por Maria Arkouli em 17 de setembro de 2013, tags: Culture, Media, News, Racism, Society
Músicos de rua na Grécia
Uma fotografia de uma dona de loja feminina pisando uma garota cigana (Roma) música de rua numa passarela de pedestres sob a Acrópole para mandá-la embora virou viral na Internet e forçou as autoridades gregas a investigar o abuso.
O local é frequentado por crianças ciganas (Roma) que são colocadas lá para pedir trocados, tocar música para doações ou venda de flores, atividades que na Grã-Bretanha são encontradas fazendo por até $ 160,00 por criança, tornando-se um negócio muito lucrativo.
A foto foi tirada pelo fotógrafo da Associated Press Dimitris Messinis em um dos mais movimentados pontos turísticos de Atenas, perto da principal estação de metrô e do Novo Museu da Acrópole. Não foi relatado por que a mulher queria a menina fora da área, mas isso aconteceu na frente de muitas testemunhas.
A imagem é chocante: uma mulher está pisando uma menina que toca o acordeão para forçá-la a ir para fora do ponto, talvez porque a menina a "ofendeu" esteticamente.
Depois do alvoroço causado pela publicação da fotografia, do Departamento de Proteção à Criança da Segurança da Ática lançou uma investigação para tentar encontrar a mulher.
Fonte: Greek Reporter
http://greece.greekreporter.com/2013/09/17/woman-kicking-girl-pic-goes-viral/
Comentário: não preciso comentar esta foto, a imagem fala por si. Só fica o aviso aos fascistinhas cagões que vez por outra deixam mensagens racistas com fakes por não terem coragem de assumir o que escrevem (comentários racistas) com o nome, se vierem escrever besteira aqui não terão comentário algum publicado, não baterei boca com lixo covarde e defensor desse tipo de imundície que não assume sequer o que escreve. Sejam ao menos homens pra escrever com o nome as imundícies que defendem (duvido que façam isso).
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domingo, 22 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Manifestações na Grécia em clima de tensão após assassinato neonazista
Publicação: 18/09/2013 14:07 Atualização:
Cerca de 20.000 funcionários públicos em greve participaram em passeatas nesta quarta-feira em todo o país contra os planos do governo de reestruturar a função pública, em um clima de tensão após o assassinato de um rapper antifascista por um neonazista.
Segundo a polícia, 10.000 pessoas manifestaram em Atenas e 7.000 em Salônica, segunda maior cidade do país.
Na capital, a maioria dos manifestantes eram professores e funcionários da saúde. A passeata aconteceu durante a tarde no centro da cidade.
"Não à destruição do Estado social", gritavam os manifestantes.
Esta greve de 48 horas, que recebeu a adesão de trabalhadores de diferentes setores, teve início na segunda-feira.
O descontentamento social voltou a surgir na Grécia após o anúncio do governo, pressionado pelos credores (UE-BCE-FMI), de que demitirá 4.000 funcionários e colocará outros 25.000 "em disponibilidade" até o final do ano.
"A luta vai continuar para pôr fim à pobreza, a miséria, o desemprego, a austeridade, a chantagem e as demissões no (setor) privado e no público (...) e as políticas bárbaras de austeridade", afirmou a central do setor privado GSEE.
As manifestações acontecem em um clima de tensão após a morte na terça-feira à noite de um homem de 34 anos, militante de uma organização de extrema-esquerda, que foi esfaqueado por um integrante do partido neonazista Amanhecer Dourado.
O suspeito, detido com uma faca, admitiu o homicídio e reconheceu pertencer a um partido político. A polícia informou que se trata do partido neonazista Amanhecer Dourado.
A vítima, Pavlos Fyssas, faleceu no hospital, onde foi internada em estado grave, depois de uma briga por volta da meia-noite no bairro de periferia de Keratsini, ao oeste de Atenas. Ele era rapper e integrava um pequeno partido de extrema-esquerda, Antarsia.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, denunciou o ato, assim como os principais partidos políticos, enquanto o Amanhecer Dourado negou envolvimento no crime e denunciou uma "exploração política" do caso.
"Se o governo grego e o primeiro-ministro Antonis Samaras não forem capazes de reprimir a conduta hedionda do Amanhecer Dourado, teremos uma presidência (da União Europeia) inaceitável", alertou o presidente do grupo socialista no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda, evocando a rotação da presidência da UE em janeiro.
