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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Neonazi sueco condenado pelo furto da placa de Auschwitz

Ex-líder Neonazi Anders Högström
Condenado por incitar furto de letreiro de Auschwitz


O ex-líder neonazi sueco Anders Högström foi esta quinta-feira condenado, na Polônia, a dois anos e oito meses de prisão, por ter incitado ao furto do letreiro do antigo campo de concentração de Auschwitz, anunciou o porta-voz do Tribunal de Cracóvia.

Os dois cúmplices de Högström, os poloneses Andrzej Strychalski e Marcin Auguscinski, foram condenados a dois anos e seis meses de prisão e a dois anos e quatro meses de cadeia, respetivamente, noticiaram as agências internacionais. As penas somam-se a outras, decretadas em março, num primeiro processo, a outros três arguidos polacos, condenados a entre dezoito meses e dois anos e meio de prisão.

Högström vai cumprir a pena na Suécia, adiantou o porta-voz do Tribunal de Cracóvia, Rafal Lisak. Na abertura do processo, o arguido declarou-se culpado e aceitou, de antemão, a pena de dois anos e oito meses de cadeia pedida pelo Ministério Público. O letreiro irônico "Arbeit Macht Frei" (O Trabalho Liberta) desapareceu da entrada principal do antigo campo de concentração nazi de Auschwitz, na Polónia, a 18 de dezembro de 2009. Três dias depois, foi encontrado numa casa de campo.

Os autores materiais do furto foram presos horas depois da descoberta, graças à colaboração de cidadãos. O campo de concentração de Auschwitz foi um dos principais palcos do Holocausto, onde se estima que tenham morrido, entre 1940 e 1945, mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, nas câmaras de gás ou por fome, doença e trabalhos forçados. Atualmente, o recinto é um museu.

Fonte: Lusa
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1745792&seccao=Europa

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ex-líder neonazista admite envolvimento no roubo da placa de Auschwitz

ESTOCOLMO — Um ex-dirigente neonazista de nacionalidade sueca, suspeito de ter participado no roubo do letreiro em alemão "O trabalho nos torna livre" do ex-campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, admitiu nesta sexta-feira seu envolvimento nos fatos.

Anders Hogstrom, 34 anos e fundador e diretor de 1994 a 1999 da Frente Nacional-Socialista, principal partido neonazista sueco, admitiu que foi convidado a atuar como intermediário para vender o letreiro "Arbeit macht frei", roubado em 18 de dezembro passado, mas que, por fim, alertou a polícia polonesa sobre o roubo.

"'Me disseram que havia uma pessoa disposta a pagar vários milhões de coroas suecas pelo letreiro", contou ao tabloide Aftonbladet.

Segundo ele, foi graças a um alerta seu que a polícia conseguiu recuperar a inscrição, que foi encontrada alguns dias mais tarde, partida em três pedaços. Cinco poloneses foram detidos por envolvimento no roubo.

"Estou orgulho por ter revelado à polícia e acabado com essa história", acrescentou.

Indagada pela AFP, uma porta-voz da polícia de Cracóvia desmentiu esta versão.

"A ligação telefônica da Suécia aconteceu quando já estávamos prendendo os ladrões", segundo a porta-voz.

No final de 1999, Anders Hogstrom se distanciou do nazismo, convertendo-se num arrependido modelo, indicou tabloide sueco.

Os cinco detidos, que têm idades que variam de 20 a 40 anos, podem pegar penas de até dez anos de prisão.

A histórica inscrição será restituída ao Museu de Auschwitz tão logo seja possível e antes do 65º aniversário da libertação do campo pelo Exército soviético em 27 de janeiro de 1945.

A placa com a frase em alemão simboliza, para a maioria, o cinismo sem limites da Alemanha nazista.

O slogan popularizado pelo pastor alemão Lorenz Diefenbach, morto em 1886, em seu livro "Arbeit Macht Frei", foi retomado pelos nazistas em 1930.

No início, os nazistas o utilizavam com fins de propaganda na luta contra o elevado desemprego na Alemanha, mas, anos mais tarde, se converteu num slogan dos campos de trabalho e extermínio alemães.

