Israel começou na noite desta quarta-feira a recordar "o dia da Shoah", o Holocausto, em memória das vítimas judias do nazismo, e o presidente israelense Shimon Peres garantiu que o Estado hebreu nunca deixará que aconteça outro genocídio contra o povo judeu.
"Nunca esqueceremos, nunca nos esconderemos e nunca deixaremos de nos perguntar o que temos de fazer para que o que aconteceu nunca mais se repita", declarou Peres durante um discurso pronunciado no memorial de Yad Vashem.
Seis tochas foram acesas durante a cerimônia, em homenagem aos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Em seu discurso, o primeiro-ministro Ehud Olmert denunciou as manifestações de anti-semitismo e as tentativas de negar a existência do Holocausto.
"Sessenta e três anos depois, acredite se quiser, o ódio aos judeus e a Israel segue se manifestando em vários lugares do planeta", comentou Olmert.
"Alguns negam ao Estado judeu o direito de existir, mas essas pessoas que acreditam que Israel só foi criado por causa do Holocausto se enganam. O Holocausto apenas ressaltou a necessidade de sua criação e o preço horrível de sua ausência pago pelo povo judeu", acrescentou.
Desde sua chegada ao poder, em 2005, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, questionou a existência do Holocausto e disse que Israel deveria ser varrido do mapa.
De acordo com um relatório do Centro de estudos do anti-semitismo e do racismo elaborado pela Universidade de Tel Aviv e publicado nesta quarta-feira, o número de atos anti-semitas "graves", como agressões com armas, incêndios ou tentativas de homicídio, triplicou em 2007 em todo o mundo.
Fonte: AFP(30.04.2008)
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/04/30/israel_nunca_permitira_outro_genocidio_judeu_diz_peres_1293595.html
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domingo, 11 de maio de 2008
Dois minutos de silêncio para lembrar Holocausto
Os israelitas lembraram os seis milhões de judeus mortos no Holocausto ao pararem durante dois minutos ao som das sirenes que soaram por todo o país esta quinta-feira. As comemorações do Holocausto começaram na quarta-feira no Memorial Yad Vashem, em Jerusalém.
Os israelitas lembraram, esta quinta-feira, os cerca de seis milhões de judeus que pereceram no Holocausto Nazi ao guardarem dois minutos de silêncio ao som das sirenes que soaram por todo o Israel pelas 10:00 locais (7:00 em Lisboa).
As comemorações oficiais deste evento começaram, contudo, na quarta-feira à noite, com uma celebração no Memorial Yad Vashem, em Jerusalém, onde foram acesas seis tochas simbolizando os seis milhões de judeus mortos durante a II Guerra Mundial.
«Nunca nos esqueceremos, nunca mais nos vamos esconder e não pararemos nunca mais de nos interrogar cada manhã sobre o que faremos para que o que aconteceu nunca mais se volte a repetir», afirmou o presidente Shimon Peres.
Por seu lado, no seu discurso, o primeiro-ministro Ehud Olmert preferiu destacar a proliferação de manifestação anti-semitas pelo mundo e as tentativas de negar aquilo que aconteceu no Holocausto.
«Negam o direito à existência do Estado judaico. O Holocausto não fez mais do que sublinhar a necessidade da sua criação e o preço horrível da sua ausência pago pelo povo judeu», acrescentou.
Esta comemoração surge cerca de uma semana antes das celebrações do 60º aniversário da criação do Estado de Israel.
Fonte: TSF(Portugal)
http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF191473
Os israelitas lembraram, esta quinta-feira, os cerca de seis milhões de judeus que pereceram no Holocausto Nazi ao guardarem dois minutos de silêncio ao som das sirenes que soaram por todo o Israel pelas 10:00 locais (7:00 em Lisboa).
As comemorações oficiais deste evento começaram, contudo, na quarta-feira à noite, com uma celebração no Memorial Yad Vashem, em Jerusalém, onde foram acesas seis tochas simbolizando os seis milhões de judeus mortos durante a II Guerra Mundial.
