O Holocausto em números. Números referentes a mortes de judeus no Holocausto. Segundo o historiador Raul Hilberg, trecho do famoso livro dele 'The Destruction of the European Jews'(A Destruição dos Judeus europeus):
Raul Hillberg
Mortes por Causa
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A Destruição dos Judeus Europeus
- Edição revisada e definitiva, de 1985
Holmes and Meier Publishers, Inc.
Tabela B-1, pág. 1219
Guetificação e ocupação em geral............ cerca de 800,000
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1 - Guetos no Leste europeu devido à ocupação alemã............ cerca de(aprox.)600,000
2- Theresienstadt e privação fora dos guetos............ 100,000
3 - Colônias da Trannistria (Romênia e Judeus soviéticos)............ 100,000
Assassinatos(fuzilamentos)ao Ar Livre(campo aberto)
Einsatsgruppen, Superiores das SS e Chefes de Polícia, exércitos Romenos e Alemães em operações móveis; fuzilamentos na Galícia durante a deportação; assassinatos de prisioneiros de guerra e fuzilamentos na Sérvia e em outros lugares............. (total de)1,300,000
Mortes em Campos; 'acima de' 3,000,000
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Campos alemães
Campos de Extermínio............ (acima de) 2,700,000
Auschwitz............ 1,000,000
Treblinka............ (acima de) 750,000
Belsez............ 550,000
Sobibór............ (acima de)200,000
Kulmhof............ 150,000
Lublin............ 50,000
Campos com mortalidade baixa em dezenas de milhares e/ou abaixo; Campos de concentração(Bergen-Belsen, Buchenwald, Mauthausen, Dachau, Stutthof, e outros); Campos com operações de assassinato (Poniatowa, Trawaniki, Semlin); Campos de trabalho escravo e campos de passagem(transitórios)............ (total)150,000
Romenos
Complexo de Golta nos campos de transição da Bessarábia............ 100,000
Croatas e outros............ (abaixo de/under) 50,000
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Total(somatório): 5,100,000(mortos)
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NOTA: Guetos na ocupação alemão no Leste europeu, open-air shootings, e Auschwitz figures are rounded up para algo próximo a cem mil, outras categorias para algo próximo a cinqüenta mil
Fonte: http://holocaust-info.dk/statistics/hillberg_cause.htm
Do livro 'The Destruction of the European Jews'(ed. de 1985), Raul Hilberg
Tradução: Roberto Lucena
Ver também:
Números do Holocausto - Ciganos (Estimativa do número de mortos)
Números do Holocausto - Estimativa de vítimas judaicas
5 milhões de vítimas não judias? (1ª Parte)
5 milhões de vítimas não judias? (2ª Parte)
Auschwitz e os números de mortos (por Robert Jan Van Pelt)
Número de judeus húngaros gaseados na chegada a Auschwitz
Números de vítimas do Holocausto por país em relação aos números da populaçao de 1937
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quinta-feira, 18 de outubro de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Dinamite contra doentes mentais
Fonte: The Destruction of the European Jews, Raul Hilberg, pág. 219
A história acima, contada pelo major-general da SS, Erich von dem Bach-Zelewski, em 1946, também é citada pelo historiador Richard Overy, em Russia's War, Penguin Books 1998, páginas 125/126, conf. transcrito por Roberto Muehlenkamp:
Fonte: http://www1.jur.uva.nl/junsv/brd/brdengfiles/brdeng658.htm
Fonte: Lista holocausto-doc Yahoo!
http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/6233
"...After the speech Himmler, Nebe, von dem Bach, and the chief of Himmler's Personal Staff, Wolff, inspected an insane asylum. Himmler ordered Nebe to end the suffering of these people as soon as possible. At the same time Himmler asked Nebe to "turn over in his mind" various other killing methods more humane than shooting. Nebe asked for permission to try out dynamite on the mentally sick people. Von dem Bach and Wolff protested that the sick people after all were not guinea pigs, but Himmler decided in favor of the attempt. Much later, Nebe confided to von dem Bach that the dynamite had been tried on the inmates with woeful results 165... "Tradução:
"...Depois do discurso, Himmler, Nebe, von dem Bach e o chefe do staff pessoal de Himmler, Wolff, inspecionaram um hospício. Himmler ordenou a Nebe que terminasse com o sofrimento dessas pessoas o mais rápido possível. Ao mesmo tempo, Himmler pediu a Nebe que "ponderasse com calma" vários outros métodos de matança mais humanos do que os fuzilamentos. Nebe pediu permissão para experimentar dinamite nos doentes mentais. Von dem Bach e Wolff protestaram, dizendo que os doentes mentais afinal não eram cobaias, mas Himmler decidiu em favor da tentativa. Muito depois, Nebe confidenciou a von dem Bach que a dinamite havia sido testada nos internos, com165. A história da visita de Himmler, como contada por von dem Bach, foi impressa na Aufbau (Nova York), de 23 de agosto de 1946, pp 1-2.
resultados deploráveis 165 ..."
