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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Hitler era viciado em metanfetamina

Novo estudo: Hitler tomava metanfetamina. Investigador analisou documentos que datam do final da Segunda Guerra Mundial e concluiu que o líder nazi tomava esta droga estimulante do sistema nervoso central

Adolf Hitler tomava regularmente metanfetamina. Esta é a conclusão de um novo estudo que analisou uma série de entrevistas e relatórios elaborados pelos serviços de inteligência dos Aliados da Segunda Guerra Mundial e pelo próprio médico do líder nazi.

Mais, a investigação indica ainda que, ao contrário do que alegam os mitos, Hitler não era homossexual e não tinha apenas um testículo.

Bill Panagopoulos, o autor da investigação, teve acesso a uma série de documentos que datam do final da Segunda Guerra Mundial e que foram elaborados por membros dos serviços de inteligência dos Aliados. Por sua vez, para a elaboração desses documentos, os Aliados falaram, na altura, com um dos médicos de Hitler, o doutor Morrel.

O relatório da investigação inclui 47 páginas e avança que Hitler tomava pelo menos 74 medicamentos diferentes. No rol de medicamentos tomados estava a metanfetamina de cristal, uma droga que atua como estimulante do sistema nervoso central e que podem provocar perda de memória, comportamentos psicóticos e alterações no cérebro e no coração.

Panagopoulos explica que, segundo os documentos, Hitler tomou metanfetamina antes de ter reunido com Mussolini, no verão de 1943, e que nesse dia não terá parado de falar durante aproximadamente duas horas. Durante os seus últimos dias no "bunker" de Berlim, o "Führer" também terá consumido a droga pelo menos nove vezes.

O investigador afirma que o médico de Hitler era um charlatão e critica as suas prescrições.

"Morell era um charlatão, uma fraude. Não deveria ter exercido em qualquer outro lugar senão numa clínica veterinária. Algumas (das drogas) que ele receitava eram inócuas, mas outras eram venenosas", declarou Panagopoulos ao "Daily Express".

Além das novidades apresentadas no relatório, este também desmente os mitos em torno da sexualidade de Hitler. Segundo os documentos analisados, o líder não era homossexual nem tinha apenas um testículo. A investigação alega que, numa nota que remonta a 1945, lê-se que Hitler "não era pervertido nem homossexual. Os seus órgãos sexuais não mostram nenhum indício de anormalidade".

Estas novas conclusões vão servir de base a um programa especial sobre o tema, que será emitido no canal inglês "Channel 4", dia 19 de outubro, às 20:00. No entanto, há quem já tenha demonstrado alguma desconfiança em relação a estes novos indícios, alegando que se pode tratar apenas de uma estratégia para dar audiência ao programa.

Por: Redação/SS; 13 de Outubro às 15:31

Fonte: TVI24 (Portugal)
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/adolf-hitler/hitler-tomava-metanfetamina-segundo-novo-estudo

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

As contradições do nazismo - sucessor de Haider diz que ele era 'o homem de sua vida'

Sucessor de Haider diz que ele era 'o homem de sua vida'
Líder da extrema direita austríaca morreu em acidente de carro há uma semana.

O novo chefe do partido de extrema-direita da Áustria vem causando polêmica no país depois de dar a entender que mantinha um relacionamento homossexual com Jörg Haider, o ex-líder do partido que morreu em um acidente de carro no último dia 11.

Stefan Petzner, de 27 anos, era protegido do político e deu uma série de entrevistas emocionadas após a morte de Haider.

No último domingo, em um programa de rádio, Petzner disse que a relação entre os dois ia muito além de uma simples amizade.

"A ligação entre mim e Jörg era muito especial. Ele era o homem da minha vida", afirmou o novo líder do partido Aliança para o Futuro da Áustria (Bündnis Zukunft Österreichs, ou BZÖ, em alemão).

O político foi além e sugeriu que a esposa de Haider, Claudia, não se opunha à relação entre os dois.

As revelações de Petzner alimentaram uma série de rumores sobre a noite da morte de Jörg Haider.

De acordo com testemunhas, os dois teriam discutido na festa de lançamento de uma revista de celebridades. Haider dirigiu-se depois para um bar da cena gay da cidade de Klagenfurt, onde tomou uma garrafa de vodca, acompanhado de um jovem desconhecido.

Horas mais tarde, Haider sofreu um acidente fatal, com volume de álcool no sangue mais de três vezes acima do permitido pelas autoridades austríacas.

A morte de Haider provocou uma série de mudanças na estrutura do BZÖ. Além de chefe do partido, Petzner estará também no Parlamento como um dos representantes do BZÖ - cuja fração será liderada no Congresso pelo ex-tesoureiro do partido, Josef Bucher.

Nesta quinta-feira, o Estado da Caríntia, que era governado por Haider, também escolheu o novo governador: Gerhard Dörfler, também do BZÖ.

Fonte: BBC Brasil/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL833300-5602,00.html
Na foto: Stefan Petzner e Jörg Haider

Pequeno comentário sobre a notícia: é sabido que o nazismo e seus congêneres são extremamente homofóbicos(odeiam homossexuais), não deixa de ser uma revelação bombástica a contradição ideológica e a vida dupla dos extremistas de direita do FPÖ mostrando cabalmente a demagogia de suas posições discursos políticos. Ao mesmo em que discriminam são repletos de contradições internas entre seus próprios membros e líderes. O partido FPÖ austríaco é o partido neonazista ou de extrema-direita daquele país, apesar de não adotar siglas ou nome diretamente alusivo ao nazismo(nacional-socialismo), essa camuflagem é um artifício que partidos nazi-fascistas usam para confundir o eleitorado de seus respectivos países e não serem automaticamente associados ao passado de sangue e destruição do nazi-fascismo apesar de defenderem a xenofobia contra imigrantes abertamente.

sábado, 31 de maio de 2008

Documentário debate relação entre homossexualidade e nazismo


(Foto)'Homens, heróis, gays nazistas' e a cultura da masculinidade

No documentário "Homens, heróis, gays nazistas", o diretor alemão Rosa von Praunheim aborda a relação entre homossexualidade e nazismo, cujo ideário e estética estão cada vez mais presentes na cena gay atual.

