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quinta-feira, 23 de maio de 2013

O fim da história para Claude Lanzmann (Documentário)

Vasco Câmara, em Cannes. 18/05/2013 - 15:20

Com Le Dernier des Injustes, um dos filmes mais aguardados em Cannes, o realizador do Shoah regressa aos campos nazis e ao debate sobre o papel que os judeus tiveram no seu próprio extermínio. Fora de competição.

Vídeo. O fim da história para Claude Lanzmann

O novo documentário inclui a entrevista ao
rabino Benjamin Murmelstein, feita em 1975 DR
O “climax da crueldade” da Solução Final chamou-se Theresienstadt, campo de concentração que o regime nazi vendia aos americanos, à Cruz Vermelha e aos judeus alemães como um “campo modelo”, cidade que o führer lhes doava. Na panóplia de instrumentos de crueldade, a mentira era uma forma de esconder o crime e de os próprios criminosos aceitarem, através da camuflagem da linguagem, o crime que iam cometer.

Dentro de Theresienstadt desenrolou-se uma “história louca”, a que o cineasta Claude Lanzmann, 87 anos, regressa com Le Dernier des Injustes, um “documentário magistral” que faz a capa da edição deste sábado do diário francês Libération, na véspera da sua apresentação no Festival de Cannes. Com o documentário de mais de três horas e meia o cineasta regressa a uma personagem que filmara em 1975 para o seu monumento de nove horas chamado Shoah: Benjamin Murmelstein, Grande Rabino de Viena durante a ocupação, que Adolf Eichmann, o chefe da logística de extermínio, nomeou em 1944 para liderar o Conselho Judeu do campo e executar os seus planos. Tudo numa invenção perversa do regime que obrigava os responsáveis de um gueto a executarem as ordens alemãs e, concretamente, a fazerem a lista dos deportados para o extermínio.

Muitos foram mortos nos campos, houve os que se suicidaram e os que, como Murmesltein, foram acusados no final da Guerra de colaboração, de terem negociado com o Diabo – antigos prisioneiros de Theresienstadt apontaram o dedo ao rabino. Julgado em 1946, considerado inocente, Murmesltein retirou-se para Roma, onde Lanzmann o entrevistou. Esse material, que não ficou na versão final de Shoah e foi entregue ao Museu do Holocausto em Washington, é a base de Le Dernier des Injustes (era a designação que Murmesltein dava a si próprio).

“Estive muito consciente das contradições selvagens em que se encontravam estas pessoas que não se tinham voluntariado para este trabalho, que tinham sido escolhidas pelos alemães que, quando não encontravam gente suficiente, as apanhavam na rua”, diz Lanzmann na longa entrevista ao jornal francês, que anuncia na capa “Lanzmann – um filme testamento”. “Quis mostrar que estes supostos colaboradores judeus não eram colaboradores. Eles nunca quiseram matar judeus, não partilhavam a ideologia dos nazis, eram uns infelizes sem esperança.”

Com Claude Lanzmann – e, tal como ele, contra o que escreveu a filósofa Hannah Arendt sobre a responsabilidade e colaboração dos judeus na sua própria morte – está Annete Wieviorka, especialista na história dos judeus no século XX. Diz ela no dossier do Libération: “A grande perversidade do nazismo foi confiar a administração de uma população aos que estavam destinados a ser assassinados.”

Le Dernier des Injustesé, concorda Lanzmann, uma forma de encerrar a sua história com o Holocausto, depois de Shoah, Sobibor, 14 Octobre 1943 (já um filme contra a ideia da passividade dos judeus perante a máquina de extermínio) ou Le Rapport Karski.

O dispositivo do novo documentário que o realizador leva a Cannes inclui a entrevista a Benjamin Murmelstein, feita em 1975, e imagens do cineasta hoje, nos lugares que já fizeram parte da sua odisseia, como Theresienstadt, cidade checa a uma hora de Praga. Para o Libération, o filme termina com um gesto simbólico de reabilitação: Lanzmann, ainda em 1975, nas ruas de Roma com Murmesltein, um abraço de afecto. É o fim da sua história.

