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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 19)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 19 (20 de Dezembro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 19. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 18)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 18 (30 de Outubro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 18. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



sábado, 28 de setembro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 17)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 17 (28 de Setembro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 17. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 16)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 16 (28 de Agosto de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 16. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 15)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 15 (02 de Agosto de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 15. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



sexta-feira, 5 de julho de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 14)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 14 (05 de Julho de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 14. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

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A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 



segunda-feira, 10 de junho de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 13)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 13 (Junho de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 13. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

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A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 


sábado, 4 de maio de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 12)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 12 (Maio de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 12. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:

 


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 11)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 11 (Abril de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 11. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:

 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 10)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 10 (Março de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 10. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:
"A GEOPOLÍTICA MUNDIAL E A AMÉRICA LATINA | O MUNDO É UM MOINHO (21/03/2024); TV GGN - NASSIF"

"Pedro Costa Jr recebe o professor da UFRJ, Carlos Eduardo Martins
e a Professora Angelita Matos, da UNESP,
para comentar a geopolítica mundial e a América Latina, e mais:

✅ O Fim Domínio Global do Ocidente Coletivo
✅ Trinta Anos de Pronfundas Disputas Geopolíticas e Redefinição da Ordem Mundial
✅ A Multipolaridade e a América Latina
✅ Sanções, Lawfare, Guerra Híbrida, Guerras Periféricas e a Eminência de uma Guerra Global
✅A Superação da Democracia Liberal"

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023

Antes que apareça alguém "surtando" ou enchendo o saco na "caixa de comentários" de algum outro post sobre esse tema, porque tem muito "podcast" (virou uma "praga" essa coisa) sensacionalista com "apelo emocional" direcionado pra certos "públicos", fora o papel de "porco" que a dita "mídia hegemônica" ("grande mídia") faz no país há décadas, em 02 de Agosto de 2014, bem antes desse esgoto que virou o Youtube "emergir" com "podcasts" e cia, eu consegui fazer uma lista/apanhado de livros relevantes sobre o conflito, onde alguns não foram publicanos em português mas se encontra em espanhol, só não sei o preço.

Por que ressalto isso? Porque já se discutia esses termas bem antes desses "antros" ou redutos ficarem papagueando coisas como se fosse "algo inédito" no país. É só citação pra registro mesmo antes que venha algum idiota "desavisado" dizer besteira de que se está "pegando carona" na coisa, muito pelo contrário.

E fica também uma provocação ao Silveira (é só devolução da coisa), já que foi graças à crítica dele em outro post, sobre a questão Palestina/Israel, que esses posts foram abertos: existe "nacionalismo" no "Integralismo" ou tá todo mundo só segurando o "saco" do "Capetão Cloroquina" (Bolsonaro) prestando continência pra bandeira dos EUA e abraçando o neoliberalismo de Paulo Guedes, fora essa euforia da "direita olavete liberal" por Israel que vocês aderiram (país que a turma do Sigma "ama", mas não deram um pio sobre o governo do miliciano)? Que "fofura", rs.

Cobram pra caramba mas o que rolou de "trem da alegria" segurando no saco do "Capetão" é uma festa.

Voltando ao post, livros de História costumam ser caros no Brasil (enquanto os lixos de "autoajuda" se proliferam como pílulas entorpecentes de uma classe média vazia, oca, fútil e sem interesse real pelo país e pelas coisas) e vendidos com "capas dura de luxo" em vez das editoras massificarem a coisa, fora a ausência de interesse de leitores também. Muita livraria fechou no país por conta do alto preço dos livros novos/lançamentos, a situação do "mercado editorial" do país é catastrófico, mas parte das editoras e livrarias "procuraram" por isso, "foram na onda" da futilidade de certa classe média que vive de "modismos" e não possui hábito de aquisição de livros sérios (revisem essa postura).

Mas sem mais delongas, seguem abaixo os links pra lista/apontamentos dos livros sobre o conflito Israel/Palestina (não é propriamente sobre "todo" Oriente Médio, coloquei o termo só pra facilitar na busca caso alguém pesquisa pelo termo), os mais abordados na época, mas continuam bem atuais. Caso alguém tenha indicação de algum outro livro bom, basta indicar. E E um aviso: eu conheço razoavelmente o assunto daquela região, se algum "trollzinho" quiser fazer "pegadinha" ou "teste" comigo nos comentários, fica o aviso, não "chie"/reclame depois se tomar uma "empenada", pois é provável que isso ocorra, aí depois saem correndo chorando "pedindo socorro" pruma legião de aloprados.

