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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Divulgação - Revista Eletrônica do NIEJ (UFRJ)

Trazendo praqui pra divulgar, repassado pelo Leonel Caraciki, Revista Eletrônica do NIEJ(Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos)da UFRJ. Confiram a mensagem e o link da revista logo abaixo.
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Prezados colegas,

Temos o prazer de informar que já se encontra disponível o número 4 (Ano II, nº 4, 2011) da Revista Eletrônica do NIEJ no seguinte endereço:

http://www.niej.org.br/revista

Contamos com a sua ajuda para a divulgação de mais esse número da Revista do NIEJ.


Saudações,

Monica Grin

Michel Gherman
Editores da Revista Eletrônica do NIEJ

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

[OFF] SOS Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo – Donativos

»SOS Teresópolis – Donativos: prefeitura pede ajuda para socorrer famílias
12 de janeiro de 2011

SOS Teresópolis – Donativos

Esse foi o nome dado pela prefeitura de Teresópolis(http://www.teresopolis.rj.gov.br/) para uma conta corrente criada no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal.

Agência 0741 (do Banco do Brasil)

Conta 110000-9

Dezenas de mortos na cidade

O relatório divulgado pela confirma até o momento 48 mortes, mas destaca que o número irá aumentar. A cidade é uma das mais prejudicadas pelo mau tempo no Rio.

O temporal entre a noite passada e a manhã de hoje foi o equivalente a um mês de chuvas. O resultado foram alagamentos, quedas de barreiras e interdições de várias áreas.

Gabinete de emergência

Ainda durante a madrugada, o prefeito Jorge Mario iniciou o Plano de Atendimento às vítimas. Cerca de 800 pessoas estão na operação para solucionar os problemas imediatos.

Desabrigados e desalojados

Dezenas de pessoas estão sendo encaminhadas para o Ginásio Pedro Jahara – “Pedrão”. Uma estrutura emergencial foi montada, com tendas e salas para o recolhimento de alimentos e donativos.

Outros locais estão sendo preparados para o acolhimento das vítimas. Equipes com vans e ônibus circulam nos bairros atingidos e conduzindo as pessoas para essas instalações.

A Prefeitura de Teresópolis pede a colaboração de todos para a doação de alimentos não perecíveis, roupas, colchonetes, cobertores e material de higiene pessoal (sabonete, pasta de dentes, fralda e absorvente higiênico).

Todos os donativos devem ser levados para o Ginásio Pedrão.

Fonte: Diário Gaúcho
http://wp.clicrbs.com.br/aovivo/2011/01/12/sos-teresopolis-%E2%80%93-donativos-prefeitura-pede-ajuda-para-socorrer-familias/?topo=13,1,1,,,e186

Mais informações:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/01/veja-como-ajudar-os-desabrigados-da-chuva-na-regiao-serrana-do-rio.html
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Atualização(13.01.2011), doações para Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis
Ler no link informação inteira: Saiba onde fazer doações para as vítimas das chuvas no Rio

Água, leite, alimentos não-perecíveis colchonetes, roupas, material de limpeza e artigos de higiene pessoal são os itens mais necessários

PETRÓPOLIS

A prefeitura tem quatro pontos de arrecadação:
- Igreja Wesleyana, no bairro Vale do Cuiabá
- Igreja de Santa Luzia, na estrada das Arcas, bairro Gentil
- Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Rua Aureliano Coutinho, 81, Centro)
- Centro de Cidadania de Itaipava (Estrada União e Indústria, 11.860)

Telefones para informações: (24) 2249-4337 / 2249-4221 / 2249-4222 /
2222-2071 / 2246-8954

A empresa Frozen Spa, que produz comida congelada, também recebe alimentos não-perecíveis para preparar refeições que serão fornecidas aos desabrigados.

Para as pessoas que vivem em outros Estados, o município orienta os interessados a procurarem a Cruz Vermelha para encaminhar donativos e também disponibiliza a seguinte conta bancária para doações:

SOS Petrópolis
Banco do Brasil
agencia 0080-9
Conta Corrente 76000-5


TERESÓPOLIS

A Defesa Civil municipal também pede doações de gelo, recipientes como bandejas e tabuleiros, termômetros e luvas descartáveis, e recruta voluntários com lanternas e motosserras no bairro Caleme, um dos mais atingidos.