A história acima, contada pelo major-general da SS, Erich von dem Bach-Zelewski, em 1946, também é citada pelo historiador Richard Overy, em Russia's War, Penguin Books 1998, páginas 125/126, conf. transcrito por Roberto Muehlenkamp:
"In August 1941 the commander of Einsatzgruppe B, Artur Nebe, called up experts from the Criminal Technical Institute to help him solve a problem. A short while before, Heinrich Himmler had visited the Belorussian capital of Minsk to witness the execution of a hundred `saboteurs'. It was the first time he had seen men killed, shot a dozen at a time face down in an open pit. He asked Nebe to test other methods that were less brutalizing to those who carried out the executions. The experts drove to Russia in trucks filled with explosives and gassing equipment. The morning after their arrival they drove out to a wood outside Minsk, where they packed two wooden bunkers with 250 kilograms of explosive and twenty mental patients from a Soviet asylum. The first attempt to blow them up failed, and the wounded and frightened victims were packed into the bunkers with a further 100 kilograms of explosive. This time they were blown to smithereens, and Jewish prisoners were forced to scour the area picking up the human remains. The group then tried a different method at an asylum in Mogilev. Here they herded mental patients into a bricked-up laboratory, into which they inserted a pipe connected to a car exhaust. Fumes from the car took too long to kill the victims, and the car was swapped for a truck, which could generate a larger volume of fumes. The victims died in eight minutes. Gas killing became the preferred option. Altogether an estimated 10,000 died in asylums across German-occupied territory: men, women and children.Tradução:
These murderous experiments were part of a programme of ethnic cleansing and 'counterinsurgency' in the East that led to the deaths of millions of Jews, Soviet prisoners of war, captured Communists, partisans and ordinary people caught in the crossfire of ideological and racial war – a harvest of dead unparalleled in the history of modern war."
"Em agosto de 1941, o comandante da Einsatzgruppe B, Artur Nebe, convidou peritos do Instituto Técnico Criminal para ajudá-lo a resolver um problema. Pouco tempo antes, Heinrich Himmler havia visitado a capital bielo-russa de Minsk para testemunhar a execução de uma centena de "sabotadores". Foi a primeira vez que ele havia visto homens sendo mortos, fuzilados uma dúzia de uma vez, virados de frente para uma vala aberta. Ele pediu a Nebe que testasse outros métodos que fossem menos embrutecedores para aqueles que se encarregavam das execuções. Os peritos dirigiram-se para a Rússia com caminhões cheios de explosivos e equipamentos de gaseamento. Na manhã após a chegada deles, eles dirigiram-se para uma floresta do lado exterior de Minsk, onde eles encheram dois bunkers de madeira com 250 quilogramas de explosivo e vinte pacientes doentes mentais de um asilo soviético. A primeira tentativa de explodi-los falhou, e as vítimas feridas e atemorizadas foram aglomeradas dentro dos bunkers com mais 100 quilogramas de explosivo. Desta vez, eles foram explodidos em pedacinhos, e prisioneiros judeus foram forçados a vasculhar a área recolhendo os restos humanos. O grupo então tentou um método diferente num asilo em Mogilev. Nesse local, eles conduziram pacientes mentais para um laboratório fechado com tijolos, dentro do qual eles inseriram um cano conectado a um escapamento de carro. A fumaça do carro levou muito tempo para matar as vítimas, e o carro foi substituído por um caminhão, o qual poderia gerar um volume maior de gases. As vítimas morreram em oito minutos. Matanças por gás tornaram-se a opção preferida. No total, um número estimado de 10.000 morreram em asilos de um lado ao outro dos territórios ocupados por alemães: homens, mulheres e crianças.O seguinte documento mostra que, em 1967, o Dr. Albert Widmann foi julgado e condenado a seis anos e meio de prisão, por crimes cometidos em Mogilev:
Esses experimentos assassinos eram parte de um programa de limpeza étnica e "contra-insurgência" no Leste, que levou às mortes de milhões de judeus, prisioneiros soviéticos de guerra, comunistas capturados, partisans e pessoas comuns pegas no fogo cruzado de guerra ideológica e racial - uma colheita de morte sem paralelos na história da guerra moderna."