E me antecipando (de novo) a alguns esperneios: "Ah, mas essa turma "entende" tudo disso sem ser especialista e bla bla bla", quando esse blog foi criado, muitos anos atrás (põe tempo nisso), por conta das discussões de política/2aGM no Orkut e da lista do Marcelo Oliveira, devido à"variedade" de ataques e asneiras dos "revimanés" ou "revis" (como a gente chamava os negacionistas do Holocausto no Orkut e até aqui) sobre judeus e afins, a gente acaba tendo contato com 'n' assuntos relacionados a judeus e cia, e acaba tendo um panorama bem amplo desses temas. Acabei passando a ler muita coisa sobre o conflito da região desde então (faz tempo, muito tempo). E antes que algum "fundamentalista neopenteca" deslumbrado surte, porque já disse isso antes em posts bem antigos: eu não nutro qualquer entusiasmo, "encantamento", com a região chamada Oriente Médio, apesar dessas leituras. Portanto, guarde seu entusiasmo "idealista fanático religioso" pra você, não tenho o menor encanto sobre aquela região. Regiões com fanatismo religioso ou um "apego exarcebado" disso me desagradam profundamente.

Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Parte 1
https://holocausto-doc.blogspot.com/2014/08/para-entender-o-conflito-israel-palestina-livros-bibliografia-oriente-medio-parte-1-portugues.html
Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Parte 2
https://holocausto-doc.blogspot.com/2014/08/para-entender-o-conflito-israel-palestina-livros-bibliografia-oriente-medio-parte-2-ingles.html  

*Um último aviso: como os posts são antigos (são quase 10 anos), muita imagem com capa dos livros "sumiu", não se espantem com os quadrados vazios no lugar das "capas", não dá pra corrigir tão cedo isso (se der). ====================================================================

Alguém pode também apontar que uma lista de filmes ou documentários sobre isso seria uma "boa". De fato é, mas a máquina não ajuda muito a editar esses posts, não tenho mais a paciência de antes, não sei se há material com acesso livre no Youtube como antes também, mas é uma ideia (fica pra registro), caso alguém queira indicar algo, ajudar (nos comentários), facilita, pra uso futuro ou fica pra acesso junto do post nos comentários.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Entrevista com o autor de “Os Árabes e o Holocausto”

"Há em Netanyahu um ódio tão profundo aos palestinos que não é difícil encontrar afinidade com Hitler"

Historiador franco-libanês, Gilbert Achcar é o autor de Les Árabes et la Shoah: La guerre israélo-arabe des récits ("Os Árabes e o Holocausto: A guerra israelo-árabe das narrativas"), aclamada como uma obra de referência. Não há aqui complacência com os negacionistas do genocídio de seis milhões de judeus. Uma grande parte do livro é dedicada a Haj Amin al-Husseini, Grande Mufti de Jerusalém, e aos seus encontros com os nazis, durante a II Guerra Mundial. Na sequência da acusação de Netanyahu de que o extermínio foi ideia do defunto líder espiritual palestino e não de Hitler, telefonámos para Beirute, onde Achcar se encontra em ano sabático da cadeira de Relações Internacionais que leciona na School of Oriental and African Studies (SOAS, Escola de Estudos Africanos e Orientais), em Londres.

Como avaliou a declaração do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de que a culpa pela Solução Final não foi de Hitler mas de Haj Amin Al-Husseini?

Netanyahu chocou o mundo inteiro, ao tentar exonerar Hitler. A única razão que encontro para este discurso ultrajante é a de que Netanyahu odeia os palestinos mais do que odeia Hitler. Isto é chocante. Sempre vimos revisionistas do lado pró-nazi e antissemita; do lado sionista este revisionismo, agora expresso por Netanyahu, é surpreendente. Do ponto de vista histórico, o que Netanyahu disse é um disparate total. Até o Governo alemão refutou imediatamente o que ele disse [assumindo o Holocausto como responsabilidade exclusiva nacional]. Na extrema-direita do movimento sionista há um ódio tão profundo aos palestinos que não é difícil encontrar esta afinidade com Hitler, tentando absolvê-los dos seus crimes sórdidos. Talvez, por quererem ver-se livres dos palestinos – não digo que seja recorrendo ao genocídio, mas através de expulsões ou transferência em massa. Isto é muito perigoso e trágico. Netanyahu é um político oportunista, capaz de se exprimir de forma muito demagoga, de acordo com a sua audiência, para conseguir o que quer.