A Secretaria municipal de Saúde solicita que médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas se apresentem no Ginásio Pedrão para auxiliar no atendimento às vítimas

Alguns desabrigados estão sendo alojados na Igreja Batista em Barra do Imbuí (Rua Dr. Oliveira, 314), que pede a doação de glicosímetro, fitas para medição de glicose, lancetas, algodão, esparadrapo, álcool, luvas e seringas descartáveis, soro fisiológico, gaze, além de colchonetes, lençóis, toalhas de banho e água.

Conta para contribuições:
Banco do Brasil
Ag. 0741-2
C/C 100000-9
SOS Teresópolis - Donativos


Ponto de arrecadação e abrigo central: Ginásio Pedrão (Rua Ten. Luiz Meirelles, 211, bairro Várzea)

Telefones: (21) 2741-7025 / 2741-1970 / 2742-1994 / 2742-7625. OBS.: mesmo quem ligar do Rio tem que discar o código DDD.

O município orienta pessoas que vivem em outros Estados a procurarem a Defesa Civil mais próxima para fazer doações de produtos para as famílias atingidas.

NOVA FRIBURGO

Três pontos concentram o recolhimento de donativos: Centro de Assistência Social (no centro da cidade), 6° Grupamento do Corpo de Bombeiros (Praça da Bandeira, 1.027, bairro Vila Nova) e Sociedade Esportiva Friburguense (Avenida Doutor Galdino do Valle Filho, 35, Centro).

Dados da conta no Banco do Brasil: agência: 0335-2, c/c:120.000-3.

POLÍCIA MILITAR

Todos os batalhões da capital e da Região Serrana estão recebendo doações. Veja aqui a lista de endereços. Telefones: (21) 2333-2568 / 2333-2369.

A PM fluminense diz que, até o momento, as doações são concentradas apenas nos batalhões do Estado do Rio, mas que pessoas de outros Estados podem procurar a Cruz Vermelha para encaminhar donativos.

CRUZ VERMELHA

Donativos têm que ser entregues pessoalmente, na sede da entidade na Praça da Cruz Vermelha, 1.012, Centro do Rio. O órgão também aceita colaboração para transportar o material até a Região Serrana.

A Rodoviária Novo Rio também montou um posto no piso de embarque inferior, que funciona das 9h às 17h, e a Polícia Rodoviária Federal pôs à disposição dois locais de arrecadação 24 horas, no pedágio da Rodovia Rio-Magé e na BR-101, altura do município de Casimiro de Abreu. Outros dois postos, na Rio-Petrópolis e na Rodovia Presidente Dutra, funcionam das 8h às 17h.
Tel.: (21) 2224-1941

A entidade diz que tem informado por e-mail quais são as unidades mais próximas dos interessados em fazer doações para as vítimas das chuvas no Rio. Para isso, pede que os voluntários entrem em contato por telefone ou pelo e-mail: cruzvermelhariodejaneiro@gmail.com

VIVA RIO

Para ajudar, basta levar os mantimentos à sede da ONG (Rua do Russell, 76, Glória) ou fazer depósito na conta do Viva Rio:

Banco do Brasil
Agência 1769-8
C/C 411396-9
CNPJ 00343941/0001-28


A coleta também será feita em 11 estações das Linhas 1 e 2 do Metrô:
Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos. Poderão ser doados até o dia 11 de fevereiro água, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

Tel: (21) 2555-3750 / 2555-3785

Caixa Econômica

A Caixa Econômica Federal informa que foi aberta uma conta corrente para ajudar as vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. As doações aos moradores das regiões em estado de emergência podem ser feitas na conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro:

Conta Corrente: 2011-0
Agência 0199
operação 006

TRT Rio

Os pontos de coleta de doações (materiais de higiene, cobertores, água mineral e alimentos não perecíveis) são:

Fórum Ministro Arnaldo Süssekind (Av. Presidente Antônio Carlos, 251 – Hall);

- Edifício Marquês do Lavradio (Rua do Lavradio, 132 – Hall);

- Fórum Advogado Eugenio Roberto Haddock Lobo (Av. Gomes Freire, 471 – Hall).

ESTRADAS

Todos os postos de pedágio da BR-040 e da RJ-116 estão mobilizados para receber doações.

PÃO DE AÇÚCAR

A rede de supermercados montou postos de coleta em suas 100 lojas no Estado.

FLAMENGO

A sede da Gávea (Av. Borges de Medeiros, 997) recebe donativos das 10h às 18h

HEMORIO

O instituto (que fica na Rua Frei Caneca, 8, Centro do Rio) faz um apelo urgente para suprir o estoque de bolsas de sangue para as vítimas de desabamentos e deslizamentos. Pode doar quem tiver entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos e estiver bem de saúde. Basta levar um documento oficial de identidade com foto à sede do Hemorio, das 7h às 18h. Informações: 0800-282-0708.