A ideia de utilizar a frase nos campos é atribuída ao SS Theodor Eicke, um dos chefes da concepção e organização das redes de campos nazistas.

"Arbeit macht frei" figurava na entrada dos campos de Dachau, Gross-Rosen, Sachsenhausen, Theresienstadt, Flossenburg e Auschwitz, o maior de todos os campos de extermínio.

Fabricada em julho de 1940 por um prisioneiro polonês, o ferreiro Jan Liwacz, a inscrição de Auschwitz é de aço, mede cinco metros e tem uma particularidade: a letra B da palavra Arbeit está invertida.

Segundo uma interpretação perpetuada pelos sobreviventes, o B invertido simbolizava insubmissão e a resistência à opressão nazista, explicou Sawicki.

Quando, em 27 de janeiro de 1945, o Exército soviético libertou Auschwitz, a inscrição foi desmontada e ia ser levada para o Leste de trem.

No entanto, Eugeniusz Nosal, um prisioneiro polonês recém-libertado, subornou um guarda soviético com uma garrafa de vodca para recuperá-la.

Escondida durante dois anos na prefeitura de Oswiecim (nome polonês do campo de Auschwitz), a inscrição voltou a seu lugar original em 1947, quando o campo de extermínio virou museu e memorial.

Entre 1940 e 1945, o regime nazista alemão exterminou 1,1 milhão de pessoas em Auschwitz-Birkenau.

Fonte: AFP
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jCySYsJaG4mbq01xrLpLfiT0BKpQ

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Suposto complô neonazista é investigado na Suécia

ESTOCOLMO, 24 (ANSA) - Os serviços de inteligência suecos (SAEPO) investigam um suposto complô planejado por uma organização de extrema-direita(neonazistas) para atacar o parlamento e a residência do primeiro-ministro.

"Posso confirmar o fato de que temos recebido informações sobre um suposto complô contra o parlamento e a residência do primeiro-ministro", anunciou o portavoz da SAEPO, Patrick Peter. "Temos essas informações faz algum tempo e estamos indagando para obter mais", disse o portavoz, sem acrescentar detalhes.

O diário Aftonbladet publicou informações repassadas acerca de um plano para atacar o parlamento e as residências do premier e do chanceler.

O diário, que cita fontes anônimas, diz que o plano seria financiado com a venda da placa de ferro que tem gravada a legenda "Arbeit Macht Frei" ("O trabalho nos libertará", em alemão) roubada na sexta-feira passada do portão principal do campo de extermínio nazista de Auschwitz. O portavoz dos serviços suecos disse que "não tinha informação" sobre os indícios do diário.

Na terça-feira passada, a promotoria de Cracóvia, Polônia, anunciou que o roubo do símbolo da Shoá havia sido entregue por "um extrangeiro residente na Polônia" mas não confirmou as notícias publicadas pela imprensa polonesa que falavam de uma "pista sueca".

Na Suécia, são ativos numerosos grupelhos que professam a ideologia nazista.
GAT 24/12/2009 20:44

Fonte: Ansalatina.com
http://www.ansa.it/ansalatina/notizie/rubriche/mundo/20091224204435002684.html
Tradução: Roberto Lucena

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Polônia investiga vínculo estrangeiro com roubo em Auschwitz

Por Wojciech Zurawski

CRACÓVIA (Reuters) - O autor intelectual do furto, na sexta-feira, do letreiro de metal sobre a entrada do antigo campo de extermínio de Auschwitz é um estrangeiro que não reside na Polônia, disseram promotores na terça-feira.

A polícia polonesa recuperou o letreiro em alemão, que diz "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta"), e prendeu cinco homens na manhã da segunda-feira por ligação com o roubo.

"O principal autor desse crime foi alguém que vive fora da Polônia e não tem cidadania polonesa", disse o promotor Artur Wrona em coletiva de imprensa, depois de os cinco suspeitos terem participado de uma reconstituição do roubo no campo.

"Nossas ações nos próximos dias serão voltadas a identificar essa pessoa, que reside em um país europeu", acrescentou.

