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domingo, 22 de dezembro de 2013

Discórdia na Cesspit (Codoh) com Mark Weber. Mais um racha no mundo "revisionista"

Pros que não sabem o que significa o termo Cesspit, confira clicando nas tag CODOH e Cesspit.

Parece que há um visível racha no clero "revisionista", e insatisfação e suspeita com o cabeça do IHR, Mark Weber. E para não confundir, este Mark Weber não é o ex-piloto de Fórmula 1 da RBR, os dois são homônimos, apesar do ex-piloto de F1 ter dois 'bês' no sobrenome.

Em post do Codoh um "revi", com foto de jogador do leste europeu, toca no assunto expondo o texto de uma "revi" neonazi (ou "supremacista branca", sempre rio desses termos "supremacismo"), Carolyn Yeager (não sabe quem ela é? Clique aqui e aqui), a crise e insatisfação de "revis" "gurus" como Rudolf com Mark Weber: link

C.Y: 'Is the IHR a dead horse?' (O IHR é um cavalo morto?)
Texto original

A queixa deles com Weber, tradução livre minha:
Mark Weber adquiriu o controle do Instituto para "Pesquisa" Histórica (vulgo IHR)control na metade dos anos 90 e mudou todo seu propósito distante do "Revisionismo" do Holocausto para nenhuma posição ou qualquer coisa semelhante;

Weber nunca foi um "revisionista" de verdade (mesmo nos anos 80), de acordo com ambos, Berg e Rudolf;

Weber resistiu em publicar livros de Germar Rudolf, e não queria textos traduzidos de "revisionistas" alemães, e queria escrever seus próprios artigos sumários por terceiros;

Com David Irving, Weber foi observado como se comportando como um total sicofanta; ele até parecia estar "apaixonado" por Irving;

Muitos ainda pensam que o IHR sob Weber "parece bem" e então financeiramente apoia isso;

Caller Jim trouxe o "discurso de Posen" de H. Himmler, que ambos, Berg e Rudolf, consideram-no genuíno porém um mal-entendido;

Dana apresentou a questão de que a maioria das pessoas que estão de saco cheio do "holocausto" na mídia - de que ele espera que haja reação sobre o que Germar disse, mas mais na Europa que nos Estados Unidos.
E há mais duas acusações de um outro "revi" com nick de Werd (que aparenta se contentar com o stalking promovido pela dupla dona de um site tosco sobre Holocausto nos EUA) sobre Weber:
Mark Weber conspira para vender listas de email para a ADL.
http://www.vho.org/GB/c/TOK/Whistleblower.html

A visão de Rudolf sobre a crise do IHR com Weber:
http://www.vho.org/GB/c/GR/IHRCrisis.html
Resumindo: haja choro e paranoia no "mundo" "revi"*, pra variar.

O IHR, pra quem não sabe, é o principal difusor de textos de negação do Holocausto no mundo (com sede nos Estados Unidos) junto com um site também hospedado nos EUA (host de Nova York, suspeito que o host seja do Michael Santomauro), VHO, com ramificação na Europa (Bélgica etc).

Observação:


Mas se me permitem, vou fazer algumas considerações sobre essa temática do combate ao negacionismo aproveitando o post em questão. Vou reforçar coisas que já disse antes pois é bom deixar claro que não só rola problemas no "lado "revi"" como de gente que se coloca na posição de "anti-"revi"", que não é uma posição exclusiva de A, B ou C obviamente, mas a partir do momento que tentam se passar (ou insinuar) por a gente, a coisa muda de conversa. Quem age por conta própria assumindo, eu nunca critiquei embora eu posso não concordar com certos posicionamentos (em geral o pessoal é de direita e meio paranoico, e eu sou de esquerda e cético até o talo, o que gera na maioria das vezes um conflito ideológico pois não tenho muita paciência com essa direita paranoica hidrófoba lunática brasileira).

Sobre o termo "revi" (que coloquei o asterisco pra comentar), passarei a preferir essa escrita ou mesmo chamar por "revisionista" (com aspas) do que o termo "revimané", que não fomos nós que criamos, foi um colega nosso no Orkut anos atrás. A quem usa o termo aleatoriamente achando que é "criação" nossa, taí mais um detalhe que não sabiam (pra variar), que inclusive já comentei aqui antes, só que as pessoas que leem seletivamente (de forma atabalhoada, como sempre) nunca prestam atenção aos detalhes.

Há gente mal-intencionada usando fakes tentando insinuar ou se passar pelo pessoal do blog (pra causar confusão) explorando a paranoia dos "revis" usando esses termos e expressões que usamos ironizando esse pessoal. Pra alguém mais safo dá pra notar de cara a falsificação, pra gente mais "burrinha" (ou seja, a maioria...) a falsificação não é algo tão óbvio assim e disso vem o problema.

