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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Restos humanos vistos por jornalistas norte-americanos em Klooga e Babi Yar

Em 6 de outubro de 1944, o New York Times publicou este relatório de Klooga, que havia sido arquivado por WH Lawrence quatro dias antes. O relatório começa assim:
Klooga, Estônia, 02 de out. (atrasado) Foi mostrada a correspondentes estrangeiros hoje o cenário das execuções alemãs em 19 de setembro - um ato que demonstrou conclusivamente que os alemães estão em uma retira de grande escala e são capazes de matar a sangue frio, mesmo quando isto não servirá para muita coisa, em caso de objetivos militares.

Aqui no campo de trabalho nazista de Klooga, construído originalmente para abrigar os últimos sobreviventes do Gueto de Vilna, vi e contei partes reconhecíveis de 438 corpos completos e parcialmente queimados de homens, mulheres e crianças, incluindo uma criança que não poderia ter mais de três meses de idade, mas cujo crânio havia sido quebrado por uma bala e que estava nos braços de sua mãe morta no frio, um país desolado no meio de uma floresta de pinheiros. Vi três enormes piras funerárias que primeiro foram construídos com troncos de pinheiro por prisioneiros, cujos captores, em seguida, atiraram neles e queimaram seus corpos. Perto dessas pilhas, agora quase completamente reduzidas a cinzas, contei partes reconhecíveis de pelo menos 215 corpos, e um número desconhecido de outros esqueletos que foram reduzidos a cinzas de ossos por um grande incêndio ocorrido pela queima de toras de pinheiros e corpos embebidos em gasolina. Num campo próximo... estavam os corpos de uma dúzia de outras pessoas que tentaram fugir mas foram abatidas por balas.

Prisioneiros queimados em Barracões

Vi os restos de barracões com oito quartos dos quais os alemães colocavam cerca de 700 pessoas, que foram baleadas. Os barracões depois foram incendiados e destruídos, cremando os corpos que permaneceram dentro. Paralelamente a esta construção havia uma fila de pelo menos 150 corpos, algumas das pessoas que obviamente haviam sido alvejadas durante a tentativa de escapar da construção.

Alguns tinham pequenas marcas de fogo, mas outros eram apenas esqueletos carbonizados e encolhidos de homens e mulheres. Dentro dos barracões, grandes montes de cinzas de ossos misturados com cinzas de madeira testemunham o grande número de outras pessoas que morreram naquele prédio. Na parte central do próprio acampamento havia uma outra cena medonha. Em um pátio eu contei os corpos de sessenta e quatro pessoas, incluindo homens, mulheres e crianças, e foi lá que eu vi um jovem bebê, vestido com um suéter vermelho, cueca de lã branca e uma camisa azul.

Esses foram os corpos de pessoas que haviam sido metralhadas até a morte dentro de um dos barracões centrais, mas que os alemães, em sua ansiedade para fugir antes que o Exército Vermelho se aproximar, não tiveram tempo de queimar.
O chefe da Associated Press na URSS, Eddy Gilmore, arquivou este relatório, que da mesma forma descrevia os corpos de crianças com buracos de bala atrás de suas cabeças. Gilmore tinha previamente arquivo este relatório sobre Babi Yar. As fotografias tiradas em Klooga foram publicadas na revista Life em 30 de outubro de 1944, e podem ser vistas aqui.

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/01/bodies-seen-by-american-journalists-at.html
Texto: Jonathan Harrison
Título original: Human Remains Seen By American Journalists at Klooga and Babi Yar
Tradução: Roberto Lucena

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Gaseamentos homicidas no Primeiro Julgamento de Auschwitz em Frankfurt - Levantamento estatístico

Cerca de 7000 homens das SS e mulheres auxialiares estavam servindo no complexo do campo de Auschwitz, alguns com parentes próximos, algumas autoridades estavam em contato e em correspondência com o campo de Auschwitz, centenas de milhares de pessoas foram deportadas para o lugar e um certo número de trabalhadores civis tiveram acesso aos campos. Não muito longe existiam aldeias, bem como a cidade de Auschwitz. Em suma havia muitas pessoas envolvidas em torno do complexo de Auschwitz.