Wrona se negou a dar mais detalhes ou a comentar relatos da mídia polonesa segundo os quais um colecionador suíço estaria envolvido no crime. As autoridades descreveram os cinco suspeitos como criminosos comuns sem vínculos com grupos neonazistas.

O roubo suscitou temores de uma possível motivação política, já que o letreiro é um símbolo potente do Holocausto cometido pelos nazistas contra os judeus.

"Eles fizeram pelo dinheiro. Sabiam onde estavam indo e para que, mas não tinham consciência real das reações que o furto causaria", disse Wrona.

A polícia exibiu o letreiro de metal, quebrado em três partes e retorcido, em coletiva de imprensa. Ela disse que os ladrões deixaram para trás o "i" final da palavra "frei".

PRISÃO

Wrona disse que os ladrões cortaram o letreiro de cinco metros de comprimento em três partes para que coubesse em seu carro esporte.

"Eles não eram especialistas, sua contratação custou relativamente pouco", disse ele.

Os ladrões podem pegar até dez anos de prisão por terem roubado e cortado o letreiro, feito por um prisioneiro polonês em Auschwitz em 1940-41. Hoje um museu, Auschwitz faz parte da lista da Unesco de patrimônios mundiais.

Cerca de 1,8 milhão de pessoas, em sua maioria judeus, morreram no campo de extermínio de Auschwitz - em polonês, Oswiecim - durante a ocupação da Polônia pela Alemanha nazista na 2a Guerra Mundial. Os prisioneiros que chegavam ao campo entravam por um pequeno portão de ferro sobre o qual se erguia o letreiro em arco.

O lema virou símbolo dos esforços dos nazistas para infundir um sentimento falso de segurança em suas vítimas, antes de assassiná-las.

Os prisioneiros de Auschwitz morreram nas câmeras de gás, de doenças, do frio, de fome ou em experimentos médicos.

Fonte: Reuters/Brasil Online
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/12/22/polonia-investiga-vinculo-estrangeiro-com-roubo-em-auschwitz-915316440.asp

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Auschwitz e os números de mortos (por Robert Jan Van Pelt)

A primeira tentativa após a guerra de estabelecer o número total de mortos no contexto de uma investigação forense foi feita pela Comissão Estadual Extraordinária para Averiguar e Investigar os Crimes Cometidos pelo Invasores Alemães Fascistas e os Seus Associados no Campo da Morte de Oswiecim. O comitê chegou à conclusão de que quatro milhões de pessoas tinham sido mortas em Auschwitz. A sua conclusão foi baseada numa avaliação da capacidade dos crematórios. Os cinco crematórios teriam sido capazes de queimar, ao menos em teoria, 5.121.000 cadáveres. Adicionalmente existia a capacidade adicional proporcionada pelas piras. Tendo em consideração a possibilidade de operação abaixo da capacidade e de paradas, no entanto, a Comissão de peritos técnicos estabeleceu que durante a existência do campo de Oswiecim os executores alemães tinham assassinado pelo menos quatro milhões de cidadãos da URSS, Polônia, França, Iugoslávia, Tchecoeslováquia, Romênia, Hungria, Holanda, Bélgica e outros países.[26].

Além da abordagem de engenharia questão de quantas pessoas tinham morrido em Auschwitz, surgiu um segundo método de estabelecer o número de vítimas. Este baseava-se numa análise do número de deportações para o campo. Já em 1946, Nachman Blumental, usando este método, chegou a suposição informada que o número de vítimas devia ter sido entre 1,3 e 1,5 milhões.[27] No início da década de 50, Gerald Reitlinger igualmente tentou chegar a uma estimativa grossa do número de vítimas com base no número de deportados.