Atualização (14.01.2011), doações por Estados(UF)
Rio: Cruz Vermelha divulga endereços em vários estados para receber doações
Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul
Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul
Santa Catarina, São Paulo
Confira no link: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ajuda-ao-rio-cruz-vermelha-divulga-enderecos-em-varios-estados-para-receber-doacoes.html

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Título maroto de matéria

Essa matéria saiu há três dias sobre uma averiguação da polícia de um caso de racismo. Ao invés do portal anunciar no título que a apreensão feita foi movida por uma denúncia de racismo desviou o título pra outra abordagem que dá a entender, pra quem apenas lê o título ou só se atém ao título sem ler o resto(um monte de gente), que a ação feita gira em torno de miniaturas da Segunda Guerra. Isso é um caso de mau jornalismo. Felizmente em outro site de notícias, colocaram a notícia de forma adequada.

Segue abaixo a matéria com o título problemático.

Polícia apreende boneco de Hitler em casa de bacharel em Direito

Na residência, foram encontradas miniaturas de tanques, soldados e um boneco de Hitler sentado em um veículo oficial nazista
Foto: Márcio Mercante /O Dia

Agentes do programa Delegacias de Dedicação Integral ao Cidadão (Dedic) da 14ª DP do Rio de Janeiro cumpriram, nesta terça-feira, mandado de busca e apreensão na residência de um bacharel em Direito, acusado de injúria racial. Na casa, foi encontrado um boneco do nazista Adolph Hitler.

Segundo a Polícia Civil, o Dedic recebeu denúncia de que João Marcos Aguiar Gondim Crespo, 26 anos, utilizava as redes sociais para expor seu preconceito pelas pessoas que visitam a árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro.

Na busca feita na casa do bacharel, próximo à lagoa, foram encontradas miniaturas de tanques de guerra, soldados nazistas e um boneco de Adolph Hitler sentado em um veículo oficial nazista. Um computador e um notebook também foram apreendidos.

Os policiais encontraram a página do site de relacionamento usado pelo acusado com as seguintes declarações: "O mal-humor (sic) está além de seus bairros de origem, está em renegar sua genética, cabelo ruim, sorriso horrível, baixa estatura e baixo nível sócio-cultural (sic). São feias por natureza, já nascem com 20% de gordura na cintura, não tem dinheiro nem pra ir pra São Paulo. (...) Deus nos livre dessas pragas cafonas, nós, pessoas de bem, que nascemos bem, que tivemos educação e uma ótima genética".

O acusado prestou depoimento na delegacia esta tarde e foi liberado. Segundo a polícia, ele pode ser condenado a pena que varia de dois a cinco anos de reclusão.

Fonte: Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4864062-EI5030,00-Acusado+de+preconceito+bacharel+de+direito+tinha+boneco+de+Hitler.html
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Aqui a mesma matéria em O Globo, com a abordagem correta, como deve ser a de um site de notícias:
Bacharel em direito da Zona Sul do Rio é investigado por racismo

O seguinte título da manchete "Polícia apreende boneco de Hitler em casa de bacharel em Direito" dá a entender, de forma equivocada, que o suposto crime cometido pela pessoa a ser investigada fosse o de colecionar uma miniatura.

Quando se lê a matéria inteira(coisa que muita gente 'apressada' não faz e sai comentando bobagem depois), vê-se claramente o motivo da apreensão, pois nesse caso a coleção de minituaras só reforça o estereótipo da pessoa acusada do delito, mas não foi este o motivo da apreensão. E parabéns pela ação da polícia civil.

Infelizmente, generalizando, a percepção que se tem do nível do jornalismo do país é péssimo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Além da Guerra - Imigrantes judeus no Brasil

Histórias da II Guerra Mundial pelo ponto de vista de sobreviventes

Pra quem não assistiu fica a indicação de assistir, caso dê ou queira ver, o restante do especial exibido pelo canal Globonews sobre a trajetória de imigrantes judeus fugindo do Holocausto na Segunda Guerra para o Brasil.

Em Além da Guerra, as histórias de imigrantes judeus que escaparam da perseguição dos nazistas e do Holocausto. Eles perderam tudo e reconstruíram suas vidas no Brasil.

Além da Guerra

A Globo News vai contar histórias da Segunda Guerra Mundial pelo ponto de vista de alguns sobreviventes. O primeiro dos dois programas vai ao ar neste domingo, às 23h, dia 13 de setembro, no Globo News Especial.