Fonte: Público (Portugal)
http://www.publico.pt/cultura/noticia/o-fim-da-historia-para-claude-lanzmann-1594809

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Para não esquecer o Holocausto, "Shoah" chega em box com 5 DVDs

Para não esquecer o Holocausto, "Shoah" chega em caixa com 5 DVDs
Elemara Duarte - Hoje em Dia
Divulgação/IMS

Para não esquecer o Holocausto Shoah chega em caixa com 5 DVDs
Diretor do filme levou alguns sobreviventes aos locais onde aconteceram milhares de mortes

Um dos registros mais importante sobre o holocausto no Cinema, o documentário "Shoah" (holocausto em hebraico), com 9 horas de duração, chega ao Brasil em box com cinco DVDs. A obra, lançada originalmente no exterior, em 1985, agora, por meio do Instituto Moreira Salles, traz também em um dos cinco discos o extra "O Relatório Karski".

Este documentário será exibido nesta quinta-feira (4), às 19h15, no Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1537). A exibição é seguida por um debate entre pesquisadores e representantes da comunidade judaica residentes em Belo Horizonte. A entrada é gratuita.

O documentário, feito pelo cineasta francês Claude Lanzmann, fala sobre o extermínio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Participam do encontro o professor de Teoria Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) Renato Lessa, a pesquisadora Ilana Feldman e o professor e crítico de cinema Luiz Nazario. A mediação será feita pela coordenadora do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG, Lyslei Nascimento.

Sem arquivo

Lanzmann dirigiu "Shoah" sem usar nenhuma imagem de arquivo como comumente se vê em várias produções sobre o assunto. "O filme pretende não simular o passado, não reconstruí-lo ficcionalmente. As edificações, os trens, as pessoas são realidade. Quando não se exibe nenhum documento de época e se apela para o sobrevivente, o passado parece advir sem mediação", observa Lyslei Nascimento.

As nove horas são compostas por depoimentos de sobreviventes de Chelmno, dos campos de Auschwitz, Treblinka e Sobibor e do Gueto de Varsóvia.

Há entrevistas com ex-oficiais nazistas e maquinistas que conduziam os trens da morte. Os relatos são registrados com a ajuda de intérpretes. Nazario diz que o documentário não se limita a entrevistar as vítimas sobreviventes, mas também "os carrascos, os colaboradores ativos e os observadores indiferentes".
"'Shoah' é a primeira investigação cinematográfica profunda sobre o extermínio dos judeus durante a Guerra", acrescenta.

O diretor passou onze anos de sua vida produzindo o filme: foram 350 horas de entrevistas em quatorze diferentes países e mais cinco anos para a edição final. Hoje, aos 88 anos, Lanzmann é editor de revista.

"Passagem para a Liberdade" relata a fuga

No Brasil, mais precisamente em BH, desde os 25 anos de idade, outro sobrevivente do Holocausto também poderia ter seu relato no "Shoah". Hoje, o empresário aposentado Henry Katina, aos 82 anos, quer é alimentar a esperança para um mundo melhor. "Tenho esperança que isso continue e melhore ainda mais. Estamos em abril de 2013, uma época maravilhosa. Depois da 2ª Guerra Mundial foram estabelecidas as Nações Unidas e declarados os Direitos Humanos e outras garantias de que jamais o Holocausto poderá acontecer novamente", declara, em entrevista ao Hoje em Dia.

Em 2009, Katina, de origem húngara, escreveu suas memórias no livro "Passagem para a Liberdade", onde relatou os horrores que viveu em campos de concentração, dos 13 aos 14 anos de idade. Parte dos seus oito irmãos foi assassinada no episódio e os pais foram mortos em câmaras de gás.

Debilitado e com "água nos pulmões", seguiu para a Suécia e Canadá, onde viveu dez anos. Veio para o Brasil, viver com a irmã. "Não tenho ódio. Mas perdoar é difícil. Fiquei muitas noites pensando como minha mãe e meu irmão de nove anos morreram. Perdoar é um lado da coisa. Há outra, a lembrança atormentando", desabafa.