Não foi a primeira vez que a figura de Amin al-Husseini foi invocada para associar os palestinos ao nazismo. Qual era, afinal, a relação entre o Mufti e Hitler?

Amin al-Husseini era um nacionalista de direita, sem escrúpulos e profundamente antissemita. Ao contrário de Hitler, porém, a natureza do seu antissemitismo estava na crescente colonização sionista da Palestina – isto não é uma justificação, mas é preciso distinguir o seu antissemitismo do antissemitismo na Alemanha, onde os judeus eram uma minoria oprimida. Quando cortou relações com os britânicos e se mudou para Berlim [em 1940], Husseini aliou-se aos nazis e participou na propaganda deles, mas não desempenhou qualquer papel direto na Solução Final. Husseini só teve conhecimento da Solução Final no Verão de 1943 – ele diz isso nas suas memórias, onde deixa claro que não lamenta o que aconteceu, “porque os judeus mereciam isso”, uma atitude que comprova a sua dimensão profundamente antissemita. No entanto, dizer que o genocídio foi levado a cabo por sugestão de Husseini é totalmente ridículo. A discussão entre historiadores respeitados é sobre se genocídio foi sempre um dos desígnios de Hitler ou resultou da sua derrota na Rússia. Jamais um historiador debateu se Husseini influenciou a Solução Final, porque Hitler desprezava-o. Até a sua linguagem corporal quando se encontrava com o líder palestino denotava desprezo. A tentativa de Netanyahu rever a História é um sinal de doença mental grave.

O historiador israelita Tom Segev, num artigo publicado no diário The Guardian, recorda que Husseini pediu a Hitler que assinasse uma espécie de Declaração Balfour de apoio aos direitos palestinos, semelhante ao documento britânico que defendeu um “lar nacional para o judeus”, mas que Hitler recusou. Lembra também que os árabes não foram os únicos a pedir assistência aos nazis. “No final de 1940 e de novo no final de 1941, antes de o Holocausto atingir o auge nos campos de extermínio, uma pequena organização terrorista sionista – Combatentes pela Liberdade de Israel, também conhecida por Bando Stern (Stern Gang) – contactou representantes nazis em Beirute esperando apoio alemão contra os britânicos [potência mandatária na Palestina]. Um dos sternistas, então numa prisão britânica, era Yitzhak Shamir, futuro primeiro-ministro de Israel”, e um dos líderes do partido Likud, de Netanyahu.

Sim, uma parte da extrema-direita sionista tentou colaborar com os nazis. Mais: havia na Alemanha um movimento judeu que colaborou com os nazis. Foi o único grupo não nazi autorizado a permanecer na Alemanha, e ajudou as autoridades nazis na transferência de judeus alemães para a Palestina. Essa colaboração manteve-se até 1941 – e isto está registrado por todos os historiadores do Holocausto. Pessoalmente, não gosto de entrar neste jogo. A extrema-direita colaborou mais com Mussolini, talvez, porque era menos problemático. A colaboração de judeus com os nazis acabou, naturalmente, quando a Solução Final começou a ser aplicada. O que nos deve interessar, agora, é a recolha dos fatos históricos e as lições que devemos aprender com eles. Netanyahu não segue esse caminho.

No seu livro reconhece que vários líderes árabes, não apenas Husseini, colaboraram abertamente com os nazis, e que outros permanecem negacionistas do Holocausto, mas opõe-se à generalização deste antissemitismo, que também distingue, por outro lado, do “sentimento antijudeu profundamente enraizado na Europa”. Pode explicar?

Se um alemão é antissemita, isso é racismo contra uma minoria que durante séculos foi oprimida na Europa. Se um palestino exprime opiniões antissemitas é por se sentir oprimido num Estado que exige ser reconhecido como judaico, ignorando os não judeus que são cidadãos israelitas. Perante a exigência de uma definição étnica, os palestinos são tentados a posições antissemitas – e devem ser criticados por isso –, mas é uma situação semelhante à dos negros sul-africanos que se manifestavam contra os brancos durante o regime de apartheid. Não é racismo preto-branco. É uma forma de o oprimido se rebelar contra a opressão.

A verdade é que há ainda muitos negacionistas do Holocausto no mundo árabe, não apenas palestinos...

