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domingo, 2 de outubro de 2011

Filme e livro revelam nova face de Erwin Rommel, o general de Hitler considerado justo

BERLIM - Um novo filme produzido na Alemanha questiona a consagrada versão do "bom nazista", tão cultivada pelo general Erwin Rommel (1891-1944) e sua família. O filme mostra que o general, famoso na guerra no Norte da África - que lhe rendeu o lendário apelido de Raposa do Deserto e a admiração até dos inimigos - era um carreirista disposto a fazer qualquer coisa pelos nazistas para galgar postos. Pior: ele teria se recusado a participar da conspiração para matar o ditador Adolf Hitler.

Condecorado na Primeira Guerra Mundial, Rommel optou por fechar os olhos sobre o que estava acontecendo na Alemanha nazista. Como admite seu filho Manfred Rommel - prefeito de Stuttgart, de 1976 a 1996 - ele não compartilhava do ódio aos judeus, mas aceitava a política de perseguição por admiração a Hitler.

Rommel ficou famoso na guerra na África, nas batalhas contra as tropas britânicas na Líbia. Figura central dos documentários de propaganda do regime feitos por encomenda do ministro Joseph Goebbels, o general era uma espécie de popstar do regime, admirado até pelos inimigos.

Os Afrika Korps, que ele comandava, nunca foram acusados de crimes de guerras. Soldados capturados durante sua campanha africana teriam sido tratados com humanidade. Além disso, ele teria ignorado ordens de matar tropas capturadas, soldados judeus e civis em todos os lugares onde esteve.

Os próprios ingleses contribuíram para a lenda do "bom nazista" em parte por um mal entendido da História. Winston Churchill, o então primeiro-ministro britânico, fez um comentário positivo sobre Rommel: "Ele merece a nossa atenção, porque, embora seja um soldado alemão leal, passou a odiar Hitler e os seus crimes e participou da conspiração de 1944, para salvar a Alemanha através da deposição do tirano louco."

Segundo a versão oficial, como Rommel era muito renomado, Hitler, ao descobrir sua suposta participação na conspiração para matá-lo, teria optado por dar um fim discreto ao general - Rommel concordou em cometer suicídio - e poupar sua família. Na época foi anunciado que ele teria morrido do coração. A verdade sobre a morte e a suposta traição só viria à tona anos depois, contribuindo ainda mais para a fama do "bom nazista", o sujeito que até o fim teria lutado internamente contra o tirano.

O filme, entretanto, começa a desfazer tal imagem. O general teria tido um papel destacado na guerra criminosa do nazismo, segundo o historiador Peter Steinbach, professor de história contemporânea da Universidade de Mannheim e diretor do Memorial da Resistência de Berlim, que assessorou a equipe do produtor Nico Hoffmann.

"Rommel", que deverá ser lançado no início do próximo ano, aborda os sete últimos meses de vida do general, tempo durante o qual ele teve a oportunidade de distanciar-se do seu ídolo, Hitler, apoiando o grupo de oficiais liderados por Claus von Stauffenberg, que planejava um atentado contra o ditador. Ele, entretanto, teria se recusado a participar.

Como uma figura trágica, um "Hamlet de uniforme", na expressão usada pelo jornal "Frankfurter Allgemeine Zeitung", ele hesitou, embora soubesse, como um militar inteligente, sobre o ataque iminente à Normandia, onde servia como comandante de um dos grupos que combateu os Aliados em 1944.

Hans Speidel e Eberhard Finckh, tentaram convencer Rommel a aderir ao grupo de resistência de Claus von Stauffenberg, que planejava matar Hitler. O ditador estaria como que "embriagado", disse Rommel a Speidel e Finckh. Os dois reagiram: "Se Hitler quer continuar lutando, precisamos matá-lo." Mas Rommel esquivou-se de uma decisão.

- Os altos militares apoiaram Hitler quase até o final. Alguns nacionalistas, porém, como foi o caso de Stauffenberg, passaram a ver o ditador como um problema ao constatar que ele estava comprometendo a Alemanha por um período muito longo, mesmo depois da guerra - constata Peter Steinbach.