Fonte: Hoje Em Dia
http://www.hojeemdia.com.br/pop-hd/para-n-o-esquecer-o-holocausto-shoah-chega-em-box-com-5-dvds-1.107893

domingo, 23 de janeiro de 2011

Claude Lanzmann: "Na Europa ninguém diz 'holocausto'"

"Ao invés disso --explica o realizador do documentário "Shoah" que busca a verdade dos horrores do nazismo, relançado nos Estados Unidos-- dizem: 'Foi uma catástrofe, um desastre'."

POR LARRY ROHTER - The New York Times

25 ANOS DEPOIS. O filme de Claude Lanzmann
volta aos cinemas nos Estados Unidos.
Transcorrido um quarto de século desde o documentário "Shoah" de Claude Lanzmann transformou a maneira na qual o mundo via o Holocausto, o filme voltou a ser relançado recentemente nos Estados Unidos, um fato que para o débio ocorrer faz tempo.

Lamenta-se de que, ao contrário da Europa, onde "Shoah" "nunca foi deixado de ser exibido nos cinemas e na televisão", seu filme "desapareceu" nos Estados Unidos, trocada por material mais digerível permitindo que se propagassem noções erradas.

Além disso, Lanzmann, de 85 anos, também sustenta que o "Holocausto" é um termo "totalmente inapropriado" para descrever o extermínio de seis milhões de judeus pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial. "Não foi de forma alguma um holocausto", disse durante uma recente visita à Nova York, assinalando que o sentido literal se refere a um sacrifício oferecido a um deus.

"Para chegar a Deus ofereceram um milhão e meio de crianças judias? O nome disso é desastre, e na Europa ninguém diz `Holocausto’.

Isto foi uma catástrofe, um desastre, e isso é `shoah’ em hebraico".

Lanzmann é um judeu francês que se uniu à Resistência quando era adolescente e logo foi editor de Les Temps Modernes(Os Tempos Modernos), a revista cultural e filosófica fundada por Jean-Paul Sartre.

Disse que o Holocausto se apoderou de quando começou a fazer seu filme em 1973.

"Uma vez que comecei, não pude parar", disse. "Durante os 12 anos que levou pra fazer `Shoah’ foi como um cego".

Com apenas um pouco mais de nove horas e 25 minutos, "Shoah" é tomada de mais de 300 horas de filmagem. "Shoah" não deve ser considerada um documentário, disse, "porque não registrei uma realidade pré-existente ao filme, eu tive que criar essa realidade", a partir do que ele chama de "uma espécie de coro de vozes e rostos emergentes, de muitos assassinos, vítimas e observadores".

"Shoah" é uma referência para as representações visuais do Holocausto. Desde sua estréia em 1985 se produziram, naturalmente, muitos filmes que levaram o Holocausto à ficção, entre outros como "A vida é bela" de Roberto Benigni, ganhadora do Oscar, que Lanzmann desestima e "A lista de Schindler" de Steven Spielberg, que ele considera perniciosa. O filme de Spielberg é "muito sentimental", disse.

"É falso", agregou, porque propõe um final edificante. Também impacientam a Lanzmann os esforços em explicar o Holocausto. "Perguntar por que mataram os judeus é uma pergunta que mostra de imediato sua própria obscenidade", disse.

O mundo também mudou consideravelmente desde a estréia original de "Shoah". O governo do Irã e o Instituto de Revisão Histórica propiciam abertamente a negação do Holocausto; por outro lado, genocídios mais recentes na Bósnia, Ruanda e Darfur poderiam ter atenuado o caráter único ou a força do impacto do Holocausto. "A gente fala de `soup nazi’ (nazi da sopa), ou se você não gosta o tipo de depósito de animais, chama de `a Gestapo’", disse Abraham H. Foxman, diretor nacional da Liga Antidifamação. Isto mina o significado da tragédia, que é o que o relançamento de ‘Shoah’ oferece, uma muito importante e significante oportunidade de refocá-la.”

Lanzmann também fez três filmes-satélites de "Shoah", com uma duração não maior que uma hora e meia, e está trabalhando em outra. Publicou assim mesmo, recentemente, uma autobiografía "La liebre de la Patagonia"(A lebre da Patagônia) que foi best-seller na França.

"A maioria das pessoas que entrevistei morreram", disse.