Agora vamos supor que a visão "revisionista" de Auschwitz, por exemplo, a falsidade dos gaseamentos homicidas seja verdade. Então essa gama de pessoas com diferentes formações, habilidade e personalidades devem gerar prova testemunhal substancial para apoiar a evidência. No entanto apenas alguns são conhecidos - três vêm à minha mente, Wilhelm Stäglich[1], Thies Christophersen[2] e Walter Schreiber[3], nenhum deles pode ser classificado como testemunha ocular dos gaseamentos homicidas e nenhum deles tem problemas substanciais. É realmente isso?

A maior fonte e de fácil acesso aos testemunhos do campo de concentração de Auschwitz é o primeiro julgamento de Auschwitz em Frankfurt, que ocorreu entre 1963-1965, mas as investigações e os interrogatórios remontam a 1958. Testemunhos de mais de 400 testemunhas foram ouvidas ou lidas (excluindo os relatórios dos peritos) durante o julgamento. Os testemunhos foram publicados em 2005 pelo Instituto Fritz Bauer e pelo Museu Estatal de Auschwitz em um DVD (Digitale Bibliothek 101 - Der Auschwitz-Prozeß), que permite a pesquisa do texto completo, as transcrições e os protocolos de interrogatório. O DVD foi gravado especificamente sobre os depoimentos dos gaseamentos homicidas em Auschwitz.

Os gaseamentos homicidas contaram com 254 testemunhos, que estão reproduzidos aqui. E aqui temos uma lista resumo. Um homem da SS se recusou a comentar se ele sabia ou participou dos gaseamentos homicidas, que não apenas sugere que ele sabia dos gaseamentos homicidas, mas que também tomou parte deles. Mas como não há declaração explícita afirmativa disponível, esse está sendo tratado como se não estivesse claro. Mais 11 que não estão claros com relação a gaseamentos homicidas também estão sendo ignorados.

Então efetivamente restaram 242 testemunhos de gaseamentos homicidas, 64 são dos antigos SS, 169 são de ex-prisioneiros e 10 outros são de civis e ex-funcionários do exército britânico. 239 (99%) testemunhas declararam afirmativamente sobre os gaseamentos homicidas, enquanto 3 testemunhas (1%) alegaram que não tinham conhecimento. Não há uma única testemunha (0%) que duvidou ou negou que os gaseamentos homicidas foram realizados em Auschwitz. Dessas 239 testemunhas afirmativas sobre os gaseamentos homicidas, 195 poder ser classificados como boato afirmativo e 44 como testemunhas oculares. Estes dados estão ilustrados na Figura 1. A última divisão de 7 testemunhas oculares testemunharam terem visto cadáveres gaseados nos locais de gaseamento, 8 testemunhas deporam que viram os locais de gaseamento (sem cadáveres) e as 29 testemunhas restantes testemunharam que viram as operações de gaseamento.









Figura 1: Gráfico de pizza das provas testemunhais sobre os gaseamentos homicidas no julgamento de Auschwitz em Frankfurt.

Devido à sua natureza indireta, os testemunhos de boatos afirmativos são menos confiáveis individualmente, mas poderosos de um ponto de vista estatístico. Também é razoável fazer a distinção entre boatos afirmativos dos testemunhos do pessoal da SS e dos prisioneiros. Os homens das SS estavam frequentemente em uma posição mais adequada para obter informações confiáveis sobre os boatos das atrocidades alemãs, tanto oficialmente como parte do seu dever ou não oficialmente através de outros homens das SS. 40 ex-membros da SS testemunharam sobre gaseamentos homicidas em Auschwitz (supostamente) de fonte de boatos, incluindo oficiais de alta patente como o Comandante da Polícia de Segurança e do SD em Kattowitz Johannes Thümmler, Comandante de Auschwitz Richard Baer, Ajudantes de Ordem em Auschwitz, Karl Höcker e Robert Mulka, Investigador da SS Helmut Bartsch, os médicos SS Victor Capesius, FRanz Lucas, Willi Schatz e Willy Frank. É improvável que todos estas pessoas não estavam em posição de obter um conhecimento confiável sobre os gaseamentos homicidas em Auschwitz. A repartição de todos os 64 testemunhos do pessoal da SS é mostrado na figura 2.








Figura 2: Gráfico de pizza sobre a prova testemunhal do pessoal da SS sobre os gaseamentos homicidas no julgamento de Auschwitz em Frankfurt.

