Mostrando postagens com marcador Lublin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lublin. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Himmler no Distrito de Lublin, fevereiro de 1943

Em 16 de fevereiro de 1943, Himmler ordenou o desmonte do Gueto de Varsóvia com o argumento de que "temos que fazer sumir em definitivo deste espaço cerca de 500.000 sub-humanos (Untermenschen) que sobreviveram até o momento". Esta ordem foi provavelmente emitida enquanto Himmler esteve em Lublin, de acordo com documentados citados por Gerlach em Kalkulierte Morde, pág. 572 nota 430, reproduzido em parte pelo Dr. Nick Terry aqui:
Grothmann Fernschreiben um Globocnik, 11.2.43, Bundesarchiv ZM Hoppegarten Dahlwitz-1457 A.2, Bl. 178
telex inclui Reiseprogramm de 12.2.43:
Vom Flugplatz aus dem sofort zu Fahrt bewussten Ort
[...]
mais: Hauptabteilungsleiter no Generalgouvernement, Naumann, escreveu num Vermerk de 23.2.43 que Himmler estava ca vor. 14 im tagen Distrikt Lublin anwesend (BA R26 IV/33)
Essas fontes são fortes provas de que Himmler visitou os campos da Aktion Reinhard em fevereiro de 1943, entre outras tarefas que ele fez enquanto esteve na área de Lublin. Negacionistas ou são desconhecedores destes documentos ou fingem não terem conhecimento deles. Por exemplo, ver Mattogno e Graf, Treblinka, pág.142, onde afirmam:
Por outro lado, a história da visita de Himmler à Treblinka é desprovida de qualquer tipo de base histórica e nem sequer é apoiada por uma vaga referência documental. É uma simples invenção das testemunhas, a fim de tornarem credíveis seus contos sobre as grandes cremações em Treblinka, que por sua vez devem dar credibilidade às suas descrições de uma gigante exterminação em massa no campo. Mas historicamente se vê que é tudo um grande nonsense.
Isto é repetido cegamente por nathan aqui:
Eu devo assumir que a visita de Himmler em fevereiro à Treblinka é uma invenção, uma propaganda, muito provavelmente proveniente das memórias férteis "Um ano em Treblinka"(A Year in Treblinka) de Wiernik.
Estranhamente, em Sobibor, pág.58, MGK* admitem uma visita de Himmler ao campo de Sobibor em março, mas a prova documental para isto (Globocnik-Herff, 13/4/43) não é tão precisa em sua datação como a documentação de fevereiro, como Globus(apelido de Globocnik) simplesmente diz "em março", e Globus escreveu retrospectivamente. Esta fonte, portanto, não se opõe ao fato de Himmler ter visitado a região em fevereiro e março, e nem exclui a possibilidade de que Globus pudesse ter se enganado sobre o mês. Além disso, MGK se contradizem com esta concessão na página 282, nota de rodapé 855, de Sobibor, negando qualquer visita de Himmler à Treblinka em fevereiro ou março de 1943, apesar de no capítulo anterior (página 58) do livro deles, eles tinham citado uma visita em março às "instalações da Aktion Reinhard" baseando-se em Globus-Herff.

Além disso, MGK fracassam em explicar porque Himmler visitaria um mero campo de trânsito, especialmente porque não oferecem nenhuma prova de que houve um problema no campo que requeriu a atenção de Himmler. A cremação de corpos é therefore a única explicação para a visita de Himmler e que está na tabela, na ausência de qualquer tipo de narrativa coerente (uma vez mais) de negacionistas.

MGK* = sigla para os negacionistas Mattogno, Graf e Kues

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Jonathan Harrison
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2011/05/himmler-in-distrikt-lublin-february.html
Tradução: Roberto Lucena

domingo, 30 de maio de 2010

Treblinka - "Eu Sou o ultimo Judeu"

Em agosto de 1943 ocorreu um motim no campo de extermínio nazi. Houve muito poucos sobreviventes. Chil Rajchman foi um deles. O motim no campo de extermínio de Treblinka, contado por um sobrevivente. ABC

Ano de 1943. Em Treblinka a minoria de reclusos que havia escapado das câmaras de gás sabia que seus dias estavam contados. O trabalho do campo de extermínio nazi logo acabaria e os prisioneiros temiam que nesse momento os nazis os matassem. Não tinham nada a perder se tentassem escapar.

Então, o grupo de resistência que se havia formado no começo do ano começou a planejar um levante. Tinham poucas armas escondidas e em 2 de agosto tentaram se apoderar de outras no depósito de armas. Mas foram descobertos. Numa intento desesperado, centenas de reclusos assaltaram a entrada de Treblinka. Muitos pereceram com os disparos. Outros escaparam, mas a maioria foi capturada e obrigada a desmantelar o campo. Uma vez finalizado o trabalho, foram fuzilados.