Fonte: http://www1.jur.uva.nl/junsv/brd/brdengfiles/brdeng658.htm
"Case Nr.658Tradução:
Crime Category: Euthanasia, Other Mass Extermination Crimes
Accused: Widmann, Dr. Albert 6½ Years
Court: LG Stuttgart 670915
Country where the crime was committed: Germany, GUS
Crime Location: Minsk, Mogilew, Berlin
Crime Date: 4109, 42
Victims: Mentally Disabled, Jews
Nationality: Soviet
Office: RSHA Kriminaltechnisches Institut
Subject of the proceeding: Blowing up of a bunker near Minsk in which mentally disabled patients had been locked up, as well as gassing of mentally disabled patients in Mogilew. Technical screening of 'gas vans' built by the RSHA (Berlin, 1942)"
"Caso Nr.658Tradução: Marcelo Oliveira, Roberto Muehlenkamp
Categoria do Crime: Eutanásia, Outros Crimes de Extermínio em Massa
Acusado: Widmann, Dr. Albert 6½ anos
Tribunal: LG Stuttgart 670915
País onde o crime foi cometido: Alemanha, GUS
Local do Crime: Minsk, Mogilew, Berlim
Data do Crime: 4109, 42
Vítimas: Deficientes mentais, judeus
Nacionalidade: Soviética
Escritório: RSHA Kriminaltechnisches Institut
Assunto do processo: Explosão de um bunker próximo a Minks no qual pacientes mentais haviam sido trancados, assim como gaseamento de pacientes deficientes mentais em Mogilew. Exames técnicos de "vans de gaseamento" construídas pela RSHA (Berlim, 1942)"
Fonte: Lista holocausto-doc Yahoo!
http://br.groups.yahoo.com/group/Holocausto-Doc/message/6233
Marcadores:
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The Destruction of the European Jews
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Morre aos 81 anos o historiador Raul Hilberg
Morre o historiador americano Raul Hilberg, especialista em Holocausto
06/08 - 15:08 - AFP
O historiador americano Raul Hilberg, especialista do Holocausto, faleceu no sábado aos 81 anos em Burlington, Estado de Vermont (Estados Unidos), informou nesta segunda-feira em Paris sua editora francesa Gallimard.
Hilberg foi o autor de "A destruição dos judeus na Europa", uma obra de referência sobre a barbárie nazista, atualizada ao longo de 40 anos.
Nascido em junho de 1926 em Viena, Hilberg emigrou aos 13 anos para os Estados Unidos para fugir da perseguição nazista após a anexação da Áustria pela Alemanha. Aos 18 anos, combateu na Segunda Guerra Mundial nas fileiras do Exército americano na Europa.
Em 1955, apresentou sua tese universitária "A destruição dos judeus na Europa", que seria publicada em 1961 por uma pequena editoria de Chicago.
A obra, que se baseava essencialmente em fontes alemãs, suscitou então as reservas de uma parte da comunidade judaica americana.
Hilberg ressalta, por exemplo, a fraca resistência das populações judaicas às perseguições.
Uma segunda edição amplamente modificada foi publicada nos Estados Unidos em 1985, e nessa mesma década a obra chegou a vários países europeus.
A abertura dos arquivos soviéticos a partir de 1990 permitiu a ele enriquecer seu trabalho, cuja terceira edição chegou às livrarias americanas em 2003.
Hilberg é também autor de várias outras obras consagradas sobre o Holocausto, como "Executores, vítimas, testemunhas" (1994), "A política da memória" (1996) e "Holocausto: as fontes da história" (2001).
dch/dm
Fonte: AFP/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2007/08/06/morre_o_historiador_americano_raul_hilberg_especialista_em_holocausto_953845.html
06/08 - 15:08 - AFP
O historiador americano Raul Hilberg, especialista do Holocausto, faleceu no sábado aos 81 anos em Burlington, Estado de Vermont (Estados Unidos), informou nesta segunda-feira em Paris sua editora francesa Gallimard.
Hilberg foi o autor de "A destruição dos judeus na Europa", uma obra de referência sobre a barbárie nazista, atualizada ao longo de 40 anos.
Nascido em junho de 1926 em Viena, Hilberg emigrou aos 13 anos para os Estados Unidos para fugir da perseguição nazista após a anexação da Áustria pela Alemanha. Aos 18 anos, combateu na Segunda Guerra Mundial nas fileiras do Exército americano na Europa.
Em 1955, apresentou sua tese universitária "A destruição dos judeus na Europa", que seria publicada em 1961 por uma pequena editoria de Chicago.
A obra, que se baseava essencialmente em fontes alemãs, suscitou então as reservas de uma parte da comunidade judaica americana.
Hilberg ressalta, por exemplo, a fraca resistência das populações judaicas às perseguições.
Uma segunda edição amplamente modificada foi publicada nos Estados Unidos em 1985, e nessa mesma década a obra chegou a vários países europeus.
A abertura dos arquivos soviéticos a partir de 1990 permitiu a ele enriquecer seu trabalho, cuja terceira edição chegou às livrarias americanas em 2003.
Hilberg é também autor de várias outras obras consagradas sobre o Holocausto, como "Executores, vítimas, testemunhas" (1994), "A política da memória" (1996) e "Holocausto: as fontes da história" (2001).
dch/dm
Fonte: AFP/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2007/08/06/morre_o_historiador_americano_raul_hilberg_especialista_em_holocausto_953845.html
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