Como não tenho a menor intenção em me aborrecer depois, caso alguém comentando anonimamente ou com fakes fique usando textos do blog de forma indevida, mais precisamente cópia de comentário opinativo em parte de um texto (copiando comentários, opinião, algo desnecessário) pra tentar provocar "revisionistas" e afins, pois dessa vez o trecho copiado não foi de conteúdo traduzido (algo que não faço a menor questão que usem, os textos com conteúdo traduzido estão públicos, os posts só com conteúdo histórico sem opinião podem ser usados desde que apontem o local de origem do texto, é uma condição). Reconheci fácil a cópia pois se fui eu que escrevi o texto original eu reconheço fácil caso eu leia em outro canto.
Eu fiz questão de alertar no blog que a mensagem deixada (anônima) de que não era minha (sobre Netanyahu, deste post, e o cidadão até adaptou palavras pra não identificarem o post original), embora já tenha alertado isso aqui (mas o formato do blog não ajuda a saberem do problema quando o post fica velho, a menos que ele seja fixado), até porque, como disse aqui várias vezes (bastam ler os avisos do blog), se eu quiser comentar algo, comento com o perfil, não preciso de A ou B pra falar por mim, tampouco deixar mensagem anônima usando algo opinativo num texto.
Caso alguém queira ler, clique na tag "trolls" (link acima) ou veja diretamente neste post um dos avisos:
No Reino da Fantasia dos Trolls "Ocultos" (dezembro de 2013).
Dois anos ou mais de alertas e a pessoa (que deve ser a mesma) continua com a mesma postura cretina, irracional. Coisa de irracional mesmo, não é normal um negócio desses.
Eu acho que não ligaria se fosse um "revi" a atacar, porque não espero nada de bom desse pessoal, por isso que nunca me aborreci com algo que atacam, nesse ponto eles são coerentes com o que pregam. No Orkut quem muitas vezes provocava esse tipo de ataque era o pessoal ligado a grupos pró-Israel. Hoje dá pra visualizar melhor a coisa. Atacam e depois enfiam o rabo entre as pernas.
Havia muito desses problemas no Orkut, que fechou por conta dessas coisas.
Como disse, quem vem fazendo isso não é "revi", e não é um papel "louvável" agir dessa forma.
É uma tremenda cretinice (já ressaltei isso antes) o ato. Se esse pessoal tem medo dos "revis" a ponto de só comentar como anônimo, deveriam parar de bater boca com eles. É fácil ser "valente" anônimo, é o que se pode chamar de "valentia" de frouxos, mas isso é ridículo. Querem provar o quê com o gesto? Que são cretinos como o "revisionismo"? Pois é o que estão fazendo.
O que acho também ridículo é alguns "revis" liberam mensagens de fakes/anônimos pra insinuar que A ou B faz isso quando eles deixam propositalmente a coisa passar pra movimentar a "discussão" (entre aspas). Neste ponto estão sendo incoerentes pois só deveriam deixar passar mensagens de alguém com perfil fixo.
Este post não é uma crítica ao blog onde vi esta mensagem anônima mas é que já vi essa postura em outros blogs, e é no mínimo incoerência usar esse tipo de comentário anônimo. Se liberam então parem de ficar insinuando que é A ou B, se liberam é porque gostam do achincalhe e provocação, assumam isso em vez de querer posar de "vítimas" ou cortem esse tipo de comentário.
Como disse acima, não é uma crítica ao blog de Portugal pois, independente de divergência ideológica, cada lado, dentro do possível, respeita-se, mesmo ocorrendo discussões mais acirradas no passado. Dificilmente, ou muito raramente, levo alguma discussão sobre política pro lado pessoal, exceto se houver algum ataque pessoal grave. Mas mesmo discussões e troca de farpas numa discussão podem ocorrer, quem for se "doer" com isso (levar tudo pro lado pessoal), não discuta.
Havia dois blogs de Portugal que discutiram com este blog, só um está ativo e o outro parado, mas os donos dos blogs comentavam/comentam com seus perfis, que é o certo. Neste ponto nunca houve qualquer motivo de queixa a esses blogs.
Causa perplexidade entender o que se passa na cabeça de uma pessoa pra ficar fazendo esse joguinho de "gato e rato" achando que alguém vai cair nesse tipo de pilha. Não pretendo fazer outro post sobre isso, se for o caso, fixo este post no topo pra servir de alerta. Quem acessar o blog lerá e identificará fácil quem fizer.
Este blog aqui já recebeu mensagem anônima, na única vez que liberei a opção e retirei depois dessas mensagens, e eram sempre com o mesmo intuito: gente que entra nos sites (blogs) "revis" pra bater boca com os "revis" e não aguentam o tranco da discussão, provocação. Tomam algum toco e começam a apelar. Ficam querendo fazer denuncismo, discutir besteira etc.
Pra quem vê essas discussões com fakes/anônimos, não há diferença alguma desse tipo de postura pra postura de vários "revis".
Outro ponto central do problema é que os assuntos racismo, antissemitismo, segunda guerra etc são algo sério, não são pra alguma "boa alma" posando de "justiceiro" tentar "trollar" "revis" de forma pueril. Isso só faz aumentar o discurso de ódio nesses cantos e é algo perigoso, pois ódio mata. Ódio se propaga, é irresponsável e inconsequente esse tipo de provocação. Se quer fazer isso não tente colocar outros que não participam no meio da "peleja", isso é canalhice. Não é porque convirjo em algo com alguém que sou obrigado a concordar com esse tipo de impostura e outros posicionamentos políticos dessas pessoas. O mundo pegando fogo e gente no país fazendo essa cretinice dos tempos do Orkut.
Se alguém está com nostalgia/saudosismo do Orkut, sinto informar: aquele site morreu e algo do tipo não aparecerá de novo. Graças a esse tipo de comportamento.
Uma parte da população no país, por completa falta de educação, etiqueta (é uma generalização, não é o povo inteiro do país obviamente, mas uma parte considerável permitiu essa bandalheira naquele site, e mesmo no Facebook o "nível" segue o mesmo patamar, só que de forma mais isolada) não soube se comportar naquela rede levando a mesma ao colapso (por conta desse mau comportamento). Quem perdeu com o mau comportamento? O Google não foi.
Emporcalharam a rede e judicializaram a mesma, coisa que a gente não via na internet antes da ascensão do Orkut.
Se a gente fosse dizer isso no Orkut, em algumas comunidades de Orkut com aquele sendo repressor com desculpa de "politicamente correto", davam piti porque esse tipo de comentário "soa" "elitista" e coisas do tipo, mas é verdade, emporcalharam a rede e não estão ajudando o povo passando a mão na cabeça do que fazem de errado. Não sou contra a inclusão digital, a única forma de democratizar o país e o mundo se dará por isso, mas não pode virar a zona que virou no Orkut, e não foram só os trolls que provocaram o problema. O pessoal permissivo foi peça-chave na propagação desse comportamento repulsivo, como o próprio Google ao não coibir o problema achando que isso gerava mais acessos ao site (foi pra vala o Orkut, o Google+ tá indo pelo mesmo caminho, o Facebook é outro que já embarcou nessa).
"Bela" "contribuição" que esse pessoal "justiceiro" "troll" deu à liberdade de discussão na rede. Patotas estúpidas só fazem besteira mesmo.
Eu vi quando começaram a propagar o discurso de ódio no Orkut, um dos principais responsáveis por isso adivinhem quem foi? Os ditos "justiceiros" de internet, que a própria PF esculachava em matérias (acho que coloquei links nos posts antigos), MP etc. Só pra ilustrar o problema, matéria de 2007, no auge dessa bandalheira naquela rede do Google:
Justiceiros do Orkut: heróis ou criminosos?
A matéria pega até leve quando deveria atacar pesado a conduta. Logo nos primórdios da internet, algumas listas na Undernet ou Usenet (citando de memória, fui ver e foi na Usenet e BBS) foram emporcalhadas e quase destruídas por conta de trolls discutindo. A solução? Banir totalmente os trolls.
O próprio IRC (antecessor do Orkut) vinha/vem (pois deve funcionar ainda) com recursos pra banir trolls e afins pra que não criassem o caos no ambiente e destruíssem o mesmo, justo por essa experiência que tiveram na Undernet.
O problema do Orkut é que pegou a inclusão digital no país, com um povo não habituado ao ambiente digital e que achava que isso era a extensão do comportamento turvo que possuem. Deu nisso uma vez que houve um comportamento de permissividade na maioria das comunidades do Orkut, confundido com "defesa da liberdade de expressão". Os trolls venceram a peleja, destruíram tudo, discussão etc, pois as pessoas sãs acabam saindo desses ambientes conturbados, por falta de segurança causada pelos trolls.
Ou seja, esses "heróis" (entre aspas), em vez de ajudar no problema só faziam apagar o rastro dos delinquentes naquele site, fora o clima de terror e insegurança que propagavam com as brigas e ameaças, que também são crimes. Por isso são chamados de "justiceiros", pois são foras da lei, fora a profunda ignorância de vários deles. Como alguém vai se posicionar contra o nazismo sem nem saber o que é nazismo ou fascismo? Ou com um comportamento de delinquente?
Quem deixa esse tipo de comentário, aparentemente, não se trata nem de um "revisionista" e sim alguém que melindra fácil com o tema Holocausto e fica com aquelas defesas insanas do mesmo, misturando o assunto com questões do Oriente Médio, posicionamento sectário de direita, movido por algum fanatismo religioso.
Que a pessoa queira defender o que quiser e crer no que quiser, direito de cada um, mas já tentar me colocar no meio desse 'melindre' ou "cruzada pessoal" é algo que não aceito em hipótese alguma. Haja por sua própria conta sem me pôr no meio ou qualquer um aqui nisso. Já começa errado a postura de escrever como anônimo.
Que comente por si sem fazer esse joguinho ridículo que já critiquei aqui antes, e pensei (até porque leem esse blog mesmo sem comentar) que já haviam parado com essa babaquice.
Quem faz isso só faz aumentar o azedume dos "revis" (dar algum pretexto pra discutirem, embora até eles já estejam ficando de saco cheio desse bate-boca com gente anônima, mesmo deixando comentarem achando que isso "embala" os "debates") uma vez que esse assunto ("revisionismo") perdeu o "impacto" inicial que teve no país (perdeu o status de novidade e também porque a agenda do mundo hoje é outra).
Ou seja, se a ideia da pessoa que faz os comentários é a de "combater" os "revis", só está fazendo papel de bobo da corte (na melhor das hipóteses) pra eles uma vez que pra comentar com comentário anônimo passa a impressão de que morre de medo deles.
Eu só comento com este perfil ou o que uso no Holocaust Controversies, ou deixando claro que sou eu, se alguém comentar anônimo, que os sites "revis" se responsabilizem por isso (se quiserem, pois uma vez que foram alertados e permitem, são coniventes com a coisa que supostamente "condenam", eu não ligo pra briga desse pessoal, só não quero ficar em fogo cruzado de idiotas) e que fique claro que não é ninguém daqui do blog.
Mostrando postagens com marcador Orkut. Mostrar todas as postagens
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domingo, 22 de novembro de 2015
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Sobre denuncias de sites "revisionistas" neste blog. Este não é o local
Removi esse aviso deste post sobre a tatuagem da unidade francesa da Waffen-SS e o Front National da França, pois destoava do texto e vou reproduzi-lo abaixo e tirá-lo do outro post.
Acho vergonhoso ter que colocar um aviso (mais um) por conta de mau comportamento com denúncia de sites, algo que poderia ser evitado. Eu evitei comentar antes pois estava evitando me aborrecer em ter que comentar isso de novo, mas uma hora a paciência esgota. E não vou esperar que terceiros mudem de postura pra tomar uma atitude. Mesmo porque há vários avisos no blog sobre isso e pelo visto não leem. Quem quiser checar clique na tag avisos, quase sempre é o mesmo problema.
A impressão que passa é que a gente está falando sozinho pro "vento" ou pruma "parede" pois quando a gente dá um "esporro" ou aviso não pinta um pra comentar. Se são tão ligeiros pra denunciar e fazer alarmismo, por que não sabem vir discutir ou ignoram a posição/opinião do pessoal do blog?
Acho que fui excessivamente tolerante com este tipo de conduta (do pessoal que fala ignorando o que você diz) e de fato não pretendo mais ser tão "tolerante" com este tipo de postura, até porque não irei me desgastar por conta de paranoia alheia.
Eu já tive que tirar o email do blog pra parar de receber emails esdrúxulos com mensagens absurdas. E não, as mensagens mais absurdas não foram de "revisionistas" (negacionistas), pois seria de se esperar isso deles, não?
Eu nem me espanto mais com o que eles ("revis") dizem, pois é quase sempre a mesma ladainha sempre sendo que não representam mais uma "novidade" (só cai no discurso deles quem pensa como eles), mas como dizia, eu me espanto é com o outro lado (que se apresenta pra "combatê-los") faz, pois em tese deveria ter outra postura.
Segue abaixo o comentário com aviso que fiz no outro post. Não irei mais repetir o assunto, próxima vez que pintar o mesmo problema em algum post futuro, copio o link deste post e fica dado o aviso. Quem quiser insistir vai ter que brigar.
____________________________________________________________________
Só um aviso, já que citei um site neo abandonado, infelizmente o texto se estendeu, e se for o caso coloco em um post à parte: como já disse antes, o blog não é local pra denúncia de sites, "revis" ou não, quem quiser fazê-lo ou achar que é o caso, envie o conteúdo pros sites apropriados da Polícia Federal ou denuncie diretamente à polícia ou Ministério Público do seu estado, inclusive podem fazer isso pessoalmente, eles devem orientar sobre o problema. O que eu cito eu me responsabilizo, mas não irei me responsabilizar por denúncia de terceiros em hipótese alguma. Mas vejam que um site com apologia do nazismo está no ar há 7 anos sem que os autores sejam responsabilizados, então não criem muitas ilusões sobre possíveis punições de todo e qualquer site deste tipo na web com autores nascidos no Brasil.
Por que estou repetindo este aviso? Porque mesmo escrevendo mil vezes o mesmo alerta sobre esta questão, vez ou outra aparece denúncias de sites como se o blog fosse destinado a isso, apenas porque o blog tem conteúdo contrário aos negacionistas.
A finalidade do blog está na descrição dele ("sobre o blog"), a linha é a mesma do Holocaust Controversies (blog em inglês) e do The Holocaust History Project (site hospedado nos EUA que combate o negacionismo fornecendo informação de primeira sobre segunda guerra, nazismo e Holocausto). Eu penso que se combate o extremismo com informação de qualidade, tem gente que acha que vai barrar isso dando uma de "Rambo" e "justiceiro", comparando o impacto das duas coisas, os sites citados em inglês fizeram infinitamente mais estrago no negacionismo do que "justiceiros" agindo na rede apagando rastros desses bandos, quando não criando mais problemas com brigas.
Por que comento isso? Porque vez ou outra sempre surge pessoas criticando como se a gente fosse "calmo" demais com a questão quando apenas se trata de ter visões distintas do problema. O que ocorre é que o lado mais irritadiço não consegue enxergar a coisa por outro ângulo e quer impor essa forma truculenta "Rambo" de agir que como disse acima, só cria problemas e é uma completa idiotice.
Esse comportamento de denuncismo e de "justiceiro" do brasileiro acaba reduzindo a liberdade de postar/discutir na rede. São os efeitos colaterais de quem incentiva esse comportamento no Brasil.
Quando veem que algum site "revi" é citado (como no caso acima, eu citei um blog neonazi abandonado), isso passa a impressão errada pruma minoria (pois este gesto não significa "sinal verde" pra fazer denuncismo, como disse acima), que muitas vezes não age corretamente e de forma sincera, de que se pode denunciar aqui, ou que é lugar pra isso, quando não é. Quando comento sobre sinceridade é que não deixam claro o que querem com as denúncias no blog e não falam claramente o que pensam, posicionamento ideológico etc e não consideram que tais posicionamentos podem entrar em choque com o pessoal do blog. Em resumo, aqui não é lugar pra isso.
Eu até havia escrito um texto sobre esse problema aqui e removi, se for o caso coloco num post à parte. Mas esse ficará longo também. Só sei que é triste ter que repetir isso várias vezes porque simplesmente ficam achando que somos um bando de imbecis, testando nossa paciência, porque só pode ser essa a explicação pra tanta insistência e simplesmente ignorarem os alertas, eu não estou falando pra portas, pretendo endurecer a linha com quem repetir esse comportamento já que o diálogo não resolve.
Voltando ao assunto, eu sei quais são a maioria dos sites negacionistas, não preciso que ninguém me diga quais são nem que me "ensinem" nada sobre fascismo ou negacionismo. Isso soa pedante? Talvez, mas não é pedantismo e cito um caso que ilustra o problema logo abaixo.
Vou citar um caso do Orkut sobre essa questão.
Havia uma pessoa nessa rede social do Google, um carola, que usava um fake, que justamente por colocar um viés religioso em tudo que discutia (num tom bem apocalíptico por sinal) não conseguia entender esses assuntos de um ponto de vista analítico, político e histórico. Comentava como se fosse o maior "conhecedor" do assunto nas comunidades que a gente fazia parte, apesar de não ter lido um livro sobre o tema (essa é a pior ironia do caso). E não adiantava a gente colocar uma fonte ou texto de livro referência sobre o assunto que a figura, no ápice da sua prepotência ignorante (pois o cara não sabia nem interpretar direito um texto, e tratava o assunto na base da histeria), ou ignorava o que a gente comentava e reproduzia (os textos), ou simplesmente continuava a fazer pregação de sua "própria lógica" religiosa distorcida pois até a visão religiosa dele sobre a religião dele é torta, sem que ninguém compartilhasse com ele desse comportamento.
Um dia, numa discussão banal sobre a presença de grupos cristãos extremistas ligados a neonazismo nos EUA, mais precisamente da Ku-Klux-Klan (que foi criada por grupos cristãos extremistas racistas protestantes), o cara simplesmente surtou porque estava mais preocupado em "defender" religião (quem passou procuração pra ele fazer isso? Falar do assunto é atacar? A ultrassensibilidade e desajuste levam a uma pessoa a isso) do que discutir a coisa, sendo que eu havia citado as ligações mostrando textos de referência, não fiz acusações, e o cidadão começou a atacar, agredir, fazer um teatro acusando que eu o havia ofendido (quando eu é que fui atacado) etc.
É óbvio que não gostei, não gosto que venham atacar mentindo, isso é coisa de gente com índole questionável.
Como não levo desaforo pra casa, revidei da forma mais pesada possível e só aí o moderador resolveu interferir no tópico, quando viu que o cara que atacou estava ficando encurralado pois eu não iria pedir desculpas por ser agredido em hipótese alguma. Acho isso engraçado, eu sou atacado e o povo deixa "rolar", eu vou revidar, começam a ficar com "pena" do "coitadinho" do agressor e pedem "calma", paz etc. Valores distorcidos do povo com viés conservador em geral.
O Brasil deve ser o único país do mundo onde o agressor se sente ofendido com o revide em resposta às agressões dele. Surreal isso. Aliás, o que leva essas pessoas a ficarem agredindo gratuitamente pessoas que nem conhecem com base em delírios e imbecilidades?
Esse caso ocorreu acho que faz muito tempo, só estou citando aqui pra ilustrar o que citei lá no começo deste aviso. Igual a este caso há vários, e eu não quero repetir a "dose".
Voltando ao assunto do começo, a web atual não é a mesma de dez anos atrás quando não havia essa "judicialização" dela como ocorre hoje, principalmente depois do advento do Orkut seguido do Facebook (das baixarias nos dois sites), onde o mau uso da rede e a banalização que essas redes sociais provocam, destruíram aos poucos a liberdade que havia na web antigamente. Não acho que essas redes sociais valham tanto a ponto de destruir o conteúdo e liberdade da web só que penso que o brasileiro (generalizando) só irá descobrir isso tarde demais.
