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terça-feira, 26 de março de 2013

Fritz Dietrich (Nazi) - Massacres na Letônia

Fritz Dietrich (nasceu em 6 de agosto de 1898, executado em 22 de outubro de 1948) era um oficial alemão da SS que tinha um doutorado (Ph.D.). Seu nome também é visto escrito como Emil Diedrich.[1]

Resumo de sua trajetória

Dietrich adquiriu o status de SS-Obersturmbannführer. De setembro de 1941 a novembro de 1943 ele serviu como policial chefe da SS (SS und PolizeiStandortführer ) em Liepāja (em alemão: Libau), Letônia. As unidades de polícia sob seu comando conduziram inúmeros massacres de judeus e outras pessoas em Liepāja. O maior de todos os massacres de Liepāja ocorreu em três dias, numa segunda-feira, 15 de dezembro, a quarta-feira, 17 de dezembro de 1941. Em 13 de dezembro, Karzemes Vārds publicou uma ordem de Dietrich que pedia que todos os judeus na cidade permanecessem em suas residências na segunda-feira, 15 de dezembro a 16 de dezembro de 1941. [2]

Julgamento por crimes de guera

Depois da segunda guerra ele foi julgado, condenado e setenciado a pena de morte por crimes de guerra, mas não por suas ações na Letônia. Dietrich tinha ordenado o fuzilamento de sete prisioneiros aliados que tinham saltado de paraquedas de aeronaves avariadas.[3] Em 1948 Dietrich foi enforcado na prisão de Landsberg.[4] Os julgamentos de Dietrich e outros ficaram conhecidos como "Flyers Cases" (Casos dos Aviadores) e foram parte do que ficou conhecido como os Julgamentos de Dachau por crimes de guerra.

Notas

[1] Ezergailis, The Holocaust in Latvia, página 288.
[2] Ezergailis, The Holocaust in Latvia, páginas 293 a 294
[3] United States vs. Fritz Dietrich and others, Case Nos. 12-1545 and 12-2272 (File US115), resumido dos Crimes Nazis no Julgamento
[4] Klee, The Good Old Days, página 290.

Referências

- Ezergailis, Andrew, The Holocaust in Latvia 1941-1944—The Missing Center, Historical Institute of Latvia (in association with the United States Holocaust Memorial Museum) Riga 1996 ISBN 9984-9054-3-8
- Klee, Ernst, Dressen, Willi, and Riess, Volker, eds. "The Good Old Days" -- The Holocaust as Seen by its Perpetrators and Bystanders, MacMillan, New York 1991 (translation by Deborah Burnstone) ISBN 0-02-917425-2

Fonte: texto extraído da Wikipedia em inglês, com as notas (transcritas no final da tradução) no próprio verbete
http://en.wikipedia.org/wiki/Fritz_Dietrich_%28Nazi%29
Tradução: Roberto Lucena

Observação: vários verbetes (com fontes e que servem pra consulta rápida) da Wikipedia em inglês não possuem tradução pro português.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Porque é negação e não revisionismo. Parte VII: relatórios dos Einsatzgruppen

Porque é negação e não revisionismo. Parte VII: outras patéticas objeções aos relatórios dos Einsatzgruppen

Nós já vimos em seu livro sobre Treblinka como Mattogno e Graf tentaram desacreditar os relatórios dos Einsatzgruppen (e fracassaram miseravelmente).

Esta postagem endereçará um par de "numéricos" argumentos daquele livro.

Podemos considerar que a parte sobre a Lituânia foi discutida.

Penso que deveria apenas mencionar que de acordo com a mensagem no. 412 de 09.02.1942, das 138.272 pessoas mortas pelo EG-A, 55.556 eram mulheres e 34.464 eram crianças.

Apenas idiotas e negadores argüirão que isto era qualquer forma de ação anti-partisan.

Na realidade, destes 138.272 pessoas apenas 56 eram partisans, e 136.421 - judeus.

Agora vamos examinar as afirmações de Mattogno sobre a Letônia.

Ele cita o Einsatzgruppe A, Gesamtbericht vom 16 Oktober 1941 bis 31 Januar 1942 como segue:
O número total de judeus na Letônia no ano de 1935 era de: 93.479 ou 4.7% do total da população. [...]

No registro das tropas alemãs ainda havia 70.000 judeus na Letônia. O resto tinha fugido com os bolcheviques. [...]

Mais adiante até outubro de 1941, cerca de 30.000 judeus foram executados por este Sonderkommando. Os judeus restantes, ainda indispensáveis devido a importância econômica, foram recolhidos pros guetos. Seguindo o processo dos casos de crimes na base de não usar a estrela judaica, negócio ilícito, furto, fraude, mas também na contagem do perigo preventivo de epidemias nos guetos, mais execuções foram feitas até depois. Assim, em 9 de novembro de 1941, 11.034 foram executados em Dünaburg, 27.800 em Riga no começo de dezembro de 1941 por uma operação ordenada e realizada pelo Superior das SS- e Chefe de Polícia, e 2.350 em Libau no meio de dezembro de 1941. Desta vez houve judeus letonianos nos guetos (à parte dos judeus do Reich) em:

Riga aproximadamente 2.500
Dünaburg " 950
Libau " 300
(Nota: havia 300 em Libau, não 3.000, como digitado incorretamente na versão online; mas os cálculos são baseados em cima do número correto).

Mattogno então resume os dados e chega a seguinte conclusão:
Mas se adicionarmos juntos os números daqueles abatidos (30.000 + 41.184 =) 71.184 a aqueles que ainda viviam nos guetos (3.750), chegamos a 74.934 judeus, um número que é maior que o número alegadamente presente no registro dos alemães dentro da Letônia. Numa tabela que resume o relatório e leva o título de "Número de execuções feitas pelo Einsatzgruppe A além de 1 de fevereiro de 1942," o número daqueles abatidos é indicado como sendo 35.238, para os quais são adicionados 5.500 judeus mortos "por pogroms," mas "de 1 de dezembro de 1941;"[590] logo temos 40.738 vítimas judias. Embora esta cifra inclui um adicional de 5.500 judeus mortos em pogroms não mencionados no relatório, o número total daqueles mortos é de longe mais baixo: 40.738 em oposição a 71.184.
Aliás, o mapa de caixão de Stahlecker é baseado nos mesmos dados, obviamente.

Então, há um erro no relatório? Sim, há um.

Sabemos que 1.134 judeus foram mortos em Duenaburg/Dvinsk/Daugavpils pelo EG-A naquela ação particular. "11.034" é um erro tipográfico (I. Altman, Zhertvy nenavisti, Moscou, 2002, pp. 238, 239; a fonte de Altman é GARF, f. 7021, op. 148, d. 215, l. 48). Este erro provavelmente é originário do rascunho do relatório das operações do EG-A em dezembro de 1941 (o mapa de caixão é um apêndice para este relatório), e é assim desse modo presente em dois documentos. Não era uma inflação deliberada, como a soma errada mostra.

Sem este erro temos cerca de (30.000+1.134+27.800+2.350=) 61.284 vítimas judias. Mais havia 3.750 judeus vivos. Também note o idioma: "Seguindo o processo dos casos de crime ... mais execuções foram feitas até depois. Assim, em 9 de novembro de 1941, 11.034 foram executados em Dünaburg...". Penso que isto implica que eles não listararam necessariamente todas as ações, apenas as maiores delas.

O próximo argumento é que o resumo do número de execuções pelo EG-A (incluindo pogroms) foi de 40.738 em vez de 71.184 (ou 61.284, corrigido por Duenaburg).

O argumento é auto-refutável. Relendo o título: "Número de execuções feitas pelo Einsatzgruppe A além de 1 de fevereiro de 1942". "Número de execuções feitas pelo Einsatzgruppe A...". Agora relendo o relatório: "27.800 em Riga no começo de dezembro de 1941 por uma operação ordenada e conduzida pelo Superior das SS - e Chefe de Polícia". "Ordenada e feita pelo Superior das SS - e Chefe de Polícia". O Superior das SS - e Chefe de Polícia e seus homens não eram do EG-A. Sim, é fácil assim. No relatório eles estavam listando informações gerais até sobre execuções não conduzidas por eles mesmos, mas o resumo pertence apenas ao Einsatzgruppe A.

Isto é tudo, pessoal.

Mas espere, nosso amigo, o Moonbat, quer dizer alguma coisa:

Mas não é fato que os relatórios dos EG contém erros tipográficos minando a história inteira do Holocausto? Você sabe, talvez 2.780 judeus não foram abatidos em Riga, e sim 27.800? (Eu penso que nenhum foi abatido e tudo isto são mentiras judias, mas pela segurança do argumento...)
Bem, o que eu posso dizer? Tudo é possível. Mas ninguém precisa de evidência para afirmar que este ou aquele número é um erro tipográfico, não de outra forma. Além do que, alguém pode sempre estabelecer a exatidão dos dados por checagem cruzada com outros pedaços de evidência. Considere o que o Prof. Richard Evans tem a dizer em seu relatório do julgamento de Irving:
Além do mais, Irving na sua principal narrativa em Goebbels: Mastermind of the ‘Third Reich’(Goebbels: cérebro do 'Terceiro Reich'), fracassou em esclarecer a seus leitores sobre o segundo massacre dos judeus de Riga que ocorreu em 8 de dezembro de 1941. Apenas em suas notas-de-ropapé ele faz reconhecer que o Einsatzgruppe A relatou que em início de dezembro de 1941 um total de 27.800 judeus foram executados em Riga. Entretanto, Irving imediatamente lança dúvidas sobre estas cifras, afirmando que elas são ‘possíveis numa exageração’.655 Já as dúvidas de Irving não são confirmadas por outras fontes. A corte em Hamburgo em 1973 estabeleceu que entre 12.000-15.000 judeus foram assassinados em 8 de dezembro de 1941, trazendo um número total de judeus mortos pelos nazistas em Riga entre 30 de novembro de 1941 e 8 de dezembro de 1941 de entre 25.000-30.000. 656 Usando vários métidos para calcular as vítimas em Riga, o historiador Andrew Ezergailis também chegou certamente a cifra de cerca de 25.000 judeus mortos. 657

[...]