Pra alguém mais paranoico, quem escreve o termo (que já é de domínio público) "x" só existe uma dedução lógica primária (pois não vão além disso): "só pode ser esse pessoal pois eles usam o termo". Nunca passa na cabeça desses imbecis que qualquer pessoa pode usar o termo pra confundir (ou mesmo porque gostou já que não tem "copyright") e pode se esconder com fakes.

Eu não uso fakes, escrevo com meu nome, discutia com "revis" usando meu nome e já emiti o que penso (mais de uma vez) sobre esse pessoal que se borra com "revis (No Reino da Fantasia dos Trolls "Ocultos"). Penso de fato que se uma pessoa se pela de medo desses "revis" se valendo desse artifício pra tentar confundir, como já disse antes aqui, deveria parar de fazer isso ou sumir, pois além da atitude covarde (pois a impressão que se passa é essa), só vejo discussão imbecil com esses caras, com um vitimismo ridículo, uma contemporização ridícula e localizei mais ou menos de onde é um dos perfis (do estado do Ceará).

A quem pensa que só "revis" criam problema, desencanem disso, as piores brigas e confusões que vi no Orkut foram causadas por gente que se dizia "anti-"revi"" criando atrito com esses "revisionistas" e afins, entravam lá posando de "valentões" e brigões e quando algum desses "revis" (ou neos) cismavam e iam pra cima, os caras corriam com o rabo entre as pernas e vinham tentar jogar o problema pro nosso lado, principalmente quando se entocavam em comunidades sobre conflito no Oriente Médio misturando questões como conflito israelense-palestino com essa questão do negacionismo no Brasil. E vou dizer claramente, esse pessoal hoje me irrita tanto quanto os "revis".

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Comissão sobre quadrilhas neonazistas define audiências públicas

A comissão externa da Câmara que acompanha as investigações sobre quadrilhas neonazistas terá uma reunião administrativa na quarta-feira (10), às 15 horas, para definir convidados e datas de audiências públicas a serem realizadas.

A principal quadrilha sob investigação estaria em atividade no Rio Grande do Sul, com células nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

A comissão já ouviu policiais, representantes de movimentos sociais e jornalistas. A Polícia Civil gaúcha apurou que a quadrilha em operação no estado tem um grau preocupante de organização e promove a violência e o racismo entre os jovens.

A reunião acontecerá no plenário 3.

Da Redação/JPJ

Fonte: site da Câmara dos Deputados(Congresso Nacional)
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/145095-COMISSAO-SOBRE-QUADRILHAS-NEONAZISTAS-DEFINE-AUDIENCIAS-PUBLICAS.html

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A cultura obsessiva de massas das teorias "mágicas" de conspiração nos EUA

Tendo em vista que boa parte do "público" revimané(e simpatizantes desse tipo de charlatanismo) é composta por gente que crê em coisas obscuras ou fantasiosas, teorias esdrúxulas como "o Homem nunca foi à Lua" ou "Obama é muçulmano"(rsrs), crendices, textos pseudocientíficos, pensamento persecutório, obsessivo, crenças em conspirações invisíveis e ocultas e sendo pessoas que frequentemente confundem pensamento ou "interpretação" de cunho inteiramente crente(que crê em algo mesmo sem provas por preconceito contra grupos étnicos ou crenças em conspirações destrutivas ocultas, pra que algo possua significado ou validade por incapacidade de entender o mundo de forma crítica e analítica) com intepretação analítica e histórica, a minisinopse do livro abaixo dá um clarão sobre esse tipo de mentalidade deletéria e medieval, que toma conta principalmente dos Estados Unidos, e de quebra é disseminado por websites de extrema-direita na internet além do alcance dos próprios Estados Unidos, como se fossem "verdades alternativas" ou falsamente "contestadoras do status quo".

Não chequei se há versão do livro em português, mas se houver citarei aqui. O autor é professor de História da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.

Autor: Robert Alan Goldberg
Livro: "Enemies Within: The Culture of Conspiracy in Modern America"
(Inimigos internos: A Cultura da Conspiração nos Estados Unidos contemporâneo)
Editora: Yale University Press, 2001 edition
Páginas: 368