O filme mostra exatamente como o carreirista Rommel - que fez tudo para subir na vida com a ajuda dos nazistas, teve sete promoções em um período curto de oito anos - hesitou quando teve a chance de tomar a decisão certa.

Mas ao mostrar a face real de Rommel a equipe do filme, dirigido por Niki Stein, com o conhecido ator de TV Ulrich Tukur no papel do general, causou protestos da família Rommel. Catherine Rommel, neta do general, escreveu uma carta de protesto tentando preservar a imagem do avô que nunca conheceu. Na carta, ela acusa a equipe de mostrar uma imagem falsa de Rommel, como o criminoso nazista e aproveitador.

Steinbach, que também é autor de uma biografia de Stauffenberg, o responsável pelo atentado malsucedido contra Hitler, está convicto de que se trata de um mal entendido histórico:

- Rommel não foi o bom nazista porque ser nazista e ser bom eram duas coisas inconciliáveis. O que houve foi que ele passou a duvidar de Hitler ao ver que este queria continuar a guerra até a autodestruição.

Na sua campanha de conquista, no Norte da África, Rommel não precisou sujar as mãos, mandando assassinar judeus, porque nas regiões ocupadas praticamente não havia judeus. Se não tivesse sido detido pelos ingleses e tivesse continuado a expansão, em aliança com as tropas fascistas de Benito Mussolini, o general teria alcançado territórios palestinos para onde haviam fugido judeus europeus. O plano de Hitler era também exterminar os judeus no Oriente Médio.

Graça Magalhães-Ruether (ciencia@oglobo.com.br)

Fonte: O Globo
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/09/30/filme-livro-revelam-nova-face-de-erwin-rommel-general-de-hitler-considerado-justo-925484114.asp

domingo, 26 de dezembro de 2010

Richard Widmann, Harry Elmer Barnes e a Operação Barbarossa

Operação Barbarossa.
Alemanha avança sobre a URSS
O jornal Incovenient History de Richard Widmann alega estar promovendo a paz na tradição do historiador revisionista Harry Elmer Barnes (ver aqui). Entretanto, o grande abismo entre as visões da escola de Barnes e os colunistas do Inconvenient History em respeito à invasão da Alemanha pela URSS, sugerem que o jornal está explorando o nome de Barnes sem aderir a suas visões atuais.

Como muitos negadores atuais, o Incovenient History de Joseph Bishop aqui e Wilfied Heink (aka neurigig) aqui engole a história de Suvorov[1] que a Barbarossa foi uma ação de autodefesa por parte dos alemãess. Entretanto, em Perpetual War for Perpetual Peace (1953), editado por Barnes, F. R. Sanborn escreveu o seguinte:
Na metade de janeiro de 1941, outro fio mais fatal foi entrelaçado dentro do estampado. O Departamento de Estado dos EUA, em instrução específica do Sr. Roosevelt, alertou (138) o embaixador russo, Sr. Constantine Oumansky, (139) do contemplado ataque alemão, e estes alertas foram mais tarde repetidos. (140) Em início de fevereiro de 1941, o movimento ao leste das tropas alemãs era bem conhecido. (141) Tudo apontava em direção de uma extensão da guerra com um ataque alemão à Rússia, mas o poder político anglo-americano teve êxito em atrasá-lo por cinco semanas. (142) O grande custo desse sacríficio, feito a fim de obter um pequeno atraso em benefício da Rússia Soviética, foi a perda da Iugoslávia, Grécia e Creta, a paralização da Frota Britânica do Mediterrâneo,(143) e a derrota britânica na Líbia.(144) Nas intrigas diplomáticas na Grécia e na Iugoslávia, os norte-americanos (145) conseguiram uma grande e substancial peça bem-sucedida em releção à oponente Alemanha. Mais tarde, a medida que se aproximava o início do ataque à Rússia, o Sr. Churchill meditou sobre como sua política deveria ser e concluiu que ele deve "dar todo encorajamento e toda ajuda que podemos fornecer." Ele telegrafou isto para o Sr. Roosevelt,(146) que replicou no sentido de uma carta branca - ele publicamente endossaria "qualquer anúncio que o Primeiro Ministro possa fazer tornando acessível a Rússia como uma aliada."
Além disso, Barnes e seus colegas rejeitaram a visão dominante nos EUA do início dos anos de 1950 na Guerra Fria: de que Stalin estava planejando uma invasão à Europa ocidental. Lew Rockwell ressaltou este fato neste artigo de 1968:
Voltando especificamente ao comunismo, Barnes corta direto para o coração do problema: um ataque militar da União Soviética aos Estados Unidos era muito improvável (a menos que "provocado como uma medida de guerra preventiva"), porque "o programa soviético para comunizar o mundo não é baseado num plano de conquista militar. É fundamentado em propaganda, infiltração e intriga." Tais revoluções ideológicas nunca foram extirpadas por força militar. A resposta verdadeira ao comunismo, então, é fortalecer a ideologia e instituições norte-americanas: para manter a liberdade e prosperidade norte-americana.
Rockwell ainda mais demonstra que Barnes fez uma distinção entre "vasto revisionismo" e "estreito revisionismo", e rejeitou o último:
Um revisionista estreito, por conta de sua preocupação predominante com a tragédia alemã, tem portanto conseguido sozinho se atrapalhar num verdadeiro emaranhado de contradições. Começando por se dedicar à paz, ele se tornou advogado da guerra total (contra a União Soviética)...