655 Irving, Goebbels, p. 645, nota 42.
656 IfZ, Gh 02.47/3, Urteil des Schwurgerichts Hamburg in der Strafsache gegen J. und andere, (50) 9/72, vom 23.2.1973.
657 A. Ezergailis, The Holocaust in Latvia 1941-1944(O Holocausto na Letônia 1941-1944) (Riga, 1996), p. 261.
Eu devia também assinalar que Mattogno e Graf deviam saber acerca deste erro tipográfico. É mencionado em numerosas fontes - no livro de Altman estes itens de notícias (no qual o real número é citado), H.-H. Wilhelm, um dos co-autores de Die Truppe des Weltanschauungskriege, como relatado aqui, e também na introdução de Rudolf para Dissecting the Holocaust(Dissecando o Holocausto).

Então, agora que suas objeções foram refutadas (e estou certo que eles apresentaram o melhor que eles tinham), Mattogno e Graf aceitarão os números de judeus assassinados e tudo que eles implicam? Ou eles sonharão com outras desculpas? Penso que a resposta é auto-evidente.

[Eu desejo agradecer a Nick pelo auxílio generoso.]
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Com esta postagem eu conclui minha contribuição com estas séries. Roberto continuará o trabalho, examinando vários outras argumentos falaciosos. Obrigado por sua atenção.

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Próximo >> Parte VIII: Os Massacres de Simferopol

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Sergey Romanov
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2006/08/thats-why-it-is-denial-not_115488858935311686.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver também: Técnicas dos negadores do Holocausto

sábado, 22 de novembro de 2008

Quantos perpetradores na URSS? - Parte Oito: Estados Bálticos

As duas principais ações de assassínios na Letônia fora a Ação de Rumbula e de Liepaja. A ação de Rumbula foi estudada em detalhes por Ezergailis, cujos estudos podem ser vistos num arquivo em Word clicando no link do 'Capítulo 8' exibido nesta página, enquanto Liepaja foi discutida neste blog. A principal ação na Lituânia foi o assassinato dos judeus de Vilna em Ponary, descritos aqui e mostrados nestas fotografias. Comentários adicionais sobre cada um destes massacres são dados abaixo.

Ezergailis dá uma visão geral da Polícia de Ordem Pública na Letônia como se segue:


"Antes que o comando Arajs fosse treinado, foi o 9º Batalhão da Ordnungspolizei que executou a maioria dos assassinatos para Stahlecker. As unidades do 9º Batalhão que estavam na Letônia durante julho e agosto tinha se deslocado, seguindo Stahlecker para o entorno de Leningrado. No fim de novembro havia pelo menos dois tipos de unidades da Ordnungspolizei em Riga sob o comando do Tenente-Coronel Flick: uma Schutzpolizei, encabeçada pelo Major Heise, e a Gendarmerie(Polícia Militar), sob o comando do Capitão Rehberg. Pelo menos muitas centenas delas foram postas para assegurar a ordem (“obter e manter um caráter alemão”) em Riga, como ao longo de toda a Letônia. Além de que para supervisionar um distrito policial da Letônia, a Ordnungspolizei também foi encarregada da guetização dos judeus, e depois de 25 de outubro em guardar o gueto. Durante a fase inicial do gueto a SD não foi envolvida. O envolvimento da Ordnungspolizei com o gueto também predeterminou suas tarefas na liquidação do gueto.

A 2ª companhia do 22º Batalhão de Reserva de Riga proveu cerca de setenta homens, e a 3ª companhia do 22º Batalhão de Reserva de Jelgava proveu outros setenta homens. A 2ª companhia foi empregada em supervisionar o esvaziamento dos apartamentos judeus, organizando os judeus em colunas marchando, e acompanhando as colunas até Rumbula. A 3ª companhia foi usada como guarda da periferia em Rumbula.

O chefe ativista da Ordnungspolizei foi o Major Heise, e aparece que ele também foi o oficial de coordenação com a Schutzmannschaften letoniana.

Além do 22º Batalhão de Riga e Jelgava e os homens da Gendarmerie, Jeckeln tinha a sua disposição outros cinco regimentos da Ordnungspolizei, mas não sabemos quais, se usou, deles ele chegou a usar. Em geral, Jeckeln foi contra envolver a Wehrmacht."

Num julgamento na Alemanha Ocidental dos acusados da Polícia de Ordem Pública incluíram uma descrição da organização de Jeckeln na ação de Rumbula, sempre que quando o acusado fora Friedrich Jahnke. Ezergailis também discute que houve uma maior presença letoniana em Rumbula, incluíndo a reunião de planejamento:


"Várias testemunhas alemãs mencionaram a presença de oficiais letões na reunião de preparação. Ainda que o único nome mencionado fora o de Osis, o cabeça dos Schutzmannschaften Letão, os nomes de outros letões presentes nestas reuniões puderam ser facilmente identificadas, e por eliminação é algo muito reduzido. Os únicos que podiam ter estado lá além do Osis, foram o Arajs, Ítiglics, e o grupo líder da guarda do gueto da Letônia, Danskops."

Em Liepaja, houve uma ação inicial de assassínio em julho de 1941. Um notável caráter desta ação é que foi ordenada por um comandante naval, Kawelmacher, como Ezergailis de novo descreve:


"O ritmo dos fuzilamentos não foi rápido o suficiente para o comandante Kawelmacher (a.k.a. Gontard). Em 22 de julho ele enviou um telex ao Comandante-em-Chefe da frota do Báltico em Kiel, requisitando 100 SS- e 50 tropas da Schutzpolizei “para rápida execução [do] problema judaico. Com o contingente presente das SS, isto levaria um ano, que é insustentável para [a] pacificação de Liepaja.” Seu pedido foi prontamente concedido; o notório SD Comando Letão comandado por Viktors Arajs chegou à Riga, fuzilou cerca de 1,100 judeus homens em 24 e 25 de julho, e partiu.

Enquanto a 2ª Companhia do 13º Batalhão de Polícia sob o comando do SSHauptsturmführer Georg Rosenstock acabara de chegar, antes de tudo para patrulhar o cumprimento das funções e pruma menor duração das execuções.

Daí em diante, a Marinha teve um papel menos ativo, deixando a perseguição de judeus nas mãos de Kügler e seu superior, o SS-und Polizeistandortführer Dr. Fritz Dietrich, que chegou no meio de setembro."

Como fora apontado neste blog, a chegada de Dietrich foi crucial porque devido a ele se manteve uma agenda de subseqüentes eventos. O principal massacre de dezembro fora ordenado pelo HSSPF Jeckeln, sustentado por Dietrich, e fotografado por Strott e Sobeck, como Ezergailis descreve:


"Nenhum gueto tinha ainda sido estabelecido em Liepaja, mas Dietrich ordenou um toque de recolher de 2 dias para os judeus. Assim confinados em seus apartamentos, eles foram metodicamente acuados pela polícia letoniana e levados para prisão feminina. De lá eles foram marchando para o local de execução em Skede, obrigados a se despir, e fuzilados em grupos de 10 por três esquadrões de tiro, dois letões e um alemão. Todos juntos, 2.749 judeus foram mortos entre 15–17 de dezembro. Principalmente mulheres e crianças, que tinham sido em grande parte respeitados até agora. Um substituto de Kügler, o SS-Scharführer Carl Emil Strott, como também o SSOberscharführer Sobeck, fotografou as execuções. Um audacioso judeu trabalhando na Polícia de Segurança, David Zivcon, conseguiu pegar, de 12 filmes expostos por Sobeck, uma quantidade suficiente para fazer cópias, que foram muito reproduzidas e exibidas depois da guerra."

Várias das fotografias de Strott, linkadas pelo Roberto(Muehlenkamp) aqui, e também discutidas aqui, mostram claramente a polícia letoniana levando mulheres e crianças para a área do massacre. O julgamento de Strott, no qual ele não negou a autoria das fotos, está aqui.

Em Ponary, uma excelente galeria de fotografias pode ser encontrada aqui. Três mostras de enormes fotos daquela galeria são exibidas aqui, aqui e aqui. Detalhes nas fotos corespondem ao testemunho das testemunhas oculares dados aos advogados de acusação na Alemanha Ocidental que é reproduzido aqui. Ver por exemplo a declaração do contador que "Os outros nove que andavam um atrás do outro, agacharam-se e agarraram-se ao homem na frente com suas mãos porque eles não poderiam assistir." Finalmente, perceba novamente que este massacre não foi realizado por uma unidade dos Einsatzgruppen agindo sozinha. Colaboradores lituanos desempenharam um papel essencial neste massacre.

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2008/07/how-many-perpetrators-in-ussr-part.html
Tradução: Roberto Lucena

Fotos extras:
http://www.zwoje-scrolls.com/shoah/towns.html
http://www.holocaustresearchproject.org/einsatz/lithuaniamurders.html

sábado, 23 de agosto de 2008

Bibliografia do Holocausto - Nazismo - Fascismo

Última atualização: 08.01.2014

Para servir de consulta a quem queira procurar livros acadêmicos de História sobre os temas Fascismo, Nazismo, Segunda Guerra e Holocausto em livrarias ou sebos, segue abaixo a indicação de obras de referência sobre os temas mencionados em virtude de que muita gente, de forma não prudente, adentra em redes sociais(Orkut, Facebook etc)e sites neonazis(espalhados aos montes na internet) atrás de títulos de livros a respeito dos referidos temas e por várias vezes se depararam com comunidades e grupos neonazistas e seus simpatizantes que negam o Holocausto indicando bibliografia antissemita e de apologia ao nazismo camuflada de "revisão" histórica.