"Mas `Shoah’, o filme, não está morto."

Fonte: Revista de Cultura(Clarín.com, Argentina)
http://www.revistaenie.clarin.com/escenarios/cine/Documental_de_Claude_Lanzmann_0_412758933.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais: A matéria completa no NYT
Maker of ‘Shoah’ Stresses Its Lasting Value (The New York Times, EUA)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Shoah" vai ser relançado em Dezembro

O documentário, um dos mais importantes filmes sobre o Holocausto, vai voltar aos cinemas 25 anos depois da sua estreia

O documentário "Shoah" vai passar em Dezembro nos cinemas Lincoln Plaza e IFC Centre, em Nova Iorque, para comemorar os 25 anos da sua estreia. O filme monumental vai estrear-se em 2011 no circuito comercial americano.

"A memória é reactivada cada vez que "Shoah" é visto em qualquer ponto do mundo. Durante muitos anos, o filme esteve incompreensivelmente ausente dos cinemas de Nova Iorque; esta é uma boa altura para mostrá-lo novamente", disse o realizador francês Claude Lanzmann em comunicado.

A IFC Films anunciou que o "Shoah" vai estar no Lincoln Plaza a partir do dia 10 de Dezembro e no IFC Centre a partir do dia 24 de Dezembro. Em 2011 o filme vai estrear nos EUA a nível nacional.

"Shoah" são mais de 550 minutos - nove horas e meia de filme que o realizador francês Claude Lanzmann demorou 11 anos a compor.

O documentário de 1985 não recorre a gravações de arquivo - Lanzmann fez entrevistas a pessoas envolvidas no Holocausto e visitou os lugares mais icónicos da tragédia.

Lanzmann entrevistou protagonistas em 14 países - testemunhas, cúmplices e sobreviventes. Quando apresentou em 1985, Lanzmann disse que "o filme, usando apenas imagens do presente, evoca o passado com muito mais força do que qualquer documento histórico".

Fonte: Público
http://cinecartaz.publico.pt/noticias.asp?id=268660

sábado, 30 de outubro de 2010

Se tivessem dado ouvidos a Karski, a história podia ser outra

"Jan Karski" relata as aventuras de um polaco que entrou nos campos de concentração e denunciou o extermínio dos judeus a Franklin Roosevelt

É possível escrever um novo livro, depois de contar a história do homem que tentou travar o Holocausto? Esta pergunta martelou durante muito tempo na cabeça do autor de "Jan Karksi". Yannick Haenel, escritor francês, de 43 anos, que venceu o Prémio Interallié 2009 com o romance-ensaio sobre o herói da resistência polaca que tentou evitar o Holocausto. "Depois de escrever o livro, todos os temas me parecem demasiado leves e mundanos. Só há umas semanas é que consegui voltar a escrever", explica o autor ao i.

Jan Karksi é um herói à antiga. Fugiu da Gestapo e dos comunistas russos para transmitir uma mensagem que podia ter mudado o curso da história. Os alemães tinham começado a exterminar os judeus na Polónia e ele testemunhou tudo. Visitou o gueto de Varsóvia com a estrela de David ao peito, e infiltrou-se no campo de concentração Izbica Lubelska disfarçado de guarda. "Serei sempre perseguido por aquelas visões do campo da morte. Não posso desembaraçar-me delas e a sua lembrança dá-me náuseas", escreveu nas suas memórias. No campo de concentração viu corpos empilhados e nazis a encherem comboios com judeus. "O chão do comboio, explica, foi coberto de cal viva [reagente químico]. Com o calor das carruagens, os corpos tornam-se húmidos, desidratam-se ao contacto com a cal e ardem", lê-se no livro de Haenel.

Depois de testemunhar tais atrocidades, em 1943, o polaco foi para Reino Unido e a seguir para os Estados Unidos. O católico tinha-se transformado no porta-voz dos judeus e queria tentar persuadir os aliados a acabarem com o extermínio. Falou com o presidente do Supremo Tribunal norte-americano, Feliz Frankfurter, e chegou até a Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos na altura. "Decidi escrever este livro porque com Jan Karski compreendemos que a responsabilidade do extermínio também pertencia aos aliados. Ele tentou transmitir a mensagem dos judeus, mas foram precisos mais dois anos até alguém reagir", diz Yannick. Porquê? "Acho que o governo norte-americano achava impossível tais atrocidades e havia pouca vontade política de se juntarem à guerra. Além disso, Rooselvet tinha conselheiros anti-semitas. Ele não o era, mas no departamento do tesouro existiam alguns."