Sinopse do livro:
"Há uma ânsia por notícias conspiratórias nos EUA. Centenas de websites na Internet, magazines, publicações, até editoras inteiras que disseminam informação sobre inimigos invisíveis e suas atividades secretas, subversões, e armações. Aqueles que suspeitam de conspirações por trás de eventos nas notícias -- a colisão do voo 800 da TWA, a morte de Marilyn Monroe -- integra gerações de norte-americanos, do período colonial até o presente dia, que acalentam visões de vastos complôs. Neste cativante livro Robert Goldberg, ele se centra sobre as cinco maiores teorias de conspiração da metade do século passado, examinando como elas se tornaram populares nos EUA e porque elas são lembradas assim. Nas décadas seguintes, no pós-Segunda Guerra, as teorias de conspiração tornaram-se mais numerosas, mais comumente "acreditáveis", e mais profundamente incrustradas em nossa cultura, Goldberg afirma. Ele investiga as teorias de conspiração a respeito do incidente do UFO Roswell, a ameaça comunista, a ascensão do Anticristo, o assassinato do Presidente J. Kennedy, e o complô judaico contra a américa negra, em cada caso pega a situação histórica, social e política dentro do contexto. Teorias de conspiração não são meramente produtos de um bando de lunáticos, o autor demonstra. Ao contrário, a retórica paranoica e este tipo de pensamento estão de uma forma perturbadora no centro dos EUA atual. Com a validação da mídia e a disseminação de ideias de conspiração, e o comportamento do governo federal que prejudica a confiança pública e fé, o chão é fértil para o pensamento conspiratório."
Fica dado o aviso(já que é um tema que fere e muito a crença dos revimanés) que não há espaço pra pregação antissemita/racista na parte de comentários, aqui não é "casa da mãe Joana" ou "reduto pra lamúria "revisionista"", os avisos anteriores sobre corte de comentários racistas e imbecis continua válido e serão seguidos à risca, pra evitar que venham mentir com "choro" dizendo que estão "censurando" ou se está cortando espaço pra esse tipo de estupidez racista(antissemita), cretinice antissemita não é bem-vinda, quem simpatiza em cultuar ignorância e antissemitismo é só se dirigir diretamente as pocilgas antissemitas "revisionistas" pra extravasar esse tipo de ódio. Tolerâcia zero com baderna.

sábado, 20 de junho de 2009

E-mail de Von Brunn apareceu no CODOH

Em 2004, o CODOH* reproduziu um e-mail inflamado entitulado "Hora de limpar a memória de todos os Memoriais do "Holocausto"," escrito por ninguém menos que o futuro atirador do USHMM(Museu do Holocausto dos EUA), James von Brunn. Jonnie Hargis respondeu com aprovação ao spam de ódio em seu próximo post. A discussão foi preservada aqui e o e-mail também foi preservado aqui.

Notem especialmente que Hargis não tinha nenhum problema com von Brunn se descrever como sendo um Revisionista no cabeçalho da discussão. O que ocorre é que há poucas proibições ideológicas - à direita - para ser um "revisionista". Antissemitismo virulento certamente não é desencorajado.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/06/von-brunn-email-appeared-on-codoh.html
Tradução: Roberto Lucena

*Codoh: pros que não estão familiarizados com o site, o Codoh é um site de discussão gerido por negadores do Holocausto("revisionistas") com a falsa premissa de "livre discussão" sobre o Holocausto. Também apelidado de Cesspit pelo pessoal do Rodoh(o fórum antagônico ao Codoh).

Cesspit literalmente em português significa "fossa"(algo cheio de... bom, acho que vocês já sabem do que uma fossa é cheia, rsrs).

Ver também: A Rebelião dos Moonbats

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Hipocrisia e investigação de crimes (Parte 2)

A hipocrisia dos negadores apontada na Parte 1 também pode ser encontrada no trabalho de seu guru, Germar Rudolf.

No capítulo 8 do 'The Rudolf Report'(Relatório Rudolf), ele faz esta afirmação:
Alguém pode depois de tudo entender que esses autores poloneses fizeram suas carreiras na Polônia comunista, e que, poloneses patriotas não podem, sob quaisquer circunstâncias, permitir o questionamento de 'Auschwitz' como uma justificação moral para a limpeza étnica pelos poloneses dos prussianos do Leste, pomeranos do Leste e silesianos depois do fim da Segunda Guerra Mundial como um resultado da morte de uns três milhões de alemães, como também em sendo o maior roubo de terra da história moderna.
Rudolf não dá nenhuma fonte para a estimativa de "três milhões". Alguém pode então perguntar por que Hargis e Gerdes não estão exigindo que ele forneca ao menos uma prova física? "Apenas um dente...uma única bala usada".

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/hypocrisy-and-forensics-part-2.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Ver também: técnicas dos negadores do Holocausto

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Hipocrisia e investigação de crimes (Parte 1)

Quando aparece um caso no qual as vítimas eram 'alemães étnicos', negadores deixam cair suas posturas negacionistas e de repente começam a usar técnicas de 'convergência de evidência' que eles rejeitam quando aplicadas às valas em massa do Holocausto. Isto pode ser ilustrado com dois exemplos recentes.

