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domingo, 1 de janeiro de 2012

(EBOOK) Belzec, Sobibor, Treblinka. Negação do Holocausto e Operação Reinhard. Uma crítica às falsificações de Mattogno, Graf e Kues

Segue abaixo o Ebook e texto elaborado pelos membros do Holocaust Controversies(blog) principalmente sobre os campos de Belzec, Sobibor e Treblinka e a Operação Reinhard. É possível baixar o ebook em arquivo PDF. Observação: o texto está em inglês.

Livro: Belzec, Sobibor, Treblinka (Negação do Holocausto e Operação Reinhard). Uma crítica às falsificações de Mattogno, Graf e Kues.

Um documento de Holocaust Controversies, 1ª edição, dezembro de 2011: http://holocaustcontroversies.blogspot.com

© 2011 Jonathan Harrison, Roberto Muehlenkamp, Jason Myers, Sergey Romanov, Nicholas Terry

Nota: Este trabalho pode ser distribuído eletronicamente de forma gratuita como PDF ou reproduzido em websites, mas os direitos dos autores são reservados. Por favor, dê os créditos do texto ao ‘Holocaust Controversies’. Reprodução para fins comerciais é proibida.

Dedicado a Harry Mazal (1937-2011)

NOTA: a versão definitiva desta crítica está em formato PDF. O ebook pode ser baixado em:  
Google Docs  |  Rapidshare  | Archive.org
A versão do blog deve ser considerada como uma versão preliminar.
_____________________________________________________

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um presente de Boas Festas para Mattogno, Graf e Kues

Os membros do Holocaust Controversies preparam uma extensa crítica entitulada 'Belzec, Sobibor, Treblinka. Negação do Holocausto e a Operação Reinhard: uma crítica às falsificações de Mattogno, Graf e Kues'(Belzec, Sobibor, Treblinka. Holocaust Denial and Operation Reinhard: A Critique of the Falsehoods of Mattogno, Graf and Kues). É a primeira edição do documento, e os eventos de fundo que levaram a sua criação são discutidos na introdução. Publicaremos o trabalho inteiro como um arquivo PDF na internet dentro dos próximos 14 dias; mas primeiramente estamos lançando nossa atual versão do trabalho como uma série do blog, começando aqui. Não usamos um revisor profissional e estamos trabalhando neste projeto gratuitamente em nosso tempo livre, por isso gostaríamos de pedir a todos os leitores a dar suas opiniões, acerca de qualquer erro tipográfico ou de outros erros, nos comentários abaixo em cada artigo do blog. Incorporaremos quaisquer correções necessárias no PDF e nas versões subsequentes do documento.

Boas Festas e se divirtam!

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/12/holiday-gift-for-mattogno-graf-and-kues.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

1942: Genocídio dos judeus poloneses

No dia 17 de março de 1942, começou a Operação Reinhard, que levou ao assassinato de mais de dois milhões de judeus.

(Foto)Deportação de judeus do Gueto de Varsóvia

O projeto de genocídio foi comandado pelo líder da SS e chefe da polícia de Liubliana, Odilo Globocnik. Tanto ele como o seu grande número de colaboradores eram austríacos. Nos três grandes centros de aniquilamento com câmaras de gás (Belzec, Sobibor e Treblinka), foram executados mais de 1,5 milhão de judeus e 50 mil ciganos entre março de 1942 e novembro de 1943. Ao todo, a operação levou à morte de mais de dois milhões de judeus.

Os preparativos para a operação já haviam começado no final do ano de 1941, mas somente em meados de 1942 ela recebeu o nome de Reinhard Heydrich, que morreu num atentado em junho deste ano. Seu objetivo: o genocídio sistemático dos judeus poloneses e o confisco de seus bens.

Construção de campos de extermínio

O general Himmler havia encarregado Globocnik e outros cem homens de implementarem a operação (o grupo já havia participado das mortes por eutanásia na Alemanha nazista). No âmbito da operação, foram construídos três campos de extermínio: Belzec, Sobibor e Treblinka. A cada dia, os campos de extermínio recebiam um trem com 60 vagões lotados de passageiros destinados às câmaras de gás.

Os alemães abusavam da brutalidade: idosos, doentes e crianças geralmente já eram executados a tiros diretamente nos guetos. Os judeus iam direto para as câmaras da morte. Os três campos usavam monóxido de carbono, que matava em 20 minutos. Da chegada do trem até a completa remoção dos cadáveres, demorava de 60 a 90 minutos.

