde achei que a tradução de Fleming ("enorme esforço," "as fornalhas não poderiam suportar o esforço") estava errada, também. Particularmente a sentença "pjeci nje spravljalis' s toi nagruzkoi" não quer dizer "as fornalhas não poderia suportar o esforço" mas "não superariam aquela carga," que isto quer dizer que, para a carga de dois a três cadáveres inseridos dentro de uma mufla; "nagruzka" designa na realidade a "carga" do forno. Pruefer quis dizer aí que fornos não conseguiram cremar aquela carga de uma maneira economicamente vantajosa se comparada com a carga de apenas um único corpo por mufla. Isto, claro, não altera o fato das próprias manipulações de Zimmerman.
Aqui, Mattogno obviamente refere-se a nossa breve troca. O que ele quis mencionar é que ele mesmo rotulou a declaração de Pruefer como "ambígua" (embora realmente, não seja; mas é claramente inútil para negadores). O significado de "carga" é enfaticamente não a carga de 2 ou 3 corpos numa mufla, mas sim a "carga" de todos os cadáveres do campo, como demonstrado acima. É impressionante que Mattogno tenha interpretado pessimamente o significado do plano do texto daquela maneira.

De forma previsível, seu camarada Germar Rudolf também usa traduções erradas e interpreta o texto pessimamente no mesmo livro (pp.274, 275).

E estes são dois dos melhores "revisionistas" dos que existem!

Atualização: não é realmente surpreendente que as toupeiras na Cesspit engulam os argumentos de Mattogno e Rudolf, forçados, lindamente de cabo a rabo.

*[Nota da Tradução]: Cesspit é como a equipe do blog Holocaust Controversies, muito adequadamente, apelidou o fórum dos negadores do Holocausto, CODOH).

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2006/03/carlo-mattogno-and-interrogations-of.html
Tradução(português): Roberto Lucena

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Como se tornar um negador de valas em massa em 10 simples passos

Como se tornar um negador de valas em massa em 10 simples passos

Não há necessidade de visitar um arquivo ou até mesmo ir para escola! Você pode praticar esses passos na privacidade de sua própria casa ou Führerbunker.

1. Sempre diga que o local das valas é pequeno demais ou grande demais, apesar de ignorar a óbvia contradição entre estas duas posições.

2. Chame seu oponente de "porco judeu", "mentiroso judeu" ou "supremacista judeu", apesar de insistir em dizer que não há qualquer coisa de anti-semitismo nisto.

3. Ignore o fato de que as leis da religião judaica têm proibições contra as alterações em restos humanos. Exija autópsias completas que contrariaria essas leis.

4. Finja que escavações parciais ou perfurações tenhan sido completas no local das investigações e julgue contra os resultados daquele ponto de referência.

5. Quando referir-se às traduções dos relatórios poloneses ou soviéticos do pós-guerra das escavações das valas em massa, francamente os rejeite dizendo que aqueles 'comunistas' eram mentirosos e que não podem ser confiáveis. Quando forem mostradas evidências independentes em relação às daqueles 'comunistas' e que corroboram seus achados, ignore o argumento ou argua como per item 7.

6. Finja que apenas aquelas partes de uma escavação que estejam publicadas online tenham diso na verdade conduzidas. Se não está online, não existe! Esqueça que isto rejeitaria quase todos os estudos históricos dos assassínios em massa ou casos criminosos já conduzidos.

7. Insista que os documentos alemães do período de guerra e os perpetradores testemunhas oculares não constituem evidência real, sem explicar o porquê.

8. Insista que se toda vítima não pode ser identificada pelo nome, ou se a vítima estimou alguma mudança ao longo do tempo, isto prova que os assassinatos não ocorreram. Ignore esta regra quando discutir o bombardeio incendiário de Dresden ou crimes contra alemães étnicos do leste da Europa.

9. Mantenha o pedido de mostrar 'apenas uma' amostra de um fragmento de osso, dentes ou outros tipo de restos humanos. Quando perguntado sobre a relevância de sua exigência, ignore a pergunta e repita o pedido. Quando fotografias exibidas de restos humanos encontrados no local do assassínio em massa nazista, brade que isto não prova que isto na verdade são a) restos humanos e b) restos humanos judeus. Alternativamente, argua que tais restos não poderiam ser trazidos de lá do local do cemitério.