«Nunca nos esqueceremos, nunca mais nos vamos esconder e não pararemos nunca mais de nos interrogar cada manhã sobre o que faremos para que o que aconteceu nunca mais se volte a repetir», afirmou o presidente Shimon Peres.
Por seu lado, no seu discurso, o primeiro-ministro Ehud Olmert preferiu destacar a proliferação de manifestação anti-semitas pelo mundo e as tentativas de negar aquilo que aconteceu no Holocausto.
«Negam o direito à existência do Estado judaico. O Holocausto não fez mais do que sublinhar a necessidade da sua criação e o preço horrível da sua ausência pago pelo povo judeu», acrescentou.
Esta comemoração surge cerca de uma semana antes das celebrações do 60º aniversário da criação do Estado de Israel.
Fonte: TSF(Portugal)
http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF191473
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terça-feira, 18 de março de 2008
Merkel fala sobre o Holocausto em discurso histórico no Parlamento de Israel
Daniela Brik. Jerusalém, 18 mar (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, concluiu hoje sua visita oficial a Israel com um discurso no Knesset (o Parlamento local), onde rendeu um tributo às vítimas do nazismo e disse que o Holocausto envegonha o povo alemão.
"A Shoah (Holocausto) enche a nós, alemães, de vergonha", disse Merkel em seu idioma, pouco depois de, em hebraico, ter agradecido aos presentes "por concederem" a ela "a honra de falar" ali.
O discurso de Merkel foi o primeiro de um chefe de Governo estrangeiro no Parlamento israelense e também o único de um líder mundial pronunciado em alemão aos legisladores do Knesset.
Com o ato, a chanceler alemã encerrou uma visita de três dias, que coincidiu com os 60 anos da criação do Estado de Israel, considerado um dos principais aliados da Alemanha no mundo.
"Este ano, Israel comemora 60 anos, 60 anos de desafios em busca de paz e de grande construção", disse a chanceler, que durante sua estada no país se reuniu com vários líderes israelenses.
Acompanhada de vários ministros alemães, Merkel participou de uma reunião histórica com os ministros israelenses e assinou vários projetos de cooperação bilateral.
No discurso no Parlamento, a chanceler destacou a estreita relação entre os dois países e sua visita ao Museu do Holocausto de Jerusalém (Yad Vashem), onde disse que o anti-semitismo e o racismo "nunca devem encontrar espaço na Alemanha ou na Europa".
"O assassinato em massa de seis milhões de judeus, cometido em nome da Alemanha, trouxe um sofrimento indescritível ao povo judeu, à Europa e ao mundo inteiro", chegou a ressaltar na ocasião.
Apesar do boicote de vários dos 120 parlamentares israelenses, Merkel foi calorosamente recebida no Knesset, tanto que, ao fim de seu pronunciamento, foi aplaudida por vários minutos.
Na cerimônia que antecedeu o discurso, durante a qual a bandeira alemã foi içada no Parlamento, Merkel retribuiu à recepção com um emocionado tributo às vítimas e sobreviventes do nazismo.
"A responsabilidade histórica faz parte da política fundamental do país. Isto significa que para mim, como chanceler alemã, a segurança de Israel não é negociável", declarou.
Embora seu discurso tenha incluído muitas referências ao passado, Merkel falou por alto dos desafios existentes na relação entre Alemanha e Israel e da situação no Oriente Médio.
"As relações de cooperação e amizade entre Israel e Alemanha fazem parte dos milagres da História e devem reforçar nossa energia para a superação, mesmo diante das maiores dificuldades", afirmou.
Ao tocar numa das ameaças a Israel, a chanceler frisou que, se o Irã conseguir fabricar armas nucleares, colocará em perigo o processo de paz e a segurança regional.
A respeito do conflito entre palestinos e israelenses, Merkel se mostrou a favor da formação de "dois Estados para dois povos" e manifestou seu apoio ao combinado na conferência de paz de Annapolis (EUA), realizada em novembro e ponto de partida do atual processo entre as duas partes.
Além disso, condenou os ataques com foguetes lançados da Faixa de Gaza contra Israel e ofereceu a mediação de Berlim nos contatos para a libertação dos soldados israelenses capturados por milícias.
