Uma equipe de um filme nazista, conduzida por Willy Wist, rodou cerca de uma hora de filmagem para um filme propaganda do Gueto de Varsóvia em maio de 1942. Um resumo das cenas que eles filmaram pode ser encontrado aqui, junto com o testemunho de Jonas Turkow (de 1948) do porquê do filme ter sido rodado. Cenas descartadas daquele filme foram encontradas por Adrian Wood em 1998 e então compiladas, juntamente com a filmagem formal, em um documentário intitulado "A Film Unfinished"(Um filme inacabado). O documentário documentary intercala as cenas com as entradas dos diários, como as de Czerniakow e Lewin, que descrevem a preparação e filmagem do filme. E também recria o testemunho de Wist do processo dos crimes de guerra. O documentário se encontra no youtube dividido em seis partes, colocadas aqui para fins educacionais: partes 1, 2, 3, 4, 5 e 6. A parte final consiste principalmente de cadáveres e cenas de enterro.
Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/05/nazi-propaganda-film-from-warsaw-ghetto.html
Tradução: Roberto Lucena
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Documentário de Hitchcock sobre o Holocausto - Liberação dos campos de extermínio, série de I-IV
Documentário com narrativa de Alfred Hitchcock da liberação dos campos de extermínio, série de vídeos de I a IV.
Com uma ajuda do site The Holocaust History Project que organizou os vídeos do Youtube em uma página só:
http://www.holocaust-history.org/multimedia/liberation/
Parte I | Parte II |
Parte III | Parte IV |
Com uma ajuda do site The Holocaust History Project que organizou os vídeos do Youtube em uma página só:
http://www.holocaust-history.org/multimedia/liberation/
domingo, 23 de janeiro de 2011
Claude Lanzmann: "Na Europa ninguém diz 'holocausto'"
"Ao invés disso --explica o realizador do documentário "Shoah" que busca a verdade dos horrores do nazismo, relançado nos Estados Unidos-- dizem: 'Foi uma catástrofe, um desastre'."
POR LARRY ROHTER - The New York Times
Transcorrido um quarto de século desde o documentário "Shoah" de Claude Lanzmann transformou a maneira na qual o mundo via o Holocausto, o filme voltou a ser relançado recentemente nos Estados Unidos, um fato que para o débio ocorrer faz tempo.
Lamenta-se de que, ao contrário da Europa, onde "Shoah" "nunca foi deixado de ser exibido nos cinemas e na televisão", seu filme "desapareceu" nos Estados Unidos, trocada por material mais digerível permitindo que se propagassem noções erradas.
Além disso, Lanzmann, de 85 anos, também sustenta que o "Holocausto" é um termo "totalmente inapropriado" para descrever o extermínio de seis milhões de judeus pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial. "Não foi de forma alguma um holocausto", disse durante uma recente visita à Nova York, assinalando que o sentido literal se refere a um sacrifício oferecido a um deus.
"Para chegar a Deus ofereceram um milhão e meio de crianças judias? O nome disso é desastre, e na Europa ninguém diz `Holocausto’.
Isto foi uma catástrofe, um desastre, e isso é `shoah’ em hebraico".
Lanzmann é um judeu francês que se uniu à Resistência quando era adolescente e logo foi editor de Les Temps Modernes(Os Tempos Modernos), a revista cultural e filosófica fundada por Jean-Paul Sartre.
Disse que o Holocausto se apoderou de quando começou a fazer seu filme em 1973.
"Uma vez que comecei, não pude parar", disse. "Durante os 12 anos que levou pra fazer `Shoah’ foi como um cego".
Com apenas um pouco mais de nove horas e 25 minutos, "Shoah" é tomada de mais de 300 horas de filmagem. "Shoah" não deve ser considerada um documentário, disse, "porque não registrei uma realidade pré-existente ao filme, eu tive que criar essa realidade", a partir do que ele chama de "uma espécie de coro de vozes e rostos emergentes, de muitos assassinos, vítimas e observadores".
"Shoah" é uma referência para as representações visuais do Holocausto. Desde sua estréia em 1985 se produziram, naturalmente, muitos filmes que levaram o Holocausto à ficção, entre outros como "A vida é bela" de Roberto Benigni, ganhadora do Oscar, que Lanzmann desestima e "A lista de Schindler" de Steven Spielberg, que ele considera perniciosa. O filme de Spielberg é "muito sentimental", disse.
"É falso", agregou, porque propõe um final edificante. Também impacientam a Lanzmann os esforços em explicar o Holocausto. "Perguntar por que mataram os judeus é uma pergunta que mostra de imediato sua própria obscenidade", disse.