Qualquer coisa, mesmo banal, pode acabar em processo dependendo do grau de má intenção (ou não) de terceiros. Ao contrário do que "revis" brasileiros afirmam, de que são adeptos de "livre discussão", isso é e sempre foi uma balela, a maioria deles não é a favor disso coisa alguma, salvo algumas exceções. Os "revis" de Portugal, independente do que eu ache pessoalmente deles (e não gosto), costumam ter discussão livre do assunto, sem ameaças, exceto quando apagam os comentários dos blogs deles (rs). Divergências à parte, tenho que reconhecer uma virtude mesmo em grupos que eu tenho aversão.
Portanto, não preciso repetir novamente estes avisos pra que entendam que não se deve fazer denúncia em comentários no blog. Caso aconteça de novo não irei publicar. Se ocorrer novamente eu apenas irei colar o texto que escrevi aqui e apontar os demais posts de avisos.
Acho vergonhoso ter que colocar um aviso (mais um) por conta de mau comportamento com denúncia de sites, algo que poderia ser evitado. Eu evitei comentar antes pois estava evitando me aborrecer em ter que comentar isso de novo, mas uma hora a paciência esgota. E não vou esperar que terceiros mudem de postura pra tomar uma atitude. Mesmo porque há vários avisos no blog sobre isso e pelo visto não leem. Quem quiser checar clique na tag avisos, quase sempre é o mesmo problema.
A impressão que passa é que a gente está falando sozinho pro "vento" ou pruma "parede" pois quando a gente dá um "esporro" ou aviso não pinta um pra comentar. Se são tão ligeiros pra denunciar e fazer alarmismo, por que não sabem vir discutir ou ignoram a posição/opinião do pessoal do blog?
Acho que fui excessivamente tolerante com este tipo de conduta (do pessoal que fala ignorando o que você diz) e de fato não pretendo mais ser tão "tolerante" com este tipo de postura, até porque não irei me desgastar por conta de paranoia alheia.
Eu já tive que tirar o email do blog pra parar de receber emails esdrúxulos com mensagens absurdas. E não, as mensagens mais absurdas não foram de "revisionistas" (negacionistas), pois seria de se esperar isso deles, não?
Eu nem me espanto mais com o que eles ("revis") dizem, pois é quase sempre a mesma ladainha sempre sendo que não representam mais uma "novidade" (só cai no discurso deles quem pensa como eles), mas como dizia, eu me espanto é com o outro lado (que se apresenta pra "combatê-los") faz, pois em tese deveria ter outra postura.
Segue abaixo o comentário com aviso que fiz no outro post. Não irei mais repetir o assunto, próxima vez que pintar o mesmo problema em algum post futuro, copio o link deste post e fica dado o aviso. Quem quiser insistir vai ter que brigar.
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Só um aviso, já que citei um site neo abandonado, infelizmente o texto se estendeu, e se for o caso coloco em um post à parte: como já disse antes, o blog não é local pra denúncia de sites, "revis" ou não, quem quiser fazê-lo ou achar que é o caso, envie o conteúdo pros sites apropriados da Polícia Federal ou denuncie diretamente à polícia ou Ministério Público do seu estado, inclusive podem fazer isso pessoalmente, eles devem orientar sobre o problema. O que eu cito eu me responsabilizo, mas não irei me responsabilizar por denúncia de terceiros em hipótese alguma. Mas vejam que um site com apologia do nazismo está no ar há 7 anos sem que os autores sejam responsabilizados, então não criem muitas ilusões sobre possíveis punições de todo e qualquer site deste tipo na web com autores nascidos no Brasil.
Por que estou repetindo este aviso? Porque mesmo escrevendo mil vezes o mesmo alerta sobre esta questão, vez ou outra aparece denúncias de sites como se o blog fosse destinado a isso, apenas porque o blog tem conteúdo contrário aos negacionistas.
A finalidade do blog está na descrição dele ("sobre o blog"), a linha é a mesma do Holocaust Controversies (blog em inglês) e do The Holocaust History Project (site hospedado nos EUA que combate o negacionismo fornecendo informação de primeira sobre segunda guerra, nazismo e Holocausto). Eu penso que se combate o extremismo com informação de qualidade, tem gente que acha que vai barrar isso dando uma de "Rambo" e "justiceiro", comparando o impacto das duas coisas, os sites citados em inglês fizeram infinitamente mais estrago no negacionismo do que "justiceiros" agindo na rede apagando rastros desses bandos, quando não criando mais problemas com brigas.
Por que comento isso? Porque vez ou outra sempre surge pessoas criticando como se a gente fosse "calmo" demais com a questão quando apenas se trata de ter visões distintas do problema. O que ocorre é que o lado mais irritadiço não consegue enxergar a coisa por outro ângulo e quer impor essa forma truculenta "Rambo" de agir que como disse acima, só cria problemas e é uma completa idiotice.
Esse comportamento de denuncismo e de "justiceiro" do brasileiro acaba reduzindo a liberdade de postar/discutir na rede. São os efeitos colaterais de quem incentiva esse comportamento no Brasil.
Quando veem que algum site "revi" é citado (como no caso acima, eu citei um blog neonazi abandonado), isso passa a impressão errada pruma minoria (pois este gesto não significa "sinal verde" pra fazer denuncismo, como disse acima), que muitas vezes não age corretamente e de forma sincera, de que se pode denunciar aqui, ou que é lugar pra isso, quando não é. Quando comento sobre sinceridade é que não deixam claro o que querem com as denúncias no blog e não falam claramente o que pensam, posicionamento ideológico etc e não consideram que tais posicionamentos podem entrar em choque com o pessoal do blog. Em resumo, aqui não é lugar pra isso.
Eu até havia escrito um texto sobre esse problema aqui e removi, se for o caso coloco num post à parte. Mas esse ficará longo também. Só sei que é triste ter que repetir isso várias vezes porque simplesmente ficam achando que somos um bando de imbecis, testando nossa paciência, porque só pode ser essa a explicação pra tanta insistência e simplesmente ignorarem os alertas, eu não estou falando pra portas, pretendo endurecer a linha com quem repetir esse comportamento já que o diálogo não resolve.
Voltando ao assunto, eu sei quais são a maioria dos sites negacionistas, não preciso que ninguém me diga quais são nem que me "ensinem" nada sobre fascismo ou negacionismo. Isso soa pedante? Talvez, mas não é pedantismo e cito um caso que ilustra o problema logo abaixo.
Vou citar um caso do Orkut sobre essa questão.
Havia uma pessoa nessa rede social do Google, um carola, que usava um fake, que justamente por colocar um viés religioso em tudo que discutia (num tom bem apocalíptico por sinal) não conseguia entender esses assuntos de um ponto de vista analítico, político e histórico. Comentava como se fosse o maior "conhecedor" do assunto nas comunidades que a gente fazia parte, apesar de não ter lido um livro sobre o tema (essa é a pior ironia do caso). E não adiantava a gente colocar uma fonte ou texto de livro referência sobre o assunto que a figura, no ápice da sua prepotência ignorante (pois o cara não sabia nem interpretar direito um texto, e tratava o assunto na base da histeria), ou ignorava o que a gente comentava e reproduzia (os textos), ou simplesmente continuava a fazer pregação de sua "própria lógica" religiosa distorcida pois até a visão religiosa dele sobre a religião dele é torta, sem que ninguém compartilhasse com ele desse comportamento.
Um dia, numa discussão banal sobre a presença de grupos cristãos extremistas ligados a neonazismo nos EUA, mais precisamente da Ku-Klux-Klan (que foi criada por grupos cristãos extremistas racistas protestantes), o cara simplesmente surtou porque estava mais preocupado em "defender" religião (quem passou procuração pra ele fazer isso? Falar do assunto é atacar? A ultrassensibilidade e desajuste levam a uma pessoa a isso) do que discutir a coisa, sendo que eu havia citado as ligações mostrando textos de referência, não fiz acusações, e o cidadão começou a atacar, agredir, fazer um teatro acusando que eu o havia ofendido (quando eu é que fui atacado) etc.
É óbvio que não gostei, não gosto que venham atacar mentindo, isso é coisa de gente com índole questionável.
Como não levo desaforo pra casa, revidei da forma mais pesada possível e só aí o moderador resolveu interferir no tópico, quando viu que o cara que atacou estava ficando encurralado pois eu não iria pedir desculpas por ser agredido em hipótese alguma. Acho isso engraçado, eu sou atacado e o povo deixa "rolar", eu vou revidar, começam a ficar com "pena" do "coitadinho" do agressor e pedem "calma", paz etc. Valores distorcidos do povo com viés conservador em geral.
O Brasil deve ser o único país do mundo onde o agressor se sente ofendido com o revide em resposta às agressões dele. Surreal isso. Aliás, o que leva essas pessoas a ficarem agredindo gratuitamente pessoas que nem conhecem com base em delírios e imbecilidades?
Esse caso ocorreu acho que faz muito tempo, só estou citando aqui pra ilustrar o que citei lá no começo deste aviso. Igual a este caso há vários, e eu não quero repetir a "dose".
Voltando ao assunto do começo, a web atual não é a mesma de dez anos atrás quando não havia essa "judicialização" dela como ocorre hoje, principalmente depois do advento do Orkut seguido do Facebook (das baixarias nos dois sites), onde o mau uso da rede e a banalização que essas redes sociais provocam, destruíram aos poucos a liberdade que havia na web antigamente. Não acho que essas redes sociais valham tanto a ponto de destruir o conteúdo e liberdade da web só que penso que o brasileiro (generalizando) só irá descobrir isso tarde demais.
Qualquer coisa, mesmo banal, pode acabar em processo dependendo do grau de má intenção (ou não) de terceiros. Ao contrário do que "revis" brasileiros afirmam, de que são adeptos de "livre discussão", isso é e sempre foi uma balela, a maioria deles não é a favor disso coisa alguma, salvo algumas exceções. Os "revis" de Portugal, independente do que eu ache pessoalmente deles (e não gosto), costumam ter discussão livre do assunto, sem ameaças, exceto quando apagam os comentários dos blogs deles (rs). Divergências à parte, tenho que reconhecer uma virtude mesmo em grupos que eu tenho aversão.
Portanto, não preciso repetir novamente estes avisos pra que entendam que não se deve fazer denúncia em comentários no blog. Caso aconteça de novo não irei publicar. Se ocorrer novamente eu apenas irei colar o texto que escrevi aqui e apontar os demais posts de avisos.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Divergências políticas
Antes de qualquer post sobre qualquer outro assunto no blog acho que alguns avisos são necessários em virtude da tal "orkutização" da web. Não creio que seja necessário explicar o que é "orkutização", mas se for o caso não há problema, até porque cada pessoa entende a palavra de uma forma mesmo que a forma mais simples seja a mais correta (migração de usuários do Orkut).
Sei que o termo "orkutização" soa como "elitista" (pra uns) mas o problema é real pois com o declínio da rede social do Google (o Orkut) a tendência é da baixaria que estourou (e fez "sucesso") naquela rede migre ou pro Facebook (algo que já vem ocorrendo) ou se espalhe na web, e creio eu (pelo menos não tenho paciência) que muito pouca gente vai 'aturar' esse tipo de postura (baixaria, falta de educação e prepotência) na web.
Em relação a fórum de discussão sobre "Revisionismo" do Holocausto, Holocausto, Segunda Guerra etc, ler o post sobre o RODOH. O RODOH existe acho que desde 2003 e continua ativo em sua segunda edição, em virtude do corte feito pelo Yuku (servidor que hospedava anteriormente o fórum).
Mas gostaria de deixar registrado isso aqui pra não ter que futuramente voltar a escrever sobre o assunto sendo obrigado a repreender (e me desgastar) algumas pessoas e os atos maliciosos das mesmas tentando puxar o pessoal do blog pra bate-boca com "revis" brasileiros (e outros grupos) conforme já tentaram fazer aqui em comentários deixados no blog por perfis sem identificação, em 2012. Talvez seja a razão principal deste post que já estava em rascunho desde o ano passado.
Esse comentário é direcionado a um grupo minúsculo de brasileiros no exterior, uma vez que a grande maioria de brasileiros fora do país (e muitos deles leem o blog) não se apresenta dessa forma condenável, muito pelo contrário, a maioria se apresenta de forma elogiável e não é de criar confusão, portanto os comentários neste post não são pra vocês (maioria) e sim pra meia dúzia de gatos pingados, que mesmo em número desprezível conseguem perturbar bastante.
A impressão que tive desse grupo minúsculo de brasileiros que estão fora do país e que entram em discussões políticas na rede foi a pior possível, e por achar que uma maioria não deve pagar pelo comportamento repulsivo de meia dúzia de pessoas, o famoso excluir as "maças podres" do restante, é bom deixar essa questão de uma vez por todas registrada. O grupo minúsculo ao qual me dirijo quando se mete em discussões políticas não têm a mínima condição de discutir nada, e mesmo assim ficam aporrinhando até encher a paciência de qualquer um em virtude de comportamentos neuróticos ou anti-éticos (questionáveis).
"Ah, mas eles não podem comentar nada?", poder pode e ninguém vai impedir, a questão aqui é outra: contanto que esse pessoal não me meta (e o pessoal do blog) no meio das neuroses deles eu não dou a mínima pra essas psicoses desse pessoal ou se eles queiram direcionar isso pra encher a paciência de outras pessoas, se eles saem pelados na rua com uma melância ou algo do tipo, eu particularmente não dou a mínima mesmo. O problema surge quando eles vêm pra junto querendo meter o povo (do blog e afins) no meio dessas psicoses deles, aí a questão deixa de ser de 'ponto de vista' ou "divergência política" e passa a ser pessoal.
A impressão que esse grupo minúsculo (que citei acima) me causou é de que, por não terem uma visão clara do que se passa país e por já possuírem uma visão distorcida do mesmo (muitos nem se interessam pela história do Brasil, acham que o país foi formado há algumas décadas), e por se sentirem meio à parte das sociedades onde estão (a meu ver esse é um dos motivos centrais desse tipo de comportamento desse pessoal, pois se não se sentissem à margem dos países não estariam enchendo o saco de outros brasileiros), essas pessoas começam a pôr pra fora certos ressentimentos que possuem em relação ao Brasil (achando que todo mundo compartilha desse "sentimento" deles) usando as discussões acirradas (temas políticos onde há radicais comentando) ou com forte apelo emocional pra pôr esses recalques pra fora.
Algo não muito recomendável, uma vez que a maioria das pessas não rechaça essa postura deles de cara por hipocrisia (pra não dar uma "do contra" ou não criar atrito com essas pessoas), o que não significa que as pessoas estejam gostando dos comentários agressivos, rancorosos e preconceituosos contra o país. O que estou comentando pode parecer (e acho que é) óbvio pra muita gente, pra mim pelo menos sempre foi, mas por incrível que pareça há pessoas que são tão desconectadas do mundo que creio eu que vivem algum tipo de fantasia paranoide ou num "universo paralelo" de ficção.
Resultado concreto desse tipo de postura: essas pessoas acabam criando brigas extraordinárias (eu mesmo presenciei várias e não gostei) quando na maioria dos casos (quando a discussão é interna com pessoas do país) a coisa não tenderia a esse extremo.
Fica o recado a essas pessoas de que o povo do país (brasileiros) sabe se virar sozinho e pelo menos eu dispenso esse tipo de "ajuda", apesar da mídia 'partidarizada' do país tentar passar outra imagem pro mundo de que tudo vai mal e o "céu" é país A, B ou C. O resultado concreto desta partidarização é o descrédito que a mídia no país está angariando desde a última década (qualquer pessoa no país sabe disto que estou comentando).
O povo não necessita desse tipo de "ajuda" nonsense e inconsequente de terceiros "iluminados", que acham que sabem mais que os outros, pra resolver problemas políticos dentro do país, principalmente na questão do extremismo.
Alguém pode ler e achar que estou sendo duro demais, mas se tivessem visto o que esse pessoal já aprontou achariam que estou sendo brando pois o que esse pessoal merecia de fato é de um esporro muito pior que o "dado" neste texto (e põe pior nisto).
Se essas pessoas não têm controle emocional pra se envolver em questões políticas onde precisa haver uma certa 'frieza' em lidar com as mesmas, mesmo que seja algo difícil de se ter, seria melhor que elas não se envolvessem nesse tipo de discussão pois quando se metem só causam problema.
O país não está a beira do precipício, como disse acima, e digo isso porque essas pessoas por lerem apenas o que a mídia partidarizada do país escreve, essas pessoas começam a achar que estamos no meio de um caos e que quem critica isso é "mentiroso" ou "comunista" e todo aquele bla bla bla histérico digno da Guerra Fria, fora as fantasias com 1001 bobagens em relação a conflitos políticos mundo afora.
O pedido para não se intrometerem se dá em virtude de que essas pessoas não ajudam a resolver problema algum, quando não pioram ou criam um, e pelo que vi geralmente é um comportamento mais pra chamar atenção do propriamente ação política, por isso que causam tanto problema (por serem porralocas ou despolitizados).
Nenhum brasileiro precisa desse tipo de "ajuda" pra lidar com problemas de extremismo e racismo, há instituições no país que tratam disso junto com a sociedade e se em casos extremos as pessoas recorrem as mesmas. Aproveitar-se do problema pra tentar chamar a atenção de terceiros é algo no mínimo repulsivo e asqueroso.
Outra coisa que sempre me incomodou é um certo sentimento de aversão ao país por parte destas pessoas ao mesmo tempo em que não desgrudam do Brasil, e por que comento isto? Se alguém sente aversão seria normal que as pessoas se distanciassem do problema (do país), mas o que ocorre? Essas pessoas malham o país e ao mesmo tempo ficam grudaaso naquilo que "supostamente" odeiam ou "sentem" desprezo, como se a nacionalidade da pessoa se alterasse (deixar de ser brasileiro) pelo fato de A, B ou C sentir "nojinho" de ser brasileiro. Seria até bom que deixassem de ser, mas coerência não costuma ser o forte da minoria barulhenta.
A maioria dos brasileiros ou boa parte deles (eu incluso) não gosta de gente que odeia o Brasil, não é algo retórico, é algo sério mesmo, literal, sem meio termo. Criticar o país é uma coisa, odiar e tentar ridicularizar o país com comentários preconceituosos de gente cretina é outra bem diferente.
Esse comportamento patológico de complexo de vira-latas (complexo de inferioridade) de "O Brasil é uma merda" é algo que me deixa tão ou mais furioso como as cretinices revimanés, portanto pra esse grupo minúsculo que entra nas discussões com intuito de atiçar intriga ou que por se sentirem excluídos no exterior ficam querendo chamar atenção, procurem ajuda onde vivem ou retornem ao país, ou então não encham o saco. Caso queiram encher o saco mesmo assim, não ponham os outros no meio disso. Não estou sendo irônico, os comentários neste post são literais mesmo, quando eu sou irônico eu geralmente aviso, e meu aviso aqui foi outro.
Pensem duas vezes antes de trazer pra junto da gente esse tipo de recalque pois nunca perguntam a gente o que nós (eu) pensamos disso, e é mais ou menos isso o que penso da questão. Blog não é "psicólogo" e creio eu que ninguém tem saco pra aturar neurose de brasileiro deslocado no exterior. Web não é clínica psiquiátrica pra tratar surto, há locais apropriados pra se tratar esse tipo de problema.