Em Além da Guerra, a repórter Leila Sterenberg ouviu imigrantes judeus que escaparam da perseguição dos nazistas e do holocausto. São histórias de gente que perdeu tudo: família, amigos, casa, mas que conseguiu, no Brasil, reencontrar a esperança e reconstruir uma nova vida.

No primeiro programa mostrou a trajetória de Maria Yfremov, de 95 anos, moradora do Rio de Janeiro. Ela nasceu na Sérvia e conheceu os horrores do campo de concentração de Auschwitz, onde chegou grávida. E ainda a história de Raphael Zimetbaum, que escapou da morte certa na Bélgica e veio parar no Brasil.

Fonte: Site da Globonews
http://globonews.globo.com/Jornalismo/Gnews/0,,3289-p-V-1121867-1704518,00.html

Comentário: se os links com o especial ficarem disponíveis no site da Globonews, serão repassados no blog.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os "Piratas" da resistência

Os "Piratas" da resistência

Piratas Edelweiss: Jean Jülich à direita, com o violão

Embora ainda considerados pela história oficial criminosos comuns, os Piratas Edelweiss escreveram um capítulo na história da resistência ao nazismo. Jovens e avessos ao regime, eles sonhavam, entre outros, com o longínquo Rio de Janeiro.

A origem do nome não é certa. O que se sabe é que o movimento juvenil conhecido como Os Piratas Edelweiss (Edelweiss Piraten) não teve final feliz. Em novembro de 1944, a Gestapo enforcou 13 adolescentes nas dependências de uma residência em Colônia. Os adeptos daquilo que simbolizava uma alternativa à Juventude de Hitler (Hitler Jugend), sabotadores do regime nazista, arriscaram não apenas serem detidos e torturados, mas suas próprias vidas.

Hoje, 60 anos depois, a história oficial ainda registra os jovens Piratas Edelweiss como meros ladrões e criminosos. Seus atos de resistência, embora ignorados pelas autoridades na Alemanha, já obtiveram o reconhecimento até mesmo do Estado de Israel. Em 1984, o Memorial Yad Vashem prestou uma homenagem a Jean Jülich, um dos sobreviventes do grupo.

Recuperando registros da memória

Jean Jülich

Enquanto as autoridades em Colônia debatem sobre a possibilidade de reescrever a história da resistência feita pelos Piratas Edelweiss, Jülich já publicou suas memórias há cerca de um ano, sobre as quais se produziu um documentário –...Piratas Edelweiss, eles são fiéis. Além disso, no CD Foi em Xangai bandas de Colônia interpretam canções dos Piratas. Um DVD e um livro sobre o assunto completam o projeto. Todas as obras são fruto de um trabalho árduo, uma vez que todo o material foi recolhido através da lembrança dos sobreviventes.

Estima-se que havia, nos anos que antecederam o fim da Segunda Guerra Mundial, cerca de três mil Piratas Edelweiss vivendo em Colônia e mais centenas de outros nas cidades vizinhas. Estes jovens não estavam aliados a nenhuma facção política ou organização religiosa, nem tampouco o movimento possuía uma estrutura organizada.

O que tinham em comum era não se identificarem com a ideologia propagada pela Juventude de Hitler, após a ascensão dos nazistas nos anos 30. Eram, em princípio, um grupo de adolescentes rebeldes como outro qualquer. A diferença é que viviam sob um sistema extremamente autoritário, sendo que muitos deles acabaram pagando o preço disso com suas próprias vidas.

Subcultura própria

Piratas Edelweiss

Segundo Nicola Wenge, historiadora do Centro de Documentação sobre o Nazismo em Colônia (cuja sede fica em um dos antigos quartéis da Gestapo), "os Piratas Edelweiss criaram sua própria subcultura nas regiões do Reno e do Ruhr, ao usar determinado estilo de roupas, cantar suas baladas românticas e, mais tarde, canções antinazistas".

Ao contrário do que determinavam as normas do regime, o movimento permitia a interação entre garotos e garotas, que viajavam juntos pela região, levando com freqüência um violão e uma gaita. "Por esta razão, eram perseguidos pela Juventude de Hitler, pela polícia e pela Gestapo. E até mesmo pela Justiça, que os tratava como criminosos e delinqüentes sexuais", conta Wenge.