Sim, é verdade. Negam, sobretudo, que sejam responsáveis pelo Holocausto, que foi cometido por europeus. Vale a pena frisar que havia muito mais soldados árabes nas fileiras do Aliados do que no campo dos nazis. É quase insignificante o número de combatentes árabes do lado nazi durante a II Guerra Mundial, comparado com o número extraordinário de soldados do Norte de África e do Médio Oriente que se juntaram às tropas britânicas e às francesas. Havia 9000 palestinos no Exército britânico! É certo que ainda há muitos árabes a negar o Holocausto, mas é uma maneira – completamente estúpida e eu chamo-lhes ‘loucos antissionistas’ – de exprimirem a sua fúria contra Israel. No entanto, é preciso realçar que essa negação não pode ser comparada à negação do Holocausto por parte de um europeu, cujos países foram protagonistas do genocídio. É estúpido, reafirmo, que haja palestinos a negar o Holocausto, mas convém salientar, também, que o Estado Israel continua a negar a Nakba, a catástrofe palestina [o êxodo] de 1948 que foi cometida por Israel. Isto é ainda mais grave. Tal como é muito grave que as autoridades turcas continuem a negar o genocídio armênio [em 1915-1917, durante o período otomano].

Depois de 1948, a palavra “Holocausto” tem sido usada e abusada, pelos palestinos, que reclamam reconhecimento da Nakba e se afirmam como “vítimas das vítimas”, e por muitos israelitas: O antigo primeiro-ministro Menachem Begin comparava Yasser Arafat, o líder da OLP, a Hitler, e até o filósofo Yeshayahu Leibowitz cunhou a expressão "judeu-nazi". Até que ponto a ideologia sionista é responsável por esta desvalorização de um dos piores crimes da Humanidade?

A ideologia sionista foi promovida, de uma forma generalizada, por Elie Wiesel [um sobrevivente do Holocausto e Prêmio Nobel da Paz]. É um termo muito mau. O significado bíblico é o da queima de oferendas a Deus. Isso é muito perigoso. É como uma representação dos judeus sacrificados em nome de Deus. De vez em quando, aparece um rabi doido que descreve o Holocausto como um castigo divino, porque não os judeus não obedecem às suas leis. Naturalmente, isto gera críticas. Para ser honesto, acho que a declaração de Netanyahu a propósito de Husseini e Hitler encaixa na mesma categoria: loucura ideológica. Em todo o caso, não é esta declaração de Netanyahu o grande problema, mas sim a atitude do Estado de Israel, já não apenas face aos palestinos sob ocupação mas, também e cada vez mais, em relação aos palestinos de cidadania israelita, sujeitos a mais e mais racismo – documentado por organizações israelitas de direitos humanos. É preciso que o mundo entenda que Israel não representa as vítimas do Holocausto. O que Netanyahu disse exonerando Hitler deveria ser um toque de alarme, sobretudo na Europa, que deveria reagir, antes que seja tarde de mais.

Margarida Santos Lopes

Fonte: Expresso (Portugal)
http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-10-24-Entrevista-com-o-autor-de-Os-Arabes-e-o-Holocausto

Observação: fiz correções na grafia do texto da matéria, porque o jornal Expresso (Portugal), recusa-se a usar a nova ortografia da língua, que é lei, não é "favor" o jornal escrever na nova ortografia.

Eu tentarei não discutir este assunto aqui neste post (até pra não desviar do assunto do post), porque a gente se empolga e acaba alongando a observação, mas vou adiantar do que se trata pois o jornal fez uma provocação no texto que pode passar desapercebido de quem está por fora dessas questões políticas (e linguísticas) entre países. Caso a observação desvie muito do assunto do post eu a colocarei num post à parte como já fiz com outras.

Mas como dizia, há até post arquivado sobre essa questão (estava cheio do blog, então não coloquei), depois de ver ataques (vários) sistemáticos a brasileiros com a "desculpa" de "acordo ortográfico". Esse surto de "rebeldia" (entre aspas) em Portugal com o Acordo começou por parte da extrema-direita xenófoba de lá, que como toda extrema-direita só costuma fazer besteira, e encontrou eco em setores do país em virtude da crise. Chamo de surto porque não havia esse tipo de "chilique" com outros acordos da língua, por que essa reação agora? Quem quiser ver um histórico disso, clique aqui:
Acordo Ortográfico de 1945

Houve "revolta" em 1945? Duvido. Nem internet tinha, rs.

Querem transferir a revolta com a crise interna pra algum "inimigo externo", no caso o Brasil, uma vez que, como o nome diz, houve um "acordo", e não imposição de idioma? Chega a ser ridículo quererem uma briga dessas.