Primeiramente, esta discussão da Cesspit debate a escavação de uma vala em Malbork contendo 1.800 corpos. Como acreditei na 'convergência de evidência' e na 'inferência para a melhor explicação', estou satisfeito em concordar que a melhor explicação da atual evidência é de que algumas ou todas essas pessoas foram assassinadas por autoridades soviéticas ou comunistas poloneses em 1945. O que é notável, entretanto, é que muitas das provas hiper-positivistas exigidas por negadores não estão presentes em relatórios deste evento. De acordo com esta discussão da AHF, não há quaisquer relatórios sobre dentes ou balas terem sido escavados. Onde estão as exigências de Gerdian por "apenas um dente...ou uma bala usada"? Não há também quaisquer fotografias da vala em massa completa. Mesmo o usuário regular da Cesspit, Turpitz, está ciente desta discrepância e teve que elaborar uma hipótese conspiracionista absurda para dar conta disto:
Eu queria saber o porquê deles não terem mostrado à gente os 1800 esqueletos restantes? Será que é por causa da vergonha que as fotos comunistas forjadas causariam?
O segundo exemplo é esta discussão sobre a Lusitânia. Eu tenho mostrado nesta Memory Hole* da discussão como Hargis teria tratado a cobertura do jornal sobre esta investigação se tivessem sido vítimas judias.

Parte 2

*Nota: Memory Hole, termo técnico usado em informática, "buraco de memória"

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/hypocrisy-and-forensics-part-1.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Ver também: técnicas dos negadores do Holocausto

domingo, 18 de janeiro de 2009

A implosão do CODOH

Janeiro parece ser o mês das Facas Longas na Cesspit[1]. O ponto é que rapidamente aproxima-se a situação onde os únicos residentes que restaram no asilo serão o psicopata Greg Gerdes, aquele cujos hobbies não são recomendados para jovens, e o residente moderador, Jonnie 'Hannover' Hargis. O que tem acontecido para aumentar a pressão no Fuehrerbunker?

A resposta curta é que Mark Weber admitiu a derrota acerca do IHR[2] e isto levou a que o senil Nazi Fritz Berg pedisse uma petição para que Weber fosse expulso de sua confortável posição. Hargis se opôs a petição pela razão óbvia de que ele não quer expôr sua própria posição para a possibilidade de crítica. Se negadores podem abrir fogo contra seus próprios gurus, alguém deveria escrever para Bradley Smith e assinalar que o assistente de biblioteca que modera o site dirigiu um firme declínio do tráfego do site e deveria portanto ser trocado por alguém com um QI de triplo-dígito que seja menos propenso a só apertar a tecla apagar.

Desde que Weber postou seu artigo, Berg e outros regulares na Cesspit postaram pelo menos seis discussões atacando Weber. A maioria disto está salvo nesta 'Memory Hole'("Buraco de Memória, linguagem de informática) da discussão. Até esta data, Hargis apagou duas discussões, trancou duas outras e mutilou uma de outras com apagamentos malucos. Enquanto isso a primeira página ainda tem uma discussão de Hargis chamada "O que homens sensatos dizem sobre debates e opiniões livres" - postado sem ironia.

Nesta taxa de regressão, Hargis está em perigo de tornar o CODOH[3] num dueto entre ele mesmo e Gerdes, um homem tão desonesto que finge que a "prova conclusiva" em historigrafia deva ir além da dúvida desarrazoada e não apenas da dúvida razoável. Como Fischer nos lembrou:

Se historiadores, como advogados, devem respeitar a doutrina da dúvida razoável, eles devem igualmente serem capazes de reconhecer uma dúvida desarrazoada quando veem uma.
O CODOH, que transformou uma dúvida desarrazoada num dogma religioso, está entrando em colapso através e dentro de suas próprias falácias e eventualmente desaparecerá. Até mesmo Bradley começou a se dar conta de que é questão de tempo para encerrar esta farsa e despejar Jonnie de seu bunker.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonatan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/01/codoh-implodes.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Mini-dicionário sobre termos usados com "revisionistas"(negadores do Holocausto), familiarize-se com eles:

1- Cesspit: Cesspit é como a equipe do blog Holocaust Controversies, muito adequadamente, apelidou o fórum dos negadores do Holocausto, CODOH. Ou seja, quando for mencionado o termo Cesspit nos textos do blog, este provavelmente se referirá ao fórum de negação do Holocausto CODOH

2- IHR: sigla do 'Institute for Historic Review', um Instituto revimané("revisionista")localizado nos Estados Unidos, principal grupo que vende, fabrica e distribui material de negação do Holocausto, em formato de textos na internet ou impresso.

3- CODOH: ver Cesspit. Fórum que alega propriciar um debate aberto sobre o Holocausto entre anti-"revisionistas" e negadores do Holocausto, mas que na prática funciona como local de discussão e propagação de textos e discussões de negadores do Holocausto, cujo intento é diminuir ou mesmo apagar via distorção de fontes ou mentiras, os crimes nazistas.

Aproveitando a deixa do post, fica feita uma advertência para quem ainda não está familiarizado ou não sabe da proliferação de sites neonazistas na internet, pois muita gente se 'contenta' com o primeiro resultado que aparece nas buscas por uma palavra-chave como nazismo, Holocausto, etc.