No que diz respeito ao número total de judeus trazidos para o local de seleção em Auschwitz, é possível estimá-lo com alguma exatidão para os países da Europa Oriental e Central bem como para os Bálcãs, mas não para a Polônia. Não existe uma guia real quanto à porcentagem de gaseados. Foi baixa antes de Agosto de 1942, e geralmente baixa também após Agosto de 1944, mas no período intermediário podia variar entre cinqüenta e cerca de cem por cento. A lista seguinte tem em conta um número de transportes franceses e gregos enviados para Majdanek e 34.000 judeus holandeses que foram para Sobibor:

Bélgica 22.600
Croácia 4.500
França 57.000
Grande Reich [....s transportes diretos] *25.000 (incerto)
Grande Reich [via Theresienstadt] 32.000
Grécia 50.000
Holanda 62.000
Hungria (fronteiras durante a guerra) 380.000
Itália 5.000
Luxemburgo 2.000
Noruega 700
Polônia e Países Bálticos *180.000
Eslováquia (fronteiras de 1939) 20.000

TOTAL----840.800

Deste total, 550.000 a 600.000 poderão ter sido gaseados logo após a chegada, e a estes deve-se- acrescentar uma parte desconhecida dos 300.000 ou mais, desaparecidos do campo, que foram selecionados.[28] importante anotar que Reitlinger, se confrontado com várias estimativas diferente do número de vítimas, escolhia por sistema a mais baixa. A primeira razão era que o exagero serviria àqueles que quisessem negar o Holocausto.[29] A segunda deve-se localizar na sua disposição invulgarmente otimista perante toda a história, baseada na sua avaliação muito sombria da natureza humana: enquanto escrevia o livro, lembrava-se sempre a si próprio de que poderia ter sido pior um sentimento que poucos têm partilhado.[30 ]

Finalmente, havia avaliações diferentes por parte das testemunhas. A mais importante destas era, sem dúvida, o Comandante Rudolf Höss. Durante os seus interrogatórios iniciais, Höss parece ter confirmado uma avaliação inicial feita pelos seus interrogadores de que três milhões de pessoas tinham sido mortas em Auschwitz.[31] Em Nuremberg ele deu números diferentes em ocasiões diferentes. Durante os seus interrogatórios deu uma lista detalhada de números por nacionalidade que somava mais do que 1,1 milhões de deportados.[32] Na sua declaração sob juramento, no entanto, afirmou que pelo menos 2.500.000 vítimas foram executadas e exterminadas [em Auschwitz] mediante gaseamento e incineração, e pelo menos outro meio milho sucumbiu a fome e doenças, o que dá um total de cerca de 3.000.000 de mortos."[33]

Confirmou este número numa conversa com o psicólogo de prisão, Dr. Gilbert. "Ele prontamente confirmou que cerca de 2 milhões de judeus tinham sido exterminados sob a sua direção.[34] Num breve memorando que escreveu para Gilbert mais tarde em Abril Höss voltou ao número menor. Agora afirmava que o número de 2,5 milhões se referia ao potencial técnico. "Por tudo quanto sei, este número parece-me ser demasiado alto. Se eu calcular o total das operações em massa de que ainda tenho memória, e ainda tiver em conta uma certa porcentagem de erro, chego nos meus cálculos a um total de 1,5 milhões no máximo para o período entre o início de 1941 e o fim de 1944."[35]

Finalmente, na Polônia, Höss afirmou novamente que o número de vítimas tinha, com maior das probabilidades, sido menor do que 1,2 milhões de pessoas, comentando que: Eu considero o número de 2,5 milhões muito alto por demais. Mesmo Auschwitz tinha limites s suas capacidades destrutivas.[36] Portanto, no início da década de 1950, existiam basicamente três estimativas do número de vítimas, cada uma baseada em fontes diferentes: uma alta de 4 milhões, baseada na suposta capacidade dos crematórios, uma baixa de cerca de 1 milhão baseada no número do transportes e a avaliação final que Höss forneceu ao Dr. Gilbert em Nuremberg e ao Dr. Jan Sehn em Cracóvia, e uma intermediária de 2,5 milhões, baseada no número de Eichmann conforme relatado a Höss, e inicialmente substanciada por Höss na sua declaração sob juramento em Nuremberg.