Os corpos eram depositados em enormes valas. Somente um ano depois, quando começaram a ser removidos os vestígios dos assassinatos, é que os cadáveres foram exumados e queimados. A Operação Reinhard foi encerrada em novembro de 1943, com um saldo de mais de dois milhões de judeus mortos.

Rachel Gessat (rw)

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,305948,00.html
Lista Holocausto-Doc Yahoo!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Holocausto por Robert Jan Van Pelt e Deborah Dwork - Parte 1 - Preparativos



Enquanto a liderança alemã resolvia os detalhes burocráticos da “Solução Final”, o jornalista italiano Curzio Malaparte visitava Varsóvia, percorria o gueto e almoçava com o Governador Geral e a Sra. Hans Frank e outras altas autoridades alemãs. Ainda perplexo com o massacre de Iasi, descreveu esse assassinato em massa de 7 mil judeus.

- Um número bastante respeitável – disse Frank - , mas não foi uma maneira decente de fazer isso; não é necessário fazê-lo desse jeito.
- Não, não é a maneira de fazê-lo – disse Fischer, o Governador de Varsóvia, balançando a cabeça em desaprovação.
- Não é uma maneira civilizada – disse em tom repugnado Wächter, o Governador de Cracóvia e um dos assassinos de Dölfuss.
- Os romenos não são um povo civilizado – disse Frank com desprezo.
- Já, es hat keine Kultur (Sim, eles não têm cultura) – disse Fischer, balançando a cabeça.
- Embora eu não tenha o coração tão mole quanto o seu – disse Frank -, partilho e compreendo seu horror com os massacres de Iasi. Como homem, como alemão e como Governador Geral da Polônia, eu desaprovo pogroms.
- Muita bondade dua – eu respondi com uma mesura.
- A Alemanha é um país que tem uma civilização superior e abomina métodos bárbaros – disse Frank, olhando em volta com uma expressão de sincera indignação.
- Natürlich – disseram outros em coro.
- A Alemanha – disse Wächter – é chamada a cumprir uma grande missão
civilizadora no Leste.[1]

Os alemães tinham um jeito muito diferente de fazer as coisas. Não eram romenos e não se comportavam como os romenos.

- Nós alemães somos guiados pela razão e pelo método, e não por instintos bestiais; sempre agimos cientificamente. Quando necessário, mas só quando absolutamente necessário – repetiu Frank, acentuando cada sílaba e olhando-me intensamente, como para gravar suas palavras em minha testa. – Usamos os cirurgiões como nossos modelos, jamais açougueiros. O senhor por acaso já viu um massacre de judeus nas ruas de uma cidade alemã? – prosseguiu – Nunca, viu? Pode ter testemunhado algumas manifestações de estudantes, algumas brincadeiras juvenis inofensivas. Contudo, dentro de um curto tempo, não restará nenhum judeu na Alemanha.
- Todo um método de organização – disse Fischer.[2]

E, realmente, poucos judeus restaram na Alemanha, um triunfo de “organização”. Como “resolver” o “Problema Judeu” de maneira civilizada, essa era a questão; como matar em estilo cirúrgico? Como ser assassinos “decentes”?

A liderança da SS, muito cônscia de que devia guiar o judeicídio, temia que seus homens matassem por prazer, e não por ordens. “Eu falei com o Reichsführer-SS [Himmler] sobre essa importante questão”, escreveu um juiz da SS ao escritório principal do sistema de tribunais da SS em 26 de outubro de 1942. “Para decidir se e como punir homens por fuzilarem judeus sem serem ordenados ou autorizados a fazê-lo”, o tribunal deve considerar “o motivo dessa ação”.

(1) Execução por motivos puramente políticos não resultará em punição, a menos que seja necessária a punição para manter a ordem. (...)
(2) Homens agindo por motivos pessoais, sádicos ou sexuais devem ser punidos por um tribunal e, onde aplicável, sob acusações de assassinato ou homicídio culposo.[3]


O SS-Untersturmführer Max Täubner não pertencia a um Einsatzgruppen criado especificamente para matar judeus. Apesar disso, ele e sua unidade organizaram uma cruzada privada. Täubner fotografou esses atos e mostrou as fotos à esposa e amigos. Julgado e condenado, o tribunal da SS descobriu que os assassinatos que ele iniciara haviam “degenerado em perversos excessos”.[4] Suas ações tinham criado “conflitos morais extremamente difíceis” para seus homens. Um destes, um certo Heinrich Hesse, depôs que “ficou satisfeito” por ter “podido atirar” numa “bela mulher [judia] (...) para que ela não caísse nas mãos do Untersturmführer”. E acrescentou: “Mas, por favor, não entendam que isso signifique que eu gostei.”[5]