Acho que é a primeira vez que comento abertamente isso até porque não quero contato com gente com esse perfil, pra eu vir comentar é porque a coisa já extrapolou qualquer limite aceitável faz tempo mas achava que não veria esse tipo de coisa aqui no blog. Já perturbaram muito e acho que a coisa já deu, saturou, passou dos limites há bastante tempo. São pessoas que geralmente escondem o caráter radical, tentar angarias nossa confiança pra depois soltar a paulada pra cima da gente em forma de briga como forma de chamar atenção. O problema é que (opinião pessoal) quando quero ver estrela eu assisto filme ou vejo um vídeo de música, escuto disco etc, assistir "mimimi" (choradeira) enfadonho não dá.
Outro aviso bastante importante (e esse é pra todo mundo): não cheguem aqui comentando sobre sites "revisionistas" como se fossem "novidade" ou como se ninguém aqui soubesse da existência dos mesmos, o pessoal do blog sabe muito bem quais os principais sites desse tipo e afins, portanto ninguém aqui precisa ser "avisado" disso. Tampouco tragam discussões que criarem em redutos "revis" porque resolveram se entocar inconsequentemente (porque deveriam se inteirar do assunto para só então pensar se vale a pena fazer isso) em discussões com "revisionistas", fascistas etc. Eu só participo do fórum RODOH, não participo e não entrarei em nenhum fórum "revi" brasileiro. Quem "precisa "de "debate" (barraco) pra divulgar esse lixo negacionista são os "revis", e ninguém tem obrigação de discutir nada, quem tem que provar o que negam são eles, não o inverso.
Finalizando: não é porque as pessoas aqui são contra neonazis/fascistas, racismo/antissemitismo, "revisionistas" que automaticamente são alinhadas com direita ou esquerda, ou com defesa cega (e questionável) da política externa de Israel em relação a palestinos, ou que nós compartilhamos automaticamente do pensamento político de A, B ou C que por ventura possa comentar aqui. Parece algo óbvio o que escrevi (e é, pra quem é normal ou com um pingo de bom senso) mas sempre me causou perplexidade a forma como essas pessoas simplesmente ignoram ou nem sequer perguntam o que a gente pensa politicamente do gesto delas. Acho que não perguntam pra evitar uma resposta deste tipo.
Pronto, agora acho que já dá pra postar normalmente. Boa noite.
Sei que o termo "orkutização" soa como "elitista" (pra uns) mas o problema é real pois com o declínio da rede social do Google (o Orkut) a tendência é da baixaria que estourou (e fez "sucesso") naquela rede migre ou pro Facebook (algo que já vem ocorrendo) ou se espalhe na web, e creio eu (pelo menos não tenho paciência) que muito pouca gente vai 'aturar' esse tipo de postura (baixaria, falta de educação e prepotência) na web.
Em relação a fórum de discussão sobre "Revisionismo" do Holocausto, Holocausto, Segunda Guerra etc, ler o post sobre o RODOH. O RODOH existe acho que desde 2003 e continua ativo em sua segunda edição, em virtude do corte feito pelo Yuku (servidor que hospedava anteriormente o fórum).
Mas gostaria de deixar registrado isso aqui pra não ter que futuramente voltar a escrever sobre o assunto sendo obrigado a repreender (e me desgastar) algumas pessoas e os atos maliciosos das mesmas tentando puxar o pessoal do blog pra bate-boca com "revis" brasileiros (e outros grupos) conforme já tentaram fazer aqui em comentários deixados no blog por perfis sem identificação, em 2012. Talvez seja a razão principal deste post que já estava em rascunho desde o ano passado.
Esse comentário é direcionado a um grupo minúsculo de brasileiros no exterior, uma vez que a grande maioria de brasileiros fora do país (e muitos deles leem o blog) não se apresenta dessa forma condenável, muito pelo contrário, a maioria se apresenta de forma elogiável e não é de criar confusão, portanto os comentários neste post não são pra vocês (maioria) e sim pra meia dúzia de gatos pingados, que mesmo em número desprezível conseguem perturbar bastante.
A impressão que tive desse grupo minúsculo de brasileiros que estão fora do país e que entram em discussões políticas na rede foi a pior possível, e por achar que uma maioria não deve pagar pelo comportamento repulsivo de meia dúzia de pessoas, o famoso excluir as "maças podres" do restante, é bom deixar essa questão de uma vez por todas registrada. O grupo minúsculo ao qual me dirijo quando se mete em discussões políticas não têm a mínima condição de discutir nada, e mesmo assim ficam aporrinhando até encher a paciência de qualquer um em virtude de comportamentos neuróticos ou anti-éticos (questionáveis).
"Ah, mas eles não podem comentar nada?", poder pode e ninguém vai impedir, a questão aqui é outra: contanto que esse pessoal não me meta (e o pessoal do blog) no meio das neuroses deles eu não dou a mínima pra essas psicoses desse pessoal ou se eles queiram direcionar isso pra encher a paciência de outras pessoas, se eles saem pelados na rua com uma melância ou algo do tipo, eu particularmente não dou a mínima mesmo. O problema surge quando eles vêm pra junto querendo meter o povo (do blog e afins) no meio dessas psicoses deles, aí a questão deixa de ser de 'ponto de vista' ou "divergência política" e passa a ser pessoal.
A impressão que esse grupo minúsculo (que citei acima) me causou é de que, por não terem uma visão clara do que se passa país e por já possuírem uma visão distorcida do mesmo (muitos nem se interessam pela história do Brasil, acham que o país foi formado há algumas décadas), e por se sentirem meio à parte das sociedades onde estão (a meu ver esse é um dos motivos centrais desse tipo de comportamento desse pessoal, pois se não se sentissem à margem dos países não estariam enchendo o saco de outros brasileiros), essas pessoas começam a pôr pra fora certos ressentimentos que possuem em relação ao Brasil (achando que todo mundo compartilha desse "sentimento" deles) usando as discussões acirradas (temas políticos onde há radicais comentando) ou com forte apelo emocional pra pôr esses recalques pra fora.
Algo não muito recomendável, uma vez que a maioria das pessas não rechaça essa postura deles de cara por hipocrisia (pra não dar uma "do contra" ou não criar atrito com essas pessoas), o que não significa que as pessoas estejam gostando dos comentários agressivos, rancorosos e preconceituosos contra o país. O que estou comentando pode parecer (e acho que é) óbvio pra muita gente, pra mim pelo menos sempre foi, mas por incrível que pareça há pessoas que são tão desconectadas do mundo que creio eu que vivem algum tipo de fantasia paranoide ou num "universo paralelo" de ficção.
Resultado concreto desse tipo de postura: essas pessoas acabam criando brigas extraordinárias (eu mesmo presenciei várias e não gostei) quando na maioria dos casos (quando a discussão é interna com pessoas do país) a coisa não tenderia a esse extremo.
Fica o recado a essas pessoas de que o povo do país (brasileiros) sabe se virar sozinho e pelo menos eu dispenso esse tipo de "ajuda", apesar da mídia 'partidarizada' do país tentar passar outra imagem pro mundo de que tudo vai mal e o "céu" é país A, B ou C. O resultado concreto desta partidarização é o descrédito que a mídia no país está angariando desde a última década (qualquer pessoa no país sabe disto que estou comentando).
O povo não necessita desse tipo de "ajuda" nonsense e inconsequente de terceiros "iluminados", que acham que sabem mais que os outros, pra resolver problemas políticos dentro do país, principalmente na questão do extremismo.
Alguém pode ler e achar que estou sendo duro demais, mas se tivessem visto o que esse pessoal já aprontou achariam que estou sendo brando pois o que esse pessoal merecia de fato é de um esporro muito pior que o "dado" neste texto (e põe pior nisto).
Se essas pessoas não têm controle emocional pra se envolver em questões políticas onde precisa haver uma certa 'frieza' em lidar com as mesmas, mesmo que seja algo difícil de se ter, seria melhor que elas não se envolvessem nesse tipo de discussão pois quando se metem só causam problema.
O país não está a beira do precipício, como disse acima, e digo isso porque essas pessoas por lerem apenas o que a mídia partidarizada do país escreve, essas pessoas começam a achar que estamos no meio de um caos e que quem critica isso é "mentiroso" ou "comunista" e todo aquele bla bla bla histérico digno da Guerra Fria, fora as fantasias com 1001 bobagens em relação a conflitos políticos mundo afora.
O pedido para não se intrometerem se dá em virtude de que essas pessoas não ajudam a resolver problema algum, quando não pioram ou criam um, e pelo que vi geralmente é um comportamento mais pra chamar atenção do propriamente ação política, por isso que causam tanto problema (por serem porralocas ou despolitizados).
Nenhum brasileiro precisa desse tipo de "ajuda" pra lidar com problemas de extremismo e racismo, há instituições no país que tratam disso junto com a sociedade e se em casos extremos as pessoas recorrem as mesmas. Aproveitar-se do problema pra tentar chamar a atenção de terceiros é algo no mínimo repulsivo e asqueroso.
Outra coisa que sempre me incomodou é um certo sentimento de aversão ao país por parte destas pessoas ao mesmo tempo em que não desgrudam do Brasil, e por que comento isto? Se alguém sente aversão seria normal que as pessoas se distanciassem do problema (do país), mas o que ocorre? Essas pessoas malham o país e ao mesmo tempo ficam grudaaso naquilo que "supostamente" odeiam ou "sentem" desprezo, como se a nacionalidade da pessoa se alterasse (deixar de ser brasileiro) pelo fato de A, B ou C sentir "nojinho" de ser brasileiro. Seria até bom que deixassem de ser, mas coerência não costuma ser o forte da minoria barulhenta.
A maioria dos brasileiros ou boa parte deles (eu incluso) não gosta de gente que odeia o Brasil, não é algo retórico, é algo sério mesmo, literal, sem meio termo. Criticar o país é uma coisa, odiar e tentar ridicularizar o país com comentários preconceituosos de gente cretina é outra bem diferente.
Esse comportamento patológico de complexo de vira-latas (complexo de inferioridade) de "O Brasil é uma merda" é algo que me deixa tão ou mais furioso como as cretinices revimanés, portanto pra esse grupo minúsculo que entra nas discussões com intuito de atiçar intriga ou que por se sentirem excluídos no exterior ficam querendo chamar atenção, procurem ajuda onde vivem ou retornem ao país, ou então não encham o saco. Caso queiram encher o saco mesmo assim, não ponham os outros no meio disso. Não estou sendo irônico, os comentários neste post são literais mesmo, quando eu sou irônico eu geralmente aviso, e meu aviso aqui foi outro.
Pensem duas vezes antes de trazer pra junto da gente esse tipo de recalque pois nunca perguntam a gente o que nós (eu) pensamos disso, e é mais ou menos isso o que penso da questão. Blog não é "psicólogo" e creio eu que ninguém tem saco pra aturar neurose de brasileiro deslocado no exterior. Web não é clínica psiquiátrica pra tratar surto, há locais apropriados pra se tratar esse tipo de problema.
Acho que é a primeira vez que comento abertamente isso até porque não quero contato com gente com esse perfil, pra eu vir comentar é porque a coisa já extrapolou qualquer limite aceitável faz tempo mas achava que não veria esse tipo de coisa aqui no blog. Já perturbaram muito e acho que a coisa já deu, saturou, passou dos limites há bastante tempo. São pessoas que geralmente escondem o caráter radical, tentar angarias nossa confiança pra depois soltar a paulada pra cima da gente em forma de briga como forma de chamar atenção. O problema é que (opinião pessoal) quando quero ver estrela eu assisto filme ou vejo um vídeo de música, escuto disco etc, assistir "mimimi" (choradeira) enfadonho não dá.
Outro aviso bastante importante (e esse é pra todo mundo): não cheguem aqui comentando sobre sites "revisionistas" como se fossem "novidade" ou como se ninguém aqui soubesse da existência dos mesmos, o pessoal do blog sabe muito bem quais os principais sites desse tipo e afins, portanto ninguém aqui precisa ser "avisado" disso. Tampouco tragam discussões que criarem em redutos "revis" porque resolveram se entocar inconsequentemente (porque deveriam se inteirar do assunto para só então pensar se vale a pena fazer isso) em discussões com "revisionistas", fascistas etc. Eu só participo do fórum RODOH, não participo e não entrarei em nenhum fórum "revi" brasileiro. Quem "precisa "de "debate" (barraco) pra divulgar esse lixo negacionista são os "revis", e ninguém tem obrigação de discutir nada, quem tem que provar o que negam são eles, não o inverso.
Finalizando: não é porque as pessoas aqui são contra neonazis/fascistas, racismo/antissemitismo, "revisionistas" que automaticamente são alinhadas com direita ou esquerda, ou com defesa cega (e questionável) da política externa de Israel em relação a palestinos, ou que nós compartilhamos automaticamente do pensamento político de A, B ou C que por ventura possa comentar aqui. Parece algo óbvio o que escrevi (e é, pra quem é normal ou com um pingo de bom senso) mas sempre me causou perplexidade a forma como essas pessoas simplesmente ignoram ou nem sequer perguntam o que a gente pensa politicamente do gesto delas. Acho que não perguntam pra evitar uma resposta deste tipo.
Pronto, agora acho que já dá pra postar normalmente. Boa noite.
sábado, 22 de outubro de 2011
Oi condenada em caso de apologia ao nazismo
Multa de mais de quatro milhões de euros por a operadora se recusar a identificar funcionário que criou comunidade com mensagens de ódio e discriminatórias na rede social Orkut.
A empresa Telemar Norte Leste, proprietária da Oi [e detentora de 7% da Portugal Telecom], foi condenada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) a pagar uma indemnização de 10 milhões de reais [mais de quatro milhões de euros], num caso de apologia ao nazismo cometida por um dos seus funcionários no Estado. As informações são da Assessoria de Comunicação do Ministério Público.
Na sentença, o MPF afirma que a Oi se negou, por várias vezes, a cumprir ordens judiciais para identificar o seu funcionário, que no horário de serviço e usando o equipamento da empresa, fez apologia ao nazismo numa comunidade da rede social Orkut.
De acordo com o Ministério Público, a página online em questão “propagava injúrias e ofensas a pessoas negras, incitando ao ódio e à discriminação racial, além de divulgar mensagens de apologia ao regime liderado por Hitler”.
Entender o caso
No início das investigações, em 2010, a Oi chegou a identificar, com base no endereço de IP (Protocolo de Internet), que a comunidade havia sido criada por um morador de Varginha. Mas o MPF descobriu, ao verificar datas e horários de acesso do utilizador ao site, que o computador usado estava instalado num endereço diferente do informado pela Oi.
Após ser intimada a prestar esclarecimentos sobre o assunto, a empresa disse então que os acessos foram feitos em máquinas instaladas no seu próprio prédio. Depois disso, a Justiça do Estado requereu mais informações sobre o utilizador à Oi, que ignorou a ordem judicial por três vezes, sem enviar resposta.
Depois de um ano de adiamentos e avisos sobre possíveis medidas judiciais por não atender à decisão da Justiça, a Oi respondeu dizendo ser impossível identificar o funcionário por causa do “grande lapso temporal” passado e de “questões técnicas operacionais”.
O procurador da República, Marcelo Ferreira, classificou de “afronta ao poder judicial e a toda a colectividade” a resposta da Oi. Para ele, o suposto lapso temporal foi causado pela própria operadora, que não revelou os dados antes.
O Ministério Público Federal deu então entrada a uma acção civil pública, pedindo que a Oi fosse condenada ao pagamento de indemnização por dano moral colectivo. Para o juiz federal da subseção de Varginha, a condenação ao pagamento desses 10 milhões é “a única medida passível de ser aplicada como forma de inibir novas práticas”. A Oi ainda pode recorrer da decisão.
Contradições
Ao contestar a acção da justiça recentemente, a Oi chegou a afirmar que o computador usado no crime tinha ficado à disposição do público em geral. Assim, diz a operadora, qualquer pessoa podia ter praticado o acto, sem nenhuma participação da empresa e dos seus funcionários. Mas o MPF afirma que foi provado que o prédio da Telemar em Varginha nunca ofereceu serviços de “LAN house”. E os acessos ocorreram fora do horário de trabalho, o que aponta para uma pessoa que tinha acesso ao prédio após o horário de atendimento ao público.
Outra contradição apontada pelo Ministério Público é que a Oi, na mesma afirmação para contestar a acção, disse que o passar do tempo trouxe melhorias técnicas que ajudariam a identificar a máquina de onde teriam partido as mensagens. Mas o juiz lembrou que se o decurso do tempo trouxe essas melhorias, então esse “lapso temporal”, em vez impedir a identificação do suspeito, como afirma a Oi, estaria na verdade a ajudar o cumprimento da ordem judicial pela operadora.
Durante o trâmite da acção, a Justiça enviou um ofício para que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) tomasse providências sobre o assunto. O órgão federal chegou a instaurar um processo administrativo para apurar o caso, mas o mesmo acabou arquivado.
Até ao fecho desta reportagem, a Oi não respondeu às questões sobre este assunto.
(IDG Now!)
Fonte: computerworld/IDG Now!(Portugal/Brasil)
http://www.computerworld.com.pt/2011/10/21/oi-condenada-em-caso-de-apologia-ao-nazismo/
Ler também:
http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/acusada-de-apologia-ao-nazismo-oi-e-multada-em-r-10-mi
A empresa Telemar Norte Leste, proprietária da Oi [e detentora de 7% da Portugal Telecom], foi condenada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) a pagar uma indemnização de 10 milhões de reais [mais de quatro milhões de euros], num caso de apologia ao nazismo cometida por um dos seus funcionários no Estado. As informações são da Assessoria de Comunicação do Ministério Público.
Na sentença, o MPF afirma que a Oi se negou, por várias vezes, a cumprir ordens judiciais para identificar o seu funcionário, que no horário de serviço e usando o equipamento da empresa, fez apologia ao nazismo numa comunidade da rede social Orkut.
De acordo com o Ministério Público, a página online em questão “propagava injúrias e ofensas a pessoas negras, incitando ao ódio e à discriminação racial, além de divulgar mensagens de apologia ao regime liderado por Hitler”.
Entender o caso
No início das investigações, em 2010, a Oi chegou a identificar, com base no endereço de IP (Protocolo de Internet), que a comunidade havia sido criada por um morador de Varginha. Mas o MPF descobriu, ao verificar datas e horários de acesso do utilizador ao site, que o computador usado estava instalado num endereço diferente do informado pela Oi.
Após ser intimada a prestar esclarecimentos sobre o assunto, a empresa disse então que os acessos foram feitos em máquinas instaladas no seu próprio prédio. Depois disso, a Justiça do Estado requereu mais informações sobre o utilizador à Oi, que ignorou a ordem judicial por três vezes, sem enviar resposta.
Depois de um ano de adiamentos e avisos sobre possíveis medidas judiciais por não atender à decisão da Justiça, a Oi respondeu dizendo ser impossível identificar o funcionário por causa do “grande lapso temporal” passado e de “questões técnicas operacionais”.
O procurador da República, Marcelo Ferreira, classificou de “afronta ao poder judicial e a toda a colectividade” a resposta da Oi. Para ele, o suposto lapso temporal foi causado pela própria operadora, que não revelou os dados antes.
O Ministério Público Federal deu então entrada a uma acção civil pública, pedindo que a Oi fosse condenada ao pagamento de indemnização por dano moral colectivo. Para o juiz federal da subseção de Varginha, a condenação ao pagamento desses 10 milhões é “a única medida passível de ser aplicada como forma de inibir novas práticas”. A Oi ainda pode recorrer da decisão.
Contradições
Ao contestar a acção da justiça recentemente, a Oi chegou a afirmar que o computador usado no crime tinha ficado à disposição do público em geral. Assim, diz a operadora, qualquer pessoa podia ter praticado o acto, sem nenhuma participação da empresa e dos seus funcionários. Mas o MPF afirma que foi provado que o prédio da Telemar em Varginha nunca ofereceu serviços de “LAN house”. E os acessos ocorreram fora do horário de trabalho, o que aponta para uma pessoa que tinha acesso ao prédio após o horário de atendimento ao público.