Mas como dizia, seria até mais fácil impôr a forma de escrever do Brasil visto que a maior parte dos falantes da língua falam a vertente brasileira e não a portuguesa, só pra ter uma ideia da desproporção, só o Brasil tem 204 milhões de falantes (valores atualizados, no link ainda consta a contagem mais antiga da população, mas fica próxima) contra menos de 70 milhões de todo o resto junto (Portugal, Angola etc), fora os locais que falam a vertente brasileira (dialeto) como o Uruguai e países vizinhos (nenhum quer aprender o dialeto de Portugal).

Quando a maioria das pessoas procuram aprender português no exterior, procuram a forma do Brasil e não a de Portugal, por 'n' motivos. Até fui descortês com o Roberto Muehlenkamp (mas não foi proposital e sim por ignorância minha à época) sobre pedir pra revisar o texto dele pois o Roberto aprendeu a escrever na forma portuguesa (dialeto), só que na parte escrita dá pra entender perfeitamente (só há uma modificação "forte" em nomes como Stalingrado que fica "Estalinegrado", Lênin que fica "Lenine" e coisas desse tipo, mas vamos concordar que dá pra entender perfeitamente), esse, por sinal, é mais um mito ridículo que difundem pelo Brasil e até por Portugal, o mito dos "dois idiomas", a parte complicada é mesma o som da língua (a forma de falar), não a escrita, só que o som do português do Brasil, levando em conta a variedade dos sotaques, fica próxima ao do "galego", que seria berço do "português", é estranho esse som adquirido em Portugal, mas isso é outro assunto. Aqui os números:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lusofonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_onde_o_portugu%C3%AAs_%C3%A9_l%C3%ADngua_oficial

Não me estenderei sobre o assunto aqui, mas há quem defenda no Brasil a adoção de gramática própria (brasileira) como forma de ruptura (provocam, provocam, a resposta sempre vem), muito em resposta a esses surtos xenófobos vindos de setores de Portugal. Brincam com coisas que uma vez rompidas, "tchau e fim de papo", o Brasil tem muito pouco a perder com uma ruptura dessas, se é que tem algo a perder.

Fica aqui o registro, assunto pra ser abordado depois. O jornal quer fazer birra mantendo a grafia que já não vale mais, mesmo sabendo que é lei, e que isso vigorará cedo ou tarde, mas como eu também sou birrento, tirei toda a grafia portuguesa, de propósito (sempre que dá eu faço isso) e coloquei a brasileira e a do acordo. Se o jornal não gostar, caso leia o post, peça pra remover, pois vai ficar assim aqui, de pirraça.

E por favor, não precisam se irritar ou se incomodar com essa questão, são surtos autoritários de algum suposto "orgulho nacional" ferido (ó), suposto porque beira à cretinice isso. Atenham-se à entrevista do historiador francês sobre Netanyahu e o Holocausto, noutro post se aborda essa questão do acordo (como disse acima, acabarei transferindo a observação prum post à parte).

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sai Ahmadinejad, entra Netanyahu. "Revisionistas" ganham um "apoiador" inusitado

Por negacionismo ou "revisionismo" se enquadra não só a negação do fato em si (todo ou parcial), como a distorção do episódio e trivialização. Então o Netanyahu se enquadraria fácil no rótulo negacionista ou "revisionista" (caso alguém queira pegar mais leve usando o termo "revisionista" em vez de negacionista, por não suportar a crítica à postura cretina dele) pelas asneiras que disse hoje, embora ele sempre diz asneiras.

A quem não entendeu o que se passou pelo título do post, leiam a matéria da RTP abaixo que foi feita em cima da matéria do Haaretz (jornal de Israel). O título do Haaretz é até mais pesado:
"Netanyahu: Hitler Didn't Want to Exterminate the Jews"

Traduzindo:

"Netanyahu: Hitler não queria exterminar os judeus"

Isso dito da boca do Primeiro-ministro de Israel, primeiro-ministro de um país que não preciso ressaltar a ligação com o genocídio da segunda guerra.

Esse é o tipo de asneira que você espera que saia de algum "revisionista" ou coisa parecida, não de um primeiro-ministro, principalmente do país mencionado. Mas saiu.

É uma cretinice por dia no mundo, em termos de notícia. No Brasil a bancada "religiosa" executa seu arsenal de idiotices ridicularizando o Congresso com coisas como essa (já podem trocar o nome da bancada pra "bancada do estupro"), projeto do "fundamentalista" presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o do Porsche "em nome" do domínio Jesus.com, o mesmo pego com conta nos EUA na casa dos 61 milhões de reais, não foi a da Suíça.