Há uma "hierarquia" de idioma na listagem dos livros, os livros editados em português ficam na ponta de cada tema já que a abrangência maior do blog é do público de língua portuguesa. Os livros que foram lançados em língua espanhola ou galega podem ser citados juntos aos de língua portuguesa ou junto dos de língua inglesa(caso não haja similar em português), os de língua inglesa(pela grande bibliografia de livros sobre o tema) são os que seguem logo após os de língua portuguesa, indispensáveis ao estudo desses assuntos. Livros em outras línguas, dependendo da importância do livro, podem ser citados no fim de cada tópico(tema).

Os temas Segunda Guerra Mundial, Primeira Guerra Mundial, Guerra Civil Espanhola, República de Weimar, Stalinismo e outros foram colocados num post específico só pra eles por conta do tamanho que ocuparia neste post só destinado a Holocausto e sobre as ideologias fascista e nazista.
Link para acessá-lo abaixo:
Bibliografia da Segunda Guerra Mundial e outros
Ver também:
Bibliografia sobre Racismo - Neonazismo - Neofascismo - Negação do Holocausto

Mais obras poderão ser adicionadas futuramente e ele ficará como link fixo no quadro à esquerda do blog, na parte dos links.

Indicação: para quem quiser conferir um site completo com resenhas de livros sobre todos os temas da Segunda Guerra, em francês, acessem o site:
Livres de guerre (livresdeguerre.net)

O tema Holocausto tem dois seguimentos à parte que tratam de relatos e outro específico sobre o genocídio contra os ciganos. Os únicos livros que não são acadêmicos são aqueles referentes às memórias(na parte RELATOS, seção Holocausto).

Segue no link abaixo uma listagem com indicações dos principais livros disponíveis em português sobre o Holocausto (segundo meus critérios ou impressões):
Ranking de livros em português sobre o Holocausto (Bibliografia)

Segue mais outro link referente à bibliografia, sobre trabalho escravo/trabalho forçado no nazismo:
Trabalho escravo/forçado no nazismo - bibliografia

HOLOCAUSTO


Livros em português:

Livro: Hitler e o Holocausto
Autor: Robert S. Wistrich

Livro: Holocausto (Uma História)
Autores: Robert Van Pelt/Debora Dwork

Livro: A Assustadora História do Holocausto
Autor: Michael R. Marrus

Livro: Os Crematórios de Auschwitz
Subtítulo: A Maquinária do Assassínio em Massa
Autor: Jean-Claude Pressac

Livro: IBM e o Holocausto
Autor: Edwin Black

Livro: A Guerra Contra os Fracos
Autor: Edwin Black

Livro: O Relatório Buchenwald
Autor: David A. Hackett

Livro: Modernidade e Holocausto
Autores: Zygmunt Bauman/Marcus Penchel

Livro: Os Nazistas e a Solução Final
Subtítulo: (Conspiração de Wannsee)
Autor: Mark Roseman

Livro: A Noite de Cristal
Subtítulo: A Primeira Explosão de Ódio Nazista contra os Judeus
Autor: Martin Gilbert

Livro: Auschwitz - O Testemunho de um Médico
Autor: Dr. Miklos Nyiszli

Livro: Sobrevivência
Subtítulo: (E outros estudos) P. A., Artes Médicas, 1989.
Autor: Bruno Bettelheim

Livro: Os Soldados Judeus de Hitler
Autor: Bryan Mark Rigg

Livro: Ministro da Morte: O Caso Eichmann
Autores: Quentin Reynolds, Ephraim Katz e Zwy Aldouby

Livro: É Isto um Homem?
Autor: Primo Levi

Livro: Eichmann em Jerusalém
Subtítulo: Um relato sobre a banalidade do mal
Autora: Hannah Arendt

Livro: Ciência assassina
Autor: Benno Müller-Hill

Livro: Genocídio
Autor: Ward Rutherford

Livro: Entrevistas de Nuremberg
Autor: Leon Goldensohn

Livro: Brasil, um refúgio nos trópicos
Subtítulo: A trajetória dos refugiados do Nazi-fascismo
Autor: Maria Luiza Tucci Carneiro

Livro: Maus - A Historia De Um Sobrevivente (Quadrinhos)
Autor: Art Spiegelman

Livro: Mestres da Morte: a invenção do Holocausto pela SS nazista
Autor: Richard Rhodes

Livro: O Holocausto do Vaticano
Autor: Avro Manhattan

Livros em espanhol:


Livro: Franco y el Holocausto
Autor: Bernd Rother,Leticia Artiles Gracia

Livro: La destruction de los judíos europeos
Autor: Raul Hilberg

Livro: Por que el Holocausto?
Autor: Saul Friedländer

Livro: El Tercer Reich y los judíos (1933-1939) - Los años de la persecución
Autor: Saul Friedländer

Livro: El Tercer Reich y los judios (1939-1945) - Los años del exterminio
Autor: Saul Friedländer

Livro: Nazismo y revisionismo histórico
Autor: Pier Paolo Poggio

Livro: LTI. La lengua del Tercer Reich
Autor: Victor Klemperer

Livro: Si esto es un hombro
Autor: Primo Levi

Livro: La Tregua
Autor: Primo Levi

Livro: Los hun didos y los salvados
Autor:
Primo Levi

Livro: Vivir para contar
Autor: Primo Levi

Livro: Deber de memoria
Autor: Primo Levi

Livro: Me llamaba Pikolo. El testimonio de un compañero de Primo Levi
Autores: Jean Samuel, Jean-Marc Dreyfus

Livro: Primo Levi
Autor: Ian Thomson

Livro: En el corazón del infierno - Documento escrito por un sonderkommand o de Auschwitz 1944
Autor: Zalmen Gradowski

Livro: Los Judíos y Alemania
Autor: Enzo Traverso

Livro: Mengele: El médico de los experimentos de Hitler
Autores: Gerald L. Posner, John Ware

Livro: Los verdugos y las víctimas - Las páginas negras de la historia de la segunda guerra mundial
Autor: Laurence Rees

Livro: Escribir después de Auschwitz; Discurso de la perdida
Autor: Günter Grass

Livro: De Munich a Auschwitz
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: El holocausto de los republicanos españoles - Vida y muerte en los campos de exterminio alemanes (1940-1945)
Autor: Eduardo Pons Prades

Livro: El Holocausto del Vaticano
Autor: Avro Manhattan

Livro: La Gestapo
Autor: Jacques Delarue

Livro: El Franquismo, cómplice del Holocausto
Autor: Eduardo Martín de Pozuelo

Livros em galego:

Livro: História da Shoah
Autor: Georges Bensoussan
Tradução do francês pro galego: Xoán Garrido Vilariño
Ebook disponível online, em PDF.
Link da Biblioteca virtual de literatura univeral em Galego:
http://www.bivir.com/DOCS/SCI/Shoah.pdf

Obs: praqueles quem nunca tiveram contato antes com o galego(idioma), é um idioma bem parecido com o português, e por vezes lembra o espanhol. Para os falantes e leitores do português, o galego é um idioma totalmente compreensível.


Livros em francês:

Livro: Les Fous de la République
Autor: Pierre Birnbaum

Livro: La Lutte des Juifs en France à l'époque de l'occupation, 1940-1944
Autor: Adam Rutkowski

Livro: Sephardi Jews in occupied France
Autor: Gitta Amipaz-Silber

Livro: Les Einsatzgruppen
Autor: Ralf Ogorreck

Livro: Dictionnaire de la Shoah
Autores: Jean-Marc Dreyfus, Edouard Husson, Joël Kotek, Bensoussan, Georges

Livro: La peur - L'antisémitisme en Pologne après Auschwitz
Autor: Jan T. Gross

Livro: Le livre des pogroms - Antichambre d'un génocide, Ukraine, Russie, Biélorussie 1917-1922
Autora: Miliakova, Lidia

Livro: La Suisse et les Juifs 1933-1945: antisémitisme Suisse, défense du judaïsme
Autor: Jacques Picard


Livros em inglês:


Livro: The Destruction of the European Jews
Edição revisada e definitiva, 1985
Autor: Raul Hilberg

Livro: Masters of Death: The SS-Einsatzgruppen and the Invention of the Holocaust
Autor: Richard Rhodes

Livro: Anatomy of the Auschwitz Death Camp
Autor: Yisrael Gutman, Michael Berenbaum

Livro: Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers
Autor: Jean-Claude Pressac
Livro Online: http://www.mazal.org/Pressac/Pressac0.htm

Livro: Years of Persecution - v.1
Subtítulo: (Nazi Germany and the Jews 1933-1939)
Autor: Saul Friedländer

Livro: Years of Extermination - v.2
Subtítulo: (Nazi Germany and the Jews 1939-1945)
Autor: Saul Friedländer

Livro: Legislating the Holocaust: The Loesener Memoirs and Other Documents
Autor: Karl A. Schleunes

Livro: The Unfit: A History of a Bad Idea (Eugenics)
Autor: Elof Axel Carlson

Livro: Hitler's Black Victims: The Historical Experience of Afro-Germans, European Blacks, Africans and African Americans in the Nazi Era
Subtítulo: Cross Currents in African American History
Autor: Clarence Lusane

Livro: Other Germans: Black Germans and the Politics of Race, Gender, and Memory in the Third Reich (Social History, Popular Culture, and Politics in Germany)
Autor: Tina Marie Campt

Livro: Destined to Witness: Growing Up Black in Nazi Germany
Autor: Hans J. Massaquoi

Livro: The 'Final Solution' in Riga
subtítulo: Exploitation and Annihilation, 1941-1944
Autores: Andrej Angrick, and Peter Klein
Tradução de: Ray Brandon

Livro: The Holocaust in Latvia, 1941-1944
Autor: Andrew Ezergailis

Livro: The Last Days of the Jerusalem of Lithuania
Subtítulo: Chronicles from the Vilna Guetto and the Camps, 1939-1944
Autor: Herman Kruk
Editor e introdução: Benjamin Harshav

