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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

As horríveis consequências dos experimentos secretos realizados em humanos pelos britânicos

Uma nova investigação desvelou que milhares de "voluntários" foram intoxicados com gás sarin ou drogas experimentais desde 1939.
Louis Hugelmann. Alguns pacientes faleceram e outros foram induzidos
à demência momentânea. Vários pilotos da RAF foram vítimas disso
Passou-se pouco mais de um mês no qual uma nova pesquisa histórica desvelou que o governo da Grã Bretanha utilizou, durante a Guerra Fria, milhares de seus cidadãos como cobaias humanas para provar todo tipo de substâncias potencialmente perigosas. Tudo isso, sem seu consentimento e causando severos danos em suas saúdes. Não obstante, agora acaba de ser revelado também que provas foram realizadas sobre uma multidão de militares de Wiltshire, os quais foram expostos a substâncias como gás sarin ou antraz sem sabê-lo, desde a Segunda Guerra Mundial.

Assim afirma um novo livro "Ciencia Secreta: Un siglo de guerras, veneno y experimentos humanos" ("Ciência Secreta: Um século de guerras, veneno e experimentos humanos") do qual foi feito eco na versão digital do "Daily Mail". Este, por sua vez, explica as terríveis repercussões que sofreram esses improvisados objetos de provas depois dos experimentos. Entre elas, destacam algumas tão impactantes como as de um jovem inglês que esteve convulsionando durante vários minutos, ou outro que, depois que fora injetada uma droga "incapacitante" no cérebro, esteve falando quatro horas com um amigo de sua escola qe havia falecido há quatro anos.

Concretamente, a investigação revelou as provas que os cientistas britânicos realizaram sobre mais de 21 mil militares de seu país desde 1939 (no começo da Segunda Guerra Mundial) até 1989, num centro científico de Wiltshire. Essas foram promovidas pelo Ministério da Defesa, que fez finca-pé de que aos "voluntários" não lhes deviam explicar as possíveis repercussões. Contudo, os investigadores acreditavam até então que os experimentos eram totalmente seguros, algo que não impediu que, no passado 2008, o governo se desculpasse com as vítimas e lhes pagasse uma volumosa indenização.

O pesquisador que trouxe à luz esses dados foi o historiador Ulf Schmidt, que expôs em seu livro casos como o do engenheiro da Força Aérea de Sua Majestade (RAF), Ronald Maddison, de 20 anos. Este foi exposto, sem sabê-lo, ao gás sarin, um agente nervoso que atualmente está classificado pela ONU como uma arma de destruição em massa. Segundo o historiador, o militar foi guiado a uma câmara na qual - junto a outros cinco sujeitos - aplicaram-lhe vinte gotas dessa substância. Morreu duas horas depois. E isso, apesar de que haviam lhe informado de que não correria perigo algum.

Assim o há corroborado o pesquisador Alfred Thornhill, que testemunhou o sucedido quando tinha 19 anos. "Vi que se levantava da cama e sua pele começou a ficar azul. Começou desde o tornozelo e se expandiu por sua perna. Foi como ver algo vindo do espaço exterior. Depois, os médicos lhe aplicaram a agulha maior que já vi e me disseram para me saísse", explica o antigo militar em declarações recolhidas pelo diário.

Outra dessas foi produzida durante a Segunda Guerra Mundial (1943) quando vários soldados foram expostos a vapor de nitrogênio durante cinco dias seguidos. Os seis voluntários tiveram finalmente que ser retirados do teste pois sofreram queimaduras químicas em suas axilas, escrotos e couro cabeludo. "Abriram a porta da câmara e todos estávamos no chão, gemendo e chorando. Fez-se eterno e foi horrível", assinalou ao historiador Harry Hogg quem participou da prova aos 20 anos.

Algo parecido sucedeu com o aviador de 19 anos Richard Skinner, a quem, em troca de uns xelins (shillings), submeteu-se em 1972 ao que os especialistas lhe haviam denominado de "uma leve dose de anestésico". Contudo, o que realmente lhe injetaram foi uma nova droga que incapacitava o cérebro humano. Num vídeo gravado do experimento se pode ver como o paciente fala durante quatro horas com um extintor de incêndio que, segundo crê, é um amigo de infância falecido há quatro anos.

Como eles, e tal e como assinala Schmidt, milhares de soldados foram fechados em câmaras de gás sob falsas promessas de dinheiro e bombardeados com todo tipo de toxinas potencialmente letais com o objetivo de provar os novos trajes químicos que estavam desenvolvendo na ocasião.

