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terça-feira, 16 de julho de 2013

França prende neonazi norueguês suspeito de planejar ataque terrorista

França prende músico norueguês suspeito de planejar ataque terrorista
Por iG São Paulo | 16/07/2013 12:50

Descrito como neonazista, Vikernes recebeu manifesto de Breivik, que deixou 77 mortos na Noruega há quase 2 anos

Um norueguês neonazista simpatizante do assassino em massa Anders Behring Breivik foi preso nesta terça-feira sob suspeita de planejar "um grande ataque terrorista", disseram autoridades francesas.

Julgamento: Breivik é considerado são e sentenciado a 21 anos por ataques
AP. Foto de 1994 mostra o músico Varg Vikernes, que foi preso na França sob suspeita de terrorismo

O escritório do procurador de Paris identificou o suspeito como Kristian "Varg" Vikernes. Em uma declaração, o Ministério do Interior disse que o suspeito foi preso em sua casa em Correze, no centro rural da França. Segundo o órgão, Vikernes representa "uma ameaça potencial à sociedade".

A mulher francesa de Vikernes, Marie Cachet, também foi presa, disse o escritório do procurador. Ela recentemente adquiriu quatro rifles, afirmou o Ministério do Interior. Investigadores estão agora avaliando como as armas de fogo foram obtidas e qual o objetivo de sua aquisição.

Descrito pelas autoridades francesas como neonazista, Vikernes recebeu no passado uma cópia do manifesto de Breivik, que deixou 77 mortos na Noruega em 2011.

Infográfico: Saiba como extremista executou plano de ataque na Noruega

Breivik colocou uma bomba no centro de Oslo e lançou um ataque a tiros na ilha de Utoya em julho de 2011. Ele foi sentenciado a 21 anos no ano passado.

Imagem: TV exibe vídeo de Breivik estacionando van com explosivos

Vikernes, 40, era conhecido nos círculos noruegueses de black metal no início dos anos 90 sob o nome artístico de Count Grishnackh. Ele tocou em várias bandas de black metal, incluindo a Mayhem.

Em 1994, ele foi sentenciado a 21 anos pela morte a facadas de Oystein Aarseth, membro da Mayhem, e por ataques incendiários contra três igrejas. Após ser solto em 2009 depois de servir 16 anos, ele se mudou para a França com sua mulher e três filhos.

Depois de ser libertado da prisão, ele continuou a gravar músicas sob o nome de Burzum. Em seu site, Vikernes debateu o manifesto de Breivik, mas também o criticou por matar noruegueses inocentes.

Endosso: Extrema direita apoia visão de Breivik sobre Islã

O manifestou de 1,5 mil páginas de Breivik descreveu sua planejada cruzada contra os muçulmanos, que ele dizia "estarem tomando o controle da Europa e que poderiam apenas ser derrotados por uma violenta guerra civil".

*Com AP e BBC

Fonte: BBC/AP/IG
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-07-16/franca-prende-musico-noruegues-suspeito-de-planejar-ataque-terrorista.html

Ver mais:
França prende norueguês suspeito de preparar ataque terrorista (RFI, Portugal)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Assassinato de líder da extrema-direita reaviva tensões raciais na África do Sul

VENTERSDORP (AFP) - O assassinato no sábado do líder de ultradireita sul-africano Eugene Terre'Blanche, que dedicou a vida à defesa da supremacia dos brancos e à manutenção do apartheid, provocou a fúria de seu movimento, decidido a vingar a morte, ao mesmo tempo que o presidente Jacob Zuma pediu calma.

O Movimento de Resistência Afrikaner (AWB), grupo criado por Terreblanche que se opôs com violência à transição pós-apartheid, no começo dos anos 1990, se reunirá em 1º de maio para decidir como responder à morte do líder, que segundo a polícia teria sido assassinado por dois empregados de uma fazenda por uma discussão pela falta de pagamento dos salários.

"Decidiremos as ações para vingar a morte de Terre'Blanche. Vamos agir, e nossas ações específicas serão decididas na conferência de 1º de maio", declarou à AFP o secretário-geral do AWB, André Visagie.

"Ele foi morto a golpes de facões e com tubos de encanamento. Ele foi agredido até a morte", destacou, acrescentando que pediu aos membros do movimento, que pedem vingança, para que "fiquem calmos".

O medo e o ódio eram palpáveis em Ventersdorp (noroeste), povoado de origem de Terre'Blanche e ex-bastião do AWB.