O mundo também mudou consideravelmente desde a estréia original de "Shoah". O governo do Irã e o Instituto de Revisão Histórica propiciam abertamente a negação do Holocausto; por outro lado, genocídios mais recentes na Bósnia, Ruanda e Darfur poderiam ter atenuado o caráter único ou a força do impacto do Holocausto. "A gente fala de `soup nazi’ (nazi da sopa), ou se você não gosta o tipo de depósito de animais, chama de `a Gestapo’", disse Abraham H. Foxman, diretor nacional da Liga Antidifamação. Isto mina o significado da tragédia, que é o que o relançamento de ‘Shoah’ oferece, uma muito importante e significante oportunidade de refocá-la.”
Lanzmann também fez três filmes-satélites de "Shoah", com uma duração não maior que uma hora e meia, e está trabalhando em outra. Publicou assim mesmo, recentemente, uma autobiografía "La liebre de la Patagonia"(A lebre da Patagônia) que foi best-seller na França.
"A maioria das pessoas que entrevistei morreram", disse.
"Mas `Shoah’, o filme, não está morto."
Fonte: Revista de Cultura(Clarín.com, Argentina)
http://www.revistaenie.clarin.com/escenarios/cine/Documental_de_Claude_Lanzmann_0_412758933.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais: A matéria completa no NYT
Maker of ‘Shoah’ Stresses Its Lasting Value (The New York Times, EUA)
POR LARRY ROHTER - The New York Times
25 ANOS DEPOIS. O filme de Claude Lanzmann volta aos cinemas nos Estados Unidos. |
Lamenta-se de que, ao contrário da Europa, onde "Shoah" "nunca foi deixado de ser exibido nos cinemas e na televisão", seu filme "desapareceu" nos Estados Unidos, trocada por material mais digerível permitindo que se propagassem noções erradas.
Além disso, Lanzmann, de 85 anos, também sustenta que o "Holocausto" é um termo "totalmente inapropriado" para descrever o extermínio de seis milhões de judeus pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial. "Não foi de forma alguma um holocausto", disse durante uma recente visita à Nova York, assinalando que o sentido literal se refere a um sacrifício oferecido a um deus.
"Para chegar a Deus ofereceram um milhão e meio de crianças judias? O nome disso é desastre, e na Europa ninguém diz `Holocausto’.
Isto foi uma catástrofe, um desastre, e isso é `shoah’ em hebraico".
Lanzmann é um judeu francês que se uniu à Resistência quando era adolescente e logo foi editor de Les Temps Modernes(Os Tempos Modernos), a revista cultural e filosófica fundada por Jean-Paul Sartre.
Disse que o Holocausto se apoderou de quando começou a fazer seu filme em 1973.
"Uma vez que comecei, não pude parar", disse. "Durante os 12 anos que levou pra fazer `Shoah’ foi como um cego".
Com apenas um pouco mais de nove horas e 25 minutos, "Shoah" é tomada de mais de 300 horas de filmagem. "Shoah" não deve ser considerada um documentário, disse, "porque não registrei uma realidade pré-existente ao filme, eu tive que criar essa realidade", a partir do que ele chama de "uma espécie de coro de vozes e rostos emergentes, de muitos assassinos, vítimas e observadores".
"Shoah" é uma referência para as representações visuais do Holocausto. Desde sua estréia em 1985 se produziram, naturalmente, muitos filmes que levaram o Holocausto à ficção, entre outros como "A vida é bela" de Roberto Benigni, ganhadora do Oscar, que Lanzmann desestima e "A lista de Schindler" de Steven Spielberg, que ele considera perniciosa. O filme de Spielberg é "muito sentimental", disse.
"É falso", agregou, porque propõe um final edificante. Também impacientam a Lanzmann os esforços em explicar o Holocausto. "Perguntar por que mataram os judeus é uma pergunta que mostra de imediato sua própria obscenidade", disse.
O mundo também mudou consideravelmente desde a estréia original de "Shoah". O governo do Irã e o Instituto de Revisão Histórica propiciam abertamente a negação do Holocausto; por outro lado, genocídios mais recentes na Bósnia, Ruanda e Darfur poderiam ter atenuado o caráter único ou a força do impacto do Holocausto. "A gente fala de `soup nazi’ (nazi da sopa), ou se você não gosta o tipo de depósito de animais, chama de `a Gestapo’", disse Abraham H. Foxman, diretor nacional da Liga Antidifamação. Isto mina o significado da tragédia, que é o que o relançamento de ‘Shoah’ oferece, uma muito importante e significante oportunidade de refocá-la.”