Livro: Beyond Justice: The Auschwitz Trial
Autor(a): Rebecca Wittmann

Livro: Inside the Nuremberg Trial: A Prosecutor's Comprehensive Account, Vol. 1&2
Autor: Drexel A. Sprecher

Livro: The Holocaust
Subtítulo: (A German Historian Examines the Genocide)
Autor: Wolfgang Benz

Livro: Auschwitz
Autores: Robert Jan Van Pelt/Deborah Dwork

Livro: From Cooperation to Complicity: Degussa in the Third Reich
Autor: Peter Hayes

Livro: The Agony of Greek Jews, 1940-1945
Autor: Steven Bowman

Livro: The Historiography of the Holocaust
Autor: Dan Stone

Livro: The Nazi Ancestral Proof: Genealogy, Racial Science, and the Final Solution
Autor: Eric Ehrenreich

Livro: The Jewish Enemy: Nazi Propaganda during World War II and the Holocaust
Autor: Jeffrey Herf

Livro: Studying the Jew: Scholarly Antisemitism in Nazi Germany
Autor: Alan E. Steinweis

Livro: Mirrors of Destruction: War, Genocide, and Modern Identity
Autor: Omer Bartov

Livro: The Holocaust: Origins, Implementation and Aftermath (Re-Writing Histories.)
Autor: Omer Bartov

Livro: The Uprooted: A Hitler Legacy: Voices of Those Who Escaped Before the 'Final Solution'
Autor: Dorit Bader Whiteman

Livro: The Origins of Nazi Genocide: From Euthanasia to the Final Solution
Autor: Henry Friedlander

Livro: Hans Frank, Lebensraum and the Final Solution
Autor: Martyn Housden

Livro: Hitler, the Germans, and the Final Solution
Autor: Ian Kershaw

Livro: The Holocaust in Romania: The Destruction of Jews and Gypsies Under the Antonescu Regime, 1940-1944
Livro: Radu Ioanid

Livro: Holocaust in Romania: Facts and Documents on the Annihilation of Romania's Jews
Autor: Matatias Carp

Livro: Hitler's Forgotten Ally: Ion Antonescu and his Regime, Romania, 1940 -1944
Autor: Dennis Deletant

Livro: Romania, A Country Study
Autor: Federal Research Division

Livro: The Holocaust
Autor: Jack R. Fischel

Livro: Exile and Destruction: The Fate of Austrian Jews, 1938-1945
Autora: Gertrude Schneider

Livro: The Order of the Death's Head: The Story of Hitler's SS
Autor: Heinz Zollin Höhne

Livro: The Einsatzgruppen Reports: Selections from the Dispatches of the Nazi Death Squads' Campaign Against the Jews July 1941-January 1943
Autores: Yitzhak Arad, Shmuel Krakowski, Shmuel Spector

Livro: Master Mind: The Rise and Fall of Fritz Haber, the Nobel Laureate Who Launched the Age of Chemical Warfare
Autor: Daniel Charles

Livro: Death Dealer: The Memoirs of the SS Kommandant at Auschwitz
Autor: Rudolf Höss
Editor: Steven Paskuly; Tradutor: Andrew Pollinger; Introdução: Primo Levi

Livro: Mengele: The Complete Story
Autor: Gerald L. Posner

Livro: Studying the Jew: Scholarly Antisemitism in Nazi Germany
Autor: Alan E. Steinweis

Livro: The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psychology of Genocide
Autor: Robert Jay Lifton

Livro: Medicine after the Holocaust: From the Master Race to the Human Genome and Beyond
Editor: Sheldon Rubenfeld
Resenha (ler)

Livro: Murderous science: elimination by Scientific Selection of Jews, Gypsies, and Others in Germany, 1933-1945
Autor: Benno Müller-Hill
Resenha do livro (ler)

Livro: The Good Old Days: The Holocaust as Seen by Its Perpetrators and Bystanders
Editores: Ernst Klee, Willi Dressen, Volker Riess
Prefácio: Hugh Trevor-Roper

Livro: The Myth of Rescue: Why the Democracies Could Not Have Saved More Jews from the Nazis
Autor: W.D. Rubinstein

Livro: Hollywood and Anti-Semitism: A Cultural History up to World War II (Cambridge Studies in the History of Mass Communication)
Autor: Steven Alan Carr

Livro: Divided Lives: The Untold Stories of Jewish-Christian Women in Nazi Germany
Autor: Cynthia A. Crane

Livro: Bishop von Galen: German Catholicism and National Socialism
Autor: Dr. Beth A. Griech-Polelle

Livro: Ordinary Men: Reserve Police Battalion 101 and the Final Solution in Poland
Autor: Christopher R. Browning

Livro: The Origins of the Final Solution: The Evolution of Nazi Jewish Policy, September 1939-March 1942
Autor: Christopher R. Browning

Livro: We Wept Without Tears: Testimonies of the Jewish Sonderkommando from Auschwitz
Autor: Gideon Greif

Livro: Neighbors: The Destruction of the Jewish Community in Jedwabne, Poland
Autor: Jan T. Gross

Livro: Holocaust: The Nazi Persecution and Murder of the Jews
Autor: Peter Longerich

Livro: Testimony from the Nazi Camps: French Women's Voices (Routledge Studies in Twentieth-Century Literature)
Autora: Margaret Hutton

Livro: Jews in France during World War II
Autor: Renée Poznanski
Livro: Vichy France and the Jews
Autores: Michael Robert Marrus, Robert O. Paxton
Livro: The Holocaust, the French, and the Jews
Autora: Susan Zuccotti
Livro: The Holocaust & the Jews of Marseille
Autora: Donna F. Ryan

Livro: Kristallnacht: Nazi Persecution of the Jews in Europe
Autor: Wil Mara

Livro: The Jehovah's Witnesses and the Nazis: Persecution, Deportation, and Murder, 1933-1945
Autores: Michel Reynaud, Sylvie Graffard

Livro: Networks of Nazi Persecution: Bureaucracy, Business and the Organization of the Holocaust
Editores: G. D. Feldman, W. Seibel

Livro: The Science of the Swastika
Autor: Bernard Mees

Livro: American Religious Responses to Kristallnacht
Autor(a): Maria Mazzenga

Livro: Ordinary People as Mass Murderers: Perpetrators in Comparative Perspective (Holocaust and Its Contexts)
Autor(es): Olaf Jensen, Claus-Christian W. Szejnmann

Livro: Hindenburg: Power, Myth, and the Rise of the Nazis
Autor: Anna von der Goltz

Livro: Brothers and Strangers: The East European Jew in German and German Jewish Consciousness, 1800-1923
Autor: Steven E. Aschheim

Livro: Disciplining the Holocaust
Autor(a): Karyn Ball

Livro: Nazism and the Working Class in Austria: Industrial Unrest and Political Dissent in the 'National Community'
Autor: Timothy Kirk

Livro: The Destruction of Memory: Architecture at War
Autor: Robert Bevan

Livro: The Arabs and the Holocaust: The Arab- Israeli War of Narratives
Autor: Gilbert Achcar

Livro: Among the Righteous: Lost Stories from the Holocaust's Long Reach into Arab Lands
Autor: Robert Stloff

Livro: Wannsee House and the Holocaust
Autor: Steven Lehrer

Livro: Raphael Lemkin and the Struggle for the Genocide Convention
Autor: John Cooper

Livro: Belgium and the Holocaust: Jews, Belgians, Germans
Autor: Dan Mikhman
Livro: The Jews in Italy under Fascist and Nazi Rule, 1922-1945
Autor: Joshua D. Zimmerman

Livro: The Final Solution: A Genocide (Oxford Histories)
Autor: Donald Bloxham

Livro: Genocide: Conceptual and Historical Dimensions (Pennsylvania Studies in Human Rights)
Autor: George J. Andreopoulos

Livro: U.S. intelligence and the Nazis
Autor: Richard Breitman

Livro: Croatia: A Nation Forged in War, Second Edition
Autor: Marcus Tanner

Livro: Crimes in the Jasenovac Camp
subtítulo: A report from 1946
Autora: State Commission of Croatia for the Investigation of the Crimes of the Occupiers and their Collaborators

Livro: Beware of genocide!: short history of Ustashi crimes and their activities in Australia
Autores: Lewis Kent, Marjan Jurjevic

Livro: Croatia: a history
Autores: Ivo Goldstein,Nikolina Jovanović

Livro: Ustasha: the facts
Autor: Marjan Jurjevic

Livro: Ustasha under the Southern Cross
Autor: Marjan Jurjevic

Livro: The past in present times: the Yugoslav saga
Autor: Lajčo Klajn

Livro: War and revolution in Yugoslavia, 1941-1945: occupation and collaboration
Autor: Jozo Tomasevich

Livro: Bosnia and Herzegovina in the Second World War
Autor: Enver Redzic

Livro: Hitler's new disorder: the Second World War in Yugoslavia
Autor: Stevan K. Pavlowitch

Livro: The Ustasha in Australia
Autor: Dave Davies

Livro: Modern hatreds: the symbolic politics of ethnic war
Autor: Stuart J. Kaufman

Livro: The Vatican's Holocaust
Autor: Avro Manhattan

Livro: The Catholic Church and the Holocaust, 1930-1965
Autor: Michael Phayer

Livro: Vatican diplomacy and the Jews during the Holocaust, 1939-1943
Autor: John F. Morley

Livro: A Church Divided: German Protestants Confront the Nazi Past
Autor: Matthew D. Hockenos

Livro: Good neighbors, bad times: echoes of my father's German village
Autora: Mimi Schwartz

Livro: GI Jews: How World War II Changed a Generation
Autora: Deborah Dash Moore

Livro: Auschwitz
Autora: Pascal Croci

Livro: Post-Holocaust: Interpretation, Misinterpretation, And The Claims Of History (Jewish Literature and Culture)
Autor: Berel Lang

Livro: German History from the Margins
Autores: Neil Gregor, Nils H. Roemer, Mark Roseman

Livro: Anti-genocide: building an American movement to prevent genocide
Autor: Herbert Hirsch

Livro: Century of genocide: critical essays and eyewitness accounts
Autores: Samuel Totten, William S. Parsons
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Bibliografia sobre experimentos médicos nazistas em cobaias humanas (em inglês):
(Nazi Medicine: Select Readings from the Collections of the Health Sciences Library: Nazi Medicine Bibliography)

Clique aqui:
http://guides.library.nymc.edu/c.php?g=117981&p=767637
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CIGANOS E O HOLOCAUSTO:

Livro: Pharrajimos: The Fate of the Roma During the Holocaoust
Autro: Janos Barsony, Agnes Daroczi

Livro: The Nazi Persecution of the Gypsies
Autor: Guenter Lewy

Livro: Hitler's Other Victims: There wasn't, some say, just one Final Solution
Autor: Steve Lipman, Staff Writer.