Voltando ao assunto do post, as asneiras dele (Netanyahu) estão repercutindo pesado (mal) em Israel e entre os palestinos, houve uma rejeição total à cretinice dele naquela região do conflito.

Afirmar que Hitler foi incitado por um árabe pra executar a Solução Final e extermínio é como negar a origem do antissemitismo e genocídio da segunda guerra. Não foi uma declaração simplesmente idiota, ultrapassa a idiotice.

É impressionante o nível de ódio que ele nutre a palestinos ao ponto de chegar a fazer uma afirmação desse tipo, trivializar a culpa do maior algoz de judeus por ódio a palestinos. Esse cara não bate bem da cabeça.

Ele apresenta o mesmo tipo de mentalidade turva de gente que levou à morte o Rabin (assassinado por um fanático judeu de extrema-direita em Israel).

Incrível a neurose desse cidadão em citar genocídio da segunda guerra em todo evento envolvendo Israel. A Deborah Lipstadt (historiadora dos EUA) já havia criticado essa postura de políticos de Israel. Deborah Lipstadt é autora deste livro sobre o negacionismo, "Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory" (Link2), sem tradução pro português, mas que você pode ler a tradução do capítulo VI (feita pelo Leo) em três partes:
Negação [do Holocausto]: Uma ferramenta da Direita Radical (Parte 1)
Negação [do Holocausto]: Uma ferramenta da Direita Radical (Parte 2)
Negação [do Holocausto]: Uma ferramenta da Direita Radical (Parte 3)

A quem quiser ler a matéria (está em inglês, usem o tradutor do Google) sobre a declaração dela do abuso do uso do Holocausto por políticos israelenses (e dos EUA), segue abaixo o texto:
Top Holocaust Scholar Blasts 'Holocaust-abuse' by U.S., Israeli Politicians (Haaretz)

Matéria da RTP sobre as declarações de Netanyahu:
_____________________________________________________
Netanyahu inocenta Hitler e culpa um árabe pelo Holocausto


O primeiro-ministro israelita disse no Congresso Mundial Sionista ao afirmar que foi o Grande Mufti de Jerusalém o responsável pelo Holocausto, ao convencer Hitler a exterminar os judeus.

Ao discursar hoje, quarta feira, perante o Congresso Mundial Sionista, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, relatou o que diz ter sido uma conversa entre Hitler e o Grande Mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini, numa reunião que mantiveram em Novembro de 1941.

Segundo o diário israelita Haaretz, no discurso de hoje Netanyahu reproduziu a conversa nestes termos: "Hitler na altura não queria exterminar os judeus e disse: 'Se os expulsarmos, eles virão todos para aqui [para a Palestina]'". Ainda segundo Netanyahu, Hitler pediu orientação ao Grande Mufti: "O que é que hei-de fazer com eles?". Ao que o Mufti terá replicado: "Queime-os".

Para Netanyahu, a decisão da cúpula nazi, no sentido de exterminar os judeus foi, assim, decisivamente influenciada pelas instruções que o Mufti deu a Hitler, a pedido deste.

Apesar do abalo sísmico que o discurso de Netanyahu está a causar nas redes sociais, o que ele contém não é inteiramente novo. Segundo recorda o Haaretz, o primeiro-ministro tem vindo de forma consistente a transmitir esta versão e já antes, num discurso pronunciado há três anos perante o Knesset (parlamento israelita), apresentara o Mufti de Jerusalém como "um dos principais arquitetos da Solução Final".

Na comunidade académica israelita, as palavras de Netanyahu estão, aliás, a ser tão ou mais criticadas do que noutros pontos do mundo. Segundo o diário britânico The Guardian, o mais conhecido investigador israelita vivo sobre o tema do Holocausto, Dan Michman, disse que, embora a reunião entre Hitler e Husseini tenha efectivamente sucedido, sucedeu num momento em que o Holocausto já estava em curso.

Dina Porat, do Instituto de Yad Vashem, afirmou, segundo citação do diário israelita Yeditoh Aaronot: "Não se pode dizer que o Mufti deu a Hitler a ideia de matar ou queimar os judeus. Não é verdade. A reunião deles teve lugar depois de uma série de fatos que apontam para isto [a decisão já tomada de exterminar os judeus]".

Meir Litvak, professor na Universidade de Tel Aviv, foi mais específico, explicando que a ideia nazi do extermínio dos judeus data já de 1939, quando se concebeu na cúpula do Terceiro Reich o plano de deportá-los para lá dos Montes Urais, após invasão e derrota da URSS, para que morressem de doença.

