Mostrando postagens com marcador Pedro Varela. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pedro Varela. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 11 de março de 2013

Espanha deverá indenizar livreiro filonazi porque não teve julgamento "justo" (Pedro Varela)

Tribunal declara que o dono da livraria filonazi Europa não teve um julgamento justo

María Peral | Madrid. Atualizado terça-feira, 05/03/2013 - 11:47 horas

Pedro Varela. | Santi Cogolludo
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos declarou que a Espanha violou o direito de Pedro Varela, dono da Livraria Europa de Barcelona, a ter um julgamento justo, e por isso ele deverá ser indenizado em 13.000 euros.

A Corte de Estrasburgo considerou por unanimidade que a Espanha não respeitou esse direito porque Varela foi condenado em segunda instância pela Audiência Provincial de Barcelona por um delito - apologia de ideias ou doutrinas que justificam atos de genocídio - que não fora incluído nos escritos da acusação pelos quais foi julgado na primeira instância pelo Tribunal Penal número 3 de Barcelona.

Varela foi condenado em 16 de novembro de 1998 pelo Tribunal Penal a um total de 5 anos de prisão por um delito continuado de negação do genocídio nazi e outro por incitação à discriminação e ódio por motivos racistas e antissemitas.

Em 2008, depois que o Tribunal Constitucional declarara inconstitucional a tipificação delitiva da negação do genocídio, a Audiência de Barcelona condenou Varela a sete meses de prisão (tag Pedro Varela) por um delito de justificação do genocídio e lhe absolveu do resto das acusações.

O TEDH considera que, para poder modificar a qualificação das acusações (de negação do genocídio nazi à justificação do mesmo) a Audiência "devia dar a possibilidade ao acusado de exercer seu direito de defesa sobre esse ponto de uma maneira concreta e efetiva", o que não aconteceu nesse caso.

Fonte: Elmundo.es (Espanha)
http://www.elmundo.es/elmundo/2013/03/05/barcelona/1362480302.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais:
España deberá indemnizar al librero neonazi Varela con 13.000 euros (El País)
España, condenada a indemnizar al dueño de la librería filonazi Europa (Periodistadigital.com)
El TEDH condena al Estado a pagar 13.000 euros al filonazi Pedro Varela (LavozdeBarcelona.com)
Estrasburgo condena a España a indemnizar al dueño de una librería filonazi de Barcelona (20minutos.es)
El Tribunal de la UE considera que Pedro Varela, condenado por vender material nazi, no fue informado de las acusaciones (elperiodico.com)
España debe indemnizar a un librero nazi porque su juicio no fue justo (elperiodico.com)
España deberá indemnizar a un librero filonazi (lavozdigital.es)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Tribunal revisa a condenação por venda de material nazi na livraria Kalki de Barcelona

Efe | Europa Press | Barcelona

Os acusados, durante o julgamento
O Tribunal Superior celebrará nesta quarta-feira uma audiência para revisar a sentença ditada em 2009 pelo Fórum Provincial de Barcelona que condenou a penas de até três anos e meio de cárcere, quatro responsáveis pela desaparecida livraria Kalki da cidade condal e de uma editora de Molins de Rei (Barcelona) por vender material de ideologia nazi.

A Sala que deliberará sobre este assunto será integrada pelos magistrados Adolfo Prego, Andrés Martínez Arrieta, Alberto Jorge Barreiro, Diego Ramos e Miguel Colmenero, que serão componentes da resolução, segundo informaram fontes do alto tribunal.

A sentença ditada em outubro de 2009 pela Audiencia de Barcelona considerava provado que, entre janeiro e julho de 2003, os condenados venderam, através da livraria situada na rua Argenter do bairro de Sant Pere e de sua página web, todo tipo de publicações nas quais se justificava e exaltava o regime nazi e se incitava o genocídio do povo judeu.

Segundo o tribunal, alguns dos livros e revistas confiscados da livraria e dos domicílios particulares também incitavam a discriminação, a exclusão e a eliminação de distintos grupos raciais e sociais enquanto que exaltavam e justificavam os regimes fascistas totalitários baseados na supremacia da raça ariana.

Assim mesmo, alguns documentos ridicularizam ou banalizam o Holocausto, o que, para os magistrados, equivale a justificá-lo.

A venda deste tipo de livros constitui um delito contínuo de difusão de ideias genocidas e outro contra os direitos fundamentais e às liberdades públicas, segundo recordou a Audiência de Barcelona.

Em concreto, condenou-se a Ramon B.F., presidente do neonazi Círculo de Estudos Indoeuropeus (CEI), a três anos e meio de prisão e a pagar 6.000 euros de multa pela difusão de ideias genoidas, um delito contra os direitos humanos e outro de associação ilícita.

Assim mesmo, a Audiência impôs a Oscar P.G., propietário da livraria e dirigente do CEI, a pena de três anos e meio de cárcere e uma multa de 3.600 euros pelos mesmos três delitos. Carlos G.S., dirigente do CEI, foi condenado pelos mesmos delitos a três anos de prisão e 3.240 euros de multa, enquanto que o quarto acusado, Antonio L.S., propietário da editora, foi condenado com dois anos e meio de cárcere e 2.400 euros de multa por difusão de ideias genocidas e um delito contra os direitos humanos.

O CEI, fundado em Valência em 1997 por Ramón B.F., promovia esta ideologia. Tinha como lema "Irmandade Ariana", e como símbolo, as iniciais deste, I e A(em espanhol H e A), que coincidem com as de Adolf Hitler.

Além disso, obrigava a todos seus membros a vestir uniforme, com camisa parda e pantalonas e botas botas militares, além do bracelete com o símbolo da entidade.