Em uma série de documentários realizada recentemente, o célebre diretor gay alemão Rosa von Praunheim (Eu sou minha própria mulher, 1992 e O Einstein do Sexo, 1999) relata sobre testemunhas gays sobreviventes da era nazista.

Em Schwein gehabt – Joe Luga (Joe Luga teve sorte), por exemplo, Von Praunheim conta a história do cantor Joe Luga, que fazia shows travestido de mulher para os soldados alemães da frente russa. Somente após a guerra, nos anos de 1950 e 1960, sua homossexualidade o levou às prisões da antiga Alemanha Ocidental.

Mas é no longo documentário Männer, Helden, Schwule Nazis (Homens, heróis, gays nazistas), disponível desde o ano passado em DVD, que o diretor aborda a paradoxal relação entre a homossexualidade e as idéias do radicalismo de direita, cuja estética está cada vez mais presente na cena gay atual.

Homossexualidade e nazismo: é possível?

(Foto)Alexander Schlesinger posa em frente ao aeroporto de Tempelhof

Andre, ex-ativista skinhead, fala sobre a "cultura da masculinidade" em grupos de extrema direita. Botinas, cabeças raspadas e suspensórios são símbolos de virilidade e radicalismo.

Bernd Ewald Althaus, preso nos anos de 1990 por propagar "a mentira de Auschwitz", explica suas convicções, enquanto é mostrado distribuindo panfletos para festas gays em Berlim.

Alexander Schlesinger pertence a um partido de extrema direita, cujo nome não foi citado. Ele explica que seu chefe está informado de sua homossexualidade.

Os três são gays assumidos e estão ou estiveram ligados ao movimento de extrema direita. Em seu documentário, Von Praunheim tenta não somente mostrar o paradoxo entre a homossexualidade e o neonazismo, mas também que a sexualidade está presente em todos, até mesmo em nazistas.

Nazistas de ontem e de hoje

(Foto)A homossexualidade de Ernst Röhm (c) foi tolerada durante anos por Hitler

Entre os casos mais famosos, trazidos por Von Praunheim à tela, estão Ernst Röhm, chefe da SA (Seção de Assalto), a tropa de segurança do partido de Hitler, e Michael Kühnen, líder do proibido FAP (Partido Liberal dos Trabalhadores Alemães).

Ernst Röhm vivia sua homossexualidade de forma relativamente aberta. Ele quis abolir o parágrafo 175 do Código penal, que até os anos de 1970 considerava a homossexualidade crime na Alemanha.

Sua homossexualidade era motivo de chacota da oposição social-democrata. Por uma ameaça de golpe de Estado e por sua homossexualidade, Hitler o mandou fuzilar, em 1934, juntamente com seus aliados. Cerca de 40 anos mais tarde surgia Michael Kühnen, chefe do FAP e um dos mais importantes neonazistas da Alemanha.

(Foto)Michael Kühnen (c) morreu de aids

Em 1986, Kühnen publicou o manifesto Nacional-socialismo e Homossexualidade, onde explicava, entre outros, que os homossexuais eram mais aptos a assumir funções de chefia, já que não tinham família, podendo assim se dedicar completamente à sua causa. Nas teorias de Kühnen, a mulher assumia uma função biológica. Michael Kühnen morreu de aids em 1991, fato negado, assim como sua homossexualidade, pela maioria dos seus seguidores.

Nem Hitler nem Hess escaparam

Em Homens, heróis, gays nazistas, nem o ditador Adolf Hitler e seu vice, Rudolph Hess, escaparam da homossexualidade. Por sua feminilidade, Hess era chamado de "senhorita Hess" por alguns companheiros de partido e só se casou porque Hitler o obrigou, explica o documentário de Rosa von Praunheim.

No livro O Segredo de Hitler, o historiador e professor da Universidade de Bremen Lothar Machtan tenta provar que o ditador era homossexual, usando como argumentos, entre outros, depoimentos de antigos camaradas e o fato de Hitler só ter tido relações com mulheres aos 48 anos.

Esquerda passiva, direita ativa

(Foto)Para Von Praunheim, a sexualidade está em todos

Quanto ao avanço do neonazismo entre os homossexuais da atualidade, que muitas vezes adotam a estética do radicalismo de extrema direita sem mesmo ter convicções políticas neonazistas, o diretor de 65 anos explica, no final de seu filme, sua visão atual dos movimentos de emancipação gays.

"Os tempos de uma esquerda ativa já passaram, vivemos agora uma época de um engajamento de direita."

Sempre houve gays ligados a movimentos de extrema direita, por mais paradoxal que seja esta posição, explica o diretor. Já que, a partir de 1935, os nazistas acirraram ainda mais a perseguição aos homossexuais. Através da fome e trabalhos forçados em campos de concentração, gays eram "reeducados" como heterossexuais.

Perguntado por Rosa von Praunheim sobre o que achava de homossexuais nazistas, o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, cujo lema eleitoral foi "Sou gay e é bom assim", declarou no documentário: "Nazistas, sejam eles homossexuais ou heterossexuais, eu desconsidero".

Carlos Albuquerque

Fonte: Deutsche Welle(15.01.2007)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2310990,00.html

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