Livro: The Destiny of Europe's Gypsies, (New York: Basic Books,
Autor(es): Donald Kenrick, Grattan Puxon

Livro: Germany and Its Gypsies: A Post-Auschwitz Ordeal
Autor: Gilad Margalit

Livro: Gypsy history in Germany and neighboring lands: A chronology leading to the Holocaust and beyond
Autor: Ian Hancock

Livro: The Pariah Syndrome: An Account of Gypsy Slavery and Persecution
Autor: Ian Hancock

Livro: Hitler's forgotten victims to be remembered at Buchenwald
Autor: Richard Murphy

Livro: A History of the Gypsies of Eastern Europe and Russia
Autor: David M. Crowe

Livro: Un camp de concentration français – Les Tsiganes alsaciens-lorains à Crest, 1915-1919
Autor: Emmanuel Filhol
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RELATOS (Holocausto):


Livros em português:


Livro: Os irmãos Bielski
Autor: Peter Duffy

Livro: A Última Fuga(A história inédita de prisioneiros de guerra)
Autores: John Nichol, Tony Rennell

Livro: O Diário de Anne Frank
Autora: Anne Frank


Livros em espanhol:


Livro: Holocausto Lo Que El Tiempo No Borro
Autora: Eugenia Unger

Livro: Después de Auschwitz. Renacer de las cenizas
Autora: Eugenia Unger

Livro: El diario de Ana Frank - Un canto a la vida
Autor: Anne Frank

Livro: Ana Frank
Autora: Josephine Poole

Livro: Cuentos de Dachau
Autor: Joseph Rovan

Livro: Diario
Autor: Petter Moen

Livro: Cuatro años en París 1940-1944
Autor: Victoria Kent

Livro: Cuando las luces se apagan
Autor: Erika Mann


Livros em inglês:


Livro: The Diary of Anne Frank: The Revised Critical Edition
Autor: Netherlands Institute For War Documentation

Livro: 163256: A Memoir of Resistance (Life Writing)
Autor: Michael Englishman
_______________________________________________

GENOCÍDIO ARMÊNIO - PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


Livros em inglês:


Livro: The Great Game of Genocide: Imperialism, Nationalism, and the Destruction of the Ottoman Armenians
Autor: Donald Bloxham
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O NAZISMO E O FASCISMO NO BRASIL E NAS AMÉRICAS

Livro: Caça às suásticas - O partido nazista em São Paulo sob a mira da polícia política
Autora: Ana Maria Dietrich

Livro: Nazismo tropical? O partido Nazista no Brasil
Autora: Ana Maria Dietrich

Livro: Suástica sobre o Brasil
subtítulo: A História da Espionagem Alemã no Brasil
Autor: Stanley E. Hilton
Resenha do livro.

Livro: Crônica de uma guerra secreta
subtítulo: Nazismo na América: A conexão argentina
Autor: Sérgio Corrêa da Costa
Texto sobre o livro.


Livros em espanhol:


Livro: Perón Y los alemanes: La verdad sobre el espionaje nazi y los fugitivos el Reich
Autor: Uki Goñi

Livro: A Verdadeira Odessa
Livro(espanhol): La Autentica Odessa: La Fuga Nazi a la Argentina de Perón
Autor: Uki Goñi


Livros em inglês:


Livro: Hitler's Man in Havana: Heinz Luning and Nazi Espionage in Latin America
Autor: Thomas D. Schoonover

Livro: Welcoming the undesirables: Brazil and the Jewish question
Autor: Jeff Lesser
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LIVROS SOBRE NAZISMO


Livros em português:


Livro: Ascensão e Queda do III Reich(2 volumes)
Autor: William Shirer

Livro: Hitler(2 Volumes)
Autor: Joachim Fest

Livro: Adolf Hitler(2 volumes)
Autor: John Toland

Livro: A Alemanha de Hitler
Subtítulo: Origens, Interpretações, Legados
Autor: Roderic Stackelberg

Livro: Para Entender Hitler(A Busca das Origens do Mal)
Autor: Ron Rosenbaum

Livro: O Hitler da História
Autor: John Lukacs

Livro: O Santo Reich
Subtítulo: Concepções nazistas do Cristianismo 1919-1945)
Autor: Richard Steigmann-Gall

Livro: Os Alemães
Autor: Norbert Elias

Livro: Hitler
Subtítulo: Um perfil do poderAutor: Ian Kershaw

Livro: LTI: a Linguagem do Terceiro Reich
Autor: Victor Klemperer

Livro: Os Diários de Victor Klemperer: Testemunho Clandestino de um judeu na Alemanha Nazista, 1933-1945
Autor: Victor Klemperer

Livro: O Bunker de Hitler
(Fora de catálogo)
Autor: James P. O'Donnell

Livro: No Bunker de Hitler
Autor: Joachim Fest

Livro: Por Dentro do Terceiro Reich
Autor: Albert Speer

Livro: Albert Speer - Sua Luta com a Verdade
Autor: Gitta Sereny

Livro: As Origens do Totalitarismo
Autora: Hannah Arendt

Livro: O Segredo de Hitler
Autor: Lothar Machtan

Livro: As Entrevistas de Nuremberg
Autor: Leon Goldensohn
Organizador: Robert Gellately

Livro: A Biblioteca Esquecida de Hitler
Subtítulo: Os Livros que Moldaram a Vida do Führer
Autor: Timothy W. Ryback

Livro: Gestapo
Autor: Jacques Delarue

Livro: Diário do Conde Ciano
(Fora de catálogo)
Autor: Galeazzo Ciano

Livro: Os últimos dias de Hitler
(Fora de catálogo)Autor: Hugh Trevor-Roper


Livros em espanhol:


Livro: Yo no
Autor: Joachim Fest

Livro: Conversaciones con Albert Speer - Preguntas sin respuesta
Autor: Joachim Fest

Livro: Alemania: Jekyll y Hide
Autor: Sebastian Haffner

Livro: La Resistencia Alemana contra Hitler, 1933-1945
Autora: Barbara Kohen

Livro: Todos los hombres del Fuhrer
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: Los últimos días de Hitler
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: La Dictadura Alemana
Autor: Karl Dietrich Bracher

Livro: El imperio de Hitler
Autor: Mark Mazower

Livro: La estética nazi
Autor: Éric Michaud

Livro: Historia social del tercer reich
Autor: Richard Grunberger

Livro: El pecado de los dioses - La alta sociedad y el nazismo
Autor: Frabrice D'Almeida

Livro: El padre de un asesino
Autor: Alfred Andersch

Livro: El huevo de la serpiente - Crónicas desde Alemania
Autor: Eugenio Xammar

Livro: Las SS - El cuerpo de élite del nazismo, 1919-1945
Autor: Robert Lewis Koehl

Livro: El mito nazi
Autor: Philippe Lacoue Labarthe, Jean-Luc Nancy

Livro: Un detalle nazi en el pensamiento de Carl Schmitt
Autor: Yves Charles Zarka

Livros em inglês:


Livro: The Ciano Diaries, 1939 - 1943: The Complete, Unabridged Diaries of Count Galeazzo Ciano, Italian Minister for Foreign Affairs, 1936-1943
Autor: Galeazzo Ciano
Editor: Hugh Gibson;
Introdução: Sumner Welles

Livro: The German Dictatorship
Autor: Karl Dietrich Bracher

Livro: Hitler - A Study in Tyranny
Autor: Allan Bullock

Livro: Hitler 1889-1936 Hubris
Autor: Ian Kershaw

Livro: Hitler 1936-1945 Nemesis
Autor: Ian Kershaw

Livro: Hitler Table's Talks 1941-1944
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: The last days of Hitler
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: Final Entries 1945: The Diaries of Jospeh Goebbels
Autor: Hugh Trevor-Roper

Livro: The Bunker
Autor: James P. O'Donnell

Livro: The Third Reich in Power 1933-1939 - Struggle, Genocide, Collapse
Autor: Richard J. Evans

Livro: The Third Reich at War
Autor: Richard J. Evans

Livro: The Coming of the Third Reich
Autor: Richard J. Evans

Livro: Explaining Hitler: The Search for the Origin of His Evil
Autor: Ron Rosenbaum

Livro: The Essential Hitler: Speeches and Commentary
Autor: Max Domarus

Livro: The Development of the SA in Nuremberg, 1922-1934
Autor: Eric G. Reiche

Livro: Religion, Politics and Ideology in the Third Reich: Selected Essays (Cass Series - Totalitarian Movements and Political Religions)
Autor: Uriel Tal

Livro: Barbed Wire Diplomacy: Britain, Germany, and the Politics of Prisoners of War, 1939-1945
Autor: Neville Wylie

Livro: Defying Hitler: A Memoir
Autor: Sebastian Haffner

Livro: Diary 1937-1943
Autor: Galeazzo Ciano

Livro: The Gestapo: A History of Horror
Autor: Jacques Delarue

Livro: Propaganda and the German Cinema, 1933-1945 (Cinema and Society)
Autor: David Welch