O assunto Holocausto na rede é campo minado, pelo menos praqueles que realmente queiram entender e aprender História, para encontrar sites bons precisa garimpar no meio de muito lixo "revisionista"(neonazista). Pros que só querem arrumar "argumentos"(idiotices)para bancar o "rebelde sem causa" ou "bancar o esperto" com alguma polêmica idiota e por vezes racista, qualquer porcaria basta.

Lembre-se do dito da 'Grande Lesma da Montanha'(ela foi inspirada nas atitudes "revisionistas", mas tanto o dito como o personagem foram criados agora mesmo): "por mais que um idiota queira ou se esforce para não parecer um idiota, ele continuará sendo um idiota".

Voltando ao que discutíamos, no caso o campo minado sobre o Holocausto e a internet, de um lado há sites que usam referências acadêmicas de especialistas e historiadores que estudam o Holocausto, e do outro lado há uma proliferação de sites racistas(antissemitas), de apologia ao nazismo e supremacia racial que tem ligação aberta com a negação do Holocausto.

É preciso saber que há sim uma espécie de "divisão" dos sites sobre este tema, é necessário que isto fique claro pois há um despreparo e falta de informação(e má vontade em ler) galopante no Brasil sobre este assunto, mas é preciso deixar claro que, apesar de haver um campo minado, é fácil detectar um site "revisionista" e um site não "revisionista" e em hipótese alguma um lado é comparável ao outro em qualquer patamar de qualidade ou estudo e principalmente honestidade. Quando se vai verificar uma fonte, é preciso saber que há fontes disponíveis na internet que são confiáveis(com referências em textos acadêmicos) e há "fontes" não confiáveis(provenientes de textos de grupos extremistas e racistas).

Pode parecer banal este tipo de aviso, pra muitos é, mas muita gente "confia" demais no primeiro site "lindinho", "rebuscado" e "pomposo" ou "eloquente" que aparece com o resultado desejado quando se procura em algum site de buscas, na tela de seu computador.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Carlo Mattogno e interrogatórios de engenheiros da Topf

Em março de 1946 a agência de contra-inteligência soviética SMERSH prendeu quatro homens diretamente responsáveis por fornos e câmaras de gás de Auschwitz. Eles eram os engenheiros Kurt Pruefer, Karl Schultze, Fritz Sander e Gustav Braun, empregados da "Topf und Soehne", a firma alemã especializada na construção dos crematórios. Todos eles foram interrogados extensamente. Sander morreu cedo, e o resto foi sentenciado em 1948 a 25 anos de campos de trabalho. Pruefer morreu em 1952, Schultze e Braun foram anistiados em 1955 e deportados para a Alemanha Oriental.

Os protocolos de seus interrogatórios ficaram juntando poeira nos arquivos até o começo dos anos de 1990s. Em 1992 o promotor russo do ministério recusou reabilitar Pruefer, Schultze e Braun, e confirmou suas sentenças. Em 1993 e 1994 o historiador britânico Gerald Fleming publicou vários curtos excertos dos interrogatórios.

Uma passagem em particular desses excertos ganhou a atenção dos negadores do Holocausto.

Um dos principais "revisionistas", Carlo Mattogno, em sua resposta ao Prof. John Zimmerman escreveu:

Durante o interrogatório de 19 de março, K.Pruefer declarou:

"Eu falei sobre os enormes esforços sobre as fornaldas bastante usadas. Eu disse ao Engenheiro-Chefe Sander: estou preocupado se as fornalhas podem agüentar o excessivo uso. Na minha presença dois cadáveres foram postos dentro de uma mufla em vez de um cadáver. As fornalhas não poderiam suportar o esforço." [itálicos meus]

[...]

Uma tentativa de cremar simultaneamente dois cadáveres fracassou porque "as fornalhas não podiam suportar o esforço."
Quando o tema veio à tona na Cesspit*, eu enviei um e-mail a Mattogno e perguntei se ele tinha as imagens digitalizadas dos protocolos. Ele respondeu que não poderia deliver them para uma terceira parte interessada, mas ele estava afável o suficiente para enviar um excerto digitalizado do interrogatório de Pruefer na questão, que você pode ver abaixo.
http://static.flickr.com/54/117332839_c4e9b61a82_o.jpg

http://static.flickr.com/19/117332841_0cbb37a595_o.jpg


Ele admitiu:

Tão distante quanto eu soubesse o idioma russo, eu entendo que a passagem que você assinala é ambígua.
E também acrescentou:

Entretanto é importante considerar que ambos, Pruefer e Sander, declararam que os fornos crematórios em Birkenau poderiam incinerar um corpo por mufla por hora.
A informação da segunda sentença citada, um tanto estranha, não significa que os testemunhos foram simplesmente preparados pelos soviéticos. Depois de tudo, se os soviéticos coagissem estes engenheiros, o último testemunharia sobre os crematórios milagrosos destruindo de 1.500 a 3.000 corpos por dia, como um ato polaco-soviético de Roman Dawidowski et al., e que o relatório do oficial soviético em Nuremberg tinha declarado. Deveria ser notado que esta baixa estimativa de Pruefer era contraditória com ele mesmo, que testemunhou o presente sucesso da cremação de dois cadáveres por mufla (mais sobre isso aqui, ver a parte VIII para citações maiores e análises), e também pelo memorando de Pruefer de 8 de setembro de 1942.