"Nós manifestamos em massa contra as políticas de austeridade, mas também devemos enfrentar os fascistas e o Amanhecer Dourado, que são manipulados pelo regime para quebrar toda a resistência dos cidadãos", considerou Panayiotis Mouzios, presidente do sindicado de engenheiros do serviço público.
Várias organizações de defesa dos direitos Humanos, antirracistas e de esquerda convocaram "uma manifestação antifascista" em Keratsini para esta noite
Para esses militantes, a responsabilidade pelo crescimento do Amanhecer Dourado deve-se ao governo do primeiro-ministro conservador Antonis Samaras e "das ações da polícia contra os imigrantes".
Devido às políticas de austeridade e à explosão do desemprego desde o início da crise em 2010, o Amanhecer Dourado, que possui 18 dos 300 assentos no Parlamento, está em ascensão.
Sobre o Amanhecer Dourado pesa a suspeita de ter organizado ataques contra imigrantes, o que o partido nega, e vários de seus deputados são acusados de violência.
Fonte: AFP - Agence France-Presse/Diário de Pernambuco
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/mundo/2013/09/18/interna_mundo,462957/manifestacoes-na-grecia-em-clima-de-tensao-apos-assassinato-neonazista.shtml
Professores gritam palavras de ordem em Tessalônica, em um protesto de funcionários públicos gregos. Foto: Sakis Mitrolidis/AFP Photo |
Segundo a polícia, 10.000 pessoas manifestaram em Atenas e 7.000 em Salônica, segunda maior cidade do país.
Na capital, a maioria dos manifestantes eram professores e funcionários da saúde. A passeata aconteceu durante a tarde no centro da cidade.
"Não à destruição do Estado social", gritavam os manifestantes.
Esta greve de 48 horas, que recebeu a adesão de trabalhadores de diferentes setores, teve início na segunda-feira.
O descontentamento social voltou a surgir na Grécia após o anúncio do governo, pressionado pelos credores (UE-BCE-FMI), de que demitirá 4.000 funcionários e colocará outros 25.000 "em disponibilidade" até o final do ano.
"A luta vai continuar para pôr fim à pobreza, a miséria, o desemprego, a austeridade, a chantagem e as demissões no (setor) privado e no público (...) e as políticas bárbaras de austeridade", afirmou a central do setor privado GSEE.
As manifestações acontecem em um clima de tensão após a morte na terça-feira à noite de um homem de 34 anos, militante de uma organização de extrema-esquerda, que foi esfaqueado por um integrante do partido neonazista Amanhecer Dourado.
O suspeito, detido com uma faca, admitiu o homicídio e reconheceu pertencer a um partido político. A polícia informou que se trata do partido neonazista Amanhecer Dourado.
A vítima, Pavlos Fyssas, faleceu no hospital, onde foi internada em estado grave, depois de uma briga por volta da meia-noite no bairro de periferia de Keratsini, ao oeste de Atenas. Ele era rapper e integrava um pequeno partido de extrema-esquerda, Antarsia.
O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, denunciou o ato, assim como os principais partidos políticos, enquanto o Amanhecer Dourado negou envolvimento no crime e denunciou uma "exploração política" do caso.
"Se o governo grego e o primeiro-ministro Antonis Samaras não forem capazes de reprimir a conduta hedionda do Amanhecer Dourado, teremos uma presidência (da União Europeia) inaceitável", alertou o presidente do grupo socialista no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda, evocando a rotação da presidência da UE em janeiro.
"Nós manifestamos em massa contra as políticas de austeridade, mas também devemos enfrentar os fascistas e o Amanhecer Dourado, que são manipulados pelo regime para quebrar toda a resistência dos cidadãos", considerou Panayiotis Mouzios, presidente do sindicado de engenheiros do serviço público.
Várias organizações de defesa dos direitos Humanos, antirracistas e de esquerda convocaram "uma manifestação antifascista" em Keratsini para esta noite
Para esses militantes, a responsabilidade pelo crescimento do Amanhecer Dourado deve-se ao governo do primeiro-ministro conservador Antonis Samaras e "das ações da polícia contra os imigrantes".
Devido às políticas de austeridade e à explosão do desemprego desde o início da crise em 2010, o Amanhecer Dourado, que possui 18 dos 300 assentos no Parlamento, está em ascensão.
Sobre o Amanhecer Dourado pesa a suspeita de ter organizado ataques contra imigrantes, o que o partido nega, e vários de seus deputados são acusados de violência.