Sabotagem e riscos

Piratas Edelweiss

Quando os aliados bombardearam Colônia e a ordem pública foi se desestabilizando aos poucos, os Piratas Edelweiss começaram a sabotar fábricas de munição e a colocar, por exemplo, água com açúcar nos tanques de gasolina de carros pertencentes aos nazistas. Além disso, distribuíam folhetos de propaganda contra o regime. Em 1944, porém, vários adeptos do movimento foram presos. Jülich, que na época tinha apenas 15 anos, passou quatro meses preso em uma cela em Colônia, tendo sido interrogado e torturado pela Gestapo. Outros 13 companheiros dele foram enforcados, o mais jovem deles tinha apenas 16 anos.

Culpa coletiva e exceções

Para a historiadora Wenge, os Piratas Edelweiss deveriam ser reconhecidos oficialmente como vítimas do nazismo, embora ela alerte para uma certa cautela no uso do termo resistência neste contexto. "Eu descreveria o movimento como uma conduta de oposição", opina Wenge, lembrando porém que distribuir panfletos, disseminar slogans contra o regime nos muros da cidade ou remover bandeiras nazistas eram ações que exigiam uma boa dose de coragem.

O reconhecimento do que foi feito pelos Piratas Edelweiss toca mais uma vez em um tema sensível na Alemanha: a culpa coletiva pelos horrores cometidos durante o holocausto da Segunda Guerra. Enquanto muitos defendem a idéia de que é preciso reaver a memória sobre o que foi um movimento de resistência ao nazismo, outros aconselham cautela em relação à tendência de supervalorizar comportamentos que foram uma exceção, se comparados ao da maioria da população na época.

Rumo ao "Rio de Schaniro"?

Rio de Janeiro: aportou aqui algum Pirata Edelweiss?

O desejo de abandonar a Alemanha nazista foi certamente um dos elementos que acompanharam estes adolescentes durante o período. No porão da casa onde estiveram presos os Piratas Edelweiss, pode-se ler a inscrição Rio de Schaniro encravada na parede. "Supõe-se que se trata de uma referência a Quando as Sirenes Ressoam, uma das várias canções que falam de lugares longínquos", diz Jan Krauthäuser, um dos responsáveis pelo projeto de produção do CD Foi em Xangai.

"Esta postura não é atípica na história da cultura alemã e durante a repressão, através da ditadura nazista, foi ainda mais alimentada. Sabemos de várias vítimas do nazismo, que durante ou depois da guerra procuraram outros lugares para viver. Mas se, concretamente neste caso, há ex-Piratas Edelweiss que chegaram a ir para o Rio ou para outros lugares do Brasil não sabemos. Para nós, seria muito interessante entrar em contato com possíveis Piratas Edelweiss brasileiros, se é que eles existem", completa Krauthäuser.

jm / sv

Fonte: Deutsche Welle
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1401132,00.html

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O centenário de Alexandre Altberg, o Niemeyer alemão

No Brasil desde 1931, ele assina algumas das primeiras construções modernistas do Rio e é tema de pesquisas

Roberta Pennafort

Há sete meses, o Brasil comemorou o centenário de seu maior arquiteto, Oscar Niemeyer. Uma semana atrás, outro nome importante do modernismo brasileiro também completou cem anos: Alexandre Altberg, alemão que chegou ao País em 1931 e assina algumas das primeiras construções do estilo no Rio. Bem de saúde, ele acha graça do súbito interesse por sua trajetória: virou tema de documentário e estudos acadêmicos.

Quando Altberg deu vida a seus trabalhos mais importantes, de 1932 a 1936, Niemeyer - de quem lembra como "o rapazinho que trabalhava no escritório de Lúcio Costa" - ainda se iniciava na profissão. Com diploma de engenheiro-arquiteto, o alemão, que havia passado pelas salas de aula da lendária Bauhaus e trabalhara com Arthur Korn, um dos nomes de maior destaque da vanguarda de Berlim, nunca teve muito contato com ele.

No Rio, onde montou o 1º Salão de Arquitetura Tropical, tinha como amigos o poeta Manuel Bandeira, os pintores Lasar Segall e Guignard e o arquiteto Affonso Eduardo Reidy (construtor do Museu de Arte Moderna da cidade). A vinda ao Brasil com a família se deu pelo fato de serem judeus numa Alemanha em plena ascensão nazista. Os pais vieram antes e se instalaram em Ipanema, então pouco povoada.

Foi no bairro e em seus arredores (Leblon, Gávea) que Altberg construiu seus prédios e casas. Alguns foram demolidos no processo de verticalização da antiga capital federal. Os oito que permanecem de pé estão descaracterizados, como o da esquina das Ruas Humberto de Campos e Joana Angélica e os três prédios geminados da Paul Redfern, em Ipanema.