Casos como o de Täubner confortavam os líderes da SS: permitiam-lhes ver-se como sujeitos decentes. Assassinar pessoas em massa impunha um fardo enorme, lembrou Himmler a líderes da SS em Poznan (4 de outubro de 1943):

- A maioria dos senhores deve saber o que significa ver uma centena de cadáveres deitados lado a lado, ou quinhentos, ou mil. Aguentar isso e – a não ser em casos de fraqueza humana – e manter nossa integridade, é isso que nos torna duros. Em nossa história, esta é uma página de glória não escrita e que jamais será escrita. – Um trabalho muito difícil, mas eles deram um jeito. – Nós executamos esta mais pesada de nossas tarefas num espírito de amor pelo nosso povo. E nosso ser interior, nossa alma, nosso caráter não sofreram feridas com isso. [6]


COMO HIMMLER CONSEGUIRA? Seu gênio mau inspirou um programa centralizado de administração e desenvolveu a estrutura de extermínio de Chelmno num sofisticado campo de aniquilação. A subseção IV (Gestapo)-B (Seçs.)-4 (Judeus) de Eichmann no Departamento Central de Segurança do Reich em Berlim assumiu. Nada mais de iniciativas locais. A maquinaria de assassinato operaria com a eficiência de uma linha de montagem de que ele tanto se orgulhava. [7] Muitos braços do Estado nazista participaram desse processo – e isso levou a uma nova entidade na história do mundo moderno: o campo de extermínio. Isolados da curiosidade do público e de jornalistas enxeridos, esses campos ofereciam várias vantagens. Poupavam os Einsatzgruppen a provação de fuzilar pessoas em massa a curto alcance. A incineração em massa cuidou do problema dos cadáveres. E também esses campos ofereciam uma oportunidade ideal para recolher; selecionar e mandar as posses das vítimas para o Reich. Não houve vale-tudo como em Iasi. Nem corrupção da SS por roubo.

Himmler encarregou seu velho amigo em Lublin, o Líder da SS e da Polícia, Odilo Globocnik, de construir esses campos. Viktor Brack, ex-diretor do T4, ficou muito feliz em ajudar. Ele treinara pessoal e experimentara um verdadeiro método para oferecer. Aceitou com alvoroço. “Pus alguns dos meus homens à disposição do Brigadeführer Globocnik”, escreveu Brack a Himmler. “Após outro pedido dele, transferi mais pessoal. O Brigadeführer Globocnik aproveitou a oportunidade para expressar a opinião de que toda a ação judia seja executada o mais rápido possível, para evitar perigo de um dia vermos atolados no meio dela, no caso de dificuldades nos obrigarem a para a ação.” [8]

“Toda a ação judia” foi de fato “executada o mais rápido possível”. Belzec foi o primeiro dos três locais de aniquilação que passaram a ser chamados de campos da Operação Reinhard, em memória de Reinhard Heydrich, assassinado pelo movimento clandestino checo em junho de 1942. Todos três – Belzec, Sobibór e Treblinka – foram projetados com a ajuda do pessoal do T4, situados perto de linhas ferroviárias, construídos mais ou menos às pressas e muito baratos. [9] Os alemães aprendiam no caminho. Empregaram trabalhadores poloneses para construir Belzec; escravos judeus foram usados para Sobibór e Treblinka com mão-de-obra do gueto de Varsóvia, próximo. Pregos, cabos e até mesmo papel de parede vieram também do gueto saqueado.

Primeiro campo a usar instalações de gás estacionárias, Belzec entrou em funcionamento em março de 1942. O sistema era sordidamente simples. Um trem de “trabalhadores reassentados” chegava, e os deportados eram arrastados para fora e obrigados a entregar suas posses de forma ordeira. Diziam-lhes que haviam chegado a um campo de trânsito a caminho do Leste. Tiravam suas roupas num posto criado para isso e faziam-nos andar nus por um caminho em forma de S, ladeado por altas cercas de arame farpado cobertas de hera. Entrando nas câmaras de gás disfarçadas de chuveiros, eram mortos em 15 a 30 minutos por envenenamento com monóxido de carbono. Os cadáveres eram queimados em valas de fogo abertas. [10]