A primeira citação é crucial, desde que Mattogno admite que a passagem é "ambígua", e assim não pode ser usada como evidência para o caso "revisionista". Então, o que a passagem realmente diz?

Eu dei a Sander um exemplo - que em Auschwitz, na minha presença, dois-três cadáveres foram empurrados pra dentro das muflas dos crematórios ao invés de um, e até então os fornos do crematório não haviam superado aquela carga, porque havia corpos demais para incineração.
Então o que era de fato dito é que havia corpos demais no campo para fornalhas eficazmente superar isso (aquelas eram 6 muflas do velho crematório - os crematórios de Birkenau com 46 muflas não tinham sido construídos ainda), não que aqueles vários corpos não pudessem ser queimados ao mesmo tempo. Isto é também confirmado no testemunho de Sander, tomado em 13 de março de 1946:

Pruefer então me deu um exemplo que em sua presença dois-três cadáveres foram colocados dentro de cada mufla, e até então eles não superariam aquela carga, porque havia cadáveres demais para incineração no campo de concentração. (ênfase minha - SR)
Assim, essas passagens não apóiam o argumento "revisionista" sobre a impossibilidade de múltiplas cremações em Auschwitz. Os cadáveres, de acordo com os engenheiros, estavam sendo cremados em grupos de dois ou três. Como temos visto, Pruefer também testemunhou que os fornos trabalhavam sucessivamente depois de queimar dois cadáveres por mufla. Nem Sander, nem Pruefer mencionaram quaisquer falhas nos fornos resultados especificamente de múltiplas cremações. E, de fato, um documento do arquivo da "Topf" apóia estes testemunhos. Fritz Sander escreveu em 14 de setembro de 1942 (traduzido por Roberto Muehlenkamp; ênfase minha):

A alta demanda de incineração por fornos de campos de concentração - que ultimamente se mostrou especialmente em relação a Auschwitz, e que de acordo com o relatório do Sr. Pruefer, conduz de novo a uma outra ordem de 7 fornos de três-muflas - levou-me a examinar a questão se o atual sistema de fornos com muflas para as entidades acima mencionadas são a coisa certa. Em minha opinião as coisas não estão indo rápidas o suficiente nos fornos de mufla para remover um grande número de cadáveres dentro dum desejável curto espaço de tempo. Assim alguém ajudaria com uma multidão de fornos ou muflas e por encher completamente uma única mufla com vários cadáveres, sem assim resolver a fonte básica [do problema], i.e. as deficiências do sistema de muflas.
(para superar as dificuldades do sistema de muflas, Sander propôs um super-crematório para cremação em massa de cadáveres, que superariam e muito os fornos de Auschwitz. Felizmente, seu plano nunca foi implementado).

Quando primeiramente recebi os excertos de Mattogno, pensei que ele os tinha no período que escreveu a resposta a Zimmerman, em 2000, e o acusou de ser mentiroso.

Eu não sabia que seu colega Juergen Graf conseguiu os protocolos apenas em fevereiro de 2002, então eu estava errado.

Entretanto, até depois de constatar a condição de que a passagem na questão era ambígua, Mattogno ainda propaga o mesmo velho argumento! Em Auschwitz Lies (Mentiras de Auschwitz) [PDF grande] ele simplesmente reitera o argumento na p. 111, para mostrar que Zimmerman usou a tradução de Fleming desonestamente. Na realidade, a tradução incorreta de Fleming é simplesmente vaga e ambígua, então não pode ser declarado que o uso de Zimmerman disso foi desonesto. Na p. 112 Mattogno adiciona:

Mais tarde achei que a tradução de Fleming ("enorme esforço," "as fornalhas não poderiam suportar o esforço") estava errada, também. Particularmente a sentença "pjeci nje spravljalis' s toi nagruzkoi" não quer dizer "as fornalhas não poderia suportar o esforço" mas "não superariam aquela carga," que isto quer dizer que, para a carga de dois a três cadáveres inseridos dentro de uma mufla; "nagruzka" designa na realidade a "carga" do forno. Pruefer quis dizer aí que fornos não conseguiram cremar aquela carga de uma maneira economicamente vantajosa se comparada com a carga de apenas um único corpo por mufla. Isto, claro, não altera o fato das próprias manipulações de Zimmerman.
Aqui, Mattogno obviamente refere-se a nossa breve troca. O que ele quis mencionar é que ele mesmo rotulou a declaração de Pruefer como "ambígua" (embora realmente, não seja; mas é claramente inútil para negadores). O significado de "carga" é enfaticamente não a carga de 2 ou 3 corpos numa mufla, mas sim a "carga" de todos os cadáveres do campo, como demonstrado acima. É impressionante que Mattogno tenha interpretado pessimamente o significado do plano do texto daquela maneira.