10. Aplique a falácia "falsus in uno, falsus in omnibus"(falso em um ponto, falso em todos) para qualquer fonte (e.g. os relatos das testemunhas oculares dados ao Padre Desbois), sem referência a quaisquer ordem jurídica estabelecida ou regras historiográficas que justicariam tal enfoque negacionista para a evidência.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/12/how-to-become-mass-graves-denier-in-10.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Ver também: Técnicas dos negadores do Holocausto

terça-feira, 22 de abril de 2008

Shmuel Krakowski e os Arquivos Yad Vashem

O seguinte fragmento, de Dan Gannon, à obra de Portland, é um exemplo típico da Tergiversação de Krakowski:
Se o "Holocausto" é realmente "o crime mais documentado da História da Humanidade", o que os "negadores do Holocausto" solicitam, "provas da existência das câmaras de gás", não deveria ser um problema para o Sr. Berenbaum. Por que não se pode proporcionar as provas pedidas? Onde está toda essa "documentação" de que se fala? Se se refere à "declarações de testemunhas", deveria saber que inclusive Shmuel Krakowski - o diretor dos arquivos do Centro de Documentação sobre o Holocausto Yad Vashem, de Israel- disse que umas 10.000 "declarações de testemunhas" sobre atrocidades nazis foram consideradas como FALSAS pelo Yad Vashem! [1]
A flagrante tergiversação do Sr. Gannon é vista claramente quando se dá uma olhada na seguinte carta ao editor do Jerusalem Post de 21 de agosto de 1986: [2]

Ao Editor do Jerusalem Post

Senhor- tenho ficado enormemente surpreendido ao ler o artigo da página de Barbara Amouyal de 17 de agosto, que se baseia em parte numa entrevista que me fisgou.

Das 20.000 declarações que são guardadas em nossos arquivos, várias milhares foram amplamente utilizadas em julgamentos de criminosos de guerra nazis, ao contrário do que que escreveu Amouyal.

Disse à Amouyal que os sobreviventes fizeram suas declarações como registro da História. Não entendo porque ele disse que os sobreviventes queriam "ser parte da História".

Disse a ele que há alguns- afortunadamente muito poucos- testemunhos dos que se foram demonstrado de que não são precisos. Por que Amouyal disse que são um grande número?

Com respeito às últimas frases, não recebi a "ordem" de não falar do caso Demjanjuk. Simplesmente não quis falar dele com Amouyal.

Shmuel Krakowski,
Diretor,
Arquivos Yad Vashem
Jerusalém.
Da carta do Sr. Krakowski se desprende, assim que o foi entrevistado, que ele fora citado mal, e ele decidiu esclarecer o assunto.

A Tergiversação de Krakowski, contudo, aparece freqüentemente nos livros que negam o Holocausto, e na Web. Se diz que a citação aparece na página da edição de Londres feita por David Irving do Relatório Leuchter. Isto não tem sido confirmado, mas se certo, isto explicaria porque aparece uma vez ou outra.

Foi vista a citação em 1995 no website de Keven Schmid, BeWISE. Nizkor lhe fez ter ciência, numa série de mensagens de correio de que a informação era incorreta, e ao que parece foi retirada.

O material publicado pelo Sr. Schmidt em BeWISE, procede ao parecer do Editorial Samisdat de Ernst Zündel. Não sabemos se o editorial do Sr. Zündel ainda publica este panfleto. Ken McVay, do Nizkor, tem perguntado com freqüência ao Sr. Zündel sobre este tema em grupos de notícias, mas o Sr. Zündel não tem respondido.