DOCUMENTÁRIO

As histórias de sua vida estão sendo registradas pela jovem cineasta alemã Inken Sarah Mischke, que se encantou com ele há dois anos e, nas três vezes em que foi a Marília (SP), onde Altberg passou a morar após se casar com a atual mulher, encontrou um senhor lúcido e bem humorado. Filmou também na Alemanha."Essa é uma história que precisa ser conhecida por alemães e brasileiros. Quero mostrar não só um retrato dele, mas o momento da chegada da modernidade ao Brasil." Antes dela, o arquiteto Pedro Moreira já se interessara por Altberg. Para a pesquisa de seu doutorado em História da Arquitetura, levantou a biografia dele e de outro arquiteto estrangeiro que viveu os primeiros momentos do modernismo brasileiro, o russo Gregori Warchavchic - foi dele a primeira casa no estilo da cidade, em Copacabana, em 1930.

Um ensaio seu sobre o até então desconhecido Altberg foi publicado num portal de arquitetura e o "revelou" a estudiosos. Moreira e o alemão começaram a se corresponder em 2003. Detalhe: o alemão usa sempre computador. Surpreendeu-se com sua memória prodigiosa. "É uma pessoa em paz com a vida", descreve o arquiteto, que está em Berlim por conta do doutorado e planeja dar início a um pedido de tombamento dos prédios. Além de seu trabalho, mais dois que contemplam Altberg estão sendo desenvolvidos: um, de um doutorando alemão que estuda em Viena; outro, de um estudante da Universidade Federal de Minas Gerais.

PRANCHETA

Ao contrário de Niemeyer, que se dedica ao ofício até hoje, o alemão largou a prancheta nos anos 40. E sofre com a deformação de seus projetos. "Isso me dói. É como se a gente tivesse perdido um parente."

Por outro lado, parece não dar importância ao fato de seu nome ter permanecido à margem da historiografia oficial - embora tenha tido presença marcante nos primeiros anos do modernismo brasileiro, como editor da Base - Revista de Arte, Técnica e Pensamento, considerada revolucionária para as artes gráficas no País e cujo artigo de abertura foi assinado por Mário de Andrade.

Para Moreira, isso se deu por sua condição num país que, em 1937, entraria na ditadura do Estado Novo. "Altberg chegou ao Rio num período crítico da história. O Brasil começava a ter de se posicionar contra a Alemanha, e os alemães eram perseguidos. Além disso, o anti-semitismo era algo muito enraizado", explica.

Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080706/not_imp201328,0.php

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Carnavalesco da Grande Rio critica "Holocausto" da Viradouro

Breve comentário sobre a matéria que reporta uma crítica de outro carnavalesco que teve parentes mortos no Holocausto.

Notícia do dia 25 de Janeiro, mas que merece ser destacada por conta da leviandade do carnavalesco da Escola de Samba Viradouro e do seu pouco caso com a questão dos direitos humanos, num país como o Brasil onde há forte violação dos direitos humanos, ao tentar, por puro capricho, pôr um carro alegórico com 'formato' de cadáveres das vítimas do Holocausto com um figurante no papel do ditador nazista Adolf Hitler na ala em pleno desfile que é transmitido para o mundo inteiro, apenas para preenchimento de um enredo sobre "arrepio". A banalização do genocídio com a caracterização proposta pela escola, que felizmente foi vetada poupando o público do espetáculo deste espetáculo grotesco, foi total.

Carnavalesco da Grande Rio critica "Holocausto" da Viradouro
Raphael Azevedo

Holocausto no samba, guerra na Avenida. O carnavalesco da Grande Rio, Roberto Szaniecki, criticou duramente o colega Paulo Barros, que vai mostrar a matança de judeus no desfile sobre o arrepio na Viradouro.

"Fiquei profundamente incomodado e acho uma apelação essa figura (Paulo Barros) mostrar isso na Avenida. Não tem contexto e muito menos defesa dentro do enredo", disse Szaniecki, polonês e de família judia.

"É uma falta de sensibilidade. A transmissão do desfile chega à Europa. Eles irão ver isso. Não tive meus avós por causa do Holocausto", desabafou.

A Federação Israelita do Rio também manifestara preocupação. Carro alegórico faz referência à morte de seis milhões de judeus na 2ª Guerra. Trará pilhas de corpos e caveiras em alto-relevo. Procurado, Paulo Barros não quis se manifestar.