Fonte: Holocausto, uma História. Deborah Dwork e Robert Jan Van Pelt, Ed.Imago, 2004, págs.345-348

Notas:

[1] Curzio Malaparte, Kaputt, trad. Cesare Foligno (Nova York: E.P.Dutton, 1946), 144s.
[2] Ibid.
[3] Citado em Ernst Klee, Willi Dressen e Volker Riess. “The Good Old Days”:The Holocaust as seen by its Perpetrators ans Bystanders (Nova York: Konecky & Konecky, 1991), 205.
[4] Ibid.,196ss
[5]Ibid.,201
[6] Lucy S.Dawidowicz, ed.,A Holocaust Reader (Nova York: Behrman House, 1976), 133.
[7] Ver Raul Hilberg, The Destruction of the European Jews, 3 vols. (Nova York e Londres: Holmes & Meier, 1985), vol. 2, 407ss.
[8] Citado in Jeremy Noakes e Geoffrey Pridham, Nazism 1919-1945, 3 vols. (Exeter: Exeter University Publications, 1983-88), vol.3, 1147s.; sobre a relação entre a T4 e os campos da Operação Reinhard, ver Henry Friedländer, The Origins of Nazi Genocide: From Euthanasia to Final Solution (Chapel Hill e Londres: University of North Carolina Press, 1995), 284ss.
[9] Ver Yitzhak Arad, Belzec, Sobibor, Treblinka: The Operation Reinhard Death Camps (Bloomington: Indiana University Press, 1987): também Hilberg, The Destruction of the European Jews, vol.3, 875ss.
[10] Arad, Belzec, Sobibor, Treblinka, 68ss.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Alemanha indicia John Demjanjuk

Alemanha indicia homem acusado de ser criminoso nazista

As autoridades judiciárias da Alemanha indiciaram nesta quarta-feira um homem de 88 anos de idade acusado de atuar como guarda em um campo de concentração nazista.

John Demjanjuk foi indiciado por envolvimento em pelo menos 29 mil mortes em 1943.

Os promotores afirmam que estão buscando a extradição de Demjanjuk, que vive nos Estados Unidos desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Demjanjuk é acusado de ter comandado os motores a diesel que forneciam fumaça para as câmaras de gás no campo de Sobibor, na Polônia.

Sobibor foi, ao lado de Treblinka, um dos quatro campos de concentração usados pelos nazistas na Operação Reinhard para exterminar judeus em escala industrial.

John Demjanjuk nega qualquer envolvimento nos crimes e afirma que era um prisioneiro de guerra dos nazistas, e não um guarda.

No fim dos anos 1970, sobreviventes do Holocausto identificaram Demjanjuk como 'Ivan, o Terrível', um ex-prisioneiro de guerra soviético que teria se transformado em um guarda extraordinariamente sádico durante o conflito.

Ivan foi realmente o nome dado a Demjanjuk por seus pais na Ucrânia, mas ele mudou para John quando se naturalizou americano na década de 50.

Durante anos, Demjanjuk trabalhou em uma fábrica de automóveis da Ford em Ohio, mas uma investigação oficial baseada em evidências fornecidas por sobreviventes do Holocausto fez com que ele fosse extraditado para Israel.

Um tribunal em Jerusalém condenou Demjanjuk à morte em 1988, por seu suposto envolvimento na operação de câmaras de gás em Treblinka - um campo de concentração perto de Varsóvia onde cerca de 750 mil pessoas foram mortas, a maioria judeus.

Mas a decisão foi revogada em 1993 pela Suprema Corte israelense, que concluiu que existiam dúvidas suficientes sobre se Demjanjuk era mesmo um guarda de Treblinka. O acusado voltou, então, aos Estados Unidos.

Em 2002, um juiz americano de imigração havia decidido que existiam evidências suficientes de que Demjanjuk foi um guarda em campos nazistas e retirou sua cidadania.

No ano passado, o aposentado perdeu seu direito legal de permanecer nos Estados Unidos, mas não deixou o país porque existiam dúvidas sobre para qual país deveria ser enviado.