Até o início da década de 80 nos foi empreendido nenhum estudo original para resolver a margem inaceitavelmente grande entre a estimativa mais baixa e a mais alta. A culpa recai em grande medida sobre a Guerra Fria: a cifra de 4 milhões tinha sido estabelecida pelos Soviéticos, a cifra de 1 milhão tinha sido primeiramente proposta no Ocidente. As relações entre Este e Oeste deterioraram, com a maior parte da Alemanha passando a fazer parte da OTAN, e como este país se recusava a reconhecer a legitimidade da anexação das antigas regiões alemãs da Prússia Oriental, Pomerânia e Silésia pela Polônia depois da guerra, a questãoo do número de vítimas tornou-se matéria de política. Os governantes comunistas da Polônia não estavam dispostos a fazer a menor cessão perante a Alemanha enquanto o governo de Bonn não reconhecesse a integridade territorial da República Popular da Polônia, e portanto mantiveram a política de afirmar que 4 milhões de pessoas tinham sido mortas em Auschwitz. No Ocidente, a maior parte dos historiadores do Holocausto que, devido ao clima político, estavam incapacitados de fazer pesquisa original na matéria, tendiam a aceitar, com reservas, o número intermediário de 2,5 milhões. Inicialmente só Raul Hilberg, que fez uma importante análise estatística do número de vítimas, suportou o número menor de 1 milhão. O seu raciocínio, justificado, era que, dado o número de vítimas do Holocausto (5,1 milhões na sua estimativa conservadora), e dadas as estimativas maiores ou menos fiáveis do número dos judeus que morreram de privação geral nos guettos, dos que foram executados a tiro a céu aberto e dos que morreram em outros campos de extermínio e de concentração, o número total de vítimas de Auschwitz não pode ter sido maior do que 1 milhão.[37]

O advento de [Partido] Solidariedade e a eleição do polonês Karol Wojtyla como Papa João Paulo II (1978) mudou o clima intelectual na Polônia. Enquanto o governo continuava agarrado ao número oficial de 4 milhões de vítimas, o Dr. Piper do Museu de Auschwitz, que até então se tinha visto impedido de pesquisar a matéria, começou a focar a sua atenção na questão de quantas pessoas tinham morrido no campo. A sua pesquisa foi catalizada por novos números publicados na França por Georges Wellers, que tinha chegado à conclusão de que 1.613.455 pessoas tinham sido deportadas para Auschwitz (das quais 1.433.405 eram judeus) e que 1.471.585 destas tinham morrido (das quais 1.352.980 eram judeus). Piper levou o seu trabalho a uma primeira conclusão em 1986. Uma vez que tinha em grande parte endossado as cifras que tinham sido propostas no Ocidente por Reitlinger e Hilberg, decidiu proceder de forma cuidadosa, decisão sábia, tendo em conta que em meados da década de 1980 a Polônia se encontrava sob regime militar. Primeiro submeteu as suas conclusões a um processo de revisão interna dentro do museu, e depois a uma revisão externa pormenorizada pelo principal instituto polaco de pesquisa sobre a era nazi, a Comissão Principal para a Investigação de Crimes Nazis na Polônia. Em 1990, depois das suas conclusões terem sido endossadas (e com o primeiro governo pós-comunista no poder), Piper deu a conhecer a sua nova estimativa de 1,1 milhões de vítimas à comunidade internacional. Esta cifra tem sido endossada por todos os historiadores profissionais sérios que têm estudado a complexa história de Auschwitz com algum detalhe, bem como pelos institutos de pesquisa do Holocausto Yad Vashem em Jerusalm e United States Holocaust Memorial Museum em Washington D.C.[38]

Traduzido por Roberto Muhlemkamp no RODOH Fórum à partir do link: http://www.holocaustdenialontrial.com/trial/defense/van/ii

Ver também:
Números do Holocausto - Ciganos (Estimativa do número de mortos)
Números do Holocausto - Estimativa de vítimas judaicas
Números do Holocausto por Raul Hilberg
5 milhões de vítimas não judias? (1ª Parte)
5 milhões de vítimas não judias? (2ª Parte)
Número de judeus húngaros gaseados na chegada a Auschwitz
Números de vítimas do Holocausto por país em relação aos números da populaçao de 1937

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