Realidade e ficção Quem pensar que estamos a falar de uma biografia, engana-se. Yannick Haenel investigou durante quatro anos a vida do mensageiro dos judeus, visitou a Polónia, leu dezenas de livros, mas não quis ficar-se pelo relato dos eventos. "Dividi o livro em três partes. A primeira é um relato do documentário ''Shoah'', de Claude Lanzmann, onde aparece Jan a falar e a segunda é baseada nas memórias escritas pelo próprio. Na última, lanço uma hipótese sobre o que lhe aconteceu depois de 1945. Jan ficou deprimido, e entrou em silêncio. Neste caso, a ficção é necessária quando não sabemos mais", diz.

Durante 15 dias, Yannick, que não é judeu, apesar de toda a gente lhe perguntar, trancou-se em casa para escrever a última parte. "Queria pôr as minhas forças à disposição deste homem." Confessa que nunca decidiu ser escritor e que começou a escrever aos 15 anos quando foi para um colégio militar. "Sou filho de militares, mas a experiência no colégio foi um pesadelo. A promiscuidade, a violência... Tudo isso levou-me a procurar refúgio na escrita. Escrever era fugir dos pesadelos. O meu próximo livro é sobre isso. Uma autobiografia sobre a descoberta da minha escrita."

Por Vanda Marques

Fonte: IOnline(Portugal)
http://www.ionline.pt/conteudo/85936-se-tivessem-dado-ouvidos-karski-historia-podia-ser-outra

domingo, 27 de setembro de 2009

Jan Karski - Primeiro testemunho do Holocausto - Herói polonês

Primeiro testemunho do Holocausto - Herói polonês
14 de julho de 2001
Recordação a um herói polonês, primeira testemunha do Holocausto

(Foto)Baruj Tenembaum e Nina Lagergren

No marco do programa educativo 'A Diplomacia e o Holocausto' e ante a mais de 100 pessoas, a Fundação Internacional Raoul Wallenberg (FIRW) rendeu um tributo ao herói da Segunda Guerra Mundial, Jan Karski, a primeira testemunha ocular confiável que informou aos aliados sobe o Holocausto.

A FIRW foi fundada em 1997 pelos argentinos Baruj Tenembaum e Natalio Wengrower junto ao membro da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Tom Lantos e a irmã de Wallenberg, Nina Lagergren.

O ato que foi levado a cabo na embaixada da Polônia em Buenos Aires e no qual falaram, entre outros, Marcos Aguinis Jack Fuchs, sobrevivente do Holocausto, e o embaixador da Suécia, Peter Landelius.

O embaixador da Polônia, Eugeniusz Noworyta, recebeu a escultura 'Homenagem a Raoul Wallenberg' peça exclusiva da FIRW feita pela artista argentina Norma D'Ippólito.

Projetou-se o testemunho de Karski para o cineasta Claude Lanzmann pro filme 'SHOA'.

Entre os presentes se encontravam sobreviventes do Holocausto, o Grande Rabino Salomón Ben Hamú assim como embaixadores e representantes de numerosas delegações diplomáticas e comunidades.

As adesões incluíram saudações de Vaclav Havel, Presidente da República Tcheca; do Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano; de Kofi Annan, Secretário Geral das Nações Unidas; de Aníbal Ibarra e do Ministro da Educação, Andrés Delich.

Fonte: Argentinisches Tageblatt
Tradução(espanhol): FIRW
Texto(espanhol): http://www.raoulwallenberg.net/?es/prensa/5050204.htm
Tradução(português): Roberto Lucena

Artigo sobre Jan Karski no "LaNacion.com"(em espanhol):
Um herói polonês
http://www.raoulwallenberg.net/?es/prensa/5050205.htm

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