Outra contradição apontada pelo Ministério Público é que a Oi, na mesma afirmação para contestar a acção, disse que o passar do tempo trouxe melhorias técnicas que ajudariam a identificar a máquina de onde teriam partido as mensagens. Mas o juiz lembrou que se o decurso do tempo trouxe essas melhorias, então esse “lapso temporal”, em vez impedir a identificação do suspeito, como afirma a Oi, estaria na verdade a ajudar o cumprimento da ordem judicial pela operadora.
Durante o trâmite da acção, a Justiça enviou um ofício para que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) tomasse providências sobre o assunto. O órgão federal chegou a instaurar um processo administrativo para apurar o caso, mas o mesmo acabou arquivado.
Até ao fecho desta reportagem, a Oi não respondeu às questões sobre este assunto.
(IDG Now!)
Fonte: computerworld/IDG Now!(Portugal/Brasil)
http://www.computerworld.com.pt/2011/10/21/oi-condenada-em-caso-de-apologia-ao-nazismo/
Ler também:
http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/acusada-de-apologia-ao-nazismo-oi-e-multada-em-r-10-mi
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Justiça de SP condena homem por racismo no Orkut
Ele teve pena de reclusão transformada em prestação de serviços.
Réu usou tio negro como testemunha de defesa.
Do G1 SP
A juíza Maria Isabel Rebello Pinho Dias, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, condenou um homem de 27 anos acusado de racismo pela internet a dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão. Ele respondeu a um processo originado em 2008 pelo crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. As agressões foram difundidas por meio do site de relacionamentos Orkut. Como a condenação foi inferior a quatro anos de reclusão e o acusado é réu primário, a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade. A sentença é de 28 de fevereiro de 2011.
O Ministério Público Estadual acusou o homem de ter adicionado no seu perfil do Orkut as comunidades "coisas que odeio: preto e racista", "Adolf Hitler Lovers", "Sou racista" e "racista não, higiênico!". De acordo com a sentença, o rapaz afirmou que há negros em sua família e não tinha motivos para ser racista. Ele reconheceu que fez comentários infelizes, mas disse que na época não pensava sobre suas consequências.
A juíza não cedeu a esse argumento. "Em que pese o acusado sustentar que apenas fez comentários infelizes, com intenção de brincadeira e discussão, tal alegação deve ser rechaçada, pois não é admissível que a livre manifestação de pensamento seja usada como subterfúgio para condutas abusivas e lesivas a um dos objetivos da República Federativa do Brasil, qual seja, a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação", disse a juíza.
Um homem negro se apresentou como testemunha de defesa e disse ser tio do réu. A juíza entendeu que isso em nada beneficiou o acusado. "Possuindo pessoas do seu círculo familiar da raça negra, o réu deveria dar o exemplo, abstendo-se de colocações racistas, há tanto tempo combatidas em nossa sociedade."
De acordo com o promotor de Justiça Christiano Jorge dos Santos, o agressor é integrante de uma família de classe média baixa, tinha cursado apenas o ensino médio e vivia às custas da avó. O promotor realizou investigações de crimes de racismo na internet que chegaram à pagina do acusado. Um estagiário do Ministério Público entrou em contato com o rapaz, que admitiu as mensagens racistas.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/05/justica-de-sp-condena-homem-por-racismo-no-orkut.html
Réu usou tio negro como testemunha de defesa.
Do G1 SP
A juíza Maria Isabel Rebello Pinho Dias, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, condenou um homem de 27 anos acusado de racismo pela internet a dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão. Ele respondeu a um processo originado em 2008 pelo crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. As agressões foram difundidas por meio do site de relacionamentos Orkut. Como a condenação foi inferior a quatro anos de reclusão e o acusado é réu primário, a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade. A sentença é de 28 de fevereiro de 2011.
O Ministério Público Estadual acusou o homem de ter adicionado no seu perfil do Orkut as comunidades "coisas que odeio: preto e racista", "Adolf Hitler Lovers", "Sou racista" e "racista não, higiênico!". De acordo com a sentença, o rapaz afirmou que há negros em sua família e não tinha motivos para ser racista. Ele reconheceu que fez comentários infelizes, mas disse que na época não pensava sobre suas consequências.
A juíza não cedeu a esse argumento. "Em que pese o acusado sustentar que apenas fez comentários infelizes, com intenção de brincadeira e discussão, tal alegação deve ser rechaçada, pois não é admissível que a livre manifestação de pensamento seja usada como subterfúgio para condutas abusivas e lesivas a um dos objetivos da República Federativa do Brasil, qual seja, a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação", disse a juíza.
Um homem negro se apresentou como testemunha de defesa e disse ser tio do réu. A juíza entendeu que isso em nada beneficiou o acusado. "Possuindo pessoas do seu círculo familiar da raça negra, o réu deveria dar o exemplo, abstendo-se de colocações racistas, há tanto tempo combatidas em nossa sociedade."
De acordo com o promotor de Justiça Christiano Jorge dos Santos, o agressor é integrante de uma família de classe média baixa, tinha cursado apenas o ensino médio e vivia às custas da avó. O promotor realizou investigações de crimes de racismo na internet que chegaram à pagina do acusado. Um estagiário do Ministério Público entrou em contato com o rapaz, que admitiu as mensagens racistas.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/05/justica-de-sp-condena-homem-por-racismo-no-orkut.html
sábado, 14 de agosto de 2010
Der Untergang II - Orkut x Google Me x Facebook
Como um post anterior, "Der Untergang Orkut - A Queda", aparentemente fez muito 'sucesso' entre os "revis"(risos), resolvi fazer outro, sobre a mesma questão, pra dar aos "revis" as notícias mais recentes sobre essa nova rede social do Google, pois pelo visto uma parte ainda acha que é boataria de internet e não notícia séria(quente) por acharem que aquele tipo de site(Orkut), com toda bandalheira que rola nele, durará "pra sempre".
Traduzirei e colocarei abaixo desse texto/comentário, uma notícia bem recente sobre as especulações em torno do lançamento do Google Me. Agora não mais especulam a existência da rede social e sim seu lançamento.
O Google Me, se o Google mantiver esse nome, será a nova rede social do Google elaborada pra concorrer diretamente com o Facebook, e será lançada provavelmente até o fim do ano(segundo rumores recentes).
Pros "revis" a notícia não é boa, daí a razão do provável chilique(mais risos), pois se o Google bater o martelo pro Orkut, uma vez que só dará ênfase ao Google Me, eles perderão o principal "canal" de divulgação de lixo "revisionista" e neonazi na internet direcionado ao Brasil. A questão é que ninguém sabe ainda ao certo como será essa nova rede e que "destino" o Google dará ao Orkut. Só o Google pode bater o martelo nessa questão, mas se espera(pelos rumores) que a coisa ocorra ainda esse ano.
O curioso de tudo isso é que foi feito um texto aqui reproduzindo o que saiu na imprensa(e continua saindo continuamente notícias sobre o Google Me, não lê quem não quer) a respeito dessa nova rede social do Google e os caras se portam como se a ideia do Google e a notícia a respeito dessa nova rede do Google tivessem saído daqui e não de jornais/sites de notícia. O fanatismo desses caras é tão grande que não conseguem nem ler direito uma matéria. Haja também analfabetismo funcional e alienação.
O Google visa com o lançamento dessa nova rede uma concorrência pra valer com o Facebook já que o Orkut, além de ter ficado pra trás da rede do Zuckerberg, não possui condição alguma de rivalizar de igual pra igual com o Facebook. Só pra constar, as duas redes, Orkut e Facebook, são da mesma época mas só o Facebook deslanchou mundo afora.
Segue abaixo a tradução de uma notícia bem recente sobre o Google Me e a movimentação em torno dele.
___________________________________________________
O império contra-ataca: Google corre atrás das redes sociais
Por Rafael Lanfranco
13 de Agosto de 2010
Nestes meses o ambiente das redes sociais na Internet tem ficado mais quente. Fontes próximas ao Facebook afirmaram com muita segurança que o Google está próximo de lançar um novo, e talvez definitivo intento para enfrentar a popular rede social e seus 500 milhões de usuários, e mais o ingresso publicitário de US$1.2 bilhões.
Alguns fatos confirmam a direção estratégica do buscador. Na semana passada, a empresa confirmou a compra da Slide, firma norteamericana que desenvolve jogos para web pela bagatela (para Google é) de US$228 milhões. Antes disso, o Google havia feito um investimento silencioso na Zynga, criadora de jogos sociais como Mafia Wars e Farmville, de tremendo sucesso no Facebook, pelo que se foi comentado, com outra bagatela: US$100 milhões. Para rematar esta semana, o site de Tecnologia, Tech Crunch, disse que o Google estaria comprando a Jambool por US$70 milhões, uma firma que oferece serviços de pagamentos/negócios para criação de moedas virtuais. Esta empresa permite transações de bens no mundo digital, como também o está fazendo o Facebook com seu Facebook Credits. O conceito é o mesmo que a Linden Dollars, a moeda do mundo virtual social, Second Life, com a qual os jogadores podem adquirir propriedades, poderes, objetos dentro dos mesmos jogos sem ter que ingressar um número de cartão de crédito a cada transação.
Todas estas movimentações demonstram que o Google está juntando as peças para quando o tabuleiro estiver pronto. E ele estaria pronto dadas as recentes reações da concorrência. É sintomático que Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook tenha declarado um “confinamento” de 60 dias, trabalhando inclusive nos fins de semana, para azeitar sua multimilionária máquina digital frente ao que pode disparar o Google Plex.
E desta vez se esperaria uma bala grande com um produto central, um hub(centralizador) social potente pelas lições aprendidas com os intentos anteriores.
Apesar de ser uma empresa não acostumada aos fracassos, o Google tem sido especialmente débil no social. O Orkurt, rede que adquiriu em 2004, teve grande acolhida no Brasil e Índia, mas muito pouca no resto do planeta, um extremo que fez o Google mudar suas operações para a subsidiária no Brasil. Depois lançou o Buzz, sua esperada rede de microblogging, integrada ao correio eletrônico, "marketeada" como um “Facebook killer” mas de sucesso relativamente curto por problemas de privacidade. Finalmente foi lançado o Google Wave, algo assim como um Wiki em tempo real cujos benefícios nunca foram totalmente compreendidos pelos usuários. Devido a isto o Google decidiu encerrar o também alardeado projeto na semana passada.
O problema talvez se deva a que até o momento o Google tratou de reforçar as aplicações que já tem (mail, mapas, profiles, search, etc) para só então aproximá-las do social, mas sem chegar a lograr completamente como uma rede. Como sustenta Brian Heater do PCMag.com, o desafio do Google é criar seu próprio Facebook mas de cima pra baixo, aproveitando tudo que já tem, em lugar de fazê-lo do zero. Se espera que este seja o Google Me, mas o desafio é grande. O esforço demandará encontrar um elemento de diferenciação que possa distingui-lo do Facebook para justificar habitar este novo espaço.
Analistas assinalam que o sucesso deste projeto é fundamental para o Google: se funciona, terá a oportunidade de pelo menos desacelerar a rápida expansão do Facebook que vem se consolidando como nova plataforma para ordenar a web e distribuir publicidade (ver post do blog de Nestor Gallo), através das preferências dos usuários. Se fracassa como nos intentos anteriores, a rede social de Palo Alto haverá derrotado o único rival capaz de lhe fazer frente. A arena está pronta.
Fonte: Semanaeconomica.com
http://semanaeconomica.com/articulos/57375-el-imperio-contraactaca-google-vuelve-tras-las-redes-sociales
Tradução: Roberto Lucena
P.S.(1) em caso de chilique da patota viúva do cabo austríaco porque não gostou da notícia, 'encher o saco' do Google que é o dono dos sites e das mudanças. Aqui não é espaço pra "chilique" e "chororô" de "revisionista" e afins. Favor de pelo menos lerem o texto(e interpretá-lo direito).
P.S.(2) antes que algum "engraçado" de plantão venha divulgar essa info como "bomba" pra provar que as notícias em torno dessa rede social do Google estão erradas, Google Me também é o nome de um documentário sobre o Google, mas não tem nada a ver com esse projeto da nova rede social do Google.
Traduzirei e colocarei abaixo desse texto/comentário, uma notícia bem recente sobre as especulações em torno do lançamento do Google Me. Agora não mais especulam a existência da rede social e sim seu lançamento.
O Google Me, se o Google mantiver esse nome, será a nova rede social do Google elaborada pra concorrer diretamente com o Facebook, e será lançada provavelmente até o fim do ano(segundo rumores recentes).
Pros "revis" a notícia não é boa, daí a razão do provável chilique(mais risos), pois se o Google bater o martelo pro Orkut, uma vez que só dará ênfase ao Google Me, eles perderão o principal "canal" de divulgação de lixo "revisionista" e neonazi na internet direcionado ao Brasil. A questão é que ninguém sabe ainda ao certo como será essa nova rede e que "destino" o Google dará ao Orkut. Só o Google pode bater o martelo nessa questão, mas se espera(pelos rumores) que a coisa ocorra ainda esse ano.
O curioso de tudo isso é que foi feito um texto aqui reproduzindo o que saiu na imprensa(e continua saindo continuamente notícias sobre o Google Me, não lê quem não quer) a respeito dessa nova rede social do Google e os caras se portam como se a ideia do Google e a notícia a respeito dessa nova rede do Google tivessem saído daqui e não de jornais/sites de notícia. O fanatismo desses caras é tão grande que não conseguem nem ler direito uma matéria. Haja também analfabetismo funcional e alienação.
O Google visa com o lançamento dessa nova rede uma concorrência pra valer com o Facebook já que o Orkut, além de ter ficado pra trás da rede do Zuckerberg, não possui condição alguma de rivalizar de igual pra igual com o Facebook. Só pra constar, as duas redes, Orkut e Facebook, são da mesma época mas só o Facebook deslanchou mundo afora.
Segue abaixo a tradução de uma notícia bem recente sobre o Google Me e a movimentação em torno dele.
___________________________________________________
O império contra-ataca: Google corre atrás das redes sociais
Por Rafael Lanfranco
13 de Agosto de 2010
Nestes meses o ambiente das redes sociais na Internet tem ficado mais quente. Fontes próximas ao Facebook afirmaram com muita segurança que o Google está próximo de lançar um novo, e talvez definitivo intento para enfrentar a popular rede social e seus 500 milhões de usuários, e mais o ingresso publicitário de US$1.2 bilhões.
Alguns fatos confirmam a direção estratégica do buscador. Na semana passada, a empresa confirmou a compra da Slide, firma norteamericana que desenvolve jogos para web pela bagatela (para Google é) de US$228 milhões. Antes disso, o Google havia feito um investimento silencioso na Zynga, criadora de jogos sociais como Mafia Wars e Farmville, de tremendo sucesso no Facebook, pelo que se foi comentado, com outra bagatela: US$100 milhões. Para rematar esta semana, o site de Tecnologia, Tech Crunch, disse que o Google estaria comprando a Jambool por US$70 milhões, uma firma que oferece serviços de pagamentos/negócios para criação de moedas virtuais. Esta empresa permite transações de bens no mundo digital, como também o está fazendo o Facebook com seu Facebook Credits. O conceito é o mesmo que a Linden Dollars, a moeda do mundo virtual social, Second Life, com a qual os jogadores podem adquirir propriedades, poderes, objetos dentro dos mesmos jogos sem ter que ingressar um número de cartão de crédito a cada transação.
Todas estas movimentações demonstram que o Google está juntando as peças para quando o tabuleiro estiver pronto. E ele estaria pronto dadas as recentes reações da concorrência. É sintomático que Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook tenha declarado um “confinamento” de 60 dias, trabalhando inclusive nos fins de semana, para azeitar sua multimilionária máquina digital frente ao que pode disparar o Google Plex.
E desta vez se esperaria uma bala grande com um produto central, um hub(centralizador) social potente pelas lições aprendidas com os intentos anteriores.
Apesar de ser uma empresa não acostumada aos fracassos, o Google tem sido especialmente débil no social. O Orkurt, rede que adquiriu em 2004, teve grande acolhida no Brasil e Índia, mas muito pouca no resto do planeta, um extremo que fez o Google mudar suas operações para a subsidiária no Brasil. Depois lançou o Buzz, sua esperada rede de microblogging, integrada ao correio eletrônico, "marketeada" como um “Facebook killer” mas de sucesso relativamente curto por problemas de privacidade. Finalmente foi lançado o Google Wave, algo assim como um Wiki em tempo real cujos benefícios nunca foram totalmente compreendidos pelos usuários. Devido a isto o Google decidiu encerrar o também alardeado projeto na semana passada.
O problema talvez se deva a que até o momento o Google tratou de reforçar as aplicações que já tem (mail, mapas, profiles, search, etc) para só então aproximá-las do social, mas sem chegar a lograr completamente como uma rede. Como sustenta Brian Heater do PCMag.com, o desafio do Google é criar seu próprio Facebook mas de cima pra baixo, aproveitando tudo que já tem, em lugar de fazê-lo do zero. Se espera que este seja o Google Me, mas o desafio é grande. O esforço demandará encontrar um elemento de diferenciação que possa distingui-lo do Facebook para justificar habitar este novo espaço.
Analistas assinalam que o sucesso deste projeto é fundamental para o Google: se funciona, terá a oportunidade de pelo menos desacelerar a rápida expansão do Facebook que vem se consolidando como nova plataforma para ordenar a web e distribuir publicidade (ver post do blog de Nestor Gallo), através das preferências dos usuários. Se fracassa como nos intentos anteriores, a rede social de Palo Alto haverá derrotado o único rival capaz de lhe fazer frente. A arena está pronta.
Fonte: Semanaeconomica.com
http://semanaeconomica.com/articulos/57375-el-imperio-contraactaca-google-vuelve-tras-las-redes-sociales
Tradução: Roberto Lucena
P.S.(1) em caso de chilique da patota viúva do cabo austríaco porque não gostou da notícia, 'encher o saco' do Google que é o dono dos sites e das mudanças. Aqui não é espaço pra "chilique" e "chororô" de "revisionista" e afins. Favor de pelo menos lerem o texto(e interpretá-lo direito).
P.S.(2) antes que algum "engraçado" de plantão venha divulgar essa info como "bomba" pra provar que as notícias em torno dessa rede social do Google estão erradas, Google Me também é o nome de um documentário sobre o Google, mas não tem nada a ver com esse projeto da nova rede social do Google.
sábado, 24 de julho de 2010
Der Untergang Orkut - A Queda
Uma má notícia para os "revisionistas"(neonazis)/negadores do Holocausto, vulgo viúvas de Hitler.
Duas notícias chamaram atenção nas últimas semanas, sendo que as mesmas foram pouco comentadas e difundidas na rede social mais popular no Brasil, o Orkut do Google.
A primeira notícia trata do provável e futuro lançamento de uma nova rede social do Google, apelidada provisoriamente pela imprensa de "Google Me", feita para competir com o Facebook no mês em que o Facebook alcançou a marca de 500 milhões(meio bilhão) de usuários no mundo e passará em breve o Orkut na Índia. Somente em dois países o Orkut têm liderança, o Brasil e a Índia, assim que o Facebook ultrapassar o Orkut na Índia, o Brasil se tornará o único país onde ainda se dá alguma relevância a essa rede social do Google.
Pra quem quiser ler um texto mais completo sobre o que pode vir a ser essa nova rede social do Google, o "Google Me", conferir o link abaixo.
