Mostrando postagens com marcador Amsterdã. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amsterdã. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Documentário sobre o Holocausto é recuperado e restaurado (Bergen-Belsen)

quarta, 27 novembro 2013 13:23. Publicado por Jorge Pereira
Fonte: Screen Daily

Um documentário inédito sobre o Holocausto, em que Alfred Hitchcock serviu como consultor, está a ser restaurado com a ajuda do realizador Stephen Frears. O filme, executado em 1945 pelo exército britânico, mas nunca terminado, mostra a libertação dos detidos no campo de concentração de Bergen-Belsen, apresentando mesmo imagens bastante chocantes que tinham como objetivo impedir que os alemães negassem as atrocidades cometidas na 2ª Guerra Mundial.

O anúncio foi feito durante o Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA), estando confirmada a chegada da produção aos cinemas (provavelmente em festivais) e à TV em 2015, data em que se assinalam os 70 anos da libertação da Europa.

A acompanhar este trabalho estará ainda uma outra longa-metragem documental, intitulada Night Will Fall. Nesta produção, realizada por André Singer, o produtor executivo de The Act of Killing, acompanha-se a elaboração do documentário e também a forma como ele foi abruptamente cancelado e «escondido» durante décadas. Consta que o Governo Britânico e o Departamento de Estado dos EUA impossibilitaram a finalização da produção devido a esta ser bastante penalizadora para a reconstrução da «nova» Alemanha.

No inicio dos anos 80, a fita foi «descoberta» no Imperial War Museum em Londres e em 1985 chegou mesmo a ser apresentada na TV americana (PBS) sob o titulo Memories Of War, com a narração do ator Trevor Howard.

O filme foi agora recuperado, restaurado e editado de forma cronológica pelo Dr Toby Haggith, que finalizou assim o projeto original.

Fonte: site C7nema
http://www.c7nema.net/producao/item/40580-documentario-sobre-o-holocausto-e-recuperado-e-restaurado.html

domingo, 31 de outubro de 2010

Morre Harry Mulisch, escritor holandês

Falece Harry Mulisch, um dos escritores holandeses mais famosos do século XX

A adaptação para o cinema de seu livro 'O Atentado', ganhou em 1987 um Oscar e um Globo de Ouro de melhor filme extrangeiro.- Sua consagração chegou em 1992 com a obra 'O descobrimento do céu'.- Tinha 83 anos
ISABEL FERRER - Amsterdã - 31/10/2010

Harry Mulisch em imagem de arquivo- EFE
Harry Mulisch, um dos maiores escritores holandeses, e favorito também do público, faleceu aos 83 anos em seu domicílio em Amsterdã. Rodeado de sua família (tinha duas filhas e um filho) e de seus queridos e abundantes livros, padecia de um cancêr que se agravou nas últimas semanas. Era o último representante dos Três Grandes, o trio literário nacional por excelência, completado por seus colegas Willem Frederik Hermans e Gerard Reve, já desaparecidos. Agudo, erudito e coqueto, Mulisch se diferenciava deles por sua atitude vital. "Sempre tendré 17 años, minha idade favorita. Assim que sou um adolescente de 80 anos", disse, quando se tornou octagenário. Como Hermans e Reve, de todos os modos, sua obra está marcada pela II Guerra Mundial.

Filho de um banqueiro que havia emigrado do que um dia foi o Império Austro-Húngaro, e de uma dama judia de Amberes, seus pais se divorciaram ao fazer nove anos. Durante a guerra, o pequeno Harry permaneceu com seu progenitor em Haarlem, próximo à Amsterdã. Sua mãe passou a residir na capital holandesa. O pai de Mulisch trabalhava no banco holandês que custodiava os bens supostamente deixados de forma voluntária pelos judeus deportados. Nessa posição, salvou sua esposa e filho do Holocausto. A família da mãe, contudo, foi assassinada quase que em sua totalidade pelos nazis.

Além de 10 novelas, dezenas de relatos, obras de teatro e numerosos artigos, o escritor viu serem levados ao cinema com grande sucesso dois de seus livros. É o caso de O Atentado, que ganhou em 1987 o Oscar de melhor filme estrangeiro, além de um Globo de Ouro. Dirigido por seu compatriota Fons Rademaker, conta o castigo sofrido por um colaboracionista numa história com uma virada final. O holandês que havia ajudado os nazis, teve que deixar morrer um judeu perseguido para salvar outro. Em 2001, o ator Jeroen Krabbé filmou "O descobrimento do céu", sua novela mais ambiciosa. É a história do século XX contada por um anjo, onde se mesclam filosofia e genética. Ambas figuram entre as obras traduzidas para o espanhol, junto com O Procedimento e Sigfrido.