Fonte: O Dia/Terra(Brasil, 25 de janeiro de 2008)
http://carnaval2008.terra.com.br/interna/0,,OI2271514-EI10735,00.html

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Eventos no Rio marcam Dia de Lembrança das Vítimas do Holocausto

Uma série de atividades no Palácio Itamaraty, no centro do Rio, marca o Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, nesta sexta-feira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta manhã da inauguração da exposição "Holocausto Nunca Mais", organizada pelo Museu Judaico do Rio.

O Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, como ficou conhecido o extermínio de milhões de judeus e outros grupos considerados indesejados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, é celebrado oficialmente em 27 de janeiro. Neste ano, como cairá em um domingo, as atividades foram antecipadas no Brasil.

A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2005 para lembrar o dia da libertação dos prisioneiros do campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, ocorrida em 27 de janeiro de 1945.

As Nações Unidas adotaram nova resolução, em janeiro do ano passado, condenando as declarações que negam a ocorrência do holocausto. O documento, aprovado por consenso por mais de cem países, teve o Brasil como co-patrocinador.

A exposição "Holocausto Nuca Mais" ficará aberta à visitação até 15 de fevereiro, no Palácio Itamaraty (Av. Marechal Floriano, 196, no centro do Rio), de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30.

Fonte: Agência Brasil(25.01.2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366906.shtml

Lula diz que Holocausto deve ser lembrado como exemplo de intolerância

CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, em cerimônia referente ao Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, no Rio, que a memória do holocausto não deve ser apagada. Lula ressaltou que o episódio deve ser passado aos mais jovens como um exemplo de intolerância e desrespeito aos direitos humanos.

"Participo deste encontro pelo terceiro ano consecutivo, pois acho fundamental rememorar o aparato de terror empreendido pelos nazistas. Lembranças tristes e trágicas como o holocausto não devem ser apagadas e, sim, transmitidas a outras gerações", disse o presidente, durante a abertura da exposição fotográfica "Holocausto Nunca Mais", organizada pelo Museu Judaico do Rio, no Palácio Itamaraty, no centro da capital fluminense.

O Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, como ficou conhecido o extermínio de milhões de judeus e outros grupos considerados indesejados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, é celebrado oficialmente em 27 de janeiro. Neste ano, como cairá em um domingo, as atividades foram antecipadas no Brasil.

Lula reverenciou todas as pessoas que lutaram na 2ª Guerra Mundial, com destaque especial ao brigadeiro Rui Moreira Lima, que participou do evento. O presidente disse ainda que seu governo vem se empenhando para ampliar a garantia dos direitos humanos. Ele citou como exemplo o fato de, no Brasil, os crimes de racismo serem inafiançáveis.

"Esse ano haverá um grande mutirão de debate por todo o país para que haja uma reflexão de toda a sociedade. Somos um país de índole pacífica e tolerante. Se fosse possível, bateria na porta de cada um para que todos sejamos tolerantes e deixemos a violência de lado", disse. "É possível ter um país mais pacífico, acreditando na utopia da paz".

Após a cerimônia no Palácio Itamaraty, o presidente Lula almoça com o governador do Rio Sérgio Cabral. O retorno de Lula para Brasília está previsto para as 15h.

Fonte: Folha Online(Brasil, 25.01.2008)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366936.shtml

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Comunidade judaica quer vetar carro do Holocausto no Carnaval

Por Pedro Fonseca

RIO DE JANEIRO (Reuters) - No meio da festa de cores do Carnaval, um carro alegórico preto e marrom com esculturas de dezenas de cadáveres já cria polêmica antes de entrar na avenida. A alegoria da Viradouro representando o Holocausto promete ser a grande sensação da Sapucaí, mas a sociedade judaica quer vetar seu desfile.

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) decidiu enviar uma carta à escola de samba pedindo que o carro seja vetado, por considerar que ele poderia "banalizar" o Holocausto.

"Vamos enviar uma carta à escola hoje e pedir que de fato não saiam com o carro, que eles façam uma reflexão sobre o assunto", disse à Reuters o presidente da Fierj, Sérgio Niskier, nesta segunda-feira, um dia depois da data mundial em que se lembra a execução em massa de judeus.

"De fato, não tem nenhum sentido tratar desse assunto com baterias e mulatas, quando ainda existem sobreviventes daquele horror e muitos dos seus descendentes, que trazem na pele a marca dessa tragédia", acrescentou Niskier.

O carro do Holocausto faz parte do enredo "É de Arrepiar", sob comando do carnavalesco Paulo Barros. A escola vai abordar em seu desfile as diversas formas de arrepio, segundo o carnavalesco, desde o arrepio do cabelo até o arrepio causado por uma execução.