Ainda segundo Litvak, o plano alternativo, das câmaras de gás, surgiu quando a invasão da URSS fracassou e a guerra a Leste se mostrou impossível de ganhar com os métodos da Blitzkrieg. Como o objetivo do extermínio dos judeus se mantinha, a fantasia da deportação para lá dos Urais foi substituída pela realidade de Auschwitz e de outros campos de extermínio.

A isto acrescenta Litvak: "Husseini apoiou o extermínio do judeus, ele tentou impedir que fossem salvos judeus, ele era uma pessoa abominável. Mas isto não diminui a escala da culpa de Hitler".

A OLP (Organização de Libertação da Palestina) comentou o discurso no Twitter, dizendo "Netanyahu odeia de tal modo os palestinos, que está disposto a absolver Hitler pelo assassínio de seis milhões de judeus".

O líder da oposição israelita, Isaac Herzog, classificou o discurso de Netanyahu como "uma falsificação da História". E lembrou o histórico da sua família: "Ninguém precisa de ensinar-me como o mufti odiava Israel. Ele deu ordem para assassinar o meu avô, Rabbi Herzog, e apoiou Hitler ativamente. Mas só houve um Hitler. Hitler não precisava de Husseini para ordenar o extermínio dos judeus só por serem judeus".

Mesmo o ministro da Defesa Moshe Ya'alon, considerado um dos "falcões" do Governo de Netanyahu, achou necessário demarcar-se das afirmações do primeiro-ministro: "Claro que Haj Amin al-Husseini não inventou a 'Solução Final para a questão judaica'. A História mostra claramente que foi Hitler a iniciá-la. Haj Amin al-Husseini juntou-se a ele". Ya'alon acrescentou, contudo, que "os atuais movimentos jihadistas estão a encorajar o antissemitismo e apoiam-se na conhecida herança nazi".

Fonte: RTP (Portugal)
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/netanyahu-inocenta-hitler-e-culpa-um-arabe-pelo-holocausto_n867583

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Os selfies de Auschwitz. A banalização da memória

Os selfies que consternaram a comunidade judaica
Por Boris Leonardo Caro | Blog de Noticias – mar, 1 jul 2014

Os adolescentes posam na entrada de Auschwitz,
como se fossem um grupo pop
Um garoto posa no Memorial do Holocausto em Berlim e destaca seus tênis New Balance com uma hashtag. Outro casal de adolescentes, em frente ao campo de concentração de Dachau, na Alemanha, presume de seus abrigos comprados em Zara. Garotas sorridentes, com polegares pra cima, gestos sedutores, em Auschwitz, em Treblinka, nos lugares onde o nazismo exterminou milhões de pessoas há pouco mais de meio século.

Essas imagens, muitas tiradas por jovens judeus durante suas viagens escolares para render tributo às vítimas do Holocausto, consternaram o público em Israel e em outros países com presença da diáspora judaica. Nessa nação do Mediterrâneo oriental as opiniões dividiram entre aqueles que fustigam o narcisismo desavergonhado das novas gerações e outras vozes que consideram o fato uma expressão lógica da comunicação desta época.

Quando as palavras esvaziam a história

"De certa maneira não é culpa desses garotos", disse ao The New Yorker a criadora da página no Facebook "Com minhas melhores amigas em Auschwitz", que apresentava uma coleção de selfies publicados no Instagram pelos jovens turistas. A exibição dessas imagens, acompanhadas por sarcásticos pies de fotos, fez estourar o debate em Israel.

"Muitos políticos usam cinicamente o Holocausto para fazer avançar seus próprios interesses", assinalou a revista estadunidense. No seu entendimento, o tema do extermínio judeu tem sido utilizado também pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como moeda corrente em sua retórica nacionalista.

Os políticos têm usado a memória do Holocausto para
exacerbar o nacionalismo israelense. (EFE/Abir Sultan)
Algumas vozes em Israel questionaram a intenção política desses périplos escolares pelos campos de concentração, que contribuíram para exacerbar a paranoia e o nacionalismo nos jovens, em especial nos homens obrigados a prestar serviço militar desde os 18 anos.

A página no Facebook foi desativada na quarta-feira passada, mas sua autora considera que cumpriu seu objetivo. "Aqueles que não entenderam a mensagem até agora, provavelmente nunca a compreenderão", disse a The New Yorker.