Fonte: El País(Espanha)
http://www.elpais.com/articulo/cultura/Fallece/Harry/Mulisch/escritores/holandeses/famosos/siglo/XX/elpepucul/20101031elpepucul_1/Tes
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Partiu-se a árvore da casa de Anne Frank

Partiu-se o castanheiro centenário da casa de Anne Frank

(Foto)A árvore tinha sido atacada por fungos MARCEL ANTONISSE/AFP

Tinha 150 anos e foi um consolo para a adolescente judia que se escondeu durante dois anos num sótão de Amsterdã. Uma tempestade deitou-o abaixo

Era grande e imponente e foi um consolo para a jovem judia Anne Frank, quando ela viveu durante mais de dois anos escondida dos nazis num sótão de Amesterdão, na Segunda Guerra Mundial. Ontem, o castanheiro com mais de 150 anos que ainda estava à entrada da Casa-Museu Anne Frank quebrou-se como um pau de fósforo, sob a força de uma tempestade de vento e chuva.

"Partiu-se completamente, a cerca de um metro do chão", disse um porta-voz da Casa de Anne Frank - que, na altura, estava cheia de turistas, diz a agência Reuters.

O castanheiro era um dos poucos vestígios da natureza que eram visíveis à adolescente judia enquanto ela esteve escondida naquele sótão. Ela fala da árvore no seu diário, que se tornou num best-seller mundial, depois da sua morte, num campo de concentração nazi, em 1945.

"O nosso castanheiro está cheio de flor. Está coberto de folhas e ainda mais bonito do que no ano passado", escreveu ela em Maio de 1944, pouco antes de ser denunciada aos nazis.

A árvore tinha sido atacada por um fungo e, em 2007, esteve para ser derrubada, pois temia-se que pudesse cair e tornar-se um perigo para o milhão de visitantes que o museu de Amesterdão recebe todos os anos.

Mas os responsáveis do museu e especialistas em conservação da natureza desenvolveram um método para segurar o castanheiro com uma grade de aço. A árvore poderia ainda viver algumas dezenas de anos, estimou uma fundação holandesa.

Foram retirados alguns caules do castanheiro que foram plantados num parque de Amsterdã e noutras cidades, para além da Holanda, para fazer castanheiros semelhantes, usando a técnica da germinação por estacas. Mas não há planos para plantar um castanheiro semelhante no mesmo local, ou preservar os restos da árvore, disse à Reuters Arnold Heertje, membro do grupo Support Anne Frank Tree.

"Temos de nos render aos factos. A árvore caiu. Será cortada e vai desaparecer. A intenção não era mantê-la viva para sempre. Viveu 150 anos, agora acabou-se", disse Heertje.

Mas bocados da árvore apareceram logo à venda no site de leilões holandês marktplaats.nl. A maior oferta era de 10 milhões de euros, diz a Reuters.

Fonte: Público20(Portugal)
http://jornal.publico.pt/noticia/24-08-2010/partiuse-o-castanheiro-centenario-da-casa-de-anne-frank-20072282.htm

sábado, 17 de julho de 2010

Marrocos começa a conhecer Anne Frank

Em que pese a fama mundial de seu diário, muitos marroquinos não têm ideia de quem é Anne Frank. Esta semana se inaugura, pela primeira vez no mundo árabe, uma exposição sobre a jovem vítima do Holocausto.


A inauguração ocorre com um fundo de raiva e frustração pelo conflito que não cessa no Oriente Médio. 'Anne Frank: uma história da atualidade’, abrirá-se esta semana em Fez, depois de dois dias de entre treinamento de um grupo de jovens marroquinos que serviram como guias. Muitos deles haviam ouvido falar do Holocausto mas, para uma grande maioria, a história da família de Anne Frank e seu refúgio em um anexo de uma casa em Amsterdã são algo novo. O diário de Anne Frank, no qual a garota judia relata sua vida durante a ocupação nazi, foi só recentemente publicado em língua árabe.

Hafsa Aloui Lamrani, de 19 anos, reconhece que estava , reconhece que estava a par de que os nazis mataram milhões de judeus, mas que até os dias de seu treinamento como guia se pergunta se havia sido correto.

“Aqui no Marracos sempre nos comove o que vemos na televisão, os palestinos, Iraque, Afeganistão. Estamos acostumados a receber notícias chocantes. Mas, esta história de Anne Frank... na qual não há ninguém no mundo que te possa ajudar, onde estás sozinha e atacada de maneira permanente. Tua origem(etnia) se converte em algo terrível,” lamenta a jovem marroquina.

Crimes
A exibição se compõe de 36 painéis sobre Anne Frank e sua família, e fotografias das deportações de judeus. Também se oferece informação sobre outros crimes de lesa humanidade como o genocídio em Ruanda e as chamadas limpezas étnicas na ex-Iugoslávia. Durante o treinamento, os participantes assistiram um vídeo sobre manifestações antissemitas em Berlim, seguido de um violento filme antimuçulmano; logo lhes foram convidados a discutir sobre a liberdade de expressão em um caso e outro.

Para estes jovens marroquinos, está é uma maneira nova de aprender, de enfrentar temas delicados que sem dúvida provocam reações emocionais. Por una parte, expressaram seu ceticismo sobre os propósitos dos organizadores e sua preocupação sobre a propaganda pró-judaica. Também se perguntaram porque Anne Frank foi escolhida entre tantas outras vítimas da discriminação.