Chil Rajchman foi um dos poucos que sobreviveu para contar essa história. Em seus escritos aparece o nervosismo que reinava nos momentos prévios ao levante: "Repartiram o almoço. Todos temos fome, como sempre, mas nenhum de nós é capaz de comer nada. Ninguém pergunta se pode repetir a sopa. Dezenas de companheiros nem sequer tocam a comida".

Placa do campo de extermínio de Treblinka
"Muitos caem mortos"

Quando o relógio deu 3:30, "escutamos os disparos no campo 1. O sinal de que a revolta havia começado". Entre chamas e soldados alemães assassinados, o motim avança. Ainda que muitos caem entre metralhadoras e arames farpados, uns poucos conseguem sair.

A euforia se desata, mas o perigo espreita de novo. "Um automóvel nos persegue com metralhadora disparando em todas as direções. Muitos caem mortos. Topo-me com cadáveres a cada passo que dou. Mudo a direção e corro para a esquerda da estrada. O carro logo se encontrava em frente a mim. Corremos em várias direções. Os assassinos nos perseguem por todos os lados". Finalmente, os poucos que sobrevivem se escondem no mato.

Chil Rajchman escreveu um testemunho exato, sem contornos, do horror que permanece na família até que o tenha relatado num livro.

Livro: Eu sou o último judeu. Treblinka (1942-1943)

Fonte: ABC (Espanha)
http://www.abc.es/cultura/20130804/abci-levantamiento-treblinka-201308021211.html
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 29 de março de 2010

Criança morta em campo de concentração nazista tem 5 mil 'amigos' no Facebook

Varsóvia, 27 mar (EFE).- Henio Zytomirski, um menino judeu assassinado na Polônia pelos nazistas há 70 anos no campo de concentração de Majdanek, sorri em uma velha foto no Facebook, e o seu perfil, criado para lembrar o Holocausto, já conta com quase cinco mil 'amigos'.

Com calças curtas e sapatinhos brancos, o menino congelado no tempo recebe mensagens que se acumulam em seu mural. Os internautas comentam as fotografias de Henio, que nasceu na cidade polonesa de Lublin em 1933, onde viveu até a invasão alemã.

"Não temos medo de receber críticas por criar um perfil de um menino assassinado durante a guerra. Não achamos que isso seja um abuso", declarou à Agencia Efe o autor da página, Piotr Brozek, estudante de história e membro da associação cultural da Província de Lublin "Porta de Grodzka".

"Não pretendemos utilizar a história de Henio para o nosso próprio benefício, mas queremos aproximar essa história e o drama do Holocausto dos jovens que hoje usam as novas tecnologias e as redes sociais", diz Brozek.

A ideia nasceu no verão passado, quando a prima de Henio, Neta Zytomirski, que mora hoje em Israel, entregou um pacote de fotografias velhas aos membros do "Porta de Grodzka", um coletivo que luta contra o racismo e busca manter viva a lembrança do Holocausto através da arte.

"Infelizmente não podemos contar seis milhões de histórias (o número de vítimas do Holocausto na Europa), portanto escolhemos a de Henio porque tínhamos essas fotos, embora sua história seja muito comovente", afirma o autor do perfil.

A ideia foi um sucesso e os comentários se amontoam no perfil de Henio Zytomirski. São 35 fotografias em preto e branco que percorrem a curta vida do menino - nos braços de seu pai Moisés, durante a celebração do seu segundo aniversário, os jogos nas ruas de Lublin...-, até a última imagem, em que se acredita que ele estivesse com sete anos.

"Tenho sete anos, tenho papai e mamãe, e tenho meu lugar favorito. Nem todos têm papai e mamãe, mas todos têm um lugar favorito. Hoje decidi que ficarei para sempre em Lublin, em meu lugar favorito, com meu papai e minha mamãe", diz a apresentação de Henio no Facebook.

Para o jovem historiador e "pai" de menino na Rede, "contar a história em primeira pessoa serve para envolver mais as pessoas, que assim se sentem mais próximas aos eventos".

Uma história que terminou no campo de concentração nazista de Majdanek, nos arredores de Lublin, leste da Polônia, onde foram parar a grande maioria dos judeus poloneses da região, incluindo Henio e sua família, onde esta criança perdeu a vida nas câmaras de gás, possivelmente em 1942.

"Por enquanto Henio tem quase cinco mil amigos, o limite máximo de amigos que se podem ter no Facebook - explica o autor -, portanto temos que claro que faremos algo mais na internet".