Em frente à fazenda do ex-líder de extrema-direita, onde seu corpo foi encontrado no sábado, dezenas de seus partidários se reuniram.

"Eles (os negros, ndr) matam nossos fazendeiros", declarou um deles, que pediu para ter sua identidade preservada por medo de "represálias".

"Matar um idoso assim, enquanto dormia, não há do que se orgulhar", acrescentou. Terre'Blanche tinha 69 anos.

O assassinato reaviva as tensões raciais em um país onde a cor da pele continua sendo um fator de divisão, 16 anos depois do fim oficial do regime do apartheid.

Consciente do que o caso pode provocar, o presidente Zuma pediu calma e que "os sul-africanos não permitam aos agentes provocadores se aproveitar da situação para incitar, ou para alimentar, o ódio racial".

Ao fim do dia deste domingo, Zuma fez um novo apelo à "unidade" política e à "responsabilidade" dos dirigentes políticos do país em suas declarações.

Pedidos semelhantes foram feitos pelo ministro da Polícia, Nathi Mthethwa, e pelo comissário nacional, Bheki Cele, que receberam neste domingo familiares da vítima, segundo a agência de notícias SAPA.

Enquanto isso, o Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) informou, por sua vez, que nada pode justificar o homicídio de Terre'Blanche.

"Lançamos um apelo a todos os sul-africanos para que se abstenham de qualquer especulação, os autores (do crime) se entregaram às autoridades a cargo de aplicar a lei", informou o ANC em um comunicado.

Eugene Terre'Blanche, 69 anos, dedicou a vida a defender a superioridade dos brancos. À frente de milícias paramilitares e com um emblema parecido com a suástica nazista, foi contrário ao fim do apartheid no início dos anos 1990.

Ele foi preso em 2001 pela tentativa de assassinato de um guarda negro e deixou a penitenciária em 2004 por bom comportamento. Depois disso caiu em relativo esquecimento.

O corpo do extremista foi encontrado no sábado em sua fazenda de Ventersdorp, na Província do Noroeste. A polícia prendeu dois trabalhadores agrícolas, de 15 e 21 anos, que haviam discutido com Terre'Blanche por um problema salarial.

Os dois, que acusam o chefe de ter se recusado a pagar o salário mensal de 300 rands (40 dólares, 70 reais) e de ter agredido física e verbalmente os dois, serão levados a um tribunal na terça-feira.

Apesar da motivação não parecer política, o AWB vinculou o assassinato de seu líder à recente polêmica sobre uma canção que pede a "morte dos boers" (fazendeiros brancos). A música se tornou famosa entre o movimento jovem do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido que governa o país.

Dois tribunais proibiram a canção que, segundo a oposição e várias associações, estimula a violência racial. Mas o ANC defendeu a música em nome da memória da luta contra o apartheid.

Fonte: AFP
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/afsul_pol__tica_homic__dio

domingo, 10 de janeiro de 2010

Morre na prisão atirador que matou 1 em museu nos EUA

Washington, 6 jan (EFE).- James W. Brunn, o supremacista branco de 89 anos que em junho de 2009 faz vários disparos no Museu do Holocausto de Washington, matando um segurança negro, morreu nesta quarta-feira na prisão, informou seu advogado ao jornal "The Washington Post".

A morte aconteceu no hospital do presídio de Butner, na Carolina do Norte. Brunn, um veterano da Segunda Guerra Mundial, estava internado por causa de problemas cardíacos e devido a uma infecção generalizada. O advogado do detento, A.J. Kramer, limitou-se a dizer que este foi um "fim triste para uma situação trágica".

O supremacista, que devido à idade avançada não tinha uma saúde muito boa, foi formalmente acusado da morte do segurança Stephen Tyrone Johns, que estava de serviço em 10 de junho de 2009, dia do tiroteio no Museu do Holocausto de Washington.

Brunn, que já tinha passado seis anos preso por tentar seqüestrar agentes federais no anos 1980, era conhecido por vários grupos de defesa dos direitos civis, que após o incidente no museu passaram a chamá-lo de "neonazista".

Em um site, o atirador se definia como um ex-marine que trabalhou durante 20 anos como publicitário e produtor de cinema em Nova York, até virar um "artista e autor" residente na costa de Maryland (leste).

Fonte: Agencia EFE
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5hH7zXHMcaZ9sGRUvdIB0FWCeF8aA

Ler mais:
Morreu na prisão atirador do Museu do Holocausto de Washington; AFP

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