Ministério da Educação
Segundo o professor Hassan Moussaoui, nas lições marroquinas de historia se presta escassa atenção à Segunda Guerra Mundial, e no passado a tendência era deixar de lado o tema do Holocausto.

“A razão principal é política, e logo também religiosa. Os árabes consideram o conflito árabe-israelense injusto, e se sentem maltratados, excluídos. Portanto, é natural que se produzam reações negativas. Não ensinamos esta parte da história porque o ministério da Educação não a inclui no programa, e não é que não a queiram incluir, é que preferem evitar conflitos nas ruas, protestos dos pais”.

O Museu Anne Frank, em Amsterdã, levou esta exposição para mais de 60 países e, quando foi necessário, colaborou com instâncias locais para adaptá-la ao lugar que a acolhia. Neste caso foi o Centro Marroquino de Direitos Humanos, com sede em Fez. Seu diretor, Jamal Chadhi, reconhece que tomar a decisão não foi fácil. Depois do fatal ataque israelense contra um barco que levava ajuda humanitária a Gaza, levantaram-se vozes pedindo o cancelamento do projeto.

Chadhi crê que a imprensa nacional será crítica, no caso da exibição atrair muita atenção pública. Mas, em sua opinião, graças as mudanças dos últimos anos no clima político, hoje no Marracos se pode dialogar sobre esses temas.

“É necessário trabalhar de maneira paralela a esta mostra,” opina Chadhi. “Educar, aumentar o conhecimento sobre os Direitos Humanos. Temos que eliminar as imagens estereotipadas que existem na cultura tradicional. Há extremistas que utilizam técnicas bastante sofisticadas para difundir uma cultura contrária aos Direitos Humanos, uma cultura da discriminação”.

Tema delicado
Embora tenha recebido convites de outros países árabes, esta é a primeira vez que o Museu Anne Frank decide fazer uma exposição em uma região tão sensível. Nas palavras da organizadora Karen Polak, “se do grupo de 16 jovens marroquinos 3 deles se mostrarem mais abertos e quiserem saber mais sobre o Holocausto e sua complexidade, já teremos conseguido algo. E um tem a esperança de que se convertam de alguma maneira em embaixadores”.

Os jovens que serão guias durante a mostra dizem que aprenderam muito de Anne Frank. Mas o mais importante, comenta Hafsa, é assinalar que a história de Anne Frank é só uma das tantas que devem ser contadas. “Há muitos outros garotos que não escreveram sua história... sempre há casos como o de Anne Frank... no passado, no presente. Espero que não haja nenhum no futuro”.

Por Marijke Peters (http://www.rnw.nl/)

Fonte: RNW(Radio Netherlands Worldwide)
http://www.rnw.nl/espanol/article/marruecos-comienza-a-conocer-a-ana-frank
Tradução: Roberto Lucena

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Único filme em que Anne Frank aparece é divulgado

As cenas são de 1941 e mostram a menina na janela da casa onde vivia antes da ocupação nazista

AMSTERDÃ - O canal oficial de Anne Frank no YouTube, lançado recentemente, divulgou a única filmagem em que a garota aparece. O filme em preto e branco é de julho de 1941 e mostra Anne na janela da casa em que vivia em Amsterdã. Nas imagens, a menina observa um casal de vizinhos, que estava prestes a casar. O diário que a garota judia escreveu durante a Segunda Guerra foi incluído na lista de "Memórias do Mundo" da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que inclui arquivos e documentos de valor excepcional, conforme o órgão anunciou recentemente. O livro se tornou um dos livros mais lidos do mundo e narra a vida cotidiana na Holanda durante a Segunda Guerra Mundial, mostrando a repercussão da ocupação nazista.



Antes de serem disponibilizadas na internet, as cenas só podiam ser assistidas pelos visitantes da Casa Anne Frank, na capital holandesa. O museu fica no edifício onde a família de Anne e outras quatro pessoas judias permaneceram escondidas nos anos da ocupação nazista, durante a Segunda Guerra Mundial.

Anne Frank tornou-se famosa postumamente pelos diários que deixou enquanto se escondia dos nazistas com sua família judia em Amsterdã durante a 2ª Guerra Mundial. Eles acabaram presos em 1944. Ela morreu aos 15 anos em um campo de concentração. Das oito pessoas que viviam no esconderijo, apenas o pai de Anne, Otto H. Frank, sobreviveu ao holocausto.

Anne e sua família foram forçados a trabalhar em um campo de concentração holandês, Westerbork, desmantelando pilhas num abrigo para reciclagem.

O diário de Anne Frank, que primeiro foi publicado em 1947 e agora traduzido em mais de 70 línguas, continua como um dos livros mais vendidos do mundo.

Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,unico-filme-em-que-anne-frank-aparece-e-divulgado,446284,0.htm

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...