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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Alemanha: Ministra da justiça alerta para aumento de conteúdos neonazis e propagação do ódio na Internet

O número de páginas neonazis em Alemão na Internet já ultrapassa as 1600, “e é preciso erradicar o ódio” da rede global, afirmou hoje a ministra da justiça, Brigitte Zypries, numa conferência em Berlim.

A extrema-direita germânica “está a tentar apresentar-se na Internet de forma a captar um público jovem”, alertou no decorrer do mesmo evento Stefan Glaser, da “Jugendschutz.net”, site destinado a apoiar online a protecção de menores.

“Muitas vezes nem se percebe que são páginas neonazis, mas entretanto esta é a plataforma privilegiada deles”, disse o especialista germânico.

Brigitte Zypries sublinhou, por seu turno, que as ameaças e as fantasias violentas “são recorrentes' nos sítios neonazis, e apelou para uma vigilância reforçada para debelar, ou pelo menos minimizar, o problema.

A ministra advogou que “o que é proíbido offline deve também ser proíbido online”, admitindo, porém, que o combate ao neofascismo na net “não é apenas uma questão técnica'.

“As ideias de extrema-direita são propagadas electronicamente, mas surgem na cabeça de pessoas”, reconheceu a ministra, apelando à entreajuda do Estado e da sociedade civil no combate à xenofobia.”

O presidente do Conselho Central dos Sinti e Roma (vulgo ciganos) alemães, Romani Rose, que também participou na conferência, criticou, no entanto, a actuação das autoridades alemãs.

Rose apontou vários casos de queixas-crime contra propaganda neonazi apresentadas pelo orgão que dirige que foram arquivadas pelo Ministério Público, sob a alegação de que os sites visados eram estrangeiros e de não ser possível apurar os culpados.

O presidente dos serviços de informações alemães, Heinz Fromm, outro dos participantes no simpósio, centrou a sua intervenção nas actividades terroristas na internet, 'que desta forma atingem uma amplitude que, por outras vias, nunca atingiriam”.

Fromm referiu que os vídeos de conteúdo terrorista na Internet “são feitos com um profissionalismo cada vez maior', e já não apenas em Árabe, mas também em outras línguas.

'É caso para se falar de uma verdadeira ofensiva mediática” dos grupos terroristas, disse o responsável alemão.

No que respeita aos conteúdos neonazis na Internet, Fromm revelou que cerca de 10 por cento são “juridicamente relevantes”, chamando a atenção para a importância de se vigiarem não só os sites, mas também os portais de vídeos da extrema-direita.

Fonte: Lusa
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=11053

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