Abc.es@abc_es / Madrid
Día 08/08/2015 - 18.10h

Fonte: ABC (Espanha)
http://www.abc.es/cultura/20150808/abci-repercusiones-guerra-mundial-experimentos-201508081739.html
Título original: Las horribles consecuencias de los experimentos secretos realizados en humanos por los británicos
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Milhares assinalaram bombardeamento de Dresden

Milhares de alemães assinalaram hoje, em Dresden, no Leste da Alemanha, as vítimas do bombardeamento aliado de 1945 e protestaram contra uma concentração de neo-nazis, que queriam instrumentalizar o aniversário, noticia a AFP.

Ao fim da tarde, treze mil pessoas formaram uma cadeia humana no centro da capital saxã para dizer não à extrema-direita, segundo a polícia.

Esta manifestação é "uma declaração clara contra o nacional-socialismo, o racismo e a violência", declarou o autarca da cidade de Dresden, Dirk Hilbert.

Antes, cerca de 2.500 pessoas tinham participado numa marcha contra a extrema-direita e o nazismo, segundo a polícia e as associações "Dresden sem nazis" e outros 150 tinham depositado flores no cemitério de Heide, onde estão sepultados muitas das cerca de 25 mil vítimas, que morreram em três dias de bombardeamentos anglo-norte-americanos, realizados em fevereiro de 1945.

Ao início da noite, mais de 1.600 neo-nazis tinham-se reunido, face aos quais se concentravam milhares de contra-manifestantes -- entre cinco mil a seis mil, segundo os organizadores -, que gritavam "nazis fora!", sem que registassem incidentes.

Desde há anos, que a extrema-direita procura instrumentalizar, para fins de propaganda, o aniversário do terrível bombardeamento, com bombas incendiárias, que destruiu grande parte desta cidade do leste alemão entre 13 e 15 de fevereiro de 1945.

Fonte: Lusa/Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2302872&seccao=Europa

Vídeo reportagem euronews:
Milhares de alemães lembram vítimas de bombas de 1945 e denunciam neonazismo

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Auschwitz - Aquela coluna de fumaça era bem maior

Novas fotos da RAF de Birkenau estão agora disponíveis em http://aerial.rcahms.gov.uk

Aquela famosa foto de 23.08.44 feita há muitos anos atrás era na realidade apenas um dos muitos fragmentos descrevendo a inceneração ao ar livre em Birkenau naquele dia, e a coluna de fumaça era na verdade até maior que a parte representada naquele fragmento apresentado até então.

Cheque em: http://aerial.rcahms.gov.uk/database/record.php?usi=006-001-003-072-C
e http://aerial.rcahms.gov.uk/database/record.php?usi=006-001-003-155-C

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/11/that-plume-was-actually-even-bigger.html
Texto: Sergey Romanov
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 5 de março de 2009

Neonazista alemão é condenado por negar Holocausto

Extremista alemão é condenado por negar Holocausto

Horst Mahler foi sentenciado a seis anos de prisão.
Na Alemanha, negar o Holocausto é crime.

Da Reuters

O advogado de ultradireita Horst Mahler, que nega o Holocausto e foi sentenciado a seis anos de prisão. (Foto: AP)

Um tribunal alemão condenou um advogado de ultradireita por três acusações de incitação ao ódio racial e por negar a ocorrência do Holocausto. Horst Mahler foi sentenciado a seis anos de prisão.

Mahler, 73 anos, ex-militante da esquerda, foi um dos fundadores da Fração do Exército Vermelho, mais tarde se tornou um ativista de direita e aderiu ao partido neonazista NPD em 2000.

Na Alemanha, negar o Holocausto é crime passível de pena de cinco anos de prisão.

Mahler é reincidente, e foi condenado a um ano adicional por não ter se arrependido, disse o tribunal.

Ele foi indiciado depois de proferir um discurso no qual negou a existência do Holocausto, e depois de divulgar notas nesse sentido pela internet. Durante o julgamento, até suas alegações finais, manteve sua postura.

Fonte: Reuters/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1017910-5602,00.html

Comentário: na matéria original consta o nome 'extremista', que não é de todo equivocado, mas não há razão alguma pra haver alguma cerimônia no uso do termo neonazista(nacional-socialista), que por sinal é mais apropriado ao caso. O voo de Horst Mahler da extrema-esquerda à extrema-direita dá bem a dimensão da 'geleia ideológica' que virou o cenário político mundial da Era pós-queda da URSS.

terça-feira, 3 de março de 2009

Hitler poupou cidade inglesa onde sonhava passar férias

Londres, 23 fev (EFE).- O líder nazista alemão Adolf Hitler ordenou a suas tropas que não bombardeassem a cidade litorânea inglesa de Blackpool durante a Segunda Guerra Mundial porque queria conservá-la como balneário para ele e seus homens uma vez que vencessem a guerra.