Livro: The Triumph of Propaganda: Film and National Socialism, 1933-1945
Autor: H. Hoffmann

Livro: Self-Financing Genocide: The Gold Train - The Becher Case - The Wealth of Jews, Hungary
Autores: Gabor Kadar, Zoltan Vagi

Livro: Deutschland Erwache. The History and Development of the Nazi Party and the "Germany Awake" Standards
Autor: Ulric of England

Livro: The Politics of the Nazi Past in Germany and Austria
Autor: David Art

Livro: Beyond Berlin: Twelve German Cities Confront the Nazi Past (Social History, Popular Culture, and Politics in Germany)
Autores: Gavriel D. Rosenfeld, Paul B. Jaskot

Livro: The Wages of Destruction: The Making and Breaking of the Nazi Economy
Autor: Adam Tooze

Livro: Nazi Seizure of Power: The Experience of a Single German Town 1922-1945 (Social Studies: History of the World)
Autor: William Allen

Livro: Social Origins of Dictatorship and Democracy: Lord and Peasant in the Making of the Modern World
Autor: Barrington Moore

Livro: Totalitarianism and Political Religions, Volume 1: Concepts for the Comparison of Dictatorships (Totalitarian Movements and Political Religions)
Autor: Hans Maier

Livro: Foreign volunteers of Hitler's Germany
Autor: Warren W. Odegard, Richard E. Deeter

Livro: Model Nazi: Arthur Greiser and the Occupation of Western Poland ( Studies in Modern European History)
Autora: Catherine Epstein

Livro: GESTAPO: A History of Hitler's Secret Police
Autor: Rupert Butler

Livro: Heinrich Himmler: The SS, Gestapo, His Life and Career
Autores: Roger Manvell, Heinrich Fraenkel

Livro: HEYDRICH: The Face of Evil
Autor: Mario R. Dederichs

Livro: The SS: Hitler's Instrument of Terror
Autor: Gordon Williamson

Livro: The Order of the Death's Head: The Story of Hitler's SS (Classic Military History)
Autor: Heinz Zollin Höhne

Livro: The Waffen SS: Hitler's Elite Guard at War, 1939-45
Autor: George H. Stein

Livro: Waffen-SS Encyclopedia
Autor: Marc Rikmenspoel

Livro: The Waffen-SS At War: Hitler's Praetorians 1925-1945
Autor: Tim Ripley

Livro: Soldiers of Destruction
subtítulo: The SS Death's Head Divison, 1933-1945
Autor: Charles W. Sydnor Jr.

Livro: Hitler's War in the East, 1941-1945: A Critical Assessment
Autor: Rolf-Dieter Müller, Gerd R. Ueberschär, Bruce D. Little

Livro: "Endkampf: Soldiers, Civilians, and the Death of the Third Reich
Autor: Stephen G. Fritz
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Bibliografia sobre o Julgamento de Nuremberg (em inglês):

http://en.wikipedia.org/wiki/Nuremberg_Trials_bibliography

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LIVROS SOBRE FASCISMO


Livros em português:


Livro: Anatomia do Fascismo
Autor: Robert O. Paxton

Livro: Os Fascistas
Autor: Michael Mann

Livro: As Origens do Fascismo
Autor: Robert Paris

Livro: Psicologia de Massas do Fascismo
Autor: Wilhelm Reich

Livro: Itália de Mussolini e a Origem do Fascismo
Autor: Emilio Gentile

Livro: Hitler e o Resgate de Mussolini
Autor: Greg Annussek

Livro: Explicar o Fascismo
Autor: Renzo De Felice

Livro: Salazar
subtítulo: Agora, na hora da sua morte
Autores: João Paulo Cotrim, Miguel Rocha

Livro: O Nosso Século é Fascista
Autor: Manuel Loff


Livros em espanhol:


Livro: La crisis del antifascismo: Barcelona, Mayo de 1937
Antifascism Crisis: Barcelona, May of 1937
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: El Fascismo
Autor: Stanley G. Payne

Livro: Una patria imaginaria
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livro: Ensayos sobre la propaganda fascista - Psicoanálisis del antisemitismo
Autor:
Theodor W. Adorno

Livro: Fascismo y comunismo
Autor: François Furet

Livro: Ramiro Ledesma Ramos y el fascismo español
Autor: Ferran Gallego Margalef

Livros em inglês:


Livro: Fascism
Autor: Roger Griffin

Livro: The Lure of Fascism in Western Europe: German Nazis, Dutch and French Fascists, 1933-1939
Autor: Dietrich Orlow

Livro: Journal 1935-1944: The Fascist Years
Autor: Mihail Sebastian

Livro: Mussolini's Italy: Life under the Dictatorship 1915-1945
Autor(es): R.J.B. Bosworth, Allen Lane

Livro: Mussolini's Shadow: The Double Life of Count Galeazzo Ciano
Autor: Ray Moseley

Livro: The Last Soldiers of the King: Wartime Italy, 1943-1945
Autor: Eugenio Corti

Livro: Racial Theories in Fascist Italy (Routledge Studies in Modern European History)
Autor: Aaron Gillette

Livro: Fascism: Theory and Practice (Politics & political theory)
Autor: Dave Renton

Livro: A History of Fascism, 1914-1945
Autor: Stanley G. Payne

Livro: Fascists and Conservatives: The radical Right and the establishment in Twentieth-century Europe
Autor: Martin Blinkhorn

Livro: The European Right: a historical profile‎
Autores: Hans Rogger, Eugen Weber

Livro: The Struggle for Modernity: Nationalism, Futurism, and Fascism (Italian and Italian American Studies)
Autor: Emilio Gentile

Livro: The Unmaking of Fascist Aesthetics
Autor: Kriss Ravetto

Livro: The First World War and the Rise of Fascism
Autor: Eugen Weber

Livro: The rise of fascism
Autor: F. L. Carsten

Livro: The Routledge Companion to Fascism and the Far Right (Routledge Companions)
Autor: Peter Davies

Livro: Fascism in Europe
Autor: Stuart Joseph Woolf

Livro: The Seduction of Unreason: The Intellectual Romance with Fascism from Nietzsche to Postmodernism
Autor: Richard Wolin

Livro: The Culture of Fascism: Visions of the Far Right in Britain
Autor: Julie V. Gottlieb, Thomas P. Linehan

Livro: British Fascism and the Labour Movement
Autor: Nigel Copsey, Dave Renton

Livro: Russian Fascism: Traditions, Tendencies, Movements
Autor: Stephen D. Shenfield

Livro: Cultural Politics in Greater Romania: Regionalism, Nation-Building and Ethnic Struggle, 1918-1930
Autora: Irina Livezeanu

Livro: Rumania: 1866-1947
Autor: Keith Hitchins

sábado, 7 de junho de 2008

Holocausto na Letônia - Rumbula (Frîda Michelson)

Esta tradução se refere ao Capítulo 8 do livro The Holocaust in Latvia, 1941-1944: The Missing Center do Historiador letão Andrew Ezergailis.


Traduzido por Leo Gott à partir do link:
http://www.rumbula.org/remembering_rumbula.shtml


Frîda Michelson





Frîda Michelson era uma modista, com boas relações na comunidade de Rîga, que conhecia muito bem a Letônia e falava o letão sem sotaque. Ela obedeceu a ordem para entrar no gueto e ficou no apartamento da Rua Ludzas No. 37, onde ela vivia com sua amiga Sonja Bobrov. Ela viu a evacuação da parte oriental do gueto, e se voluntariou como costureira, conforme vimos. Na manhã de 8 de Dezembro, ela se dirigiu para fora do gueto em uma das primeiras colunas. Ela não trabalhou nesse dia, e viu muito tráfego nas ruas. Na Rua Maskavas no início da claridade; bondes e pedestres começaram a aparecer.






Nossa coluna começou a verter para dentro da floresta. Na entrada uma enorme caixa de madeira estava de pé. Um homem da SS estava próximo a ela e ficava gritando vez ou outra: “Deixam todos os objetos de valor e dinheiro nesta caixa.”…Nós obecemos. Um pouco mais adiante um policial letão ordenou: “Tire o seu casaco e jogue-o em cima dos demais” Existia uma montanha de sobretudos. Meu cérebro estava trabalhando febrilmente. O instinto de sobrevivência estava me detendo. Não importava o quão era pequena, como a chance era precária, eu estava preparada a tomá-la. Eu saí da linha e corri para o policial “Olhe, eu sou uma costureira especialista.” Eu mostrei a ele meu documento e vários diplomas. “Eu posso trazer muitos benefícios para as pessoas. Olhe meus papéis.” “Vá mostrar seus diplomas para Stalin!” o policial gritou, e bateu com seu punho na minha mão. Meus papéis voaram em todas as direções — meus preciosos documentos — o passaporte, diplomas, Ausweise. Eu retirei meu sobretudo e joguei por cima dos demais. A condução dos policiais era ainda mais dura. O tiroteio, tiroteio ininterrupto, tornou-se mais alto. Nós estávamos próximos do fim. Um medo indescritível me deteve, um medo que beirava a perda de memória. Eu comecei a gritar histericamente, arrancando meus cabelos, o som dos tiros me sufocavam “Åtråk! Åtråk!” “Retire suas roupas! Fique somente de roupas íntimas.” Outra montanha de roupas. Eu tinha uma camisola branca por cima do vestido e três camadas de roupas interiores. Eu caí por baixo das roupas e tentei me esconder. Logo, senti uma forte dor do chicote nas minhas costas “Levante-se imediatamente e tire suas roupas.” “Eu já estou despida,” Eu respondi chorando. “Eu estou somente com uma camisola.” “Então vá e sem jogos!” Eu fui. Continuei gritando e arrancando meus cabelos. Um policial me parou e gritou obscenidades — por que ainda não se despiu? No mesmo momento outra mulher correu para o policial: “Meu marido é letão, veja lá, os policiais conhecem muito bem o meu marido. Eu não deveria morrer como os demais.” Usei este momento, enquanto a atenção do policial era distraída pela mulher, Lancei-me com o rosto na neve e fiz-me de morta. As pessoas passavam por mim, alguns me pisoteavam — Eu não mexia. Umpouco mais tarde ouvi muitas vozes em letão: “Olhe, tem alguém aqui no chão.” … Eu continuei ali como uma pedra. Então eu ouvi as vozes dos policiais: “Åtråk! Åtråk!”… Eu não estava em plena consciência. Uma mulher passou por mim se lamentando, “Ai, ai, ai … ” Alguns objetos atingiam as minhas costas. Mais objetos caíam sobre mim. Por fim, percebi que eram sapatos, pois caíam aos pares. Eu estava coberta de sapatos, galochas, botas de feltro. A carga era pesada, mas eu não me atrevia a mover um músculo. … Muitos, muitos outros sapatos caíam sobre mim. Eu podia ouvir as pessoas chorando amargamente, separando-se entre elas — e passar, passar, passar.… Finalmente os gritos e gemidos pararam, o tiroteio parou. Eu podia ouvir pás trabalhando não muito distante dali. Provavelmente cobrindo os corpos. Eu ouvi vozes russas… Uma montanha de calçados me pressionou. Meu corpo estava frio e imóvel. Entretanto, eu estava em plena consciência. A neve derretia à partir do calor do meu corpo. Eu estava deitada em uma poca d’água — água fria.… Silêncio por um tempo. Então, na direção das valas, uma criança chorou: “Mama! Mamaaa!” Alguns tiros. Silêncio. Assassinada.