De forma previsível, seu camarada Germar Rudolf também usa traduções erradas e interpreta o texto pessimamente no mesmo livro (pp.274, 275).

E estes são dois dos melhores "revisionistas" dos que existem!

Atualização: não é realmente surpreendente que as toupeiras na Cesspit engulam os argumentos de Mattogno e Rudolf, forçados, lindamente de cabo a rabo.

*[Nota da Tradução]: Cesspit é como a equipe do blog Holocaust Controversies, muito adequadamente, apelidou o fórum dos negadores do Holocausto, CODOH).

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2006/03/carlo-mattogno-and-interrogations-of.html
Tradução(português): Roberto Lucena

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

"Dr." Rudolf?

Outro ponto de similaridade entre negadores da evolução e negadores do Holocausto, embora talvez não tão forte quanto os outros, é o uso de credenciais fraudulentas.

Embora pareça que este fenômeno não é tão difundido entre os "revisionistas", houve dois notáveis exemplos. O primeiro é bastante categórico - Fred Leuchter se apresentou como sendo um engenheiro.

O segundo é mais interessante. Germar Rudolf não conseguiu receber um doutorado do Instituto Max Planck por Pesquisa do estado sólido. Aparentemente, a razão pra não deixá-lo defender sua dissertação foi política, mas mesmo que fosse, o fato é que ele não tem nenhum PhD.

É bem conhecido que Rudolf usou muitos pseudônimos durante sua carreira "revisionista". Embora o uso de pseudônimos não tenha importância geralmente, ele usou pseudônimos com doutorados, e mais tarde justificando isso dessa forma:
Na primavera e verão de 1992 fui chamado por vários advogados de defesa como uma testemunha especialista em vários julgamentos impostos aos revisionistas na Alemanha (ver a nota de rodapé 103 da brochura mencionada). Nestes julgamentos -- como em todos os julgamentos contra os revisionistas -- os juízes recusaram aceitar qualquer evidência apresentada pela defesa, incluindo todas as testemunhas especialistas. Tive que aprender que um químico (eu) estava sendo recusado porque não era um toxicologista e nem historiador, um engenheiro (Leuchter) sendo recusado porque não era nem químico e nem historiador, um historiador (Prof. Haverbeck) sendo recusado porque não era nem químico e nem um engenheiro. Minhas conclusões foram que alguém obviamente tinha que ser ao mesmo tempo um engenheiro, um químico, um toxicologista, um historiador e talvez ser um advogado para ser aceito como uma testemunha especialista na corte alemã. Com o processo legal sendo tão pervertido na Alemanha, decidimos burlar isso inventando uma pessoa com todas essas características, mas então demos conta que isto seria um tanto irreal, então dividimos aquela pessoa em várias.
Nenhuma desculpa dele por esta prática fraudulenta.

De qualquer forma, se você procurar no google por "Dr. Germar Rudolf" você conseguirá muitos hits. E que esta falsificação das credenciais de Rudolf pode ser deliberada está bem claro numa mensagem recente da Cesspit (ênfase minha):
Uma instituição que não identificarei (devido ao fato de anti-revisionistas lerem este tópico de discussão) está levantando dinheiro e como parte do esforço, elas estão vendendo tijolos nos quais pessoas podem ser inscritas com o nome ou algum dito.

Em homenagem às grandes contribuições ao Revisionismo que Germar Rudolf proporcionou aos caçadores da verdade em todo lugar, eu decidi comprar e dedicar um tijolo a ele.

Além do seu nome, eu também tive umas poucas linhas disponíveis onde pude incluir um curto dito.

Qualquer pessoa no tópico da discussão não faz a menor idéia de como é transmitir essa idéia junta.

Também, seria apropriado usar a palavra Dr. no título.

Eu também parti para comprar um tijolo para alguns outros revisionistas que se mobilizaram pela causa, em vida ou morte.
Esta pessoa obviamente sabe que Rudolf não é "Dr.", e já considera aplicar este título a ele de qualquer forma.

Atualização: heh, eles apenas não podem parar de cavar(e afundar). Citações(sugestões)para Rudolf.
"Para Dr Germar Rudolf,
preso por lutar contra
os falsos dogmas da nova religião"

("chamada 'holocau$to")
Atualização 2: e outra:
Tanto pelo Dr. título; pode não ser legal anunciá-lo como um doutor para o negócio, mas sinto que ele muito merece o título, então por que não adicionar o Dr. título. Além do mais, isso pode ajudar a acabar com suspeitas.

