Jerusalém, 24 jan (EFE).- Um relatório da Agência Judaica indica que 2009 foi o ano em que mais foram registrados ataques anti-semitas desde a Segunda Guerra Mundial, e metade dos países da Europa Ocidental pensam que os judeus são "praticam extorsões".
No documento, elaborado pela Universidade de Bielefeld na Alemanha a pedido da Agência Judaica e do Ministério de Assuntos da Diáspora, 42% dos entrevistados consideram que "os judeus exploram (as perseguições) do passado para extorquir dinheiro".
Esse percentual chega a 75% na Espanha e na Polônia. Nesses países, conforme o relatório, o preconceito contra os judeus é maior.
O presidente da Agência Judaica, Natan Sharansky, apresentou o documento hoje em entrevista coletiva na véspera do Dia Internacional da Luta contra o anti-semitismo e o Dia da Lembrança do Holocausto na Europa em 27 de janeiro.
A pesquisa revela que em 2009 ocorreram mais atos anti-semitas que em qualquer outro ano posterior à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), na qual os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus.
Nos primeiros três meses de 2009 - os que seguiram à ofensiva israelense "Chumbo Fundido" em Gaza - ocorreram tantos incidentes antissemitas como os registrados em todo o ano 2008.
Neste domingo, os resultados do estudo foram analisados no Fórum da Luta contra o antissemitismo do Governo israelense, que acompanha os fenômenos antissemitas no mundo por meio de organismos como a Agência Judaica e em colaboração com instituições e fundações de todo o mundo.
O documento aponta que na primeira metade do ano passado 631 incidentes ocorreram na França, contra os 474 no mesmo período de 2008.
Pelo menos duas mortes foram relacionadas com atos de anti-semitismo nos EUA em 2009, a de uma estudante universitária, em Connecticut, e outro de um guarda de segurança não judeu do Museu do Holocausto em Washington.
O aumento do anti-semitismo procede tanto da direita quanto esquerda, conforme o levantamento da Agência Judaica.
Na entrevista coletiva de divulgação do relatório os responsáveis advertiram sobre fenômenos como um vídeo que está circulando na internet nos últimos dias que acusa Israel de roubar órgãos em hospital de campanha montado por seu Exército no Haiti. EFE
Fonte: EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1461183-6174,00-AGENCIA+JUDAICA+REVELA+AUMENTO+DE+ANTISEMITISMO+EM.html
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 19 de abril de 2009
Memorial do Holocausto vandalizado em França
Governo condena inscrições antissemitas
Cruzes gamadas pintadas com tinta preta foram descobertas de manhã num vagão e na estela do Memorial da Deportação em Drancy, perto de Paris, anunciou o ministério francês do Interior.
“Uma cruz gamada com 1,5 metros de altura foi pintada no vagão e outra, de 1 metro, traçada na estela, e uma terceira ainda na parede de uma loja a cerca de 500 metros”, disse um porta-voz daquele departamento.
A ministra francesa do Interior, Michèle Alliot-Marie, condenou “com a maior firmeza” as inscrições antissemitas nos lugares que recordam o programa de extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Anunciou além disso que ordenou uma investigação para descobrir os autores.
Entre 70 mil e 80 mil judeus foram internados no campo de trânsito de Drancy, que foi, até à sua libertação, no dia 17 de Agosto de 1944, o principal lugar de partida de França para os campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Fonte: Público(Portugal)
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1373750&idCanal=11
Mais informações:
http://www.ejpress.org/article/35946
http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1238562956994&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3700159,00.html
Cruzes gamadas pintadas com tinta preta foram descobertas de manhã num vagão e na estela do Memorial da Deportação em Drancy, perto de Paris, anunciou o ministério francês do Interior.
“Uma cruz gamada com 1,5 metros de altura foi pintada no vagão e outra, de 1 metro, traçada na estela, e uma terceira ainda na parede de uma loja a cerca de 500 metros”, disse um porta-voz daquele departamento.
A ministra francesa do Interior, Michèle Alliot-Marie, condenou “com a maior firmeza” as inscrições antissemitas nos lugares que recordam o programa de extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Anunciou além disso que ordenou uma investigação para descobrir os autores.
Entre 70 mil e 80 mil judeus foram internados no campo de trânsito de Drancy, que foi, até à sua libertação, no dia 17 de Agosto de 1944, o principal lugar de partida de França para os campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Fonte: Público(Portugal)
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1373750&idCanal=11
Mais informações:
http://www.ejpress.org/article/35946
http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1238562956994&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull
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