Lanzmann também fez três filmes-satélites de "Shoah", com uma duração não maior que uma hora e meia, e está trabalhando em outra. Publicou assim mesmo, recentemente, uma autobiografía "La liebre de la Patagonia"(A lebre da Patagônia) que foi best-seller na França.
"A maioria das pessoas que entrevistei morreram", disse.
"Mas `Shoah’, o filme, não está morto."
Fonte: Revista de Cultura(Clarín.com, Argentina)
http://www.revistaenie.clarin.com/escenarios/cine/Documental_de_Claude_Lanzmann_0_412758933.html
Tradução: Roberto Lucena
Ver mais: A matéria completa no NYT
Maker of ‘Shoah’ Stresses Its Lasting Value (The New York Times, EUA)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
"Shoah" vai ser relançado em Dezembro
O documentário, um dos mais importantes filmes sobre o Holocausto, vai voltar aos cinemas 25 anos depois da sua estreia
O documentário "Shoah" vai passar em Dezembro nos cinemas Lincoln Plaza e IFC Centre, em Nova Iorque, para comemorar os 25 anos da sua estreia. O filme monumental vai estrear-se em 2011 no circuito comercial americano.
"A memória é reactivada cada vez que "Shoah" é visto em qualquer ponto do mundo. Durante muitos anos, o filme esteve incompreensivelmente ausente dos cinemas de Nova Iorque; esta é uma boa altura para mostrá-lo novamente", disse o realizador francês Claude Lanzmann em comunicado.
A IFC Films anunciou que o "Shoah" vai estar no Lincoln Plaza a partir do dia 10 de Dezembro e no IFC Centre a partir do dia 24 de Dezembro. Em 2011 o filme vai estrear nos EUA a nível nacional.
"Shoah" são mais de 550 minutos - nove horas e meia de filme que o realizador francês Claude Lanzmann demorou 11 anos a compor.
O documentário de 1985 não recorre a gravações de arquivo - Lanzmann fez entrevistas a pessoas envolvidas no Holocausto e visitou os lugares mais icónicos da tragédia.
Lanzmann entrevistou protagonistas em 14 países - testemunhas, cúmplices e sobreviventes. Quando apresentou em 1985, Lanzmann disse que "o filme, usando apenas imagens do presente, evoca o passado com muito mais força do que qualquer documento histórico".
Fonte: Público
http://cinecartaz.publico.pt/noticias.asp?id=268660
O documentário "Shoah" vai passar em Dezembro nos cinemas Lincoln Plaza e IFC Centre, em Nova Iorque, para comemorar os 25 anos da sua estreia. O filme monumental vai estrear-se em 2011 no circuito comercial americano.
"A memória é reactivada cada vez que "Shoah" é visto em qualquer ponto do mundo. Durante muitos anos, o filme esteve incompreensivelmente ausente dos cinemas de Nova Iorque; esta é uma boa altura para mostrá-lo novamente", disse o realizador francês Claude Lanzmann em comunicado.
A IFC Films anunciou que o "Shoah" vai estar no Lincoln Plaza a partir do dia 10 de Dezembro e no IFC Centre a partir do dia 24 de Dezembro. Em 2011 o filme vai estrear nos EUA a nível nacional.
"Shoah" são mais de 550 minutos - nove horas e meia de filme que o realizador francês Claude Lanzmann demorou 11 anos a compor.
O documentário de 1985 não recorre a gravações de arquivo - Lanzmann fez entrevistas a pessoas envolvidas no Holocausto e visitou os lugares mais icónicos da tragédia.
Lanzmann entrevistou protagonistas em 14 países - testemunhas, cúmplices e sobreviventes. Quando apresentou em 1985, Lanzmann disse que "o filme, usando apenas imagens do presente, evoca o passado com muito mais força do que qualquer documento histórico".
Fonte: Público
http://cinecartaz.publico.pt/noticias.asp?id=268660
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Documentário: Pessah - Sobreviventes do Holocausto
Divulgação; Documentário: "Pessah - Sobreviventes do Holocausto"
Descrição do Trailer Promocional - Primeira Parte (depoimentos captados no RJ e RS) Longa-Documentário "Pessach - Sobreviventes do Holocausto".
Direção: Denise Sganzerla
Idioma: Português
País: Brasil
Descrição do Trailer Promocional - Primeira Parte (depoimentos captados no RJ e RS) Longa-Documentário "Pessach - Sobreviventes do Holocausto".
Direção: Denise Sganzerla
Idioma: Português
País: Brasil
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