Resumo

No primeiro julgamento de Auschwitz em Frankfurt e nos interrogatórios do pré-julgamento, a grande maioria das testemunhas, que foram questionadas sobre o assunto, testemunharam afirmativamente sobre os gaseamentos homicidas em Auschwitz. Apenas um número insignificante de testemunhas atestaram que não tinham conhecimento e nenhuma testemunha atestou negativamente sobre os gaseamentos homicidas. Este resultado é o pior cenário possível para o "revisionismo" e não fornecem evidências para duvidar que os gaseamentos homicidas não aconteceram em Auschwitz.

Notas:

[1] Stäglich escreveu que ele não viu os "fornos crematórios" em Auschwitz, o que indica que ele nunca esteve em Birkenau, onde ocorreram os gaseamentos em massa. Ele também sugere que não conseguiu obter informações confiáveis sobre os boatos de Birkenau. Curiosamente, ele escreveu que o forno com mufla dupla da Topf apresentado em Dachau lembrou os fornos da padaria de Auschwitz. Ver carta de Stäglich em Christophersen, Die Auschwitz-Lüge, p. 68.

[2] Christophersen não sabia que havia quatro crematórios em Birkenau, mesmo que supostamente ele visitou o campo. Ele só disse que havia "um crematório...em Auschwitz". Ele não sabia nada sobre as cremações ao ar livre em Birkenau, mesmo que estas foram realizadas em Auschwitz no verão de 1944, de acordo com fotografias aéreas e de solo dos Sonderkommando. Portanto, Christophersen ou era um péssimo observador e sem talento para obter informações confiáveis sobre os boatos de Birkenau ou sofria de grave perda de memória quando escreveu seu livro. Ver Christophersen, Die Auschwitz-Lüge.

[3] Schreiber era suposto enegnheiro-chefe de Huta desde novambro de 1943, mas os crematórios de Auschwitz já haviam sido construídos. A opinião de Schreiber de que as câmaras de gás homicidas dos crematórios eram improváveis é baseada em falsas premissas com relação a pré-requisitos técnicos. Na verdade não são muitos, e em princípio, qualquer quarto que pode ser fechado pode servir como câmara de gás homicida para assassinato em massa. Ver testemunho de Schreiber de 1999, http://www.vho.org/VffG/2000/1/Rademacher104f.html.



Fonte: Holocaust Controversies - Hans


Link: http://www.holocaustcontroversies.blogspot.com/2012/01/homicidal-gassings-at-first-frankfurt.html


Tradução: Leo Gott

sábado, 12 de abril de 2008

"Revisionismo": a "ciência" da negação, a negação da ciência

Técnicas de negação do Holocausto
Autor: Mike Stein

Nos últimos anos, os negadores do Holocausto tem se empenhado a recorrer a argumentos "científicos" para "provar" que o regime nazi não pode sar câmaras de gás para levar a cabo um programa de extermínio contra os judeus e os ciganos. Os "Relatórios Leuchter e Rudolf" intencionaram provar que não havia suficientes resíduos de cianeto de hidrogênio nas câmaras de gás de Auschwitz como para demostrar que não se havia realizado gaseamentos massivos. Friedrich Paul Berg, em seu documento "As Câmaras de Gás de Motor Diesel: Um Mito dentro de um Mito", afirma que é capaz de demostrar que é improvável no melhor dos casos e impossível, no pior, usar os escapes de um motor diesel para matar pessoas na maneira e no tempo descritos por testimunhas oculares nas câmaras de gás de Belzec e Treblinka. Ambos documentos citam experimentos, análises de laboratorio, compostos químicos, etc. Igual que em qualquer documento científico objetivo - ou ao menos isso é o que os autores nos querem fazer crer.

O perigo deste novo planteamento negador é que poucar pessoas têm os conhecimentos técnicos necessários para analisar os documentos e descobrir suas falsidades. Demasiada gente examina os argumentos, vê a palavra "ciência" e imediatamente se perde. Consideram que se é "científico", deve estar certo. Esta negação do Holocausto obtem assim credibilidade "cientítica".

Por desgraça, há uma diferença entre a "ciência" negadora e a verdadeira ciência. O princípio fundamental da verdadeira ciência é este: "qualquer teoria há de ter em conta todos os fatos observáveis relevantes. Quer dizer, a teoria há de ajustar-se aos fatos; um verdadeiro cientista nunca nega os fatos simplesmente porque não se ajustam a sua teoria. O método de trabalho de um cientista honesto é em primeiro lugar realizar observações, e só depois elaborar uma teoria que explique o que foi visto. Se em algum momento os fatos contradizem a teoria, esta é descartada como falsa, e se elabora uma nova.