Link:
Google Me pode abocanhar Orkut e ser a nova rede social do Google
Pra quem achar que é só boato, comentário de Adam D'Angelo, um ex-CTO do Facebook e agora no Google, que falou sobre o rumor da nova rede social do Google: "Isto não é apenas um rumor. Isto é um projeto real. Há um grande número de pessoas trabalhando nisso. Eu estou completamente confiante sobre este projeto."
Link da matéria(em inglês):
Silicon Republic
A outra notícia foi ligada à esfera judicial e também envolve o Orkut.
A procuradoria do Rio entrou com uma ação civil pública cobrando providências do Google com a segurança do site por entender que o mesmo contribuiu pra proliferação de delitos na internet dando um prazo de 120 dias ao Google para que haja mudanças na rede social visando coibir o conteúdo ilícito e de delitos no site, caso contrário o poder público tomará atitudes mais drásticas contra o Google, tirando o Orkut do ar e cobrando multa.
Link:
Google é co-responsável por delitos cometidos através do Orkut, afirma Procuradoria do Rio
Mais importante até do que a segunda notícia, é a notícia sobre o lançamento do "Google Me", a nova rede social do Google. Caso se confirme a notícia, e a fonte não é em hipótese alguma "desprezível", o Google sepultaria ou condenaria a morte o Orkut por não haver sentido em manter duas redes sociais no ar com a mesma finalidade, sendo que a nova rede social está sendo criada pra disputar abertamente com o Facebook mundialmente. Em outras palavras, pra bom entendedor, confirmando-se os rumores sobre o "Google Me" o Orkut provavelmente está com os dias contados.
A depender dos próximos passos do Google se saberá de fato o que irá ocorrer em torno dessas redes. Uma cenário possível, levando em conta a hipótese de que mesmo lançando o Google Me o Google não retirasse o Orkut do ar(coisa que soa improvável com tanta pressão e briga na justiça arranhando a imagem do Google por conta do atoleiro que se tornou o Orkut), com o lançamento da nova rede o uso do Orkut se tornaria inviável, quer seja pela precariedade da rede(é obsoleta e cheia de falhas, bugs) e insegurança dos usuários, como também pela queda vertiginosa de usuários no Orkut migrando pro Facebook ou pro "Google Me".
O fato é que os prognósticos em torno do Orkut são ruins, um deles é certo(a segunda notícia da procuradoria do Rio) e o outro falta apenas uma confirmação do Google pra se tornar realidade e não apenas rumor, embora o Google não tenha em nenhum momento negado as informações e especulações das notícias sobre o "Google Me".
Sobre o Orkut, a situação em que o site se encontra foi criada pelo próprio Google por conta do desleixo em relação ao site quando já foram cobradas, há anos, medidas pelo Ministério Público no Brasil para se conter e combater os vários delitos denunciados provenientes dessa rede social, que proporcionou a proliferação de forma dramática e impressionante desses delitos na internet no Brasil no período de atividade do Orkut.
E então você pode perguntar:
Pergunta: Mas afinal, o que isso tem a ver com os ditos "revisionistas" do Holocausto(neonazis) e a internet no Brasil?
Resposta: absolutamente tudo.
Pra quem é brasileiro, e não é "alienado"(alheio a esses detalhes), sabe que foi graças à ascensão do Orkut no Brasil, e o mau uso dele pelos usuários, que houve uma proliferação/difusão de lixo neonazista/antissemita/racista nunca antes visto na internet no país, quer seja pela lerdeza da justiça no país em não punir os bandos que disseminam isso a contento, ou mesmo pela 'não ação' do suporte do site para remover de forma eficiente o entulho racista dele, mesmo diante denúncias com provas.
Ou seja, confirmando-se o "Google Me" e o Orkut chegando ao fim, chegaremos ao fim de uma Era nada saudável na internet no Brasil em que um site/rede social proporcionou e ajudou, de forma sem precedentes, a difusão de todo tipo de lixo/porcaria de intolerância e ódio(neonazismo, racismo) na internet, numa escala que deixa qualquer pessoa impressionada e assustada. Isso para não falar de outros delitos bem recorrentes no site.
Diante do exposto, é de se perguntar aos ditos "revis" brazucas como eles farão para difundir lixo racista na internet sem o Orkut, na mesma proporção com que o fizeram nesse site, justamente pela visibilidade que o site lhes proporcionou na difusão desse tipo de conteúdo racista.
O título do post é uma ironia a situação, mas uma ironia mais voltada a questão da provável perda do principal canal de divulgação de lixo racista e de negação do Holocausto no Brasil pelos extremistas que atuam nesse site do Google disseminando esse tipo de conteúdo de ódio e racismo.
Em se confirmando as matérias que saíram nas últimas semanas, o prognóstico citado no post se confirmará. Vamos aguardar e ver o que o Google fará em torno do Orkut e do provável lançamento dessa nova rede social dele.
Duas notícias chamaram atenção nas últimas semanas, sendo que as mesmas foram pouco comentadas e difundidas na rede social mais popular no Brasil, o Orkut do Google.
A primeira notícia trata do provável e futuro lançamento de uma nova rede social do Google, apelidada provisoriamente pela imprensa de "Google Me", feita para competir com o Facebook no mês em que o Facebook alcançou a marca de 500 milhões(meio bilhão) de usuários no mundo e passará em breve o Orkut na Índia. Somente em dois países o Orkut têm liderança, o Brasil e a Índia, assim que o Facebook ultrapassar o Orkut na Índia, o Brasil se tornará o único país onde ainda se dá alguma relevância a essa rede social do Google.
Pra quem quiser ler um texto mais completo sobre o que pode vir a ser essa nova rede social do Google, o "Google Me", conferir o link abaixo.
Link:
Google Me pode abocanhar Orkut e ser a nova rede social do Google
Pra quem achar que é só boato, comentário de Adam D'Angelo, um ex-CTO do Facebook e agora no Google, que falou sobre o rumor da nova rede social do Google: "Isto não é apenas um rumor. Isto é um projeto real. Há um grande número de pessoas trabalhando nisso. Eu estou completamente confiante sobre este projeto."
Link da matéria(em inglês):
Silicon Republic
A outra notícia foi ligada à esfera judicial e também envolve o Orkut.
A procuradoria do Rio entrou com uma ação civil pública cobrando providências do Google com a segurança do site por entender que o mesmo contribuiu pra proliferação de delitos na internet dando um prazo de 120 dias ao Google para que haja mudanças na rede social visando coibir o conteúdo ilícito e de delitos no site, caso contrário o poder público tomará atitudes mais drásticas contra o Google, tirando o Orkut do ar e cobrando multa.
Link:
Google é co-responsável por delitos cometidos através do Orkut, afirma Procuradoria do Rio
Mais importante até do que a segunda notícia, é a notícia sobre o lançamento do "Google Me", a nova rede social do Google. Caso se confirme a notícia, e a fonte não é em hipótese alguma "desprezível", o Google sepultaria ou condenaria a morte o Orkut por não haver sentido em manter duas redes sociais no ar com a mesma finalidade, sendo que a nova rede social está sendo criada pra disputar abertamente com o Facebook mundialmente. Em outras palavras, pra bom entendedor, confirmando-se os rumores sobre o "Google Me" o Orkut provavelmente está com os dias contados.
A depender dos próximos passos do Google se saberá de fato o que irá ocorrer em torno dessas redes. Uma cenário possível, levando em conta a hipótese de que mesmo lançando o Google Me o Google não retirasse o Orkut do ar(coisa que soa improvável com tanta pressão e briga na justiça arranhando a imagem do Google por conta do atoleiro que se tornou o Orkut), com o lançamento da nova rede o uso do Orkut se tornaria inviável, quer seja pela precariedade da rede(é obsoleta e cheia de falhas, bugs) e insegurança dos usuários, como também pela queda vertiginosa de usuários no Orkut migrando pro Facebook ou pro "Google Me".
O fato é que os prognósticos em torno do Orkut são ruins, um deles é certo(a segunda notícia da procuradoria do Rio) e o outro falta apenas uma confirmação do Google pra se tornar realidade e não apenas rumor, embora o Google não tenha em nenhum momento negado as informações e especulações das notícias sobre o "Google Me".
Sobre o Orkut, a situação em que o site se encontra foi criada pelo próprio Google por conta do desleixo em relação ao site quando já foram cobradas, há anos, medidas pelo Ministério Público no Brasil para se conter e combater os vários delitos denunciados provenientes dessa rede social, que proporcionou a proliferação de forma dramática e impressionante desses delitos na internet no Brasil no período de atividade do Orkut.
E então você pode perguntar:
Pergunta: Mas afinal, o que isso tem a ver com os ditos "revisionistas" do Holocausto(neonazis) e a internet no Brasil?
Resposta: absolutamente tudo.
Pra quem é brasileiro, e não é "alienado"(alheio a esses detalhes), sabe que foi graças à ascensão do Orkut no Brasil, e o mau uso dele pelos usuários, que houve uma proliferação/difusão de lixo neonazista/antissemita/racista nunca antes visto na internet no país, quer seja pela lerdeza da justiça no país em não punir os bandos que disseminam isso a contento, ou mesmo pela 'não ação' do suporte do site para remover de forma eficiente o entulho racista dele, mesmo diante denúncias com provas.
Ou seja, confirmando-se o "Google Me" e o Orkut chegando ao fim, chegaremos ao fim de uma Era nada saudável na internet no Brasil em que um site/rede social proporcionou e ajudou, de forma sem precedentes, a difusão de todo tipo de lixo/porcaria de intolerância e ódio(neonazismo, racismo) na internet, numa escala que deixa qualquer pessoa impressionada e assustada. Isso para não falar de outros delitos bem recorrentes no site.
Diante do exposto, é de se perguntar aos ditos "revis" brazucas como eles farão para difundir lixo racista na internet sem o Orkut, na mesma proporção com que o fizeram nesse site, justamente pela visibilidade que o site lhes proporcionou na difusão desse tipo de conteúdo racista.
O título do post é uma ironia a situação, mas uma ironia mais voltada a questão da provável perda do principal canal de divulgação de lixo racista e de negação do Holocausto no Brasil pelos extremistas que atuam nesse site do Google disseminando esse tipo de conteúdo de ódio e racismo.
Em se confirmando as matérias que saíram nas últimas semanas, o prognóstico citado no post se confirmará. Vamos aguardar e ver o que o Google fará em torno do Orkut e do provável lançamento dessa nova rede social dele.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Cresce o número de sites que pregam o racismo e ataques terroristas
De acordo com o relatório "Digital Terrorism and Hate 2010", foram encontrados cerca de 11,5 mil endereços, redes e fóruns do gênero.
O número de sites e redes sociais utilizados para propagar o ódio, racismo e atividades terroristas cresce no mundo, revela estudo divulgado pela organização internacional de direitos humanos Simon Wiesenthal Center.
De acordo com o relatório intitulado "Digital Terrorism and Hate 2010", foram encontrados cerca de 11,5 mil endereços, redes e fóruns que pregam a intolerância – 20% a mais do que o conteúdo encontrado no ano passado.
Na avaliação da entidade, essa quantidade pode ser apenas uma fração do número real de sites e páginas existente.
Foram encontrados na última vistoria um jogo online que permite bombardear as vítimas do terremoto no Haiti, um fórum comparando homossexuais a ratos e vermes, um leilão de um anel supostamente retirado de um prisioneiro de campo de concentração durante o Holocausto, entre outros.
Com a expansão das redes sociais e dos sites de postagem de vídeos, este tipo de conteúdo tornou-se popular, uma vez que sua disseminação se dá por um processo mais rápido, avalia a organização. Para a entidade, o Facebook é um dos locais que mais agregam grupos empenhados em ataques às minorias.
O relatório completo da Simon Wiesenthal Center é distribuído em CD-ROM para agentes policiais e agências governamentais.
Fonte: IDG Now!
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/03/23/cresce-o-numero-de-sites-que-pregam-a-intolerancia/
O número de sites e redes sociais utilizados para propagar o ódio, racismo e atividades terroristas cresce no mundo, revela estudo divulgado pela organização internacional de direitos humanos Simon Wiesenthal Center.
De acordo com o relatório intitulado "Digital Terrorism and Hate 2010", foram encontrados cerca de 11,5 mil endereços, redes e fóruns que pregam a intolerância – 20% a mais do que o conteúdo encontrado no ano passado.
Na avaliação da entidade, essa quantidade pode ser apenas uma fração do número real de sites e páginas existente.
Foram encontrados na última vistoria um jogo online que permite bombardear as vítimas do terremoto no Haiti, um fórum comparando homossexuais a ratos e vermes, um leilão de um anel supostamente retirado de um prisioneiro de campo de concentração durante o Holocausto, entre outros.
Com a expansão das redes sociais e dos sites de postagem de vídeos, este tipo de conteúdo tornou-se popular, uma vez que sua disseminação se dá por um processo mais rápido, avalia a organização. Para a entidade, o Facebook é um dos locais que mais agregam grupos empenhados em ataques às minorias.
O relatório completo da Simon Wiesenthal Center é distribuído em CD-ROM para agentes policiais e agências governamentais.
Fonte: IDG Now!
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Comissão sobre quadrilhas neonazistas define audiências públicas
A comissão externa da Câmara que acompanha as investigações sobre quadrilhas neonazistas terá uma reunião administrativa na quarta-feira (10), às 15 horas, para definir convidados e datas de audiências públicas a serem realizadas.
A principal quadrilha sob investigação estaria em atividade no Rio Grande do Sul, com células nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
A comissão já ouviu policiais, representantes de movimentos sociais e jornalistas. A Polícia Civil gaúcha apurou que a quadrilha em operação no estado tem um grau preocupante de organização e promove a violência e o racismo entre os jovens.
A reunião acontecerá no plenário 3.
Da Redação/JPJ
Fonte: site da Câmara dos Deputados(Congresso Nacional)
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/145095-COMISSAO-SOBRE-QUADRILHAS-NEONAZISTAS-DEFINE-AUDIENCIAS-PUBLICAS.html
A principal quadrilha sob investigação estaria em atividade no Rio Grande do Sul, com células nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
A comissão já ouviu policiais, representantes de movimentos sociais e jornalistas. A Polícia Civil gaúcha apurou que a quadrilha em operação no estado tem um grau preocupante de organização e promove a violência e o racismo entre os jovens.
A reunião acontecerá no plenário 3.
Da Redação/JPJ
Fonte: site da Câmara dos Deputados(Congresso Nacional)
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/145095-COMISSAO-SOBRE-QUADRILHAS-NEONAZISTAS-DEFINE-AUDIENCIAS-PUBLICAS.html
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sábado, 5 de dezembro de 2009
Crimes raciais na internet serão debatidos nesta quarta-feira (9)
sexta-feira, 4 dezembro, 2009 20:06
As questões relativas a crimes raciais na internet, em especial a proliferação de sites neonazistas, serão debatidas pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira (9/12/09). A reunião, que está marcada para às 15 horas, no Auditório, foi solicitada pelos deputados João Leite (PSDB), Doutor Rinaldo (PSL) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT).
De acordo com a assessoria do deputado João Leite, a realização do debate foi motivada por denúncias apresentadas pela Federação Israelita de Minas Gerais, apontando o aumento das comunidades virtuais e sites que incitam crimes raciais, principalmente de cunho neonazista. Ainda segundo informações da entidade, a incidência de criação destas páginas na internet tem crescido tanto no Brasil quanto no exterior.
Os parlamentares pretendem, ainda, ampliar o debate sobre o Projeto de Lei Federal 89/03, que dispõe sobre os crimes cibernéticos, assim como conhecer os trabalhos realizados pela Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados, para tratar dos crimes raciais no País.
Convidados - Para a reunião foram chamados o senador da República Eduardo Azeredo, relator do PL 89/03; os deputados federais Marcelo Itagiba e Alexandre Silveira de Oliveira, membros da Comissão Especial dos Crimes Raciais na Câmara dos Deputados; o procurador-chefe da República em Minas Gerais, Tarcísio Humberto Parreiras Henriques Filho; o superintendente Regional da Polícia Federal, Jerry Antunes de Oliveira; o comandante-geral da PMMG, Cel. PM Renato Vieira de Souza; o chefe da Polícia Civil, Marco Antônio Monteiro de Castro; o presidente da Federação Israelita de Minas Gerais, Silvio Musmann; e a antropóloga, mestre e doutoranda em Antropologia Social e membro da Associação Brasileira de Antropologia e da Latin American Jewish Studies Association, Adriana Abreu Magalhães Dias.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ALMG
http://www.farolcomunitario.com.br/mg_005_0912.htm
As questões relativas a crimes raciais na internet, em especial a proliferação de sites neonazistas, serão debatidas pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira (9/12/09). A reunião, que está marcada para às 15 horas, no Auditório, foi solicitada pelos deputados João Leite (PSDB), Doutor Rinaldo (PSL) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT).
De acordo com a assessoria do deputado João Leite, a realização do debate foi motivada por denúncias apresentadas pela Federação Israelita de Minas Gerais, apontando o aumento das comunidades virtuais e sites que incitam crimes raciais, principalmente de cunho neonazista. Ainda segundo informações da entidade, a incidência de criação destas páginas na internet tem crescido tanto no Brasil quanto no exterior.
Os parlamentares pretendem, ainda, ampliar o debate sobre o Projeto de Lei Federal 89/03, que dispõe sobre os crimes cibernéticos, assim como conhecer os trabalhos realizados pela Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados, para tratar dos crimes raciais no País.
Convidados - Para a reunião foram chamados o senador da República Eduardo Azeredo, relator do PL 89/03; os deputados federais Marcelo Itagiba e Alexandre Silveira de Oliveira, membros da Comissão Especial dos Crimes Raciais na Câmara dos Deputados; o procurador-chefe da República em Minas Gerais, Tarcísio Humberto Parreiras Henriques Filho; o superintendente Regional da Polícia Federal, Jerry Antunes de Oliveira; o comandante-geral da PMMG, Cel. PM Renato Vieira de Souza; o chefe da Polícia Civil, Marco Antônio Monteiro de Castro; o presidente da Federação Israelita de Minas Gerais, Silvio Musmann; e a antropóloga, mestre e doutoranda em Antropologia Social e membro da Associação Brasileira de Antropologia e da Latin American Jewish Studies Association, Adriana Abreu Magalhães Dias.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ALMG
http://www.farolcomunitario.com.br/mg_005_0912.htm
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet
Depois do caso do Pará(condenação de réu por racismo contra índios no Orkut), mais uma condenação por prática de racismo no site Orkut, do Google.
TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet
Por unanimidade, a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) condenou Marcelo Valle Silveira Mello pela prática de crime de racismo contra negros no site de relacionamento Orkut. O caso foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) por um internauta paulista e remetido para o MPDFT, em agosto de 2005.
Inicialmente, Marcelo foi condenado a cumprir a pena de 1 ano e 2 meses de reclusão em regime aberto e ao pagamento de multa. Mas de acordo com o Código Penal, que prevê a possibilidade de substituição de penas privativas de liberdade com menos de quatro anos por penas restritivas de direitos, a sentença inicial foi susbtituída por duas penas restritivas de direito. Estas serão definidas pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). As penas para o crime de racismo estão previstas no art. 20, parágrafo 2º, da Lei nº 7.716/89.
Na ocasião, foi julgado o recurso do Ministério Público do DF (MPDFT) contra a decisão, em 1ª instância, da 6ª Vara Criminal de Brasília que absolvera o jovem acusado. A vara se baseou no laudo psicológico que apontou que Marcelo é portador de transtorno de personalidade emocionalmente instável, do tipo impulsivo.
Segundo a acusação, o réu cometeu o crime de racismo em três momentos, nos mês de junho e julho 2005, ao defender seu posicionamento contrário ao sistema de cotas adotado pela Universidade de Brasília (UNB). Na ocasião ele tinha 19 anos.