[...]

Assim, o estreito revisionista, no curso de distorcer o foco de sua preocupação, terminou por essencialmente abandonar o revisionismo completamente.
O jornal de Widmann pode pretender promover um revisionismo amplo mas seu relato datado está fortemente ligado ao campo estreito que era alienígena a Barnes em vários aspectos. Widmann pode desejar refletir sobre se ele está realmente seguindo Barnes ou apenas o usando como uma folha de parreira[2] para apologia nazista.

Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2009/12/richard-widmann-harry-elmer-barnes-and.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

[1] Viktor Suvorov:  propagandista de origem russa, que lamentavelmente vem sendo divulgado por 'livrarias do Brasil' como "coisa séria" por se tratar de propaganda anti-comunista do tempo da Guerra Fria, lançou livros "revisionistas" ainda na década de oitenta onde alega que Hitler atacou a URSS numa guerra preventiva pois havia planejamento de ataque à Alemanha por parte da URSS sob o comando de Stalin. O impacto retórico da "tese" do Suvorov simplesmente justificaria os crimes cometidos pelos nazistas na Segunda Guerra, incluindo o Holocausto. Historiadores profissionais criticam o Suvorov apontando 'ausência de documentação'(carência de fontes) na qual ele deveria "apoiar" suas "teses" e por também ignorar a documentação e historiografia da Segunda Guerra que cobre o ataque do regime nazista à União Soviética(coisa que um historiador sério atenta), preocupando-se em defender mesmo sem provas a "tese" que defende. Em resumo, historiadores sérios(exemplos: John Lukacs, David Glantz, Richard Overy ) não encaram os livros do Viktor Suvorov como algo sério e sim como propaganda, tal qual os "livros" dos negadores do Holocausto quando tratam do genocídio da Segunda Guerra. Livro do Suvorov sobre Segunda Guerra além de perda de tempo, trata-se de 'literatura pobre' e de baixa qualidade sobre a Segunda Guerra e propaganda ideológica e "revisionista" do tempo da Guerra Fria, nada além disso.

[2] Folha de parreira(fig-leaf): termo alusivo ao mito do Gênesis acerca da folha de parreira de Adão, usado neste caso como "coisa que encobre algo vergosonhoso", "cortina de fumaça".