Isso é o que indicam mapas e fotografias aéreos recuperados em uma base militar da Alemanha pelo editor nova-iorquino Michael Cole, segundo informa hoje o jornal britânico "The Daily Telegraph".

O Fuhrer sonhava em colocar sua suástica no alto da torre de Blackpool e construir nessa cidade-balneário um quartel-general e um local de férias para ele e suas tropas.

Isso explica, diz o periódico, por que a Luftwaffe (força aérea alemã) não bombardeou essa cidade, apesar de ela abrigar uma fábrica da Royal Air Force. EFE

jr/jp

Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1014582-5602,00-HITLER+POUPOU+CIDADE+INGLESA+ONDE+SONHAVA+PASSAR+FERIAS.html

domingo, 7 de dezembro de 2008

Neonazista alemão é julgado por cumprimentar judeu com saudação a Hitler

O advogado e ideólogo neonazista Horst Mahler, "freqüentador" da Justiça alemã por negar o Holocausto, começou a responder nesta segunda-feira perante um tribunal por fazer a saudação hitlerista a um representante da comunidade judaica.

Mahler, 72, foi membro da organização terrorista Fração do Exército Vermelho (RAF) antes de se tornar neonazista. Ele é acusado de incitação à violência por saudar com um "Heil, Hitler!" o ex-vice-presidente do Conselho Central dos Judeus da Alemanha, Michel Friedman.

Trata-se do segundo julgamento por este mesmo caso, já que ele apresentou recurso contra a sentença de dez meses de prisão imposta na primeira instância, em abril.

Concretamente, Mahler é acusado de incitação ao ódio racial pela saudação a Friedman, quem lhe entrevistava para a edição alemã da revista "Vanity Fair", e pelas declarações vertidas na conversa, nas quais qualificou a Adolf Hitler de "redentor do povo alemão".

O ideólogo neonazista, ex-advogado e membro do Partido Nacional Democrático (NPD), foi processado em numerosas ocasiões por crimes de caráter racista e uso de símbolos anticonstitucionais.

Mahler foi membro de fundação da socialista RAF na época em que ela era dirigida por Andreas Baader e Ulrike Meinhof e passou vários anos na prisão durante os anos 70.

Nos anos 90, ele deu uma reviravolta ideológica rumo à extrema direita e, em 2000, filiou-se ao NPD, que reúne os neonazistas alemães.

Fonte: EFE/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL874037-5602,00-NEONAZISTA+ALEMAO+E+JULGADO+POR+CUMPRIMENTAR+JUDEU+COM+SAUDACAO+A+HITLER.html
Foto: Hiram7 Review
http://hiram7.wordpress.com/2007/11/09/michel-friedman-under-pressure-after-interviewing-leading-neo-nazi-horst-mahler/

Comentário: o ex-membro da facção terrorista de extrema-esquerda na Alemanha Ocidental, o Baader-Meinhof, e agora neonazista, Horst Mahler teve um artigo publicado, assinado pelo mesmo, no site de negação do Holocausto entitulado por Grupo Dirlip, uma vez mencionado neste blog:
Grupo Dirlip e o terrorista e neonazista Horst Mahler
http://holocausto-doc.blogspot.com/2007/08/grupo-dirlip-e-o-terrorista-horst.html

Cinicamente, grupos neonazistas e afins no Brasil, que costumam utilizar principalmente o site de relacionamentos Orkut para difusão de material anti-semita, de apologia ao nazismo e de negação do Holocausto, usam o rótulo de "revisionistas" da História para confundir as pessoas que não têm idéia a princípio do que se trata a tal "revisão" do Holocausto(revisão no caso entre aspas pois não há revisão alguma).

Os mesmos costumam negar o caráter anti-semita e de apologia ao nazi-fascismo da nomeada "revisão"(negação)do Holocausto que eles professam quando são confrontados com essas questões. Como todos podem ver, a proximidade e afinidade ideológica de um grupo("revisionistas") e outro(neonazistas) é bem mais tênue, próxima e íntima do que costuma serem negadas pelos próprios "revisionistas"(negadores)do Holocausto.

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