Em sua defesa, Marcelo alegou que a crítica era dirigida ao sistema de cotas por critérios de raças ou etnias, e que ele estava apenas manifestando sua verdadeira opinião sobre o sistema, já que defendia cotas por "renda" e não por "raça". Assegura ainda que os ânimos só ficaram acirrados depois que internautas começaram a agredi-lo, fazendo menção a aspectos da dua vida pessoal.
O Ministério Público do DF afirmou que Marcelo ofendeu os negros chamando-os de "burros", "macacos subdesenvolvidos", "ladrões", "vagabundos", "malandros", "sujos" e "pobres". Ainda segundo o MP, apesar do réu ser portador de "um transtorno de personalidade", ele teria plena consciência do que estava fazendo, tendo apenas diminuída sua capacidade de determinação, e preservado seu entendimento.
O relator do caso, o desembargador Roberval Belinati, entendeu que Marcelo é um réu "semi-imputável", ou seja, capaz de entender o caráter ilícito do fato que praticou, mas não inteiramente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. Nesse caso, o réu responde pelo crime que praticou, com pena reduzida de um a dois terços.
"A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível. Dessa forma, caso uma manifestação seja racista, não há que se falar em liberdade de expressão, uma vez que esta conduta é criminosa, apta, portanto, a ensejar a responsabilização criminal do autor", assegurou o desembargador.
Fonte: Correio Braziliense (03.09.2009, Brasil)
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/09/03/cidades,i=139913/TJDFT+CONDENA+ACUSADO+DE+CRIME+DE+RACISMO+NA+INTERNET.shtml
TJDFT condena acusado de crime de racismo na Internet
Por unanimidade, a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) condenou Marcelo Valle Silveira Mello pela prática de crime de racismo contra negros no site de relacionamento Orkut. O caso foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) por um internauta paulista e remetido para o MPDFT, em agosto de 2005.
Inicialmente, Marcelo foi condenado a cumprir a pena de 1 ano e 2 meses de reclusão em regime aberto e ao pagamento de multa. Mas de acordo com o Código Penal, que prevê a possibilidade de substituição de penas privativas de liberdade com menos de quatro anos por penas restritivas de direitos, a sentença inicial foi susbtituída por duas penas restritivas de direito. Estas serão definidas pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). As penas para o crime de racismo estão previstas no art. 20, parágrafo 2º, da Lei nº 7.716/89.
Na ocasião, foi julgado o recurso do Ministério Público do DF (MPDFT) contra a decisão, em 1ª instância, da 6ª Vara Criminal de Brasília que absolvera o jovem acusado. A vara se baseou no laudo psicológico que apontou que Marcelo é portador de transtorno de personalidade emocionalmente instável, do tipo impulsivo.
Segundo a acusação, o réu cometeu o crime de racismo em três momentos, nos mês de junho e julho 2005, ao defender seu posicionamento contrário ao sistema de cotas adotado pela Universidade de Brasília (UNB). Na ocasião ele tinha 19 anos.
Em sua defesa, Marcelo alegou que a crítica era dirigida ao sistema de cotas por critérios de raças ou etnias, e que ele estava apenas manifestando sua verdadeira opinião sobre o sistema, já que defendia cotas por "renda" e não por "raça". Assegura ainda que os ânimos só ficaram acirrados depois que internautas começaram a agredi-lo, fazendo menção a aspectos da dua vida pessoal.
O Ministério Público do DF afirmou que Marcelo ofendeu os negros chamando-os de "burros", "macacos subdesenvolvidos", "ladrões", "vagabundos", "malandros", "sujos" e "pobres". Ainda segundo o MP, apesar do réu ser portador de "um transtorno de personalidade", ele teria plena consciência do que estava fazendo, tendo apenas diminuída sua capacidade de determinação, e preservado seu entendimento.
O relator do caso, o desembargador Roberval Belinati, entendeu que Marcelo é um réu "semi-imputável", ou seja, capaz de entender o caráter ilícito do fato que praticou, mas não inteiramente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. Nesse caso, o réu responde pelo crime que praticou, com pena reduzida de um a dois terços.
"A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível. Dessa forma, caso uma manifestação seja racista, não há que se falar em liberdade de expressão, uma vez que esta conduta é criminosa, apta, portanto, a ensejar a responsabilização criminal do autor", assegurou o desembargador.
Fonte: Correio Braziliense (03.09.2009, Brasil)
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/09/03/cidades,i=139913/TJDFT+CONDENA+ACUSADO+DE+CRIME+DE+RACISMO+NA+INTERNET.shtml
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Justiça Federal condena réu por racismo no Orkut
Foi condenado à pena de dois anos e seis meses de reclusão Reinaldo A. S. J. Ele foi preso pelo crime de recismo contra índios, praticado por meio do site de relacionamentos Orkut. A setença foi do juis federal Wellington Cláudio Pinho de Castro, da 4ª Vara, especializada em ações criminais.
Essa é a primeira sentença do gênero proferida pela Justiça Federal no Pará. A pena aplicada não ultrapassa quatro anos de reclusão e o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça.
Com a substituição da pena, o réu terá de prestar serviços comunitários gratuitos, pelo tempo da pena aplicada, junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), durante uma hora de tarefa por dia de condenação. Além disso, Reinaldo foi multado em R$ 20 mil, valor a ser recolhido para instituição que será definida pelo juízo da execução.
Na denúncia oferecida à Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) alegou que, em 2007, Reinaldo fazia parte, no Orkut, de uma comunidade denominada 'Índios... Eu Consigo Viver Sem', criada para propagar idéias racistas de forma a inferiorizar os grupos indígenas. O denunciado, segundo o MPF, era membro ativo da comunidade e se manifestou diversas vezes 'de forma extremamente racista e preconceituosa, em detrimento da imagem dos indígenas.”'
Desculpas - A defesa de Reinaldo argumentou que as mensagens por ele postadas no Orkut não indicam que tivesse ânimo ou vontade de promover preconceitos raciais, tanto que, por causa de sua conduta, chegou até mesmo a chorar, pedindo desculpas. Acrescentou ainda que o réu agiu sem intenção, pois nunca pretendeu induzir qualquer pessoa ao preconceito e, desse modo, deveria ser absolvido.
Na sentença, o juiz Wellington Castro diz ter ficado evidente o delito em mensagens depreciativas aos índios. Numa delas, é dito o seguinte, 'Sou capaz de viver sem os índios porque eles são incapazes, não tem responsabilidade civil, portanto não existem (...) Mas alguns andam de Mercedes-Benz, tem avião etc.... No ponto de vista indígena eu concordo com a política Norte Americana, deveríamos matar todos os índios e passar a estudar a sua história pos morten'.
Wellington Castro acrescenta ainda que os motivos são desfavoráveis ao réu, uma vez que ele, sem qualquer justificativa, externou sentimento de desprezo desmedido em desfavor da raça indígena, por preconceito contra a sua origem, hábitos e costumes. 'As consequências do crime são graves por disseminar e incitar ideais de intolerância, desprezo e racismo contra a etnia indígena a um universo indeterminado de pessoas, inclusive crianças e adolescentes, sabidamente, assíduos frequentadores do Orkut', observou o magistrado.
Fonte: portal ORM
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/JUSTICA+FEDERAL+CONDENA+USUARIO+DO+ORKUT+POR+RACISMO+CONTRA+GRUPOS+INDIGENAS_65395.shtml
Matéria publicada no site do Google pelo Márcio.
Essa é a primeira sentença do gênero proferida pela Justiça Federal no Pará. A pena aplicada não ultrapassa quatro anos de reclusão e o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça.
Com a substituição da pena, o réu terá de prestar serviços comunitários gratuitos, pelo tempo da pena aplicada, junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), durante uma hora de tarefa por dia de condenação. Além disso, Reinaldo foi multado em R$ 20 mil, valor a ser recolhido para instituição que será definida pelo juízo da execução.
Na denúncia oferecida à Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) alegou que, em 2007, Reinaldo fazia parte, no Orkut, de uma comunidade denominada 'Índios... Eu Consigo Viver Sem', criada para propagar idéias racistas de forma a inferiorizar os grupos indígenas. O denunciado, segundo o MPF, era membro ativo da comunidade e se manifestou diversas vezes 'de forma extremamente racista e preconceituosa, em detrimento da imagem dos indígenas.”'
Desculpas - A defesa de Reinaldo argumentou que as mensagens por ele postadas no Orkut não indicam que tivesse ânimo ou vontade de promover preconceitos raciais, tanto que, por causa de sua conduta, chegou até mesmo a chorar, pedindo desculpas. Acrescentou ainda que o réu agiu sem intenção, pois nunca pretendeu induzir qualquer pessoa ao preconceito e, desse modo, deveria ser absolvido.
Na sentença, o juiz Wellington Castro diz ter ficado evidente o delito em mensagens depreciativas aos índios. Numa delas, é dito o seguinte, 'Sou capaz de viver sem os índios porque eles são incapazes, não tem responsabilidade civil, portanto não existem (...) Mas alguns andam de Mercedes-Benz, tem avião etc.... No ponto de vista indígena eu concordo com a política Norte Americana, deveríamos matar todos os índios e passar a estudar a sua história pos morten'.
Wellington Castro acrescenta ainda que os motivos são desfavoráveis ao réu, uma vez que ele, sem qualquer justificativa, externou sentimento de desprezo desmedido em desfavor da raça indígena, por preconceito contra a sua origem, hábitos e costumes. 'As consequências do crime são graves por disseminar e incitar ideais de intolerância, desprezo e racismo contra a etnia indígena a um universo indeterminado de pessoas, inclusive crianças e adolescentes, sabidamente, assíduos frequentadores do Orkut', observou o magistrado.
Fonte: portal ORM
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/JUSTICA+FEDERAL+CONDENA+USUARIO+DO+ORKUT+POR+RACISMO+CONTRA+GRUPOS+INDIGENAS_65395.shtml
Matéria publicada no site do Google pelo Márcio.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Polícia brasileira faz operação contra neonazistas
Polícia faz operação contra neonazistas em cinco cidades gaúchas
Novo grupo que faz apologia ao nazismo estaria se formando no RS.
Casal que integrava o mesmo esquema foi assassino em abril no Paraná.
Material com apologia ao nazismo foi apreendido pela polícia (Foto: Marcelo Oliveira/Dário Gaúcho/Ag.RBS)
A Polícia Civil de Porto Alegre realizou, nesta segunda-feira (18), uma operação para tentar localizar integrantes de um novo grupo neonazista em cinco cidades gaúchas.
Foram apreendidos mais de 300 peças, entre fotos, DVDs, livros, três bombas caseiras, facas, estiletes, roupas com suásticas e inclusive fardas militares em Cachoeirinha (RS), Viamão (RS), Porto Alegre e em outras duas cidades da Serra Gaúcha, que a Secretaria de Segurança Pública prefere manter em sigilo.
O material foi apreendido nas casas de cinco integrantes de um novo grupo neonazista que estaria sendo formado no Rio Grande do Sul, chamado de New Land, o grupo tem cerca de um ano e seu principal líder seria o gaúcho de 21 anos, natural de Teutônia (RS), preso em abril deste ano sob a suspeita de matar um casal que também integrava um grupo neonazista. As duas facções seriam rivais.
Segundo o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, Paulo César Jardim, o grupo estaria planejando ataques a judeus e a grupos de homossexuais no estado. "Até o momento, nós tínhamos esses grupos fazendo propaganda do neonazismo, defendendo suas teses, suas teorias, mas agora eles partiram para o confronto."
O delegado explicou que o grupo se divide em três segmentos: político, propaganda e paramilitar. O terceiro teria a obrigação de selecionar soldados, que seriam encarregados de preparar bombas e explodi-las em locais específicos. Sinagogas e passeatas de homossexuais seriam os principais alvos do grupo.
"Eles não esconderam que, se precisam matar judeus, era melhor matar vários de uma vez. O mesmo vale para os homossexuais. É uma ideia bastante grave, bastante séria e nós temos a obrigação de prender essas pessoas", disse Jardim.
Para ingressar é preciso ser branco e, de preferência, com descendência europeia, além de ter conhecimentos gerais sobre o nazismo. A polícia está investigando cerca de 50 pessoas que teriam relação com o grupo, que estaria ligado a movimentos do Paraná e São Paulo. Nos últimos 60 dias, a polícia investiga a participação do grupo em pelo menos 10 mortes no estado.
Fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1158567-5598,00-POLICIA+FAZ+OPERACAO+CONTRA+NEONAZISTAS+EM+CINCO+CIDADES+GAUCHAS.html
Novo grupo que faz apologia ao nazismo estaria se formando no RS.
Casal que integrava o mesmo esquema foi assassino em abril no Paraná.
Material com apologia ao nazismo foi apreendido pela polícia (Foto: Marcelo Oliveira/Dário Gaúcho/Ag.RBS)
A Polícia Civil de Porto Alegre realizou, nesta segunda-feira (18), uma operação para tentar localizar integrantes de um novo grupo neonazista em cinco cidades gaúchas.
Foram apreendidos mais de 300 peças, entre fotos, DVDs, livros, três bombas caseiras, facas, estiletes, roupas com suásticas e inclusive fardas militares em Cachoeirinha (RS), Viamão (RS), Porto Alegre e em outras duas cidades da Serra Gaúcha, que a Secretaria de Segurança Pública prefere manter em sigilo.
O material foi apreendido nas casas de cinco integrantes de um novo grupo neonazista que estaria sendo formado no Rio Grande do Sul, chamado de New Land, o grupo tem cerca de um ano e seu principal líder seria o gaúcho de 21 anos, natural de Teutônia (RS), preso em abril deste ano sob a suspeita de matar um casal que também integrava um grupo neonazista. As duas facções seriam rivais.
Segundo o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, Paulo César Jardim, o grupo estaria planejando ataques a judeus e a grupos de homossexuais no estado. "Até o momento, nós tínhamos esses grupos fazendo propaganda do neonazismo, defendendo suas teses, suas teorias, mas agora eles partiram para o confronto."
O delegado explicou que o grupo se divide em três segmentos: político, propaganda e paramilitar. O terceiro teria a obrigação de selecionar soldados, que seriam encarregados de preparar bombas e explodi-las em locais específicos. Sinagogas e passeatas de homossexuais seriam os principais alvos do grupo.
"Eles não esconderam que, se precisam matar judeus, era melhor matar vários de uma vez. O mesmo vale para os homossexuais. É uma ideia bastante grave, bastante séria e nós temos a obrigação de prender essas pessoas", disse Jardim.
Para ingressar é preciso ser branco e, de preferência, com descendência europeia, além de ter conhecimentos gerais sobre o nazismo. A polícia está investigando cerca de 50 pessoas que teriam relação com o grupo, que estaria ligado a movimentos do Paraná e São Paulo. Nos últimos 60 dias, a polícia investiga a participação do grupo em pelo menos 10 mortes no estado.
Fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1158567-5598,00-POLICIA+FAZ+OPERACAO+CONTRA+NEONAZISTAS+EM+CINCO+CIDADES+GAUCHAS.html
quinta-feira, 5 de março de 2009
Antissemitismo e racismo disseminados no Brasil pela internet
O Instituto Stephen Roth publica relatórios sobre atividades antissemitas e racistas ao redor do mundo. Apesar de não ter sido publicado recentemente, o relatório de 2007 continua atual. Pra não traduzir tudo, destaca-se as partes mais relevantes do texto.
_________________________________________________
"O relatório diz que a atividade antissemita foi manifestada principalmente no âmbito visual, verbal e através de insultos escritos. Foi observado um aumento na incitação contra judeus, negros, índios e homossexuais.
Insultos verbais e escritos
Ambas, extrema-direita e radicais de extrema-esquerda estiveram por detrás de propaganda antissemita e antissionista online e impressa. Dos 217,680 relatórios ao National Center for Complaints of Cybernetic Crimes em 2007, 51,395 (23.6 porcento) eram sobre racismo, neonazismo, intolerância religiosa e xenofobia; 96% das queixas foram respondidas (Jornal Alef, 25 de junho). De acordo com o monitoramento da internet pela ONG SaferNet Brasil, o número de páginas neonazistas em português na internet cresceram em 47% de abril de 2007 até o começo de 2008 (Folha online, Maio 8, 2008, http://www.derwood.eti.br/modules/news/article_trans.php?storyid=2138
O site antirracista da Afropress (http://www.afropress.com) e da ONG antirracista ABC sem Racismo, fizeram uma queixa ao Ministério Público federal sobre violações da democracia e da harmonia interracial. (http://www2.pgr.mpf.gov.br/o_mpf/sobre_o_mpf ).
Sites neonazistas brasileiros, monitorados por quase uma década pelo GPD – Grupo de Pesquisa da Discriminação (http://www.fflch.usp.br/dlo/cej/gpd/index.htm , ver ASW 1998-2006) - continuou a ser ativo em 2007 sob diferentes nomes e hospedagens. Alguns sites neonazis em português continham material de Negação do Holocausto e foram operados por cidadãos brasileiros. Entre estes estão inclusos o http://www.grupodirlip.org/ , que incluía uma página de venda de livros do negador do Holocausto Siegfried Ellwanger Castan, que dissemina, entre outros trabalhos antissemitas, "Os Protocolos dos Sábios de Sião" (ver ASW 1997/8, 2003-5).
Funcionários judeus continuaram a receber mensagens antissemitas em 2007.
Houve crítica ao Projeto de Lei de criminalização do Holocausto proposto pelo Dep. Marcelo Itagiba. Um novo site brasileiro de negação do Holocausto, o 'Inacreditável' (http://www.inacreditavel.com.br/brasil/pl_987.htm ) também condenou a moção em nome da “liberdade de expressão.”
De forma similar, em 26 de setembro, colunista da Revista Caros Amigos, remeteu via lista(de e-mail) um artigo criticando a Assembleia Genral da ONU pela resolução condenando a negação do Holocausto.
Problemas com o Holocausto em carro alegórico de Escola de Samba:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81439-6014-507,00.html ; BBPress, Jan. 31, 2008).
Respostas aos crimes pelas autoridades brasileiras
Em Americana, Estado de São Paulo, um jovem identificado como H. foi investigado sob suspeita de incitação de discriminação contra negros, judeus, homossexuais e nordestinos (pessoas de origem em Estados do Nordeste brasileiro). A polícia encontrou DVDs com conteúdo racista, como também suásticas e outros símbolos nazistas. Cinco outros jovens da área de São Paulo, bloggers no website do Google, Orkut, usado por H., foram também presos. Eles poderão pegar de um a três anos de cadeia em se confirmando o crime de discriminação ou de dois a cinco anos de cadeira se forem culpados por uso da suástica para propaganda nazista.
Membros do grupo neonazista fundando em 1982 foram presos em Brasília, em Novembro. Muito do material foi apreendido, incluindo diários e ordens recebidas de militantes britânicos do grupo C18 (Combat 18) para conduzir uma limpeza étnica de nordestinos. A polícia acredita que o assassinato de 3-4 membros do grupo brasileiro antes de sua prisão foi ordenada pelo C18 para eliminar militantes “impuros” (ver “Gang nazi presa em Brasília,” Correio Braziliense, Nov. 22; FIERJ, Nov. 26, at http://www.fierj.blogspot.com/ ).
Vários sites neonazis que violam leis antirracistas, como o http://www.valhalla88.com/ , foram banidos em 2007. Em junho de 2007, a FIERJ e OAB-RJ, organizaram um seminário sobre “Crimes de Ódio na Internet” (Hate crimes on the net), que trouxeram pela primeira vez representantes das principais instituições brasileiras (Ministério Público, a Polícia Federal e ONGs que monitoram crimes na internet). Welder de Almeida da Polícia Federal falou dos passos que eles estavam tomando para pegar racistas, incluindo membros da Ku-Klux-Klan e White Power no Brasil."
