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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

[Pausa Musical] - Benny Andersson Orkester (BAO) - Allt syns när man är naken

Pra quem não conhece, essa é uma banda ou mini-orquestra formada (e encabeçada) pelo ex-integrante do ABBA, Benny Andersson (o que ficava ao piano/teclados), a Benny Anderssons Orkester (sigla BAO), e que circula pela Suécia e às vezes pelo resto da Europa em pequenas turnês ou apresentações, mas a maioria das apresentações da BAO que aparece no Youtube são pela Suécia mesmo. O som dela tem uma sonoridade de músicas folclóricas da Suécia embora tenha alguma influências sonora do som do ABBA.

Incrível ter levado tanto tempo pra descobrir essa banda. Pra quem sentir saudades da sonoridade do ABBA, embora não seja a mesma coisa, é uma boa dica.

Com o vocal impressionante (figura carismática, com potência vocal fora de série, o fato de ser cantora lírica, ou próximo a isso, também ajuda) de Helen Sjöholm, que dá o contorno final à banda. Ela participou deste filme sueco, que gostaria de assistir, de Kay Pollak, "Så Som I Himmelen" (Título em português: A Vida no Paraíso; Título em inglês: As it is in Heaven), que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro e tem uma cena memorável dela cantando a música "Gabriellas Sång" (Música de Gabriella) que foi removido do Youtube pela turma do Copyright (pra variar, gente mala da pior espécie, e não me apareça gente defendendo esses malas. Vão se ferrar ambos, a turma do Copyright e os defensores), só que achei um vídeo semelhante ao que havia visto e foi removido (demora uns 15 segundos pro áudio começar, não tirem antes), assistam enquanto a "turma do copyright" não apronta de novo:
Helen Sjöholm - Gabriellas sång. ( Så som i himmelen ) Allsang På Grensen. Norway


Link alternativo:
As it is in Heaven (Så Som I Himmelen) - Gabriellas Sång
Helen Sjöholm a TV sueca com "Gabriellas sång-TV4"
Link morto: Helen Sjöholm - Gabriellas sång (OST - Så Som I Himmelen)
https://www.youtube.com/embed/PvVFPqQOJAc

Não vou me alongar pois não conheço direito os discos da BAO (não deu pra decorar todas as músicas pois eles cantam em sueco, com exceção de um disco lançado em inglês com versões das músicas em inglês, Story of a Heart) embora já tenha ouvido a maioria

Aqui a música Story of a heart (versão em inglês). E aqui a versão em sueco, ao vivo, do DVD da banda: Sommaren Du Fick - BAO. Prefiro a versão no idioma original.

A maioria das composições é da mesma dupla do ABBA, Benny Andersson e Björn Ulvaeus.

Outra curiosidade sonora da coisa é que o sueco, apesar da visível diferença das línguas neolatinas, tem muito som de vogal, por isso que soa agradável as músicas cantadas nesse idioma, e acho legal quando cantam no idioma original da banda.

Boas festas e fiquem ao som de "Allt Syns När Man Är Naken", que quer dizer mais ou menos "Tudo fica visível quando você está nu" ou "As coisas ficam mais claras quando você fica despido", música da dupla Björn e Benny com melodia fora de série, na voz de Helen Sjöholm acompanhada de Tommy Körberg e Kalle Moraeus nos vocais auxiliares (secundários). Como curiosidade, vídeo de gravação da música com a BAO:
ABBA BENNY ALLT SYNS NAR MAN AR NAKEN 2011

A música ao vivo, inteira, em algum programa sueco:
Benny Anderssons Orkester - Allt Syns När Man Är Naken



Link alternativo, aqui com a apresentação dela no DVD:
Benny Anderssons Orkester (DVD) - Allt syns när man är naken
E este outro com outra apresentação (ao vivo) da mesma música na TV sueca:
Benny Anderssons Orkester (BAO) - Allt Syns När Man Är Naken

domingo, 28 de junho de 2009

"Os Falsários" expõe dilemas

Crítica. Filme austríaco mostra personagem real às voltas com o nazismo, mas não se arrisca em controvérsias

"Os Falsários" expõe dilemas
Carlos Quintão
Especial para O Tempo

Não chega a ser realmente um caso de revisionismo histórico, mas é fato que a produção cinematográfica contemporânea começou a delinear de forma mais complexa e com maior gama de nuances um dos maiores traumas da 2ª Guerra, o Holocausto. Uma safra recente de filmes ousaram, se não justificar os atos criminosos nazistas, o que seria igualmente criminoso, pelo menos apresentar camadas de cinza nesse terrível e conturbado episódio. A palavra de ordem parece ser: nem todos os judeus são vítimas inocentes e nem todos os nazistas são assassinos cruéis.

(Foto)Prêmio, Cena do drama "Os Falsários", que ganhou o Oscar de filme estrangeiro em 2008

É nessa linha que "Os Falsários", do austríaco Stefan Ruzowitzky, em cartaz na cidade, insere-se. É a história real de Sally Sorowitsch (Karl Markovics), um gângster judeu de origem russa, especializado em falsificação, que, ao ser preso às vésperas da guerra, é enviado para um campo de concentração "especial", onde os prisioneiros têm benefícios e confortos em troca de serviços aos nazistas.

No caso, os de falsificação de moedas estrangeiras, como a libra esterlina e o dólar. O objetivo é inundar o mercado dos países aliados com dinheiro falso, de modo a dinamitar por dentro a economia dos inimigos. Para Sally, este é apenas mais um serviço como qualquer outro que já fez visando tão somente sua sobrevivência.

Mas nem todos os prisioneiros aceitam tal condição, como é o caso do idealista Adolf Burger (August Diehl), que sabota as tentativas de se reproduzir a moeda norte-americana. Mesmo com objetivos e ideais opostos, Burger e Sally se respeitam mutuamente, o que impede que o último denuncie o colega, mesmo sob pena de morte.

Esse é o dilema por trás de "Os Falsários": o sacrifício individual é justificado em nome de um ideal e do bem maior? Ou mais vale a sobrevivência? O roteiro não deixa dúvidas sobre qual lado se insere, ao mostrar Sally cada vez mais contagiado pela consciência de Burger. A questão não se coloca de forma tão sutil, mas não deixa de alinhar "Os Falsários" com as demais produções atuais que apresentam tal dubiedade.

Revisões. Filmes como "O Leitor", de Stephen Daldry, e "Um Homem Bom", de Vicente Amorim, contextualizam a noção de que as forças externas, como o próprio Estado, muitas vezes sobrepõem-se à moral e às vontades individuais.

"Amém", de Costa-Gavras, e "Operação Valquíria", de Bryan Singer, por sua vez, introduzem o conceito de bom nazista, aquele que acredita numa causa e repudia o extermínio dos judeus. Já "O Pianista", de Roman Polanski, e "A Espiã", de Paul Verhoeven, vão um passo além, mostrando que entre os judeus existiam aqueles que trairiam o próprio povo em benefício próprio.

Stefan Ruzowitzky, diretor oriundo do videoclipe e do sucesso "Anatomia" (com Franka Potente), não se aprofunda nessa dicotomia. O maniqueísmo se faz presente aqui e ali. Permanece o medo de desagradar, o que o filme certamente não faz. Pelo menos não à Academia de Hollywood, que lhe concedeu o Oscar de filme estrangeiro no ano passado.

Fonte: O Tempo Online
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=112295

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