Que tal essa:
Dr. Germar Rudolf – por sua implacável procura pela verdade. Obrigado!
Atualização 3: como é costume pra Cesspit, quandouma postagem torna-se embaraçosa demais, ela desaparece. A primeira citação é de "vincentferrer", a segunda - de "kk", a terceira - de "Sushicotto".

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2006/05/dr-rudolf.html
Tradução(português): Roberto Lucena

A seguir(mas isto só será tratado em 2009)... "cenas dos próximos capítulos"... Como a máscara nazista, ops, "revisionista", será desfraudada uma vez mais.

Um Raio-X das biografias e perfis dos principais(ou mais destacados ou 'cabeças' do "movimento") "gurus" "revisionistas", vulgo negadores do Holocausto, para servir de consulta pública e também para demonstrar o "quanto" são "pesquisadores e escritores de livros de História" os ditos "revisionistas" do Holocausto.

Esta história de fraudes credenciais de Germar Rudolf foi só um "pequeno" exemplo de como um legítimo "revi" costuma agir, numa espécie de vale tudo pela mentira e pela negação do Holocausto, para propagar suas mentiras e deturpações da História(e esse é um dos mais dedicados e destacados da tropa...).
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Encerramento de 2008.

Agradecendo a todos os falantes(ou não)do português(ao público lusófono em geral)que visitaram este espaço em 2008, e a todos os brasileiros que vivem em outros países e que também visitaram este espaço, felicidades a todos.

Feliz 2009 a todos. Happy New Year, Ein Gutes Neues Jahr, Feliz Año Nuevo, Bonne Année, Felice Anno Nuovo, 明けましておめでとうございます (akemashite omedetou gozaimasu), Gelukkig Nieuwjaar, Gelukkig Nieuwjaar, Szczęśliwego nowego roku, Bon any nou!!, Feliĉigan Novan Jaron, Laimingų Naujųjų Metų, Godt Nytår, Честита Нова Година, baxtalo nevo bersh, С Новым Годом (S novim godom).

Happy New Year for everyone, for whole world.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Como se tornar um negador de valas em massa em 10 simples passos

Como se tornar um negador de valas em massa em 10 simples passos

Não há necessidade de visitar um arquivo ou até mesmo ir para escola! Você pode praticar esses passos na privacidade de sua própria casa ou Führerbunker.

1. Sempre diga que o local das valas é pequeno demais ou grande demais, apesar de ignorar a óbvia contradição entre estas duas posições.

2. Chame seu oponente de "porco judeu", "mentiroso judeu" ou "supremacista judeu", apesar de insistir em dizer que não há qualquer coisa de anti-semitismo nisto.

3. Ignore o fato de que as leis da religião judaica têm proibições contra as alterações em restos humanos. Exija autópsias completas que contrariaria essas leis.

4. Finja que escavações parciais ou perfurações tenhan sido completas no local das investigações e julgue contra os resultados daquele ponto de referência.

5. Quando referir-se às traduções dos relatórios poloneses ou soviéticos do pós-guerra das escavações das valas em massa, francamente os rejeite dizendo que aqueles 'comunistas' eram mentirosos e que não podem ser confiáveis. Quando forem mostradas evidências independentes em relação às daqueles 'comunistas' e que corroboram seus achados, ignore o argumento ou argua como per item 7.

6. Finja que apenas aquelas partes de uma escavação que estejam publicadas online tenham diso na verdade conduzidas. Se não está online, não existe! Esqueça que isto rejeitaria quase todos os estudos históricos dos assassínios em massa ou casos criminosos já conduzidos.

7. Insista que os documentos alemães do período de guerra e os perpetradores testemunhas oculares não constituem evidência real, sem explicar o porquê.

8. Insista que se toda vítima não pode ser identificada pelo nome, ou se a vítima estimou alguma mudança ao longo do tempo, isto prova que os assassinatos não ocorreram. Ignore esta regra quando discutir o bombardeio incendiário de Dresden ou crimes contra alemães étnicos do leste da Europa.

9. Mantenha o pedido de mostrar 'apenas uma' amostra de um fragmento de osso, dentes ou outros tipo de restos humanos. Quando perguntado sobre a relevância de sua exigência, ignore a pergunta e repita o pedido. Quando fotografias exibidas de restos humanos encontrados no local do assassínio em massa nazista, brade que isto não prova que isto na verdade são a) restos humanos e b) restos humanos judeus. Alternativamente, argua que tais restos não poderiam ser trazidos de lá do local do cemitério.

10. Aplique a falácia "falsus in uno, falsus in omnibus"(falso em um ponto, falso em todos) para qualquer fonte (e.g. os relatos das testemunhas oculares dados ao Padre Desbois), sem referência a quaisquer ordem jurídica estabelecida ou regras historiográficas que justicariam tal enfoque negacionista para a evidência.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto(inglês): Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/12/how-to-become-mass-graves-denier-in-10.html
Tradução(português): Roberto Lucena

Ver também: Técnicas dos negadores do Holocausto

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