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sexta-feira, 19 de julho de 2013

"Kube havia mostrado aos italianos uma câmara de gás na qual a matança de judeus havia ocorrido."

"Posteriormente Kube havia mostrado aos italianos uma câmara de gás na qual a matança de judeus havia ocorrido."

O documento do Ministério de Relações Exteriores alemão abaixo foi exibido como T/341 no julgamento de Eichmann. É também citado em Nationalsozialistische Massentötungen durch Giftgas. Eine Dokumentation (S.92). O autor da nota é Eberhard von Thadden, que se tornou especialista em Assuntos Judaicos no Ministério de Relações Exteriores em abril de 1943. Franz Rademacher foi seu predecessor e uma figura bem conhecida na história da "Solução Final". Werner Koeppen era ajudante de Alfred Rosenberg e seu representante permanente junto a Hitler. Wilhelm Kube foi o infame Gauleiter da Bielorrússia (Belarus).
O Sr. Conselheiro de Legação, Rademacher, informou-me que na ocasião de uma visita de autoridades fascistas em Minsk o Gauleiter Kube também tinha mostrado uma igreja que fora usada pelos comunistas para fins mundanos. Questionado pelos italianos sobre o que aqueles pequenos pacotes e malas lá empilhados significavam, Kube explicou que estes eram os únicos restos dos judeus deportados para Minsk. Posteriormente Kube havia mostrado aos italianos uma câmara de gás na qual a matança de judeus havia ocorrido. Aparentemente, os fascistas haviam ficado profundamente chocados.

O Sr. Rademacher soube do incidente através de Koeppen, ajudante do Reichsleiter Rosenberg. Em sua opinião, o General Consul Windecker em Riga provavelmente também seria informado deste incidente, tão distante dele, Rademacher conseguia se lembrar que o incidente ocorreu na ocasião em que autoridades fascistas eram enviadas para o leste para cuidar dos trabalhadores italianos.

Berlim, 15 de maio de 1943
(Tradução de Roberto Muehlenkamp com pequenas alterações feitas por mim.)
Herr Leg.Rat Rademacher teilte mir mit, dass Gauleiter Kube anlaesslich eines Besuches von Faschio-Vertretern in Minsk auch eine von den Kommunisten zu weltlichen Zwecken benutzte Kirche gezeigt habe. Auf Frage der Italiener, was die kleinen Pakete und Koffer, die dort aufgestapelt waren, bedeuteten, habe Kube erklaert, das seien die einzigen Ueberbleibsel nach Minsk deportierter Juden. Anschliessend habe Kube den Italienern eine Gaskammer gezeigt, in der angeblich die Toetung der Juden durchgefuehrt wuerde. Die Fascisten sollen auf des Tiefste erschuettert gewesen sein.

Herr Rademacher hat diesen Vorfall durch Herrn Koeppen, Adjutant von Reichsleiter Rosenberg, erfahren. Seines Erachtens durfte auch Generalkonsul Windecker in Riga ueber den Vorfall unterrichtet sein, denn soweit er, Rademacher, sich erinnern koenne, sei die Angelegenheit anlaesslich der zur Betreuung italienischer Arbeiter nach dem Osten entsandten Faschisten-Vertreter vorgekommen.

Berlin, den 15. Mai 1943


Não havia câmaras de gás estacionárias em Minsk, portanto, uma câmara de gás móvel significa, em outras palavras, uma van de gás. Vans de gaseamento foram utilizadas no campo de extermínio Maly Trostenets não muito longe de Minsk.

Negadores vão tratar disso como uma mera questão técnica - como boato. Esta tentativa não pode ser levada a sério, obviamente. Todas as pessoas mencionadas eram nazistas de alto escalão, a maioria deles lidando com a "Solução Final" de uma maneira ou de outra. Isso é boato, mas nenhum elo desta cadeia de boato teria um motivo para introduzir a menção de uma câmara de gás se não fosse verdade. Eles podem ter tido razões para distorcer as ações de Kube etc (num grupo que briga e tudo mais) - mas não inventar o próprio método de assassinato. Esta nota de guerra secreta alemã é um pedaço legítimo da evidência do gaseamento nazista de judeus.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2010/01/thereafter-kube-had-shown-italians-gas.html
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A desonestidade de Kues sobre Kruk

Thomas Kues cita* esta entrada do diário de Kruk acerca de Minsk:
No gueto de Minsk, de 3.000 a 4.000 judeus vivem agora lá. Próximo ao gueto fica outro gueto. No primeiro guero estão judeus russos de Minsk, Slutsk, Baranovitsh, etc. No segundo, há ao todo 1.500 judeus alemães e tchecos.
Kues afirma que "Kruk sabia desta informação de dois indivíduos que haviam estado recentemente em Minsk." No entanto, Kruk (p.570) escreve sobre estes dois indivíduos que:

Ambos partiram e retornaram com...nada. Em Minsk não foi permitido que eles entrassem no gueto e primeiro antes de tudo fora dito a eles que não lhes era permitido falar com qualquer um.
O relatório de Kruk e seus 'achados' é claramente apresentado neste contexto, o qual Kues omite. Kues não conta a seus leitores que a visita foi feita sob supervisão da Gestapo. Dado que Kues está disposto a recorrer a tão óbvia e deliberada fraude, como fica sua reputação?

*Nota da tradução: o site inconvenienthistory é um site revinazi, ou como os negacionistas se autoproclamam "revisionista".

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/01/kues-dishonesty-about-kruk.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

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