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domingo, 13 de novembro de 2011

Max Weber, sobre a identidade comunitária judaica

Na Theory of Social and Economic Organization(Teoria da organização social e econômica) de Max Weber, originalmente publicada em alemão em 1920 e em inglês em 1947 (ver aqui), contém uma seção entitulada "Tipos de relações sociais solidárias". Isto divide as relações em 'solidárias' e 'associativas', definidas aqui. Sobre os judeus alemães de sua época, Weber (p.138) refuta a suposição de que judeus eram uma comunidade coesa voltada para dentro:
No caso dos judeus, por exemplo, exceto pelos círculos sionistas e a ação de certas associações promovendo especificamente interesses judaicos, portanto, existem apenas relações solidárias apenas para uma parte relativamente pequena; certamente, judeus frequentemente repudiam a existência de uma 'comunidade' judaica.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/11/max-weber-on-jewish-communal-identity.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Comunidade judaica quer vetar carro do Holocausto no Carnaval

Por Pedro Fonseca

RIO DE JANEIRO (Reuters) - No meio da festa de cores do Carnaval, um carro alegórico preto e marrom com esculturas de dezenas de cadáveres já cria polêmica antes de entrar na avenida. A alegoria da Viradouro representando o Holocausto promete ser a grande sensação da Sapucaí, mas a sociedade judaica quer vetar seu desfile.

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) decidiu enviar uma carta à escola de samba pedindo que o carro seja vetado, por considerar que ele poderia "banalizar" o Holocausto.

"Vamos enviar uma carta à escola hoje e pedir que de fato não saiam com o carro, que eles façam uma reflexão sobre o assunto", disse à Reuters o presidente da Fierj, Sérgio Niskier, nesta segunda-feira, um dia depois da data mundial em que se lembra a execução em massa de judeus.

"De fato, não tem nenhum sentido tratar desse assunto com baterias e mulatas, quando ainda existem sobreviventes daquele horror e muitos dos seus descendentes, que trazem na pele a marca dessa tragédia", acrescentou Niskier.

O carro do Holocausto faz parte do enredo "É de Arrepiar", sob comando do carnavalesco Paulo Barros. A escola vai abordar em seu desfile as diversas formas de arrepio, segundo o carnavalesco, desde o arrepio do cabelo até o arrepio causado por uma execução.

A alegoria está dependendo apenas dos retoques finais. Os corpos esqueléticos aparecem amontoados, referindo-se à morte de milhões de pessoas vítimas da política de extermínio de Adolf Hitler durante a 2a Guerra Mundial.

A despeito da carta, que a escola afirmou não ter recebido até o início da tarde desta segunda, Barros garante que o tema foi abordado em uma reunião há três meses com Niskier, e que à época não houve qualquer tipo de reclamação. Niskier confirma o encontro, mas diz que fez um pedido de reflexão "sobre a conveniência de ter o carro no enredo".

"O carro é extremamente respeitoso, é um alerta, é um arrepio que a gente não quer que aconteça mais", afirmou Barros à Reuters em entrevista no barracão da escola.

"Nós estamos em um país democrático, onde não existe censura, então acho que o carro tem que ser visto principalmente como um alerta e como uma lembrança para que isso fique bem vivo na memória das pessoas."

O carnavalesco, que no ano passado levou a Viradouro ao quinto lugar do Carnaval carioca, disse que terá que avaliar com o presidente da escola, Marco Antônio Lira, o eventual pedido da federação.

De qualquer forma, "acho que politicamente o carro é muito feliz, socialmente também, é um acontecimento histórico".

Barros disse ainda que o carro alegórico do Holocausto passará pela avenida sem nenhum componente.

"Se tivesse alguém sambando em cima dos mortos aí sim seria um desrespeito", completou.

(Foto)Operário prepara carro alegórico da escola de samba Viradouro representando o Holocausto, nesta segunda-feira, na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro. Foto: Sergio Moraes

Fonte: Reuters(28.01.2008)
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/080128/entretenimento/cultura_carnavalrio_holocausto_judeus_pol

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

As contradições do regime iraniano

Novela iraniana retrata Holocausto

Uma novela produzida pela emissora de televisão estatal do Irã e que retrata o sofrimento dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial está fazendo sucesso no país. A produção também tem causado surpresa, já que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, chegou a defender que o Estado de Israel fosse "apagado do mapa" e a questionar se o Holocausto realmente aconteceu.

A novela é baseada na história real de diplomatas iranianos que viviam em Paris nos anos 40 e que deram cerca de 500 passaportes do Irã para ajudar judeus a evitar os campos de concentração.

O Holocausto é raramente mencionado na mídia estatal iraniana e textos escolares também não discutem o assunto.

Cerca de 25 mil judeus vivem no Irã, a maior comunidade judaica no Oriente Médio fora de Israel.

Muitos acreditam que a novela possa representar uma tentativa do governo iraniano de moderar sua imagem de anti-semita e enfatizar uma distinção muitas vezes feita por autoridades iranianas: a de que o país tem um problema com Israel, mas não com o povo judeu.

Fonte: BBC (25.09.2007)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/09/070925_novelaira_mp.shtml
Para assistir a cenas da novela, link da BBC
http://www.bbc.co.uk/portuguese/pop/070925_video_novelaira_pop.shtml

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