Fonte: The Stephen Roth Institute for the Study of Antisemitism and Racism
http://www.tau.ac.il/Anti-Semitism/asw2007/brazil.html; Link2
Tradução: Roberto Lucena
_________________________________________________
"O relatório diz que a atividade antissemita foi manifestada principalmente no âmbito visual, verbal e através de insultos escritos. Foi observado um aumento na incitação contra judeus, negros, índios e homossexuais.
Insultos verbais e escritos
Ambas, extrema-direita e radicais de extrema-esquerda estiveram por detrás de propaganda antissemita e antissionista online e impressa. Dos 217,680 relatórios ao National Center for Complaints of Cybernetic Crimes em 2007, 51,395 (23.6 porcento) eram sobre racismo, neonazismo, intolerância religiosa e xenofobia; 96% das queixas foram respondidas (Jornal Alef, 25 de junho). De acordo com o monitoramento da internet pela ONG SaferNet Brasil, o número de páginas neonazistas em português na internet cresceram em 47% de abril de 2007 até o começo de 2008 (Folha online, Maio 8, 2008, http://www.derwood.eti.br/modules/news/article_trans.php?storyid=2138
O site antirracista da Afropress (http://www.afropress.com) e da ONG antirracista ABC sem Racismo, fizeram uma queixa ao Ministério Público federal sobre violações da democracia e da harmonia interracial. (http://www2.pgr.mpf.gov.br/o_mpf/sobre_o_mpf ).
Sites neonazistas brasileiros, monitorados por quase uma década pelo GPD – Grupo de Pesquisa da Discriminação (http://www.fflch.usp.br/dlo/cej/gpd/index.htm , ver ASW 1998-2006) - continuou a ser ativo em 2007 sob diferentes nomes e hospedagens. Alguns sites neonazis em português continham material de Negação do Holocausto e foram operados por cidadãos brasileiros. Entre estes estão inclusos o http://www.grupodirlip.org/ , que incluía uma página de venda de livros do negador do Holocausto Siegfried Ellwanger Castan, que dissemina, entre outros trabalhos antissemitas, "Os Protocolos dos Sábios de Sião" (ver ASW 1997/8, 2003-5).
Funcionários judeus continuaram a receber mensagens antissemitas em 2007.
Houve crítica ao Projeto de Lei de criminalização do Holocausto proposto pelo Dep. Marcelo Itagiba. Um novo site brasileiro de negação do Holocausto, o 'Inacreditável' (http://www.inacreditavel.com.br/brasil/pl_987.htm ) também condenou a moção em nome da “liberdade de expressão.”
De forma similar, em 26 de setembro, colunista da Revista Caros Amigos, remeteu via lista(de e-mail) um artigo criticando a Assembleia Genral da ONU pela resolução condenando a negação do Holocausto.
Problemas com o Holocausto em carro alegórico de Escola de Samba:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81439-6014-507,00.html ; BBPress, Jan. 31, 2008).
Respostas aos crimes pelas autoridades brasileiras
Em Americana, Estado de São Paulo, um jovem identificado como H. foi investigado sob suspeita de incitação de discriminação contra negros, judeus, homossexuais e nordestinos (pessoas de origem em Estados do Nordeste brasileiro). A polícia encontrou DVDs com conteúdo racista, como também suásticas e outros símbolos nazistas. Cinco outros jovens da área de São Paulo, bloggers no website do Google, Orkut, usado por H., foram também presos. Eles poderão pegar de um a três anos de cadeia em se confirmando o crime de discriminação ou de dois a cinco anos de cadeira se forem culpados por uso da suástica para propaganda nazista.
Membros do grupo neonazista fundando em 1982 foram presos em Brasília, em Novembro. Muito do material foi apreendido, incluindo diários e ordens recebidas de militantes britânicos do grupo C18 (Combat 18) para conduzir uma limpeza étnica de nordestinos. A polícia acredita que o assassinato de 3-4 membros do grupo brasileiro antes de sua prisão foi ordenada pelo C18 para eliminar militantes “impuros” (ver “Gang nazi presa em Brasília,” Correio Braziliense, Nov. 22; FIERJ, Nov. 26, at http://www.fierj.blogspot.com/ ).
Vários sites neonazis que violam leis antirracistas, como o http://www.valhalla88.com/ , foram banidos em 2007. Em junho de 2007, a FIERJ e OAB-RJ, organizaram um seminário sobre “Crimes de Ódio na Internet” (Hate crimes on the net), que trouxeram pela primeira vez representantes das principais instituições brasileiras (Ministério Público, a Polícia Federal e ONGs que monitoram crimes na internet). Welder de Almeida da Polícia Federal falou dos passos que eles estavam tomando para pegar racistas, incluindo membros da Ku-Klux-Klan e White Power no Brasil."
Fonte: The Stephen Roth Institute for the Study of Antisemitism and Racism
http://www.tau.ac.il/Anti-Semitism/asw2007/brazil.html; Link2
Tradução: Roberto Lucena
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Senado ameaça fechar as operações do Google (Orkut)
26/06/2008. Veículo Nacional
BRASÍLIA - Os diretores da filial brasileira do Google, responsáveis pelo site de relacionamentos Orkut, podem ser alvo de uma ação penal. Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia acusam a empresa de dificultar as investigações e também suspeitam de proteção a usuários que podem ter envolvimento com a divulgação de material com pornografia infantil.
O desentendimento entre os parlamentares e a empresa é motivado, principalmente, por um termo de ajustamento de conduta proposto pelo Ministério Publico para o site combater a pedofilia. Os empresários reclamam que o acordo é abusivo e que pode colocar a empresa no banco dos réus. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), argumenta que ceder aos pedidos da Google seria o mesmo que blindar o site e não ter garantias de que o crime seria enfrentado.
& Não podemos preservar os diretores & afirma Malta. & É crime proteger material com pornografia infantil. Se deixarmos os provedores e os proprietários dos sites isentos, não estaremos fechando toda a cadeia. É preciso que se estabeleça no país a cultura de que não só quem tira a foto é que participa do crime, quem divulga e quem mantém disponível também tem sua participação.
Condescendência
O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou que se não houver cooperação da empresa em conceder tais dados, ao Ministério Público, à Polícia Federal e à própria CPI, pode pedir ao Ministério da Justiça que impeça as atividades da empresa no Brasil. Demóstenes explicou que a resistência em assinar o termo de ajustamento de conduta pode significar condescendência da empresa com as atitudes dos suspeitos.
& Podemos sugerir primeiro uma ação penal, para verificar se realmente a Google está acobertando criminosos, como afirma o Ministério Público e a Polícia Federal & declarou. & Mas, se houver recusa de cumprir a legislação brasileira espero que as autoridades competentes tomem providência para que a Google deixe de operar no Brasil.
A CPI convidou os representantes da Google para rediscutir o termo na próxima quarta-feira. A filial brasileira tinha se comprometido a implementar, até 1º de julho, quatro medidas para combater o problema, mas segundo deputados ainda não cumpriram o compromisso. A primeira dessas iniciativas seria a preservação dos registros de computadores usados para acessar o Orkut por até seis meses, enquanto antes esse prazo era de um mês.
Outras iniciativas envolvem a adoção de um filtro de imagens que impede a publicação de fotos ilícitas e o apoio para a concretização de acordos de cooperação internacional que visam o combate ao crime. Por último, o Google afirmou que iria utilizar uma solução de software, hardware e pessoas com o objetivo de atender com mais agilidade às requisições das autoridades.
& Essas medidas são apenas paliativas para se começar a criar um sistema eficiente de combate à pedofilia virtual & argumenta Demóstenes. & Não é possível este tipo de resistência.
Márcio Falcão, Jornal do Brasil
Fonte: Jornal do Brasil
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/06/26/e26069348.html
BRASÍLIA - Os diretores da filial brasileira do Google, responsáveis pelo site de relacionamentos Orkut, podem ser alvo de uma ação penal. Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia acusam a empresa de dificultar as investigações e também suspeitam de proteção a usuários que podem ter envolvimento com a divulgação de material com pornografia infantil.
O desentendimento entre os parlamentares e a empresa é motivado, principalmente, por um termo de ajustamento de conduta proposto pelo Ministério Publico para o site combater a pedofilia. Os empresários reclamam que o acordo é abusivo e que pode colocar a empresa no banco dos réus. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), argumenta que ceder aos pedidos da Google seria o mesmo que blindar o site e não ter garantias de que o crime seria enfrentado.
& Não podemos preservar os diretores & afirma Malta. & É crime proteger material com pornografia infantil. Se deixarmos os provedores e os proprietários dos sites isentos, não estaremos fechando toda a cadeia. É preciso que se estabeleça no país a cultura de que não só quem tira a foto é que participa do crime, quem divulga e quem mantém disponível também tem sua participação.
Condescendência
O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou que se não houver cooperação da empresa em conceder tais dados, ao Ministério Público, à Polícia Federal e à própria CPI, pode pedir ao Ministério da Justiça que impeça as atividades da empresa no Brasil. Demóstenes explicou que a resistência em assinar o termo de ajustamento de conduta pode significar condescendência da empresa com as atitudes dos suspeitos.
& Podemos sugerir primeiro uma ação penal, para verificar se realmente a Google está acobertando criminosos, como afirma o Ministério Público e a Polícia Federal & declarou. & Mas, se houver recusa de cumprir a legislação brasileira espero que as autoridades competentes tomem providência para que a Google deixe de operar no Brasil.
A CPI convidou os representantes da Google para rediscutir o termo na próxima quarta-feira. A filial brasileira tinha se comprometido a implementar, até 1º de julho, quatro medidas para combater o problema, mas segundo deputados ainda não cumpriram o compromisso. A primeira dessas iniciativas seria a preservação dos registros de computadores usados para acessar o Orkut por até seis meses, enquanto antes esse prazo era de um mês.
Outras iniciativas envolvem a adoção de um filtro de imagens que impede a publicação de fotos ilícitas e o apoio para a concretização de acordos de cooperação internacional que visam o combate ao crime. Por último, o Google afirmou que iria utilizar uma solução de software, hardware e pessoas com o objetivo de atender com mais agilidade às requisições das autoridades.
& Essas medidas são apenas paliativas para se começar a criar um sistema eficiente de combate à pedofilia virtual & argumenta Demóstenes. & Não é possível este tipo de resistência.
Márcio Falcão, Jornal do Brasil
Fonte: Jornal do Brasil
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/06/26/e26069348.html
sábado, 14 de junho de 2008
Antropologia - neonazismo usa internet para propagar seus ideais
A intolerância e o ódio racial encontraram um potente meio para se propagar: a internet.
Uma pesquisa aponta o crescimento rápido de páginas virtuais destinadas à disseminação do racismo e do ideário de superioridade da ´raça ariana´: em 2002 elas eram cerca de 8 mil e em 2007 já totalizavam 12,6 mil. O estudo procurou identificar quem são os neonazistas, em que portais se encontram, como operam na internet e quais são os discursos que usam para validar suas visões.
A antropóloga Ana Dias, autora da pesquisa, afirma que um dos maiores desafios foi driblar os mecanismos que dificultam a identificação imediata do conteúdo das páginas racistas. Segundo ela, em geral, essas páginas são muito densas tanto em hipertextualidade quanto em multimídias (ícones, vídeos e imagens ocupam dezenas de bytes), dificultando sua localização por mecanismos de busca.
Os dados mostram que há, no Brasil, mais de 150 mil simpatizantes de movimentos neonazistas, racistas e revisionistas, sendo que cerca de 100 mil são ativistas.
- Não são adolescentes que se juntam a um movimento por diversão. Trata-se de um grupo de pessoas que acredita em suas idéias e está disposto a pô-las em prática.
Discursos distorcidos
Segundo Dias, há dois discursos que sustentam as idéias desses grupos: o genômico, que se baseia na premissa de que a ´raça ariana´ possui genes superiores e foi escolhida por Deus para promover o desenvolvimento da raça humana; e o discurso mitológico, que cria mitos e se apropria de outros para construir o ideário ariano.
Um dos mitos mais fortes é o do sangue ariano, que seria responsável pela conexão transcendental existente entre os arianos. Para esse grupo, se esse sangue permanecer puro, ou seja, se não houver mistura de raças, a raça ariana evoluirá e se tornará eterna.
A pesquisadora cita exemplos como o da página norte-americana National Alliance, na qual está expressa a preocupação de seus integrantes com a formação de líderes que sejam capazes de lutar pelos ´direitos´ dos brancos. Já na página do grupo brasileiro Valhalla88 aparecem o ódio ao negro e ao judeu e a recusa a mistura inter-racial.
Graças à denuncia feita pela antropóloga e por outros internautas ao Ministério Público, essa página foi retirada do ar.
Fonte: Jornal do Brasil(clipping do site da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão/Procuradoria Geral da República)
http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/clipping/marco/antropologia-neonazismo-usa-internet-para-propagar-seus-ideais/
Uma pesquisa aponta o crescimento rápido de páginas virtuais destinadas à disseminação do racismo e do ideário de superioridade da ´raça ariana´: em 2002 elas eram cerca de 8 mil e em 2007 já totalizavam 12,6 mil. O estudo procurou identificar quem são os neonazistas, em que portais se encontram, como operam na internet e quais são os discursos que usam para validar suas visões.
A antropóloga Ana Dias, autora da pesquisa, afirma que um dos maiores desafios foi driblar os mecanismos que dificultam a identificação imediata do conteúdo das páginas racistas. Segundo ela, em geral, essas páginas são muito densas tanto em hipertextualidade quanto em multimídias (ícones, vídeos e imagens ocupam dezenas de bytes), dificultando sua localização por mecanismos de busca.
Os dados mostram que há, no Brasil, mais de 150 mil simpatizantes de movimentos neonazistas, racistas e revisionistas, sendo que cerca de 100 mil são ativistas.
- Não são adolescentes que se juntam a um movimento por diversão. Trata-se de um grupo de pessoas que acredita em suas idéias e está disposto a pô-las em prática.
Discursos distorcidos
Segundo Dias, há dois discursos que sustentam as idéias desses grupos: o genômico, que se baseia na premissa de que a ´raça ariana´ possui genes superiores e foi escolhida por Deus para promover o desenvolvimento da raça humana; e o discurso mitológico, que cria mitos e se apropria de outros para construir o ideário ariano.
Um dos mitos mais fortes é o do sangue ariano, que seria responsável pela conexão transcendental existente entre os arianos. Para esse grupo, se esse sangue permanecer puro, ou seja, se não houver mistura de raças, a raça ariana evoluirá e se tornará eterna.
A pesquisadora cita exemplos como o da página norte-americana National Alliance, na qual está expressa a preocupação de seus integrantes com a formação de líderes que sejam capazes de lutar pelos ´direitos´ dos brancos. Já na página do grupo brasileiro Valhalla88 aparecem o ódio ao negro e ao judeu e a recusa a mistura inter-racial.
Graças à denuncia feita pela antropóloga e por outros internautas ao Ministério Público, essa página foi retirada do ar.
Fonte: Jornal do Brasil(clipping do site da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão/Procuradoria Geral da República)
http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/clipping/marco/antropologia-neonazismo-usa-internet-para-propagar-seus-ideais/
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sexta-feira, 9 de maio de 2008
Orkut - Anti-semitas difundem odio contra judeus tambem pela web
Comunidades e sites que divulgam o anti-semitismo são fáceis de serem encontrados na internet, sobretudo no Orkut --basta usar a busca da rede social com palavras como "judeu" ou "Israel" associadas a ofensas. Apesar de existirem em menor número do que as comunidades de pedofilia, hoje alvo de uma CPI do Senado Federal, essas páginas também estão na mira das autoridades.
"Recebemos em média uma denúncia de site preconceituoso por semana, seja contra a comunidade judaica ou puramente anti-semita", diz Octávio Aronis, diretor jurídico da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).
Há desde perfis que pregam abertamente o neonazismo, com imagens de Hitler e suásticas, até comunidades "fantasmas" (sem membros) com fotos de corpos empilhados durante o Holocausto. É o caso do fórum "Eu odeio judeus", que se descreve da seguinte maneira: "Eu odeio judeus. Olhem a imagem da comunidade para terem idéia." A comunidade foi criada em fevereiro de 2008 e continua no ar. O perfil do seu criador não aparece na página.
Reprodução
A reportagem também encontrou perfis que incentivam agressão a judeus, negros e índios.
(veja imagem abaixo)
Reprodução
A Fisesp encaminha as denúncias que recebe para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e para Delegacia de Crimes Eletrônicos do DEIC. "Hoje, os criminosos estão mais carimbados, fazem essas coisas de páginas que ficam hospedadas fora do país. Fica mais difícil de rastrear", diz Aronis.
De acordo com o Google, a identificação e censura de supostas contravenções é delicada nesses casos.
"Nesse tipo de conteúdo é muito mais difícil identificar se há abuso ou não do que no de pedofilia, por exemplo. Ele passa pelo viés da liberdade de expressão e pela questão do livre debate. Não cabe ao Google falar o que é debate e o que é ataque", diz Félix Ximenes, diretor de comunicação da companhia.
Segundo Ximenes, "é complicado o Google assumir a posição de censor", já que há comunidades que criticam o Estado de Israel, mas não necessariamente podem ser enquadradas como intolerantes ou racistas.
Estatísticas
De acordo com dados da ONG SaferNet Brasil divulgados ontem (7), denúncias contra páginas com conteúdo neonazista cresceram 47% de abril de 2007 a abril de 2008. Foram 462 comunicados à ONG, sendo 98% deles sobre o Orkut.
Também cresceram as denúncias contra intolerância religiosa (58%) e xenofobia (48%).
Fonte: Folha Online(Brasil, 08/05/2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u399596.shtml
"Recebemos em média uma denúncia de site preconceituoso por semana, seja contra a comunidade judaica ou puramente anti-semita", diz Octávio Aronis, diretor jurídico da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).
Há desde perfis que pregam abertamente o neonazismo, com imagens de Hitler e suásticas, até comunidades "fantasmas" (sem membros) com fotos de corpos empilhados durante o Holocausto. É o caso do fórum "Eu odeio judeus", que se descreve da seguinte maneira: "Eu odeio judeus. Olhem a imagem da comunidade para terem idéia." A comunidade foi criada em fevereiro de 2008 e continua no ar. O perfil do seu criador não aparece na página.
Reprodução
A reportagem também encontrou perfis que incentivam agressão a judeus, negros e índios.
(veja imagem abaixo)
Reprodução
A Fisesp encaminha as denúncias que recebe para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e para Delegacia de Crimes Eletrônicos do DEIC. "Hoje, os criminosos estão mais carimbados, fazem essas coisas de páginas que ficam hospedadas fora do país. Fica mais difícil de rastrear", diz Aronis.
De acordo com o Google, a identificação e censura de supostas contravenções é delicada nesses casos.
"Nesse tipo de conteúdo é muito mais difícil identificar se há abuso ou não do que no de pedofilia, por exemplo. Ele passa pelo viés da liberdade de expressão e pela questão do livre debate. Não cabe ao Google falar o que é debate e o que é ataque", diz Félix Ximenes, diretor de comunicação da companhia.
Segundo Ximenes, "é complicado o Google assumir a posição de censor", já que há comunidades que criticam o Estado de Israel, mas não necessariamente podem ser enquadradas como intolerantes ou racistas.
Estatísticas
De acordo com dados da ONG SaferNet Brasil divulgados ontem (7), denúncias contra páginas com conteúdo neonazista cresceram 47% de abril de 2007 a abril de 2008. Foram 462 comunicados à ONG, sendo 98% deles sobre o Orkut.