Os negadores do Holocausto invertem este processo. Em primeiro lugar, decidem como querem que sejam os "fatos", em lugar de recorrer a testemunhas oculares e a provas físicas e documentais. Elaboram teorias para "provar" que os fatos "autênticos" são como eles querem que sejam. Assim, todos os documentos verdadeiros são falsificações ou expressam algo distinto do que parecem dizer, e as testemunhas de fatos que contradigam suas teorias são uns mentirosos, ou se equivocam, ou estão loucos, ou são vítimas de algum tipo de coação que provocou que dessem falso testemunho.

Há outras maneirs de distinguir a ciência autêntica da charlatanice. Os verdadeiros cientistas são cautos. Buscam possíveis explicações alternativas. Buscam possíveis fontes de erros. Explicam todas as limitações e todos os problemas que tenham suas teorias. Procuram evitar fazer suposições, e sem têm que fazê-las, explicam-nas e as justificam abertamente. Todas as conclusões tem por base em fatos e em teorias corretamente estabelecidas, não em especulações e suposições sem demonstrações.

Quando se examina a "ciência" negadora, se descobre que se rompem todas estas regras. Fred Leuchter simplesmente supôs que para matar persoa havia sido usada a mesma a mesma quantidade de cianeto de hidrogênio que havia sido usada para matar piolhos. Isto é falso; Há de se usar muito mais cianeto de hidrogênio para matar piolhos, e há de estar expostos a ele muito mais tempo. Também parece que supôs que os gaseamentos tinham lugar com muito mais freqüência que de fato, ao ter considerado condições anormais no momento frio das deportações da Hungria como as típicas durante todo o tempo em que esteve aberto o campo de Birkenau.

Leuchter também supôs que dado que nos lugares onde se havia efetuado despiolhamentos aparecem manchas azuis(ao aparecer pela presença de compostos cianídricos como o azul da Prússia), nas câmaras de gás deveriam ter aparecido as mesmas manchas. Na realidade, o processo de formação do azul da Prússia a partir da exposição ao cianeto de hidrogênio não é ainda de todo conhecido. A taxa de formação, se é que chega a se formar, pode variar consideravelmente baixo diferentes circunstâncias.

Friedrich Berg argumentou que é muito difícil fazer que um motor diesel gere suficiente monóxido de carbono para matar alguém em meia hora, como declararam diversas testemunhas em Treblinka. Na verdade, está nisto certo - a primeira causa de morete foi provavelmente a asfixia(quer dizer, a simples falta de oxigênio). Sem embargo, Berg rompeu todas as regras. Em primeiro lugar, ignorou os testemunhos explícitos de testemunhas que afirmam que as vítimas morreram asfixiadas. Em segundo lugar, não examinou cuidadosamente outras circunstâncias distintas das que se havia falado sobre Treblinka nas que os escapes de un motor diesel podiam matar pessoas. Fechou os olhos para não perguntar-se a si os efeitos combinados de uma baixa concentração de oxigênio, uma alta concentração de dióxido de carbono, uma concentração média de monóxido de carbono, altos níveis de óxidos de nitrogênio e a aglomeração numa sala muito pequena podiam matar as pessoas presentes na sala ainda que quiça(possibilidade)não houvesse podido matá-las se houvessem entrado na câmara um por um.

Contam uma história, quiça apócrifa, segundo a qual alguém, utilizando a teoria de aerodinâmica, "provou" que os zangões não podiam voar. Sem embargo, os zangões, sem deixar-se impressionar por este triunfo da ciência, se negam a caminhar de flor em flor e seguem voando como eles tem feito sempre.

"Os "cientistas" negadores do Holocausto estão na mesma posição: tratam de provar que os fatos não são fatos. Em todos os sentidos, a "ciência" empregada ao serviço da negação do Holocausto é, na realidade, a negação de todos e cada um dos princípios do método científico - uma total negação da ciência em si mesma.

Fonte:
http://www.nizkor.org/features/techniques-of-denial/denial-of-science-sp.html
Tradução: Roberto Lucena

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