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Richard Overy - À beira do abismo

Faz apenas alguns dias que a Alemanha terminou de pagar as reparações devidas a outros países por conta da I Guerra Mundial. Hitler havia suspendido o pagamento da mesma em 1933 com a finalidade de dar a seu país o oxigênio necessário para o esforço armamentista que necessitava. Por outro lado, a crise atual tem uma de suas de bases na diferente estrutura econômica surgida da II Guerra Mundial. Com estes dados queremos dizer que "À beira do abismo" não é nem um pouco história morta, senão que segue sendo plenamente atual mais de setenta anos depois. (ler mais)

À beira do abismo conta com o ímpeto dos minutos de um partida de basquete os dez dias prévios ao começo da guerra declarada pelo Reino Unido e França contra a Alemanha pela invasão da Polônia.

Richard Overy não se alia a ninguém e acaba com tudo. Com fatos contrastáveis questiona quem teve a culpa da contenda mais além do evidente. Está claro que foi Hitler quem invadiu o corredor polonês (antes alemão) mas a atitude beligerante polonesa contribuiu decisivamente para falta de negociação sobre o assunto.

Em outro âmbito a posição diletante do Reino Unido por um lado, e a pacifista França permitiram que a invasão começasse primeiro e se frutificasse depois.

Queria Hitler uma guerra contra o resto da Europa? Sabia que o Ocidente lhe declararia guerra ou acreditava que tentariam negociar? Pensavam os ingleses e franceses que a Polônia era digna de que a defendessem ou foi tudo uma posição que lhes saiu mal?

Perguntas cuja resposta deve atender o leitor em função da informação bem documentada deste livro que contribui para clarificar o tema mais além dos demônios do fascismo, nazismo e comunismo.

Eletrizante, sem descanso nem respiração, este livro é um exemplo de história contada do melhor modo possível. Este "À beira do abismo" é o melhor livro de história deste ano.

Pepe Rodríguez

RESENHA da editora

Desde fins de agosto até começo de setembro de 1939, las chancelarias e governos das potências europeias viveram uma atividade frenética ante uma guerra perante todas as luzes era iminente e cujas consequências imprevisíveis mantinham apreensiva a Europa inteira. Desde há muito tempo, parecia evidente que Hitler queria recuperar a cidade alemã de Danzig, declarada «cidade livre» pelo Tratado de Versalhes e rodeada agora pelo território polonês. Enquanto o exército desse país se prestava a uma heroica defesa de suas fronteiras, o ditador alemão apenas se detinha a uma aparente firmeza de britânicos e franceses para cumprir seus compromissos de ajuda mútua com a Polônia; mas ante a opinião pública ocidental se alçava ao espectro do pacto entre Hitler e Stalin.

Nesta eletrizante obra, o prestigiado historiador Richard Overy reconstrói passo a passo a terrível guerra de nervos entabulada nos dias que precederam ao estouro do conflito, caracterizados pelas ameaças entre governos, o jogo estratégico de adivinhar até onde seria capaz de chegar o contrário e a crescente suspeita de que o mundo, à beira do abismo, afrontava um de seus momentos mais sombrios.

Ficha do livro(em espanhol)

NOTAS BIOGRÁFICAS (Overy, Richard)
Richard Overy nasceu em Londres em 1946. Doutor em história pela Universidade de Cambridge, é há vinte e cinco anos professor de história europeia contemporânea no Kings’s College de Londres. Escreveu mais de dez títulos relacionados com as origens e desenvolvimento da segunda guerra mundial. Na atualidade é considerado o maior especialista na história da Alemanha entre 1900 e 1945 e é sem dúvida um dos autores chave dentro da historiografia do século XX. Em "Ditadores", Overy demonstra como nos anos trinta do século passado se romperam definitivamente os diques da civilização que pareciam tão firmes às gerações anteriores.

Book Trailer de "À beira do abismo"(Al borde del abismo) - Richard Overy


Fonte: El Placer de la Lectura
http://www.elplacerdelalectura.com/2010/11/al-borde-del-abismo-richard-overy.html
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Martin Gilbert: O Holocausto – Uma História dos Judeus da Europa durante a Segunda Guerra Mundial

Como não encontrei resenha desse livro em algum site de jornal e acho que é um dos maiores lançamentos de uma obra sobre o Holocausto em língua portuguesa, portanto, não poderia deixar de citar aqui, o jeito foi traduzir duas resenhas breves(do inglês pro português) sobre o livro e colocar aqui pra divulgação.