Foi vista a citação em maio de 1996 no então novo website de Arthur Butz. Numa página sobre os testemunhos judeus do pós-guerra, e dizia:
Tem um elemento de grande importância historiográfica no Jerusalem Post (17 de agosto de 1986 na edição diária regular, págs. 1,4). Os Arquivos Yad Vashem de Jerusalém guardam milhares de testemunhos assim. Seu atual diretor, Shmuel Krakowski, admitia que "quase a metade" dos testemunhos "não são confiáveis" porque os "sobreviventes" se baseavam em sua imaginação e nunca estiveram nos lugares dos quais falavam, ou se baseavam em histórias que haviam ouvido em vez das coisas das quais haviam testemunhado.
A citação, e uma explicação do mesmo estilo da retratação de Krakowski também apareceu num anúncio no periódico universitário Daily Northwestern em abril de 1991. Este anúncio foi pago por Bradley Smith para sua organização, o Committee for Open Debate On the Holocaust (CODOH) (Comitê para o Debate Aberto sobre o Holocausto). Smith escrevia:
Como as "provas" documentais do assassinato massivo dos judeus da Europa estão caindo uma atrás da outra, os historiadores especializados no Holocausto dependem cada vez mais de declarações de "testemunhas" para apoiar suas teorias. Muitos destes testemunhos são absurdos e nada confiáveis.

Shmuel Krakowski é o diretor dos Arquivos Yad Vashem, o centro internacional de documentação sobre o Holocausto que está em Jerusalém. Krakowski disse que se fora demonstrado que mais de 10.000 declarações de "testemunhos" sobre as atrocidades alemãs contra judeus das que o Yad Vashem possuem são falsas!
Ainda que se assinale o erro cometido pelo Sr. Smith na Usenet em 1992, e depois, em finais de 1994, foi feito saber a ele diretamente através de um correio eletrônico, e ele não admitiu o erro até por quase um ano depois, em dezembro de 1995. Não fez nenhum comentário sobre o tema, até que publicou uma página web, "You Don't Have To Be Jewish" ("Não tens que ser Judeu"), na qual descrevia suas experiências na Usenet, em especial seu contato com Jamie McCarthy. (Se descreve esta página como um capítulo de um futuro livro). Smith escrevia aqui:
Não soube que Krakowski havia contestado à Amouyal até que li sua carta na Internet. Krakowski havia contestado em 1986, mas não o soube até 1994. Não sei porque. Talvez os revisionistas estavam mais interessados em fazer circular a coluna de Amouyal do que distribuir a resposta de Krakowski.
Dada a demonstrada escassez de honestidade da maioria dos "revisionistas", essa explicação parece muito provável. Smith continua sugerindo uma explicação alternativa hipótetica:
As duas pessoas que sei que se encarregavam de ver o que saiu no Jerusalem Post só olhavam à Edição Internacional. A resposta de Krakowski apareceu na edição normal do Post, de acordo com a referência que dá McCarthy. Talvez a carta de Krakowski não apareceu na Edição Internacional, ou talvez sim.
Esta hipótese é curiosa, porque não se tem feito a mínima confirmação para se apoiá-la.

Smith sugeriu mais adiante que o artigo original de Amouyal era correto- e que portanto Krakowski havia confessado que 10.000 testemunhos eram falsos- mas Krakowski havia mentido descaradamente em sua carta de resposta, e que uma conspiração global havia silenciado a discrepância:
É muito provável que depois de que se publicasse a coluna de Amouyal, os representantes das instituições fundamentalistas sobre o Holocausto de todo o mundo ocidental lhe disseram que seguir nessa linha seria "mau para os judeus" e especialmente mau para ela... Por outro lado, talvez não ocorrera nada disto...

Talvez a informação que citou era incorreta, mas nem sequer isto foi demonstrado que seja certo. Não há provas de que eu mentira, não há provas de que Amouyal mentira, e não há provas de que Krakowski dissera a verdade em sua resposta a Amouyal.
Talvez reconhecendo a fragilidade do argumento, também admite:
Não voltarei a empregar a citação a Amouyal. Estou de acordo de que a resposta de Krakowski a pôs em dúvida... Se houvesse sabido da existência da carta de resposta de Krakowski à coluna de Amouyal, não haveria chegado a usar a observação dos "mais de dez mil" de Amouyal.
A pergunta é se Zündel e outros negadores do Holocausto também admitiram seus erros, e se fazê-los levaria tanto tempo como levou Bradley Smith.

Engano e Tergiversação/Técnicas de Negação do Holocausto
Autores: Jamie McCarthy e Ken McVay

Fonte: Nizkor
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/krakowski-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

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