Fonte: BBC Brasil/O Globo
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/03/11/alemanha-indicia-homem-acusado-de-ser-criminoso-nazista-754783923.asp

Mais informações: Volunteer Auxiliaries
http://www.deathcamps.org/reinhard/hiwis.html
https://www.ajn.com.au/news/news.asp?pgID=5496

terça-feira, 28 de agosto de 2007

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 33

Traduzido por Leo Gott

33. Qual era o procedimento exato que dizem que usavam os nazistas para exterminar judeus?

O IHR diz:

As histórias vão desde jogar pastilhas de gás em um cômodo fechado à partir de um buraco no teto, até um chuveiro falso, passando por jogar gás através de duchas ou por "câmaras de vapor", até o emprego de "maquinários de eletrocução". Tem-se dito que "milhões" de judeus foram assassinados destas maneiras.

Nizkor responde:

O método exato dependia do campo. Usaram diferentes métodos para matar - às vezes um pouco diferentes - em diferentes campos, e inclusive em distintos lugares no mesmo campo.
Em Auschwitz, especificamente nos Krema I, II y III, se jogava o Zyklon-B através de buracos no teto.

Estes buracos podem ser vistos nestas fotografias aéreas tiradas por aviões de reconhecimento aliados.

Nos campos da Operação Reinhard, se introduzia nas câmaras os gases do escapamento de potentes motores, com freqüência de tanques russos capturados.

Existiam também duchas em várias câmaras de gás; existem testemunhos que provam isto, e diversos documentos nazistas da guerra, como inventários, que confirmam.(Ver uma fotografia do documento, o Pressac, Auschwitz: Technique and Operation, 1989, pp. 231, 438.)

Se crê, sem dúvida, que em qualquer caso as duchas eram meramente decorativas, sem estar conectadas a nada, e que não as utilizaram para levar gas tóxico. Se utilizavam para fazer crer às vítimas que tudo era normal, para evitar o pânico quando se amontoavam na câmara, e vários nazistas declararam isto depois da guerra.

Foram gaseados aproximadamente uns três milhões de judeus, durante três anos, nos seis principais campos de extermínio. O resto foram assassinados em execuções em massa, sobre tudo nos territórios ocupados do Leste, e nos numerosos campos pequenos e guetos devido a tratamentos inumanos como a péssima alimentação ou aos trabalhos forçados.

A Respeito das "câmaras de vapor" e a "maquinários de eletrocução" - são testemunhos dados por testemunhos oculares confusos, em alguns casos poloneses que espiavam o que ocorria no campo pelo lado de fora. Por exemplo, alguém que tivesse visto o processo de extermínio dos campos da Operação Reinhard poderia ter pensado que a fumaça do tubo do escapamento do motor que saía da câmara de gás era vapor. Nenhum dos nazistas, nem as pessoas que viram todo o processo de extermínio desde o início, têm repetido estas histórias falsas.

Estas histórias não têm nenhuma prova nem testemunho corroborado que as apoie, visto que nunca foram empregadas em julgamentos por crimes de guerra.

Em outras palavras, essas histórias falsas não são uma prova de que os nazistas foram condenados falsamente – mas são provas de que os julgamentos foram justos e que o sistema funcionou e bem.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

66 Perguntas e Respostas sobre o Holocausto - Pergunta 29

Traduzido por Leo Gott

29. Por que o utilizaram no lugar de algum gás mais apropriado para o extermínio em massa?

O IHR diz:

Se os nazistas quisessem utilizar gás para exterminar pessoas, eles dispunham de gases muito mais eficientes. O Zyklon-B é pouco eficiente, salvo quando se usa como agente fumigante.

Nizkor responde:

Mentiras.

O Zyklon-B foi usado porque é extremamente eficaz para matar pessoas. Certamente, existem outros gases com efetividade maior. Sem dúvida, o Zyklon-B era único porque tinha outras duas vantagens:
  1. Era fácil de embalar, armazenar e transportar – pedia-se a indústrias químicas convencionais, e vinha em latas fechadas.
  2. Era um produto muito extendido, já que se usava para despiolhar. De fato, provavelmente 90% do Zyklon-B usado em Auschwitz foi para eliminar piolhos. Ver Gutman, Anatomy of the Auschwitz Death Camp, 1994, p. 215.
Como foi dito em nossa resposta à pergunta 28, é extremamente eficaz para matar pessoas. Hoje em dia o gás liberado pelo Zyklon-B se usa para execuções nos Estados Unidos.

Para dizer com todo rigor e exatidão, temos que assinalar que as câmaras de gás usadas nas execuções de hoje em dia liberam o Cianeto de Hidrogênio por reações químicas, não simplesmente deixando-o evaporar, como se fazia com o Zyklon-B. Mas não havia nenhum problema com o método utilizado pelos nazistas, ele funcionava bem.

