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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

[Pausa Musical] - Boas festas e centenário da Primeira Guerra Mundial em 2014

2014 será um ano especial pro mundo, será centenário de uma guerra emblemática: a primeira guerra mundial, que teve tanto peso na definição do mundo atual como a segunda guerra, há quem considere que são uma guerra só e não duas (com um intervalo), mas não vamos entrar nesse tipo de consideração. Mas como dizia, sobre a primeira guerra, ela é menos conhecida ou comentada provavelmente pelo impacto da segunda guerra (e ela ser mais recente e com formato "moderno") como também por não existir "figuras bizarras de culto" como o cabo maníaco austríaco e a polarização ideológica da segunda guerra mundial (democracias, nazifascismo e o bloco socialista).

Antecipando o centenário da primeira guerra mundial em 2014 e aproveitando que nos próximos dias se comemora o Natal, vem bem a calhar colocar este vídeo sobre um episódio ocorrido no Natal de 1914 quando houve uma pausa entre as partes beligerantes no Natal.

O vídeo é da música Pipes of Peace (link2) de Paul McCartney, do disco homônimo de 1983 que tem faixas da parceria dele com o Michael Jackson como o hit Say Say Say. Esse disco saiu na época da guerra das Malvinas (Argentina x Reino Unido), por isso o enfoque na questão da paz e guerra que já havia sido abordado no disco anterior de 1982 Tug of War (link2). Na verdade esses dois discos deveriam ser um álbum duplo só que foram lançados separadamente por imposição da gravadora, EMI). Ambos os discos foram produzidos por George Martin, conhecido como o "quinto beatle" ou o produtor dos Beatles (o que explica a qualidade acima da média dos dois álbuns).

Lançaram um filme em 2005 sobre esse episódio do natal de 1914 sobre a pausa da guerra nas trincheiras que se chama Joyeux Nöel.

Mas eu conhecia esse episódio por conta do disco e do clipe do P. McCartney mencionado. Era engraçado o povo citar esse episódio por conta do filme acima sendo que esse fato foi retratado muito antes no videoclipe, desconhecido por muita gente (até porque o brasileiro em geral tem fixação na "programação" da TV, com uma "qualidade" pra lá de duvidosa, sendo bem generoso no adjetivo).

Ele faz o papel no clipe de Pipes of Peace (Flauta da Paz) de um soldado alemão e de um soldado do lado britânico/francês (da Entente), a mulher que aparece nas fotos que são trocadas é a finada esposa dele, Linda. No clipe de Tug of War o casal também aparece com ele tocando violão e imagens daquela época sendo exibidas (do cabo de guerra).

Vou colocar não só o clipe de Pipes of Peace como o de Tug of War (música homônima do outro disco de 1982), pois são praticamente complementos e deveriam ser do mesmo disco.

Tem muito "revi" que fica "pirando na batatinha" quando se fala em pacifismo etc, são os "soldados" de videogame que borram nas calças quando escutam um tiro nas ruas mas ficam delirando de forma ridícula e cretina com guerras fictícias e regimes totalitários racistas dos quais nem sequer fazem ou fariam parte. Por isso não poderia deixar de dedicar os clipes em "homenagem" a eles (conteúdo irônico, hahahahaha).

Sem mais delongas, assistam os clipes abaixo onde um deles aborda justamente esse episódio do Natal de 1914 na primeira guerra mundial. Pra mim (opinião pessoal), essa música Pipes of Peace é uma das melhores da carreira solo sendo que, estranhamente, ele nunca a tocou ao vivo.

A todos, um Feliz Natal e boas festas. Creio eu que não haverá mensagem sobre 2014, então já deixo aqui registrado os votos de boa virada de ano a todos.



segunda-feira, 17 de março de 2008

A Teoria do "Holocausto" da Primeira Guerra Mundial

Em 30 de janeiro de 1994, Dan Gannon enviou um artigo ao grupo de notícias alt.revisionism em que afirmava que os judeus haviam dito que ocorreu um Holocausto durante a Primeira Guerra Mundial:

NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO CONTRA TEUS VIZINHOS.
Como veremos, o Sr. Gannon faria bem em respeitar seu próprio conselho...

Ainda que poucos o recordem, supostamente houve um "Holocausto" judeu durante a Primeira Guerra Mundial, além do "Holocausto" judeu da Segunda Guerra Mundial! Não só isso, senão que o número de vítimas reclamado em ambos os casos, é de SEIS MILHÕES! Os "malvados" alemães o cometeram DUAS VEZES! E na verdade, não o cometeram NENHUMA VEZ.

O PRIMEIRO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" tem sido esquecido, mas o SEGUNDO suposto "Holocausto de seis milhões de judeus pelas mãos dos alemães" é hoje em dia muito tida em conta como VERDADE OFICIAL.

A razão pela qual se descartou a primeira história do "Holocausto" está, creio, relacionada com o dito de que "Se a primeira vez não teve êxito, elimina-se toda evidência do que o intentaste". Não conseguiram convencer as pessoas da primeira vez, assim que desejaram lhe dar publicidade. Mais tarde, voltaram a intentá-lo depois da Segunda Guerra Mundial, e desta vez a maioria das pessoas acreditaram neles! Mas isto está mudando.

Também SEIS MILHÕES DE JUDEUS exterminados durante a Primeira Guerra Mundial?

Em um discurso multitudinário em outubro de 1919, em Albany, Nova York, Martin Glenn (um antigo governador do estado de Nova York) informou amplamente a uma audiência arrebatada sobre o "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra" (quer dizer, a Primeira Guerra Mundial).

Esta afirmação raras vezes relembrada foi publicada, entre outros lugares, no número de 31 de outubro de 1919 da American Hebrew Magazine, publicada pelo Comitê Americano Judaico. [1]
Em primeiro lugar, o apelido de Martin é Glynn. Suponhamos que seja um simples erro tipográfico ou de transcrição.

Em segundo lugar, não há qualquer mínima indicação no artigo de que o texto procedera de um discurso.

É importante assinalar que em nenhuma parte do texto se faz menção ao "extermínio de 6 milhões de judeus e o holocausto dos Judeus da Europa durante a Grande Guerra".

De fato, não se faz menção a um "extermínio" de nenhum tipo.

O artigo é em seu teor sobre a ameaça de fome que pesava sobre sete milhões de pessoas (seis milhões de judeus adultos e oitocentas mil crianças). Não se menciona os alemães em nenhum momento, e seria uma arriscada suposição afirmar que lhes são mencionados implicitamente; nem sequer se menciona a guerra.

Excetuando o fato de que se usa a palavra "Holocausto" no artigo original, o Sr. Gannon tem tergiversado completamente o texto original. (Inclusive aceitando isto, tem que se ter em conta que o texto original é distinto também neste ponto do que afirma o Sr. Gannon, já que adverte da "ameaça de um holocausto", e não faz nenhuma referência a que o esteja ocorrendo).

Recentemente, o Institute for Historical Review também tem tratado de utilizar este artigo da American Hebrew Magazine.

Engano e Tergiversação. Técnicas de Negação do Holocausto
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Autores: Jamie McCarthy e Ken McVay

Fonte: Nizkor
http://nizkor.org/features/techniques-of-denial/wwi-holocaust-01-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

Ler mais:
Seis milhões (por Jonathan Harrison)

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