Livro de Sir Martin Gilbert, biógrafo oficial de Winston Churchill e historiador britânico de peso, sobre o Holocausto. Livro finalmente lançado em língua portuguesa(finalmente lançaram algo de peso e de referência sobre o assunto no país, exceção feita a alguns poucos títulos consagrados que foram, alguns relançamentos e uns poucos inéditos, publicados nos últimos anos).

Título: O Holocausto – Uma História dos Judeus da Europa durante a Segunda Guerra Mundial
Editora: Hucitec
Título original(inglês): The Holocaust: A History of the Jews of Europe During the Second World War

Críticas Editoriais

Crítica da Amazon.com
Um livro convincente sobre um tema horrível, 'O Holocausto(The Holocaust) deve ser o livro mais refinado disponível para aqueles que querem um entendimento geral de como a ascensão dos nazis na Alemanha impactou o povo judeu - como também aqueles que querem aprender exatamente o que esteve em jogo na Segunda Guerra Mundial. Quando 'O Holocausto'(The Holocaust) foi publicado pela primeira vez em 1986, Elie Wiesel fez uma elogiosa crítica escrevendo, "Este livro tem que ser lido e relido".

Ocasionalmente parece como um catálogo entorpecido de horrores indescritíveis, mas como alguém escreveria uma história compreensiva daquela grande tragédia? Gilbert é um autor consagrado com uma espantosa longa lista de livros em seu crédito; esse está entre seus melhores.

Da Publishers Weekly

Uma pungente introdução do autor (biógrafo oficial de Winston Churchill) é seguida por sua análise instrutiva do antissemitismo na Europa, dos ataques venenosos de Martinho Lutero contra os judeus até o motivante poder do antissemitismo no movimento nacional-socialista(nazista). A "solução final" de Hitler começou formalmente dentro do período da invasão alemã da Rússia, uma campanha que, como Gilbert mostra, proporcionou uma oportunidade para o que faltava até este ponto para genocídio.

Com um implacável acúmulo de detalhes e depoimentos de testemunhas, ele escreve sobre a eficiência sistemática do intento Nazi para destruir a judiaria europeia e a muito difundida descrença de que tais coisas pudessem acontecer. Embora a figura de Adolf Hitler permaneça no pano de fundo, executores tais como Himmler, Eichmann e Mengele ficam muito mais em evidência por toda a narrativa comovente (há um novo material sobre os trabalhos dos últimos em Auschwitz). Um elemento na tragédia histórica que Gilbert enfatiza é a deliberada destruição das crianças dos interesses principais de Mengele aos quais o autor chama de "o novo barbarismo".

A narrativa alcança seu espantoso clímax com a convergência sobre os campos da morte para Aliados e o exército soviético, um tempo em que "resgate e chacina marcham lado a lado." Uma seção particularmente perturbadora trata com erupções o antissemitismo depois da rendição alemã. Em 4 de julho de 1946, pela ocasião de mais de um ano após o dia da vitória, 42 judeus foram massacrados por poloneses na cidade de Kielce.

Gilbert traz dentro das páginas deste volume todas as maiores evidências substanciadas da resistência judaica através da guerra, mas também de muitos exemplos de não-judeus que arriscaram suas vidas para proteger pessoas da caçada de Hitler. Fotos. Major ad/promo. Janeiro Copyright 1985 Reed Business Information, Inc.

Fonte das resenhas: Amazon.com
Resenha/Crítica de "The Holocaust: A History of the Jews of Europe During the Second World War"
Tradução: Roberto Lucena

Ver também: Bibliografias
Bibliografia do Holocausto - Nazismo - Fascismo
Bibliografia da Segunda Guerra - Primeira Guerra - Guerra Civil Espanhola e outros
Bibliografia sobre Racismo - Neonazismo - Neofascismo - Negação do Holocausto

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