Tal e qual los nazistas averiguaram, o gargalo no processo de extermínio era a incineração dos cadáveres, não o gaseamento. Podia-se matar mil pessoas em questão de minutos, ou em uma ou duas horas, se incluirmos todo o processo desde a chegada ao campo até à ventilação da câmara de gás.

Mas queimar os cadáveres destas mil pessoas levava tempo. Eles compraram enormes fornos muito caros, e gastaram muitos marcos do Reich para mantê-los, mas a incineração todavia levava umas dez vezes mais tempo.

Os nazistas inclusive reduziram o tamanho das câmaras de gás depois de dar-se conta de que gargalo sempre estava na capacidade dos fornos - ver Gutman et al., Anatomy of the Auschwitz Death Camp, 1994, p. 224.

Assim, os argumentos sobre as dificuldades do processo de gaseamento, ou sobre a eficiência do gás, são maneiras de desviar a atenção. Ver também seção correspondente na FAQ sobre Auschwitz .

De qualquer forma, se temos tantos gases que são "muito mais eficazes", por que o IHR não nomeia alguns? Já foi pedido a Greg Raven que fizera isto na Usenet entre 1994 e 1995, mas, depois que insistiram muitas vezes, o único que ele encontrou foi:


O Monóxido de Carbono, por exemplo, seria mais rápido que o HCN, ou igual que
muitos gases nervosos.”
Como já foi explicado, a velocidade do agente mortal não é o gargalo do processo de extermínio,assim dizer que o gás tal é mais rápido é totalmente irrelevante.

E aparte disso, o Monóxido de Carbono na realidade não é "mais rápido" que o Cianeto de Hidrogênio, que é um dos venenos mais rápidos. Ver documento sobre este tema para mais detalhes.

E mais ainda, os nazistas experimentaram o uso do Monóxido de Carbono nos campos da Operação Reinhard e em Majdanek, onde se encontrou monóxido de carbono em cilindros adequados para este gás. Mas, como explicou Höss em suas memórias, viram que os métodos existentes não eram eficazes e decidiram trocar para o Zyklon-B.

"Gases nervosos" é uma expressão demasiado vaga para poder contestá-la.

O outro único exemplo de especificação de um gás concreto que havíamos encontrado até agora é uma patética demonstração de ignorância. Ele é chamado de "Relatório Lüftl", Walter Lüftl escreve:

Qualquer familiarizado com o perigo que supõe a manipulação do Cianeto de
Hidrogênio (que é explosivo e extremamente tóxico) deveria perguntar por que os
carrascos das SS não usaram dióxido de carbono -que é mais fácil de manejar e
completamente inofensivo para o carraco - para matar os prisioneiros que
supostamente foram envenenados com Zyklon.
Qualquer texto de fisiologia confirma que em caso de anoxia (falta de oxigênio), as alterações no funcionamento do cérebro fazem sua aparição após cinco segundos, seguidas pela perda de consciência em 15 segundos, e à morte cerebral em cinco minutos. Esta é a maneira que "dormem" os animais, sem dor e com segurança, também funciona com as pessoas.


Isto é uma absoluta estupidez. o dióxido de carbono simplesmente asfixia as suas vítimas, deixando-as sem ar oxigenado.A perda de consciência levaria muito mais de 15 segundos. A morte não seria indolor, seria pelo menos como morrer afogado ou estrangulado. E tem que transportar o dióxido de carbono comprimido em cilindros, ja que o "gelo seco" não pode sublimar-se o suficientemente rápido para matar alguém.

Quantas garrafas de dióxido de carbono seriam necessárias para preencher completamente o air normal com oxigênio de uma cámara de gas?

Quanto haveria custado transportar e recarregar os cilindros?

Não deveria ter sido mais fácil usar una pequena quantidade de um veneno que bastem poucas centenas de partes por milhão para ser mortal, no lugar de ter que alcançar suficiente concentração para substituir o ar?

De fato, Friedrich Berg desestimula o uso de dióxido de carbono em outro artigo publicado pelo IHR, e disponível no site de Greg Raven:


O dióxido de carbono na realidade não é mais tóxico que a água. A maioria dos
livros sobre toxicologia nem sequer o mencionam. Quando se encontra, geralmente se classifica como "não tóxico, asfixiante".

Aqui temos mais uma contradição interna.

O "Relatório Lüftl" está na Internet em um arquivo de texto no site Nizkor, ou em uma página web no web site de Greg Raven.

Procure pelo texto “fisiologia”. :-)

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