Frîda Michelson rastejou por baixo dos sapatos. Ela encontrou algumas roupas na pilha, conseguiu algumas luvas e cachecóis e caminhou para fora da floresta de pinheiros de Rumbula. Ela teve sorte: alguns se aproximaram dela para ajudar, mas ninguém lhe traiu. Por fim, foi sua própria vontade de viver que a manteve viva, sua habilidade em costuras, seus conhecimentos na Letônia não permitiriam sua sobrevivivência. Ela foi libertada pelo Exército Vermelho em 1944, casou-se com um sobrevivente do gueto, teve dois filhos, que foram perseguidos pela KGB. Seu marido Mordekhai Michelson foi enviado para a Siberia. Em 1971 ela emigrou para Israel, onde ela morreu.
Figuras: Capa do Livro de Frîda Michelson e Rumbula

terça-feira, 27 de maio de 2008

Holocausto na Letônia - Rumbula (8 de Dezembro de 1941)

Esta tradução se refere ao Capítulo 8 do livro The Holocaust in Latvia, 1941-1944: The Missing Center do Historiador letão Andrew Ezergailis.


Traduzido por Leo Gott à partir do link:
http://www.rumbula.org/remembering_rumbula.shtml



8 de Dezembro de 1941


O segundo dia dos assassinatos tem atraído menos atenção nas memórias, histórias, e depoimentos do que o primeiro. Na realidade, foi ainda mais terrível, porque todos sabiam o que ia acontecer, apesar de os judeus do gueto esperar uma contra esperança. A ação do dia 30 de novembro havia destruído todos as trapaças e auto-decepções, tanto para as vítimas como para os algozes. Estava nevando naquela segunda-feira. O gerente da estação de Rumbula, apesar de ter ouvido os tiros, não saiu de casa por causa da neve. Quantos policiais alemães e letões recusaram o trabalho no segundo dia, não sabemos. Mas foram poucos. Sabemos que o Tenente Zimmermann, depois de regressar a partir do primeiro dia de ação, disse a seu amigo Jahnke "Dez cavalos não vão voltar de novo."
O Tenente Vilnis foi para o QG da Anna Ielas e implorou para ser transferido para um batalhão. Com lágrimas nos seus olhos, ele disse a Pårups o que ele tinha visto. Os judeus do gueto, os homens do SD, e certamente Jeckeln, ele próprio tinham outra alternativa senão a de seguir por meio do curso que começou em 30 de novembro.

A organização e procedimentos do segundo dia dos assassinatos foi similar, senão idêntico ao do primeiro. O sistema parece ter sido um pouco mais apertado. As mesmas unidades que foram contratadas no primeiro dia foram orientadas a fazê-lo novamente. Os mesmo 12 atiradores foram para as valas. Saber se os mesmos policiais de Rîga foram novamente ou se outros foram contratados, não sabemos.

As informações sobre a polícia de Rîga, enquanto se aguarda a recuperação de dois arquivos pela prefeitura de Riga destes dois meses, é tão fragmentada que nenhuma resposta com certeza pode ser dada. Mais de um sobrevivente, incluindo Frîda Michelson, testemunharam que os judeus no segundo dia de ação estavam mais dóceis. Eles achavam que a atrocidade não poderia ser repetida e começaram falsos rumores começaram de que os judeus foram movidos para fora [do gueto] em 30 de novembro estavam vivos, em um campo de concentração. Desta vez, os 20kg de bagagens foram permitidos e recolhidos no gueto, e os proprietários foram informados de que seriam levadas por um caminhão para o seu destino. O número de judeus mortos dentro do gueto foi de "apenas" em torno de 300.

O segundo dia de Rumbula é notável pela milagrosa sobrevivência de três almas que foram salvas a partir do funil das valas, e que viveram para contar suas histórias: Frîda Michelson, Ella Meda¬e e Matîss Lutriñß.
Seus depoimentos vividamente retratam os acontecimentos da segunda ação e detalhadamente com mérito.

Holocausto na Letônia - Rumbula (30 de Novembro de 1941)




Esta tradução se refere ao Capítulo 8 do livro The Holocaust in Latvia, 1941-1944: The Missing Center do Historiador letão Andrew Ezergailis.

Traduzido por Leo Gott à partir do link:

http://www.rumbula.org/remembering_rumbula.shtml

30 de Novembro de 1941 (Segunda Parte)

Nesse momento as vítimas foram retomadas por uma equipe de homens formando uma gauntlet, como um funil alimentando as covas. De acordo com Péteris Stankéviçs, sua coluna de judeus foi conduzida ao longo do prado, onde ficaram esperando sua vez. Os tiros nas covas eram audíveis e o despimento dos judeus era visível. Os alemães permitiam a Stankéviçs que ele olhasse as covas, mas ele espiava através dos arbustos. A partir do local de espera, de acordo com a Stankéviçs, os judeus eram soltos e enviados para o gauntlet em grupos de cinqüenta pessoas.


Costumava-se pensar que os homens destacados para o afunilamento os judeus para o gauntlet eram homens do SD. Pelo menos no primeiro dia da operação, era um grupo misto que incluía uma companhia da Rîga Ordnungspolizei. Mais longe do gauntlet assumiu o SD, e existem todas as razões para pensar que os homens de Aråjs trabalharam bem na formação de filas[colunas]. As atribuições para o exterior era para oberservar as fugas. Várias metralhadoras foram colocadas na periferia, prontas para parar qualquer fuga em massa.
No primeiro dia a 3a Ordnungspolizei tinha colocado muito perto das valas. Jeckeln mandou Degenhart reposicioná-las para obter uma melhor visibilidade para tiro a distância, afim de conter um motim. A aproximação das valas do gauntlet tornaram-se mais exigentes e mais restritas, a cerca de cinquenta metros da cova, os homens se situaram a cerca de seis a oito metros umas das outras e o funil tinha diminuído de quatro a cinco metros de largura. A horripilante marcha para Rumbula terminou em um inferno de horror. Assim que os judeus entraram no gauntlet, eles foram apressados juntos com gritos e agressões físicas. Antes da floresta tinha um pequeno pasto, e no ponto em que as pastagens terminavam o SD letão SD coletava as bagagens que os judeus tinham trazido ao longo do gueto. Em ambos os lados da trilha haviam caixas de madeira para receber os bens que os judeus ainda não tinha jogado fora, em valas e underbrush. Progredindo ainda mais no gauntlet, eles foram forçados a retirar os seus casacos e, em seguida, a despir-se completamente. Algumas testemunhas disseram que os judeus eram obrigados a despir-se até a pele, outros dizem que até à roupa de baixo. Com a progressão do dia, as pilhas de roupas cresceram imensamente. Uma equipe de Aråjs de motoristas e mecânicos carregaram a roupa em seus caminhões e levaram-nas para a cidade. Os alemães ficaram especialmente nervosos no ponto de despir, porque o fluxo era interrompido por ali. Eles estavam receosos porque um motim poderia acontecer. Sapatos iam para outra pilha. Os judeus entraram nas covas por uma rampa de terra, alguns rezando, alguns recitando a Torah, outros choramingando, gemendo e chorando. Entes queridos abraçados em conjunto, as mães agarradas a seus filhos. Neste momento a vontade de resistir haviam deixado os judeus. As vítimas eram colocadas com a face virada para baixo por cima daqueles que já tinham sido baleados e ainda se controcendo e forçando, sangue escorrendo, cérebros e excrementos apodrecendo.
Com suas armas automáticas russas em disparos conjuntos e únicos, os atiradores matou os judeus a partir de uma distância de cerca de dois metros com um tiro na parte de trás de suas cabeças. Uma bala por pessoa foi destinado pelo sistema de Jeckeln.


Jeckeln se situava no topo do aterro com muitos outros graduados SS, SD, e autoridades policiais. O chefe letão do Annas Iela, Osis, esteve lá por uma boa parte do tempo. Aråjs, fortemente embriagado, teve um papel mais ativo, trabalhando mais perto das valas, supervisionando seus homens. Jeckeln convidou convidados de todos os níveis na hierarquia alemã: o Reichskomissar de Ostland, Lohse, esteve lá por um tempo, talvez esteve o Gebietskomissar da Letônia, Drechsler. Jeckeln ordenou o seu próprio pessoal para estar no tiroteio, e testemunhar, bem como dividir parte do crime. Ele também chamou os comandantes de polícia de Pskov e outras cidades da região a fim de testemunhar o assassinato. Stahlecker foi chamado do front de Leningrado para estar presente, talvez uma referência ao trabalho que ele não tinha terminado e mostrar a forma como ele deveria ser feito.