Esta espécie de museu virtual em que se transformou o perfil de Henio atrai cada vez mais curiosos que querem conhecer a história de uma criança transformada no símbolo da destruição da comunidade judaica de Lublin. Antes da Segunda Guerra Mundial 40% da população da cidade era formada por judeus.

Campos de concentração como os de Majdanek, onde foram assassinadas cerca de 80 mil pessoas, acabaram para sempre com aquela Lublin em que Henio sorri agora graças ao milagre atemporal do Facebook. EFE

Fonte: G1/EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1548012-5602,00-CRIANCA+MORTA+EM+CAMPO+DE+CONCENTRACAO+NAZISTA+TEM+MIL+AMIGOS+NO+FACEBOOK.html

Ler mais: iOnline(Portugal)
http://www.ionline.pt/conteudo/53027-menino-assassinado-no-holocausto-com-5-mil-amigos-no-facebook

Se alguém se interessar em ver o perfil do Henio no Facebook, aí vão os links:
Henio Zytomirski
http://www.facebook.com/henio.zytomirski

Página do Henio sem limite de adição de amigos
http://www.facebook.com/pages/Henio-Zytomirski-Page-No-Limited-Profile/113504528659885

sábado, 11 de abril de 2009

Porta da câmara de gás de Majdanek

Esta peça era parte da porta de uma câmara de gás do campo de extermínio de Majdanek, perto de Lublin, Polônia. Majdanek era tanto um campo de concentração, quanto de trabalho forçado e de extermínio. Cada câmara de gás de Majdanek era equipada com uma porta de metal, que fechava hermeticamente antes do gás ser injetado dentro da câmara. Os guardas das SS podiam observar o processo de extermínio através do olho mágico instalado na metade superior da porta. O Museu Estadunidense Memorial do Holocausto a mantém em exposição e é responsável por ela.

— Landesbildstelle Berlin

Para assistir o vídeo, entrar no link do site do museu.

Fonte: USHMM
http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/media_da.php?MediaId=100

Para ler mais, artigo completo(em inglês).

domingo, 4 de maio de 2008

'Marcha para Vida' traz histórias de sobreviventes do Holocausto

Documentário brasileiro retrata trajeto pelos campos de concentração de Varsóvia até Auschwitz-Birkenau

Flávia Guerra/AE

Campo de concentração de Majdanek, em Lublin, na Polônia

POLÔNIA - Os bisavós de Anna Ren morreram no campo de concentração de Auschwitz, no sul da Polônia. A avó foi prisioneira lá. O avô também. "Ela trabalhava na cozinha. Ele era bombeiro. Tinham bons trabalhos. Por isso sobreviveram. Mas se conheceram em campos de trabalho forçado da Alemanha", conta Anna, que hoje é guia do museu em que se transformou o mais sangrento campo de extermínio nazista da história. Anna, em vez de fazer como a grande maioria dos jovens poloneses, e passar o mais longe possível de uma das grandes feridas que a Segunda Guerra deixou em seu país, preferiu rememorar, e reconstruir, sua trajetória todos os dias. Sem mágoas ou rancores que acometem, compreensivelmente, tantos judeus sobreviventes do Holocausto. Sem a culpa que acomete tantos poloneses não judeus. Anna é a cara jovem de um drama que, terminada a guerra, ainda permaneceu soterrado sob a névoa da repressão ideológica do comunismo, regime que dominou a Polônia após os nazistas deixarem o território.

Por esses belos acasos, ou não, do destino, foi Anna quem guiou, em fevereiro, a equipe do documentário Marcha para Vida em sua visita de reconhecimento pelo complexo Auschwitz-Birkenau, centro de extermínio onde mais de 1,5 milhão de prisioneiros (a grande maioria judeus, além de outras minorias, como ciganos, homossexuais, presos políticos e até Testemunhas de Jeová) foram assassinados de 1940 a janeiro de 1945, quando o exército soviético libertou o complexo. "Minha avó falava o que viu. Foi ela quem quis voltar para Oswiecim (nome polonês da cidade, chamada de Auschwitz pelos alemães). Ela queria ficar perto do lugar onde seus pais tinham morrido. Meu avô virou guarda aqui quando o campo virou museu, em 1947. Gostaria de saber mais. Mas ele era muito calado."

Traumatizada, uma geração se calou. Com décadas de silêncio, muitos relatos se perderam. Hoje, com a abertura política da Polônia (que após a queda do comunismo, em 1989, tem se disposto a debater temas como o Holocausto), o resgate da história das milhões de vidas que se perderam para o nazismo, assim como o de milhares que sobreviveram, é tarefa desta nova geração. E o resgate começou há quase 20 anos, em 1988, quando sobreviventes do Holocausto resolveram pegar pela mão seus jovens descendentes e percorrer com eles a trilha da morte que vai de Varsóvia (capital, no norte da Polônia) até Auschwitz-Birkenau (na Cracóvia), passando por campos da morte como Treblinka, Majdanek, até chegar a Israel. Nascia a Marcha para Vida, que, desde então, ganha mais peregrinos a cada ano. Para este, estima-se que cerca de 15 mil pessoas farão o percurso e se encontrarão em uma cerimônia em Auschwitz em 1º de maio.