Também cresceram as denúncias contra intolerância religiosa (58%) e xenofobia (48%).
Fonte: Folha Online(Brasil, 08/05/2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u399596.shtml
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Canal de denúncia do Orkut não funciona, diz procurador
O procurador da República no Estado de São Paulo Sérgio Suiama propôs ao Google, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, no Senado, em Brasília, criar uma central de atendimento telefônico para receber queixas e denúncias de usuários sobre crimes na internet.
Suiama disse que o canal online da empresa, no Orkut, para receber denúncias é ineficiente. "O serviço via internet não funciona", afirmou, ao contar o caso de uma mulher que esperou dias até que fosse tirada do ar uma página com informações falsas e insinuações envolvendo questões sexuais sobre sua filha.
Ao Ministério Público, o Google informou que o conteúdo impróprio é tirado do ar até 15 dias após a denúncia. "É tempo demais diante dos danos causados às pessoas", disse o procurador. Suiama sugeriu ainda que o Google passe a identificar os usuários e faça campanhas de esclarecimento sobre crimes na internet em seu espaço virtual. As informações são da Agência Senado.
Fonte: Agência Estado/Yahoo
http://br.noticias.yahoo.com/s/09042008/25/politica-canal-denuncia-orkut-nao-funciona-diz-procurador.html
Suiama disse que o canal online da empresa, no Orkut, para receber denúncias é ineficiente. "O serviço via internet não funciona", afirmou, ao contar o caso de uma mulher que esperou dias até que fosse tirada do ar uma página com informações falsas e insinuações envolvendo questões sexuais sobre sua filha.
Ao Ministério Público, o Google informou que o conteúdo impróprio é tirado do ar até 15 dias após a denúncia. "É tempo demais diante dos danos causados às pessoas", disse o procurador. Suiama sugeriu ainda que o Google passe a identificar os usuários e faça campanhas de esclarecimento sobre crimes na internet em seu espaço virtual. As informações são da Agência Senado.
Fonte: Agência Estado/Yahoo
http://br.noticias.yahoo.com/s/09042008/25/politica-canal-denuncia-orkut-nao-funciona-diz-procurador.html
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
A mentira da secretária de Hitler
A mentira da secretária de Hitler
Por Flávio Lobo
O relato de Traudl Junge dramatizado no filme “A Queda” merece a mesma reação que a propaganda de Goebbels
Às vésperas da rendição alemã na Segunda Guerra Mundial, escondido no bunker de Hitler, sobre o qual já despencam as cargas da artilharia soviética, o ministro nazista da propaganda, Joseph Goebbels, dita seu testamento político. “Quando o história retomar seu curso”, diz ele, mantendo o olhar vidrado e frio de assassino calculista, “nós ressurgiremos como os puros… os imaculados”. Vemos então o rosto suave e perplexo de Traudl Junge, a jovem secretária que, depois de ter datilografado o último discurso do Füher -feito só para ela, mas destinado à História-, segue em seu ofício e anota as palavras do marqueteiro do Holocausto.
Trata-se de um trecho do filme “A Queda”, sobre os últimos dias de Hitler. Parte da platéia, brasileira, responde à amarga ironia da cena com um “quase riso”, mas suficiente para ser ouvido.
Sangrentos minutos de projeção depois, o filme termina com Traudl pedalando uma bicicleta em direção à luz. O sol lhe acaricia o rosto bonito, cheio de uma jovial doçura, exposta ao longo de toda a história, enquanto ela conduz a si mesma e a um pequeno ex-militante e herói de guerra da Juventude Hitlerista rumo a um futuro livre de genocídios e da opressão totalitária -pelo menos na Alemanha.
Somos lembrados pelo texto que toma a tela que a guerra matou 50 milhões. Mas, como mostra a última imagem ficcional de “A Queda”, para Traudl e para nós, há vida depois de Stalingrado, Varsóvia, Dresden, Hiroshima… e de Auschwitz.
Por fim, como um apêndice explicativo, vemos a verdadeira Traudl Junge, já idosa, dizendo que não sabia das atrocidades nazistas, mas que, um dia, vários anos depois do fim da guerra, percebeu que poderia ter feito outro papel naquela história toda. “A ficha lhe caiu”, lembra Traudl, diante de um monumento em homenagem a uma jovem insurgente alemã morta pelos nazistas. Se, no mesmo período que ela datilografava para o Füher, compatriotas tão jovens quanto ela sabiam do horror nazista e arriscavam a própria vida combatendo-o, ela também poderia ter sabido, e feito algo.
Mostrada a autocrítica de Traudl, como uma lição de casa obrigatória, o filme termina. Mas um gosto amargo permanece. Não é apenas um efeito da violência vista na tela e da lembrança de outras maiores, às quais “A Queda” remete. É o sabor da impostura. E, desta vez, não se trata de uma obra de Goebbels.
Boa parte da crítica ao filme, dirigido por Oliver Hirschbiegel, inclusive por parte de Wim Wenders, diz respeito à “humanização” de Hitler. E a escalação de um ator como Bruno Ganz para o papel poderia despertar desconfianças nesse sentido. Mas, com sua afinidade com o tema da compaixão -algo demonstrado em “Asas do Desejo”, do próprio Wenders, por exemplo-, Ganz venceu o desafio de criar um personagem humanamente monstruoso.
Discordo de quem acha ser melhor não “conceder” humanidade alguma a Hitler, como a outros personagens que encarnam o Mal na História. Pois, ao tratá-los como seres de outra espécie, que nada têm a ver conosco, fica mais fácil lavarmos de nossas mãos e mentes a responsabilidade que nos cabe.
O Goebbels de Hirschbiegel segue essa linha: é uma caricatura. Não oferece ao “público normal” vias de identificação. É como um Darth Vader sob uma máscara negra que reflete para longe qualquer compaixão. Deste modo, deixamos de ver que temos, sim, algo em comum mesmo com o pior vilão.
“Nada que é humano me é alheio.” O autor da frase é Terêncio, mas o maior divulgador da idéia por ela expressa talvez seja Shakespeare. O Goebbels de “A Queda” em alguns momentos lembra, com sua perna defeituosa, um Ricardo III desprovido da poesia do Bardo. Mas, se há um personagem shakespeareano no filme, este é Hitler. Como acontece com Macbeth, Ganz nos permite descer ao subterrâneo com seu Hitler e reconhecê-lo -ao inferno- dolorosamente humano. Isso de forma alguma atenua o horror que Hitler evoca -na verdade o agrava ao nos aproximar dele.
O filme, no entanto, não aproveita a possibilidade oferecida pelo talento de Bruno Ganz. Na maior parte do tempo, a grande “loucura” encarna-se e concentra-se no Führer e em seu ministro da propaganda. Mas o que mais a história do Terceiro Reich deve fazer perceber e lembrar não é o fato de que há assassinos insanos capazes de crimes inomináveis. O maior horror do nazismo e de fenômenos semelhantes é que milhões de pessoas “normais” são capazes de compartilhar desse tipo de ódio e apoiar regimes genocidas, dezenas ou talvez centenas de milhares puxam o gatilho contra civis indefesos, e pelos menos várias centenas dispõem-se a operar câmaras de gás e fornos crematórios.
Em “A Queda”, ao ditar o seu testamento político à secretária, Hitler declara que enfrentou os judeus abertamente. Ele não diz que incinerou crianças, não fala em extermínio, apenas que “combateu” os judeus. Diante desse eufemismo, Traudl olha para o chefe com ar de desagrado e espanto. Chega a ser ridículo. O filme começa em 1942, quando a moça começou a trabalhar como secretária do ditador -mostra que ela quase desfaleceu de emoção ao ser escolhida para o cargo pelo próprio chefe supremo-, e que também foi o ano da “solução final”, quando o extermínio em massa foi decidido e posto em prática por Hitler e seu alto comando.
Traudl, portanto, foi secretária particular do Führer ao longo de praticamente todo o período do Holocausto. E, antes disso, como qualquer alemã habitante de uma cidade importante -a moça era de Munique-, ela viu, desde a primeira metade da década de 1930, a propaganda nazista, que comparava judeus a pragas e ratos (e todos sabem o que se faz com os ratos).
Vivia numa sociedade na qual o ódio ao judeu e a todos os que eram mostrados como inimigos do povo ariano - comunistas, homossexuais, ciganos, populações de países vizinhos - era constantemente pregada de forma explícita pelas ruas e nos meios de comunicação da época. Judeus foram sistematicamente perseguidos, espancados, humilhados, isolados e finalmente sumiram de vista.
A cúpula presente no bunker de Hitler também é tratada com condescendência. Como no caso do próprio ditador, nada contra personagens “humanos”, críveis, contraditórios. Mas não acho razoável que o alto comando nazista seja mostrado, como faz o filme, como um qualquer Estado-maior em situação de queda iminente.
Aqueles foram os mandantes da “guerra total”, que, sobretudo na Polônia e na União Soviética, teve no massacre sistemático de civis um objetivo claramente definido. E, apesar da divisão de funções entre a SS, incumbida de levar a cabo a “decisão final”, e o resto das Forças Armadas, os generais sabiam que lutavam pela vitória de um regime movido pelo ódio racista, promotor do Holocausto.
O mistério da “maldade” que pôs em movimento a máquina nazista não se circunscreve a poucos personagens insanos nem mesmo à sociedade alemã ou à Europa. A maior ameaça e a realidade mais terrível não é a possibilidade do surgimento de um outro Hitler, mas a subsistência de um ódio que vê pessoas e grupos como menos humanos que os outros -e que, e ao propagar essa visão, aponta um caminho que pode levar a políticas de extermínio, abertas ou veladas. Algo que vem à tona cotidiana e explicitamente, bem perto de nós: em comunidades racistas do Orkut, em propostas de construir muralhas em torno de favelas, por exemplo.
A verdadeira ironia na cena do testamento de Goebbels não reside no fato de o ideólogo nazista se dizer imaculado. Essa é uma atitude perfeitamente compatível com o louco fanático que vemos na tela. Irônica - mesmo que não propositadamente - é a expressão de ingênua pureza da secretária, representante, no filme, de legiões de “inocentes” úteis a serviço de líderes “desumanos”.
Talvez a maior parte do povo alemão ainda não consiga olhar para o passado nazista sem dourar a pílula da responsabilidade de seus antepassados com uma farta camada de engodo. E talvez isso seja compreensível. Mas, ao engolir também esse analgésico, cada um entorpece a sua consciência crítica e abre a guarda para um tipo de auto-indulgência que perpetua injustiças e ameaça liberdades.
Por isso, Traudl Junge que me desculpe, mas o seu relato autobiográfico dramatizado por Oliver Hirschbiegel em “A Queda” deve suscitar a mesma reação que merece a propaganda de Goebbels e de seus discípulos: é mentira!
Flávio Lobo
Imagens: a 1ª e 4ª imagens de cima pra baixo são cenas(caption)do filme "Der Untergang"(Título em português: "A Queda")
Fonte: UOL
http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2602,1.shl
Por Flávio Lobo
O relato de Traudl Junge dramatizado no filme “A Queda” merece a mesma reação que a propaganda de Goebbels
Às vésperas da rendição alemã na Segunda Guerra Mundial, escondido no bunker de Hitler, sobre o qual já despencam as cargas da artilharia soviética, o ministro nazista da propaganda, Joseph Goebbels, dita seu testamento político. “Quando o história retomar seu curso”, diz ele, mantendo o olhar vidrado e frio de assassino calculista, “nós ressurgiremos como os puros… os imaculados”. Vemos então o rosto suave e perplexo de Traudl Junge, a jovem secretária que, depois de ter datilografado o último discurso do Füher -feito só para ela, mas destinado à História-, segue em seu ofício e anota as palavras do marqueteiro do Holocausto.
Trata-se de um trecho do filme “A Queda”, sobre os últimos dias de Hitler. Parte da platéia, brasileira, responde à amarga ironia da cena com um “quase riso”, mas suficiente para ser ouvido.
Sangrentos minutos de projeção depois, o filme termina com Traudl pedalando uma bicicleta em direção à luz. O sol lhe acaricia o rosto bonito, cheio de uma jovial doçura, exposta ao longo de toda a história, enquanto ela conduz a si mesma e a um pequeno ex-militante e herói de guerra da Juventude Hitlerista rumo a um futuro livre de genocídios e da opressão totalitária -pelo menos na Alemanha.
Somos lembrados pelo texto que toma a tela que a guerra matou 50 milhões. Mas, como mostra a última imagem ficcional de “A Queda”, para Traudl e para nós, há vida depois de Stalingrado, Varsóvia, Dresden, Hiroshima… e de Auschwitz.
Por fim, como um apêndice explicativo, vemos a verdadeira Traudl Junge, já idosa, dizendo que não sabia das atrocidades nazistas, mas que, um dia, vários anos depois do fim da guerra, percebeu que poderia ter feito outro papel naquela história toda. “A ficha lhe caiu”, lembra Traudl, diante de um monumento em homenagem a uma jovem insurgente alemã morta pelos nazistas. Se, no mesmo período que ela datilografava para o Füher, compatriotas tão jovens quanto ela sabiam do horror nazista e arriscavam a própria vida combatendo-o, ela também poderia ter sabido, e feito algo.
Mostrada a autocrítica de Traudl, como uma lição de casa obrigatória, o filme termina. Mas um gosto amargo permanece. Não é apenas um efeito da violência vista na tela e da lembrança de outras maiores, às quais “A Queda” remete. É o sabor da impostura. E, desta vez, não se trata de uma obra de Goebbels.
Boa parte da crítica ao filme, dirigido por Oliver Hirschbiegel, inclusive por parte de Wim Wenders, diz respeito à “humanização” de Hitler. E a escalação de um ator como Bruno Ganz para o papel poderia despertar desconfianças nesse sentido. Mas, com sua afinidade com o tema da compaixão -algo demonstrado em “Asas do Desejo”, do próprio Wenders, por exemplo-, Ganz venceu o desafio de criar um personagem humanamente monstruoso.
Discordo de quem acha ser melhor não “conceder” humanidade alguma a Hitler, como a outros personagens que encarnam o Mal na História. Pois, ao tratá-los como seres de outra espécie, que nada têm a ver conosco, fica mais fácil lavarmos de nossas mãos e mentes a responsabilidade que nos cabe.
O Goebbels de Hirschbiegel segue essa linha: é uma caricatura. Não oferece ao “público normal” vias de identificação. É como um Darth Vader sob uma máscara negra que reflete para longe qualquer compaixão. Deste modo, deixamos de ver que temos, sim, algo em comum mesmo com o pior vilão.
“Nada que é humano me é alheio.” O autor da frase é Terêncio, mas o maior divulgador da idéia por ela expressa talvez seja Shakespeare. O Goebbels de “A Queda” em alguns momentos lembra, com sua perna defeituosa, um Ricardo III desprovido da poesia do Bardo. Mas, se há um personagem shakespeareano no filme, este é Hitler. Como acontece com Macbeth, Ganz nos permite descer ao subterrâneo com seu Hitler e reconhecê-lo -ao inferno- dolorosamente humano. Isso de forma alguma atenua o horror que Hitler evoca -na verdade o agrava ao nos aproximar dele.
O filme, no entanto, não aproveita a possibilidade oferecida pelo talento de Bruno Ganz. Na maior parte do tempo, a grande “loucura” encarna-se e concentra-se no Führer e em seu ministro da propaganda. Mas o que mais a história do Terceiro Reich deve fazer perceber e lembrar não é o fato de que há assassinos insanos capazes de crimes inomináveis. O maior horror do nazismo e de fenômenos semelhantes é que milhões de pessoas “normais” são capazes de compartilhar desse tipo de ódio e apoiar regimes genocidas, dezenas ou talvez centenas de milhares puxam o gatilho contra civis indefesos, e pelos menos várias centenas dispõem-se a operar câmaras de gás e fornos crematórios.
Em “A Queda”, ao ditar o seu testamento político à secretária, Hitler declara que enfrentou os judeus abertamente. Ele não diz que incinerou crianças, não fala em extermínio, apenas que “combateu” os judeus. Diante desse eufemismo, Traudl olha para o chefe com ar de desagrado e espanto. Chega a ser ridículo. O filme começa em 1942, quando a moça começou a trabalhar como secretária do ditador -mostra que ela quase desfaleceu de emoção ao ser escolhida para o cargo pelo próprio chefe supremo-, e que também foi o ano da “solução final”, quando o extermínio em massa foi decidido e posto em prática por Hitler e seu alto comando.
Traudl, portanto, foi secretária particular do Führer ao longo de praticamente todo o período do Holocausto. E, antes disso, como qualquer alemã habitante de uma cidade importante -a moça era de Munique-, ela viu, desde a primeira metade da década de 1930, a propaganda nazista, que comparava judeus a pragas e ratos (e todos sabem o que se faz com os ratos).
Vivia numa sociedade na qual o ódio ao judeu e a todos os que eram mostrados como inimigos do povo ariano - comunistas, homossexuais, ciganos, populações de países vizinhos - era constantemente pregada de forma explícita pelas ruas e nos meios de comunicação da época. Judeus foram sistematicamente perseguidos, espancados, humilhados, isolados e finalmente sumiram de vista.
A cúpula presente no bunker de Hitler também é tratada com condescendência. Como no caso do próprio ditador, nada contra personagens “humanos”, críveis, contraditórios. Mas não acho razoável que o alto comando nazista seja mostrado, como faz o filme, como um qualquer Estado-maior em situação de queda iminente.
Aqueles foram os mandantes da “guerra total”, que, sobretudo na Polônia e na União Soviética, teve no massacre sistemático de civis um objetivo claramente definido. E, apesar da divisão de funções entre a SS, incumbida de levar a cabo a “decisão final”, e o resto das Forças Armadas, os generais sabiam que lutavam pela vitória de um regime movido pelo ódio racista, promotor do Holocausto.
O mistério da “maldade” que pôs em movimento a máquina nazista não se circunscreve a poucos personagens insanos nem mesmo à sociedade alemã ou à Europa. A maior ameaça e a realidade mais terrível não é a possibilidade do surgimento de um outro Hitler, mas a subsistência de um ódio que vê pessoas e grupos como menos humanos que os outros -e que, e ao propagar essa visão, aponta um caminho que pode levar a políticas de extermínio, abertas ou veladas. Algo que vem à tona cotidiana e explicitamente, bem perto de nós: em comunidades racistas do Orkut, em propostas de construir muralhas em torno de favelas, por exemplo.
A verdadeira ironia na cena do testamento de Goebbels não reside no fato de o ideólogo nazista se dizer imaculado. Essa é uma atitude perfeitamente compatível com o louco fanático que vemos na tela. Irônica - mesmo que não propositadamente - é a expressão de ingênua pureza da secretária, representante, no filme, de legiões de “inocentes” úteis a serviço de líderes “desumanos”.
Talvez a maior parte do povo alemão ainda não consiga olhar para o passado nazista sem dourar a pílula da responsabilidade de seus antepassados com uma farta camada de engodo. E talvez isso seja compreensível. Mas, ao engolir também esse analgésico, cada um entorpece a sua consciência crítica e abre a guarda para um tipo de auto-indulgência que perpetua injustiças e ameaça liberdades.
Por isso, Traudl Junge que me desculpe, mas o seu relato autobiográfico dramatizado por Oliver Hirschbiegel em “A Queda” deve suscitar a mesma reação que merece a propaganda de Goebbels e de seus discípulos: é mentira!
Flávio Lobo
Imagens: a 1ª e 4ª imagens de cima pra baixo são cenas(caption)do filme "Der Untergang"(Título em português: "A Queda")
Fonte: UOL
http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2602,1.shl
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