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segunda-feira, 9 de maio de 2011

EUA lançam arquivo eletrônico de bens culturais roubados por nazistas

WASHINGTON — Quadros, objetos de prata, livros raros, antiguidades: os Arquivos Nacionais dos Estados Unidos disponibilizarão uma base de dados on-line de bens culturais roubados dos judeus ou perdidos na época nazista, em colaboração com países europeus.

Os Arquivos Nacionais americanos abriram um site na internet onde é possível navegar através de arquivos americanos, franceses, britânicos, alemães, belgas ou ucranianos e ter acesso a milhões de páginas de documentos e imagens digitalizadas que explicitam estes bens.

O site (www.archives.gov/research/holocaust/international-resources) foi lançado oficialmente nesta quinta-feira em Washington em uma cerimônia da qual participaram dirigentes dos arquivos nacionais de vários países.

"Este projeto faz da história um instrumento da justiça", resumiu James Hastings, coordenador do projeto dos Arquivos Nacionais em Washington.

"Investigadores de todo o mundo podem utilizar a partir de agora um ponto único de entrada para ter acesso a estes documentos digitalizados", declarou David Ferriero, diretor dos Arquivos Nacionais americanos.

Esta colaboração, que engloba 11 organizações de sete países, conta com a participação de instituições como o Museu americano do Holocausto, a "Conferência sobre reivindicações materiais judaicas contra a Alemanha" em Nova York - que já tem um registro on-line de 20 mil obras -, os Arquivos do Memorial da Shoah, na França, e o Museu Histórico alemão.

"Serão somadas outras colaborações no futuro", prometeu Hastings.

Muitos destes documentos já serviram para identificar e devolver bens saqueados aos judeus, mas muitos outros ainda têm a possibilidade de permitir novas devoluções e indenizações, indicaram os responsáveis internacionais dos arquivos de vários países.

"Isto realmente foi feito para ajudar os herdeiros das vítimas", explicou à AFP Frederic Du Laurens, diretor dos Arquivos Franceses, cujos amplos recursos estão incluídos neste site.

Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iZqzBVRh2vTDSqP_cDqf5XPGhTQA?docId=CNG.246d32bffdc6552dc12de3ecba5b3b2b.261

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Shoá: milhares de documentos e fotos online - Google e Yad Vashem

TEL AVIV, Israel - A mais importante coleção de documentos sobre o genocídio dos judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra mundial está disponível na Internet.

O Museu Memorial da Shoá, Yad Vashem, lançou esta inicitiva na quarta-feira com o lançamento de 130 mil fotos online consultáveis pelo site de buscas norte-americano Google, parceiro do projeto. A coleção deverá se extender mais tarde à outras partes dos vastos arquivos do museu.

A fórmula permite fácil acesso aos documentos, inclusive através de palavras-chave. Um fórum associado permite que aos usuários contribuirem com o projeto, adicionando suas próprias histórias, comentários e documentos sobre seus familiares que aparecem no arquivo online.

O Google tem utilizado uma tecnologia experimental de reconhecimento ótico de caracteres para permitir a pesquisa ativa em várias línguas no texto de documentos e fotos.

O presidente do Yad Vashem, Avner Shalev, disse que o benefício em chamar os jovens que procuram informações sobre seus antepassados supera o risco de publicação de comentários antissemitas.

Já nesta semana, o Yad Vashem lançou uma versão em seu canal de vídeo online no YouTube, para que os iranianos, cujo país é o maior inimigo de Israel, possam aprender sobre o Holocausto, no qual morreram cerca de seis milhões de judeus.

O memorial está agora trabalhando para digitalizar sua coleção de testemunhos de sobreviventes do genocídio.

Pra quem quiser acessar o banco de fotos do Yad Vashem na internet, link: http://collections.yadvashem.org/photosarchive/

Fonte: AP/Métro (Canadá, 26 de janeiro de 2011)
http://www.journalmetro.com/monde/article/754397--shoah-des-milliers-de-documents-et-photos-en-ligne
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais:
Google amplia acesso a arquivos do Holocausto (Gazeta do Povo)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Divulgado arquivo digital com mais de 20 mil obras roubadas pelos nazis aos judeus

Várias organizações judaicas divulgaram esta segunda-feira um vasto arquivo digital com mais de 20 mil obras de arte confiscadas pelos nazis, incluindo dezenas de peças de Picasso e de Goya, entre outros autores.

Com a elaboração desta base de dados, as organizações judaicas pretendem facilitar o regresso das obras roubadas pelos nazis em França e na Bélgica durante a II Guerra Mundial aos seus proprietários originais.

Este trabalho, que pode ser visitado aqui [http://www.errproject.org/jeudepaume/], foi promovido pelo Museu do Holocausto em Washington e pela Conferência sobre as Reivindicações Materiais dos Judeus contra a Alemanha, com sede em Nova Iorque.

Até agora existiam várias listas, entre elas a dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos e a dos Arquivos Alemães, mas não havia uma única base de dados com o nome e a descrição dos objetos roubados.

Para este trabalho, as organizações contaram com a ajuda do próprio regime nazi, que deixou como herança uma lista exaustiva das obras roubadas pela Einsatzstab Reichsleiter Rosenberg, a unidade militar do Terceiro Reich dedicada às obras de arte desviadas.

De facto, a identificação das obras foi possível graças aos documentos que os nazis processaram em Jeu de Paume, o edifício localizado nos Jardins de Tuileries, em Paris, onde as obras roubadas eram armazenadas antes de serem vendidas ou divididas entre os altos oficiais do Reich, informam as organizações.

A lista online, que está disponível neste momento, contém obras que foram retiradas aos judeus e inclui peças de Vermeer, Rembrandt e Leonardo. Há ainda registo de mais de 80 obras de Picasso, cerca de 20 de Goya e várias de Miró e de Dalí.

No entanto, as organizações explicam que esta lista inclui apenas uma pequena parte dos cerca de 650 mil trabalhos que foram roubados às famílias, a galerias e a colecionadores judeus aquando da invasão de França.

Muitas das obras foram devolvidas mas "milhares delas continuam desaparecidas".

Em declarações à BBC, o presidente da Conferência, Julius Berman, afirmou que "agora é da responsabilidade dos museus, das galerias e das casas de leilões analisarem as peças que possuem e determinarem se se trata de arte roubada às vítimas do Holocausto".

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa

Fonte: SIC Notícias(Portugal)
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/divulgado+arquivo+digital+com+mais+de+20+mil+obras+roubadas+pelos+nazis+aos+judeus.htm

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