A alegoria está dependendo apenas dos retoques finais. Os corpos esqueléticos aparecem amontoados, referindo-se à morte de milhões de pessoas vítimas da política de extermínio de Adolf Hitler durante a 2a Guerra Mundial.

A despeito da carta, que a escola afirmou não ter recebido até o início da tarde desta segunda, Barros garante que o tema foi abordado em uma reunião há três meses com Niskier, e que à época não houve qualquer tipo de reclamação. Niskier confirma o encontro, mas diz que fez um pedido de reflexão "sobre a conveniência de ter o carro no enredo".

"O carro é extremamente respeitoso, é um alerta, é um arrepio que a gente não quer que aconteça mais", afirmou Barros à Reuters em entrevista no barracão da escola.

"Nós estamos em um país democrático, onde não existe censura, então acho que o carro tem que ser visto principalmente como um alerta e como uma lembrança para que isso fique bem vivo na memória das pessoas."

O carnavalesco, que no ano passado levou a Viradouro ao quinto lugar do Carnaval carioca, disse que terá que avaliar com o presidente da escola, Marco Antônio Lira, o eventual pedido da federação.

De qualquer forma, "acho que politicamente o carro é muito feliz, socialmente também, é um acontecimento histórico".

Barros disse ainda que o carro alegórico do Holocausto passará pela avenida sem nenhum componente.

"Se tivesse alguém sambando em cima dos mortos aí sim seria um desrespeito", completou.

(Foto)Operário prepara carro alegórico da escola de samba Viradouro representando o Holocausto, nesta segunda-feira, na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro. Foto: Sergio Moraes

Fonte: Reuters(28.01.2008)
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/080128/entretenimento/cultura_carnavalrio_holocausto_judeus_pol

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Holocausto da Viradouro incomoda Federação Israelita

Uma montanha de corpos que mais parecem esqueletos, nus e empilhados. A representação do Holocausto, o extermínio de 6 milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vai contrastar com a alegria dos foliões no desfile da Viradouro, no Rio.

A boa intenção do carnavalesco Paulo Barros, autor do enredo "É de arrepiar", é protestar contra uma das maiores atrocidades cometidas pelo Homem. O contexto em que o manifesto se insere, porém, é visto como inadequado pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj).

Há cerca de dois meses, Paulo e o presidente da agremiação Marco Lira, procuraram o presidente da Fierj, Sergio Niskier, para conversar sobre a alegoria. Na reunião, definida por Niskier como saudável e positiva, ficou claro para a entidade que a obra não carrega traços de preconceito. Mas Niskier teme que o público não entenda tão bem a mensagem.

"Percebemos a intenção correta de utilizar o espaço fantástico de divulgação do Carnaval para fazer uma denúncia da violência. Mas julgamos inadequada a mistura do Holocausto no contexto do desfile. Não seria percebido pela população da forma que o Holocausto precisa ser", afirma Niskier.

O erro de interpretação ocorre antes mesmo de a alegoria chegar à Avenida. A foto do carro foi divulgada na Internet e seguiu-se uma longa discussão sobre a imagem do "acidente da TAM" no desfile. Paulo sempre insere no seu Carnaval uma alegoria voltada para o seu trabalho como artista plástico. O deste ano é o carro do Holocausto. Ele lamenta a falta de sensibilidade das pessoas.

"O acidente da TAM está totalmente fora do enredo e eu não seria irresponsável de tocar nesse assunto. O carro se baseia num acontecimento histórico. É o arrepio que a gente não quer mais ter. A forma é extremamente expressiva. Não é para ferir, mas para lembrar que o Holocausto não pode voltar a acontecer", diz.

É a única alegoria em que não há teatralização, nem uma pessoa sambará ali. Ela é seguida por alas que mostram as barbáries cometidas pelo Homem ao ceifar a vida. Paulo espera divertir o público com fantasias sobre degolados e enforcados.

A abertura do desfile vem em tom bem mais leve e descontraído. O público vai se arrepiar de frio com a geleira que a escola montará horas antes da apresentação. O abre-alas traz pista de esqui de 20 metros de comprimento coberta com 26 toneladas de gelo triturado. Esquiadores descerão 9 metros de altura e respingarão gelo no público. A geleira vai refrescar um pouco a ala de pingüins de quase dois metros.

Fonte: O Dia/Terra(Sexta, 18 de janeiro de 2008)
http://carnaval2008.terra.com.br/interna/0,,OI2245849-EI10735,00.html

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