E são os 20 anos desta peregrinação que Marcha para Vida (o documentário) vai contar. Engana-se quem pensa que será um filme restrito a uma comunidade. "Mais que uma bela história, Marcha faz uma leitura jovem da guerra. E revela o que pensa a juventude que herdou esta experiência, como assimila o que ocorreu e como celebra a vida, sem esquecer o passado terrível por que passaram seus avós. E este é um tema que interessa a todos pelo caráter histórico e humano", declara o produtor LG Tubaldini Jr.

A realidade a que se refere o produtor pode também parecer distante do brasileiro. Mas vale lembrar que a comunidade judaica no Brasil é de cerca de 120 mil pessoas e que todo ano cerca de 400 jovens brasileiros participam da Marcha. Este número vai aumentar em 2008, quando também são comemorados os 60 anos do Estado de Israel.

Marcha marca também um caso raro do cinema nacional. A produção de um documentário brasileiro e internacional ao mesmo tempo. O documentário foi idealizado pelo publicitário Márcio Pitliuk e tem produção da Latinamerica Internacional e da Conspiração Filmes. A direção, no entanto, fica a cargo de uma jovem americana, Jessica Sanders (que concorreu ao Oscar de melhor curta em 2002 por Sing e foi premiada em Sundance 2005 com o documentário After Innocence). Mas o filme não é só internacional por contar com diretora americana, equipe brasileira e ser rodado em vários países. A meta é também atingir o público pelo mundo. Esta é uma tendência forte que vem sendo firmada pela nova geração de produtores brasileiros.

Marcha tem orçamento de cerca de R$ 3 milhões, deve ficar pronto no fim do ano e participar de festivais de cinema no Brasil e no exterior. Previsões audaciosas, mas à altura de uma produção que será rodada em formato HD digital (e ser transferida para película 35 mm) e passar por quatro países: Brasil, EUA, Polônia e Israel. "A primeira fase começa agora em abril. Jessica chega e já começam as entrevistas com os participantes brasileiros da Marcha", conta Tubaldini. "Em seguida, volta para os EUA, onde realiza entrevistas com os americanos. Voltamos para a Polônia no fim de abril e percorremos a Marcha até chegar, em maio, a Auschwitz, onde haverá uma cerimônia com participantes e líderes políticos de todo o mundo", explica o produtor paulista. "A fase final será em Israel, onde a Marcha chega a seu objetivo que é não remoer com mágoa e rancor os horrores por que passaram os judeus, mas celebrar a vida. É transmitir para as novas gerações a história que foi terrível, mas sem esquecer que este é um caminho que celebra a reconstrução", completa Jessica.

"Sempre quis saber mais sobre a Marcha. Não havia informação. Resolvi contar esta vivência. E a parceria com o Tubaldini foi crucial", diz o publicitário, que conheceu o parceiro de projeto em 2006, quando o produtor montou sua peça Iidiche Mamma Mia. "Escrevi a comédia para falar das diferenças, e semelhanças, entre a comunidade judaica (já que eu sou judeu) e italiana (minha mulher é filha de italianos). E propus ao Tubaldini documentar a Marcha", conta Pitliuk, que, com o fotógrafo Márcio Scavone, vai editar também um livro fotográfico sobre a Marcha.

Superada a primeira fase, a dupla partiu para a Polônia. "Precisávamos conhecer o terreno em que queríamos semear. Descobrimos lugares incríveis e que ainda há histórias maravilhosas que precisam ser contadas", acrescenta o produtor, revelando-se, em uma comparação grosso modo, mas não equivocada, uma espécie de Oskar Schindler brasuca. Aderiu ao projeto por profissionalismo e acabou se apaixonando pela cultura judaica. "Achei que seria um grande desafio, mas, principalmente nesta última viagem, percorrendo todos os campos e conversando com tantos especialistas e pessoas comuns que viveram este drama, virei um entusiasta", confessa ele, que, com Pitliuk, Jessica, a produtora-executiva Valéria Amorim e Scavone refizeram, em fevereiro, os caminhos da Marcha em uma viagem não só de ‘pesquisa de locação’, mas de descobertas e encantamentos.

A repórter viajou a convite do governo polonês
Flávia Guerra, de O Estado de S. Paulo

Assista imagens do Holocausto

Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art137880,0.htm

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...