Do ponto de vista dos homens fazendo o assassinato no fundo das valas, Jeckeln e seus visitantes e olhavam aturdidos e perplexos. Embora os oficiais da polícia tenham vindo de distância longa, Jeckeln não convidou ninguém da Wehrmacht.

Os atiradores trabalhavam com 50 balas (número de munições em pentes russos) turno. Quando um pente ficava vazio, o atirador retirava e recarregava. Três covas operaram simultaneamente. De acordo com os depoimentos as três valas variavam de tamanho. De qualquer forma os assassinatos foram realizados por 12 homens. Schnnaps estavam disponíveis, também para os visitantes, mas os assassinos, nas valas, tinham pouco tempo para isto. Como é de conhecimento os 12 homens não tinham reservas para aliviá-los. Zingler tinha bebido antes do trabalho e um pouco mais depois, mas não bebeu nada durante o dia. Uma vez que as valas eram em forma de uma pirâmide invertida, já que os cadáveres haviam preenchido as valas com as vítimas, os assassinos tinham que subir sobre os mortos e também sobre os que estavam morrendo. Depois do por-do-sol os tiros passaram a ficar menos precisos. No crepúsculo o Schutzpolizei Heise foi atingido no olho por uma bala que ricocheteou. Tinham várias evidências quando o tiroteio parou.
É difícil imaginar que eles poderiam ter continuado na escuridão total, muito além 5:00 horas, ou até uma hora e vinte minutos além do por-do-sol. Muitas testemunhas alemãs disseram que eles foram até escurecer. Stankéviçs testemunhou que foi para casa às 20:00hs, mas ele foi por uma rua da circunscrição, talvez parando para consumir e compartihar schnnaps com seus colegas policiais. O gerente da estação de Rumbula, que ouviu à partir de sua casa, testemunhou que o tiroteio parou somente às 19:45hs.


A última coluna de judeus saiu do gueto às 12:00hs. Outra procura foi feita ao longo de todo os apartamentos vazios para ver se algum judeu tinham iludido a evacuação. Às 13:00hs Heise estava de volta ao gueto, quando Hesfer informou-lhe que cerca de vinte judeus ficaram doentes e acamados e não poderiam ser transportados para Rumbula, em vez seriam levados para o hospital do gueto. Na parte da tarde, após a última coluna ter deixado o gueto, Heise reuniu os membros da Schutzpolizei, Hesfer, Tuchel, Neumann e outros, alguns dos que tiveram de regressar dos assassinatos em Rumbula por vários motivos, e ordenou que os doentes deveriam ser retirados do hospital, colocados em colchões de palha ao longo do lado da rua, e lhes dessem um tiro na cabeça. A limpeza dos cadáveres nas ruas do gueto começou às 14:00hs. Os judeus que trabalhavam no gueto pegaram e carregaram os corpos para o antigo cemitério judaico. Alguns judeus que estavam nas ruas fingiam que não respiravam, e de acordo com o depoimento de Robert Levi, homendo Kommando Aråjs mataram eles.
Na parte da tarde, quando a calma regressou ao grande gueto, Aron Prell à partir do pequeno gueto correu para sua casa na Rua Maskavas número 67. Sua família já não estava lá. O apartamento foi demolido, o mobiliário e os bens estavam por todas as partes do piso. Ele viu corpos nos pátios da Rua Ludzas. Ele procurou os corpos de sua família e não os encontrou. A cerca de quarenta metros de distância, ele viu Tuchel matar seu conhecido Kugel, que tal como ele tinha vindo procurar por seus parentes. Escondendo de Tuchel, na Rua Ludzas Prell correu de Hesfer, Neuman, Cukurs e Burtnieks. Cukurs sacou sua pistola. Hesfer ordenou que Prell transportasse os corpos para o cemitério. Trenós, carrinhos de mão e carroças foram utilizados no transporte. Os alemães dinamitaram uma cratera a noroeste do muro do cemitério, onde eles jogavam os mortos. Em uma rua perto do cemitério Prell localizou sua mãe, e levou seu corpo para a cratera. O corpo foi jogado na vala comum, sem ritos ou orações. Não era permitido aos judeus do gueto visitar o cemitério. Apesar de pegarem os corpos rapidamente, no gueto manteve-se uma confusão, e para os dias seguintes ele suportaram a prova de um pogrom.
Malas quebradas, móveis, brinquedos, carrinhos de bebês estavam ao longo das ruas e pátios.

As casas estavam desoladas, havia sangue respingado pelos muros e escadarias. Dias depois da ação, havia sangue congelado sobre as calçadas e sarjetas. Mesmo dois meses mais tarde, com a chegada dos judeus alemães, cadáveres foram encontrados em porões e sótãos.

Após o assassinato dos doentes em frente ao hospital, Tuchel foi para Rumbula e olhou o local dos assassinatos, embora ele não tinha qualquer função lá. Ele passou cerca de dez minutos, caminhou até o lixo de schnapps, pegou duas garrafas, e retornou para Rîga. Na parte da tarde Paul Botor voltava do campo de Rumbula em seu caminhão e na estrada viu um SS alemão sem cinto e de boné caminhar no sentido a Rîga. Ele parou afim de lhe levantar, mas o homem disse a ele que um graduado comandante de polícia das SS tinha lhe ordenado a caminhar de volta para Rîga.


Alemães e letões parece que consumiram todo o que foi atribuído de schnapps e muito mais. Os participantes da polícias de Rîga receberam metade de uma garrafa de álcool, oficiais receberam um litro. Então com doze anos de idade Juris Legzdiñß entrou na 11 ª Circunscrição em Pårdaugava na parte da tarde. Ele encontrou as instalações em desordem, uma grande tristeza se abateu sobre ele. Os homens caminhavam em estado de embriaguez. Mais tarde Juris soube através de sua mãe, uma escriturária da circunscrição, o que tinha acontecido.

O escritório de Jahnke funcionava como um centro comunicações ao longo do dia, recebendo mensagens de seus homens no gueto e em Rumbula. O Tenente-Coronel Osis pediu a Jahnke para salvar uma enfermeira letã tinha sido levada para as valas à partir do hospital judeu. O ferimento no olho de Heise havia causado um alvoroço. O Coronel Rehberg, da Gerdarmerie, foi apontado para substituir Heise. Flick and Jahnke vivitaram Heise no hospital. À noite, Jahnke recebeu uma mensagem que era necessário guardas adicionais em Rumbula. Ele enviou uma unidade letã para lá.

A ação ao redor das valas e nas vizinhanças não pararam com o tiroteio. As valas pareciam ter vidas: hemorragias e corpos se contorcendo em dor tentando readquirir consciência. A pontaria, no melhor dos casos, não poderia ter sido perfeita, com a chegada da escuridão, ela piorou. Gemidos e choros foram ouvidos durante a noite. Havia pessoas que tinham sido apenas ligeiramente feridas, ou ainda que não atingidas completamente, pois eles rastrearam para fora das valas. Centenas devem ter-se sufocado com o peso das carnes humanas. Sentries [sentinelas] foram destacadas para as valas, e uma unidade da Latvian Schutzmannschaften foi enviada para a guarda da área. As ordens eram para liquidar todos os sobreviventes no local. Mas tarde, às 11:00hs do dia seguinte, dois homens sangrando e uma mulher nua apareceram no estaleiro da estação ferroviária de Rumbula. Uma bala tinha trespassado pescoço de um, e o outro foi ferido na bochecha, sua língua estava rasgada. Mesmo antes que pudesse dizer uma palavra, os guardas letões os pegaram para poder matá-los direito, se a mulher era uma trabalhadora da ferrovia poderia ter suplicado a eles porque as suas crianças estavam em casa. Os guardas lançara a meio-morta mulher em um trenó e voltaram para as valas.

Em 1º de dezembro os homens que trabalhavam no gueto começaram a deixar seus postos de trabalho. A metade oriental do gueto estava em estado de choque, ninguém se atrevia a sair de casa. Em 3 de dezembro a vida começou a voltar ao normal. Foi anunciado que precisariam de mais costureiras na cidade. Frîda Michelsons foi para o lugar indicado e se inscreveu. Entre 3 e 4 centenas de mulheres já estavam lá. Elas foram orientadas a obter alimentos suficientes para dois dias e, depois, voltar às 16:00hs. Quando as mulheres retornaram com as parcelas de alimentação, os policiais dispuseram-nas em cinco colunas e marcharam para fora do gueto. Elas atravessaram a cidade para a Term Prison; (também conhecida como .i.Rîga Erzatzgefängnis) e ficaram mantidas lá por 2 dias sem alguma explicação. Frida Michelson escreveu:

“Eu notei um comportamento incomum ao passar pelas calçadas. Alguns seguiram nossa coluna com os olhos cheios de tristeza, alguns limpando seus olhos, alguuns atravessados a si mesmos, eles sabiam mais do que isso…”
As mulheres judias do grupo de Frîda na Term Prison foram selecionadas em 29 de novembro. Por volta do dia 5 de dezembro as mulheres foram selecionados por um oficial alemão, alguns tiveram de ir para a direita, outras para a esquerda. Os certificados de especialização de Frida Michelson de nada serviram; para ela ou para o seu grupo, elas voltaram para o gueto. Elas iriam fazer parte da ação do dia 8 de Dezembro.


Não é certo que o segundo dia de assassinatos foi originalmente previsto. E é possível que Jeckeln considerou a continuação no dia dia seguinte, 1º de Dezembro. Mas as dificuldades dos processos e, talvez, a tensão sobre os homens, foram suficientes para adiar a ação. O adiamento acabou por ser de 8 dias.

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