A beleza de um povo sobrevivente

Contudo, nem todos compartilham da visão apocalíptica de uma juventude indiferente à história. Sharna Marcus, uma professora que organizou viagens de estudantes estadunidenses à Polônia e Alemanha, escreveu sobre como os professores devem ensinar seus alunos qual é a conduta correta nos lugares onde ocorreu o Holocausto.

"Se os adolescentes posam de maneira inapropriada para inumeráveis selfies, temos que lhes exigir, se for necessário, que se comportem com um pouco mais de decoro", assinalou no site Jewish Philanthropy. Para Marcus, publicar fotos nas mídias sociais é simplesmente a forma de comunicação de muitos desses garotos.

Milhares de jovens judeus viajam a cada ano à Europa
para honrar as vítimas do Holocausto.
(Foto AP/Czarek Sokolowski)
"O sorriso dos adolescentes judeus em Auschwitz, frente ao letreiro Arbeit Macht Frei (o trabalho liberta) irradia certa beleza. Apesar do empenho de Hitler, o povo judeu segue aqui e o estará para sempre", assegurou.

O útil tormento da fotografia

Deveriam proibir fotografias nesses monumentos que recordam o extermínio executado pelos nazis? A jornalista estadunidense Leah Finnegan crê que não. "Devemos seguir publicando - e compartilhando - imagens dos lugares onde ocorreu o horror até que esses lugares inevitavelmente se desintegrem", escreveu que no website The Awl.

Finnegan recordou uma frase da escritora norte-americana Susan Sontag: "As narrativas nos faz compreender. A fotografia faz algo a mais: nos atormenta".

Os jovens que hoje apagam por vergonha seus festivos selfies nos campos de concentração, logo sentirão a repreensão em suas consciências por terem atuado com trivialidade no local onde era necessário ter moderação, guardarão essa experiência em sua memória. Os políticos passam, os cursos de história mudam, mas dificilmente a impressão de genocídios como o perpetrado pelos nazis desaparece. Cada foto, profunda ou superficial - como o espírito de qualquer adolescente - contribui para essa perpetuação.

Fonte: Yahoo! en español
https://es-us.noticias.yahoo.com/blogs/blog-de-noticias/los-selfies-que-han-consternado-a-la-comunidad-jud%C3%ADa-151835992.html
Tradução: Roberto Lucena

Observação 1: depois farei um post sobre essa Marcha da Vida (ou "Marcha pela vida") pois a matéria acima toca diretamente nela e comenta os efeitos colaterais que a mesma está provocando como essa banalização descrita acima, já que acho que é melhor tratar a questão num post à parte. Além da questão do uso da memória histórica com uma retórica nacionalista. Destaco isso pois há posts muito antigos no blog sobre esse evento sem uma análise ou crítica sobre o mesmo já que na época que esses assuntos vieram à tona não havia muita informação sobre esses eventos e nem os questionamento ou denúncias mencionadas no texto acima. Assisti um documentário crítico a essas marchas e a mais questões que envolvem esses assuntos (que os "revis" divulgam como se fosse filme "revisionista" mas não é) e a impressão causada pelo evento no filme não foi das 'melhores' (pra não dizer logo que foi péssima).

Observação 2: curioso como esses blogs do Yahoo! em espanhol têm conteúdo jornalístico bom e razoável enquanto a versão brasileira dele é uma coisa pavorosa de se ler e ver. E por favor, sem a desculpa esfarrapada habitual de que "é o povo que quer ver isso", o povo quer ver isso coisa alguma, há uma imposição de conteúdo de quinta categoria à população no Brasil por boa parte da mídia do país, estrangeira ou nativa, e as reclamações não são isoladas vide os comentários constantes reclamando desse tipo de conteúdo lixo no Yahoo! brasileiro, TVs, jornais etc.

Pergunta ao site Yahoo!: vão continuar com essa política de fornecer porcaria aos brasileiros até quanto? Essa desculpa de que o povo "gosta" de ver isso é balela, sempre foi, essa desculpa sempre foi uma justificativa pra continuar impondo esse tipo de conteúdo lixo sem que o povo se rebele e boicote esses sites, TVs e cia, isso é imposto de cima pra baixo, embora o certo fosse o povo boicotar esses sites até que eles mudassem esse tipo de política e tratasse com respeito o público brasileiro. Ou muda ou deixem eles fecharem. Acho a prática do boicote válida, é uma manifestação pacífica e consciente e que bate onde "dói". Uma mesma empresa estrangeira que atua no Brasil e outros países fornecer conteúdo bom pro público espanhol e fornecer porcaria pro público brasileiro é no mínimo algo "curioso".

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