Os dirigentes do grupo pretendiam ser uma espécie de "Estado Maior", autodenominado "SS", que poderia impôr um sistema fascista em qualquer lugar da Europa ainda que o impusesse militarmente. O juramento para pertencer ao grupo paramilitar prometia fidelidade eterna a Hitler e suas ideias.

As investigações começaram em finais de 2002 depois de ter conhecimento de que, através da livraria e da editora, distribuia-se este tipo de material. A citada livraria vendia os livros editados pela empresa editorial, pelo que os Mossos estabeleceram um vínculo profissional e comercial entre os detidos.

Nos registros praticados em julho de 2003 e maio de 2004, os agentes interceptaram 10.000 livros, fitas de vídeo, revistas, publicações em outras línguas, "fanzines" e suásticas. A maioria das publicações eram distribuídas na Europa, sobretudo na França e em Portugal, assim como na América do Sul, principalmente no Chile. A sentença ordena o confisco de todo o material.

Devido à pressão policial, em maio de 2005 o CEI se dissolveu e em novembro de 2006 ingressaram 18.000 euros na condenação em favor das Comunidades Israelitas de Barcelona, SOS Racismo e Amical Mathausen, que se fizeram presentes no julgamento como acusações populares.

Um caso parecido a este foi o da livraria Europa, do bairro de Gràcia de Barcelona, cujo propietário, Pedro Varela, foi condenado por justificar também o Holocausto.

Fonte: Europa Press/elmundo.es (Espanha)
http://www.elmundo.es/elmundo/2011/03/30/barcelona/1301464457.html
Tradução: Roberto Lucena

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dono de livraria neonazi vai pra prisão

Pedro Varela terá que cumprir a condenação de um ano e três meses que a Justiça lhe impôs pelo delito de difusão de ideias genocidas.

Pedro Varela, o proprietário da livraria neonazi Europa, de Barcelona, ingressará à prisão nesta quinta-feira para cumprir a condenação de um ano e três meses de prisão que a Justiça lhe impôs pelo delito de difusão de ideias genocidas. Varela havia pedido a suspensão da mesma ao Tribunal Penal Número 15 de Barcelona, encarregado de executar a pena, mas este, finalmente, denegou-lhe, posto que o livreiro já foi condenado em 2008 a sete meses de prisão.

Varela explicou hoje que recebeu a ordem de ingresso na prisão na sexta-feira, quando já se encontrava fora aproveitando o feriado da Constitução, pelo que assegurou que na volta das férias comparecerá voluntariamente ao centro penitenciário que lhe corresponda. "É inenarrável que me condenem por editar livros. Eu só os vendo, não os edito", afirmou.

O propietário da livraria foi condenado a dois anos e nove meses de cárcere, mas mais tarde a Audiência de Barcelona lhe rebaixou a pena.
__________________________________________________________

Ultimamente o dono da livraria mais conflitiva de Barcelona havia sido notícia pelo assalto que sofreu por parte de uma veintena de pessoas durante a greve geral de 29 de setembro.

Então, Varela rotulou, em declarações à Europa Press, de ato lamentável e sustentou que os assaltantes disfarçam de greve o que é um ato de inimizade política.

Fonte: Publico.es/europapress.es(Espanha)
http://www.publico.es/espana/350640/el-dueno-de-una-libreria-neonazi-entra-en-prision
http://www.europapress.es/catalunya/noticia-propietario-libreria-europa-ingresara-semana-prision-enaltecimiento-genocidio-20101207171725.html
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais:
Livraria neonazi é destruída em Barcelona

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Livraria neonazi é destruída em Barcelona

Grupo não identificado ataca e destrói livraria neonazi em Barcelona

Um grupo de dezenas de pessoas, não identificadas, atacou e destruiu hoje a livraria Europa, em Barcelona (nordeste de Espanha), do neonazi Pedro Varela, que foi condenado à prisão por difundir obras dessa ideologia.

Os atacantes, muitos com as caras tapadas e que transportavam bandeiras negras, aproveitaram as manifestações devido à greve geral que está a decorrer hoje em Espanha, para atacar a loja, localizada no bairro de Gracia.

Além de destruir mobiliário e de deixar várias mensagens escritas nas paredes do estabelecimento, os atacantes lançaram para a rua livros, estátuas e bandeiras que estavam à venda no local.

O dono da livraria foi condenado em 1998 a cinco anos de prisão depois de uma rusga na livraria. Em 2008, a pena foi reduzida, depois do Tribunal Constitucional considerar que negar o genocídio não é delito.

O centro de Barcelona tem sido hoje palco de batalhas campais entre grupos antissistema e agentes policiais.

Os grupos aproveitaram as manifestações e piquetes que se realizaram devido à greve geral para queimar carros, incluindo um da polícia, e destruir mobiliário urbano.

Fonte: Ionline(Portugal)
http://www.ionline.pt/conteudo/80907-grupo-nao-identificado-ataca-e-destroi-livraria-neonazi-em-barcelona

Observação: eu ia postar essa matéria antes(matéria data do fim de setembro) só que não consegui achar os links. Antes tarde que nunca...
A livraria em questão só vende/vendia literatura de apologia ao nazismo/fascismo e negacionismo do Holocausto. O dono foi presidente de um grupo de extrema-direita, o CEDADE (Círculo Espanhol de Amigos da Europa) que servia de também como um 'espaço pra circulação' de toda extrema-direita da Europa, situado em Barcelona(Catalunha), Espanha. Era um dos maiores ou mais organizado grupo nazi(ou como eles se autodenominam 'nacional-socialistas') na Europa.

Ver mais:
Livraria neonazi foi destruída em Barcelona

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...