Por sua vez, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que "as relações especiais entre Israel e Alemanha são um exemplo claro da habilidade da Humanidade para superar" as circunstâncias mais penosas.
Durante sua visita, Merkel também demonstrou ter grande consciência do peso que suas palavras e sua presença poderiam ter para os cerca de 250.000 sobreviventes do Holocausto e seus descendentes que vivem em Israel.
Fonte: EFE/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/03/18/merkel_fala_sobre_o_holocausto_em_discurso_historico_no_parlamento_de_israel_1234821.html
"A Shoah (Holocausto) enche a nós, alemães, de vergonha", disse Merkel em seu idioma, pouco depois de, em hebraico, ter agradecido aos presentes "por concederem" a ela "a honra de falar" ali.
O discurso de Merkel foi o primeiro de um chefe de Governo estrangeiro no Parlamento israelense e também o único de um líder mundial pronunciado em alemão aos legisladores do Knesset.
Com o ato, a chanceler alemã encerrou uma visita de três dias, que coincidiu com os 60 anos da criação do Estado de Israel, considerado um dos principais aliados da Alemanha no mundo.
"Este ano, Israel comemora 60 anos, 60 anos de desafios em busca de paz e de grande construção", disse a chanceler, que durante sua estada no país se reuniu com vários líderes israelenses.
Acompanhada de vários ministros alemães, Merkel participou de uma reunião histórica com os ministros israelenses e assinou vários projetos de cooperação bilateral.
No discurso no Parlamento, a chanceler destacou a estreita relação entre os dois países e sua visita ao Museu do Holocausto de Jerusalém (Yad Vashem), onde disse que o anti-semitismo e o racismo "nunca devem encontrar espaço na Alemanha ou na Europa".
"O assassinato em massa de seis milhões de judeus, cometido em nome da Alemanha, trouxe um sofrimento indescritível ao povo judeu, à Europa e ao mundo inteiro", chegou a ressaltar na ocasião.
Apesar do boicote de vários dos 120 parlamentares israelenses, Merkel foi calorosamente recebida no Knesset, tanto que, ao fim de seu pronunciamento, foi aplaudida por vários minutos.
Na cerimônia que antecedeu o discurso, durante a qual a bandeira alemã foi içada no Parlamento, Merkel retribuiu à recepção com um emocionado tributo às vítimas e sobreviventes do nazismo.
"A responsabilidade histórica faz parte da política fundamental do país. Isto significa que para mim, como chanceler alemã, a segurança de Israel não é negociável", declarou.
Embora seu discurso tenha incluído muitas referências ao passado, Merkel falou por alto dos desafios existentes na relação entre Alemanha e Israel e da situação no Oriente Médio.
"As relações de cooperação e amizade entre Israel e Alemanha fazem parte dos milagres da História e devem reforçar nossa energia para a superação, mesmo diante das maiores dificuldades", afirmou.
Ao tocar numa das ameaças a Israel, a chanceler frisou que, se o Irã conseguir fabricar armas nucleares, colocará em perigo o processo de paz e a segurança regional.
A respeito do conflito entre palestinos e israelenses, Merkel se mostrou a favor da formação de "dois Estados para dois povos" e manifestou seu apoio ao combinado na conferência de paz de Annapolis (EUA), realizada em novembro e ponto de partida do atual processo entre as duas partes.
Além disso, condenou os ataques com foguetes lançados da Faixa de Gaza contra Israel e ofereceu a mediação de Berlim nos contatos para a libertação dos soldados israelenses capturados por milícias.
Por sua vez, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que "as relações especiais entre Israel e Alemanha são um exemplo claro da habilidade da Humanidade para superar" as circunstâncias mais penosas.
Durante sua visita, Merkel também demonstrou ter grande consciência do peso que suas palavras e sua presença poderiam ter para os cerca de 250.000 sobreviventes do Holocausto e seus descendentes que vivem em Israel.
Fonte: EFE/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/03/18/merkel_fala_sobre_o_holocausto_em_discurso_historico_no_parlamento_de_israel_1234821.html
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