Fonte: AFP - Agence France-Presse/Diário de Pernambuco
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/mundo/2013/09/18/interna_mundo,462957/manifestacoes-na-grecia-em-clima-de-tensao-apos-assassinato-neonazista.shtml
Ativista é assassinado por militante de partido neonazista na Grécia
Um rapper e ativista de esquerda foi assassinado nesta madrugada por um neonazista do grupo Amanhecer Dourado, que conta com 18 cadeiras no Parlamento, no Pireu, município vizinho a Atenas (Grécia).
O crime causou consternação no país em um momento de alta tensão social e em plena jornada de greves. A polícia realizou revistas nos gabinetes da legenda. Todos os partidos políticos condenaram o assassinado e pediram medidas contra a formação neonazista.
A vítima, Pavlos Fryssas, um conhecido cantor de hip-hop de 34 anos, estava com amigos em uma cafeteria após terem assistido o jogo entre o Olympiacos e o Paris Saint Germain pela Liga dos Campeões.
Segundo a imprensa grega, a disputa começou com uma discussão sobre futebol mas derivou para temas políticos.
O autor do ataque pegou uma faca e golpeou a vítima no tórax. Segundo a polícia, o ativista morreu pouco depois no hospital.
Este "assassinato selvagem demonstra a personalidade e os objetivos do partido neonazista", declarou o ministro grego de Ordem Pública, Nikos Dendias.
O ministro afirmou que nos próximos dias haverá uma iniciativa legislativa para revisar os artigos 185 e 191 do Código Penal grego, que descrevem o que se entende legalmente por "organização criminosa" e por "grupo armado" e pediu a colaboração de "todas as forças democráticas" e de "todos os cidadãos".
O líder da oposição, o presidente do partido de esquerda Syriza, Alexis Tsipras, pediu calma perante possíveis reações de grupos de esquerda e disse que o primordial é uma "mobilização democrática" e não cair em provocações de grupos que querem desestabilizar o Estado.
"O Amanhecer Dourado deve ser tratado como o que é, um grupo criminoso", afirmou em comunicado o partido social-democrata Pasok, sócio de governo do primeiro-ministro, o conservador Antonis Samaras.
O autor do crime pertencia, segundo testemunhos de vários moradores, dos "camisas negras", um grupo de militantes do Amanhecer Dourado acusado de centenas de agressões, especialmente contra imigrantes, depois do êxito do partido neonazista nas eleições do ano passado.
Na semana passada, um grupo de 50 "camisetas negras" agrediu militantes do Partido Comunista em Perama, bairro próximo lugar do assassinato desta madrugada, e nove pessoas ficaram feridas.
Os autores das agressões não foram detidos e grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a polícia por sua falta de interesse em investigar a atividade dos "camisas negras".
O Amanhecer Dourado classificou de "calúnias" todas as acusações contra o grupo.
Fonte: EFE/Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/ativista-e-assassinado-por-militante-de-partido-neonazista-na-grecia,e36f555f66d21410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
O crime causou consternação no país em um momento de alta tensão social e em plena jornada de greves. A polícia realizou revistas nos gabinetes da legenda. Todos os partidos políticos condenaram o assassinado e pediram medidas contra a formação neonazista.
A vítima, Pavlos Fryssas, um conhecido cantor de hip-hop de 34 anos, estava com amigos em uma cafeteria após terem assistido o jogo entre o Olympiacos e o Paris Saint Germain pela Liga dos Campeões.
Segundo a imprensa grega, a disputa começou com uma discussão sobre futebol mas derivou para temas políticos.
O autor do ataque pegou uma faca e golpeou a vítima no tórax. Segundo a polícia, o ativista morreu pouco depois no hospital.
Este "assassinato selvagem demonstra a personalidade e os objetivos do partido neonazista", declarou o ministro grego de Ordem Pública, Nikos Dendias.
O ministro afirmou que nos próximos dias haverá uma iniciativa legislativa para revisar os artigos 185 e 191 do Código Penal grego, que descrevem o que se entende legalmente por "organização criminosa" e por "grupo armado" e pediu a colaboração de "todas as forças democráticas" e de "todos os cidadãos".
O líder da oposição, o presidente do partido de esquerda Syriza, Alexis Tsipras, pediu calma perante possíveis reações de grupos de esquerda e disse que o primordial é uma "mobilização democrática" e não cair em provocações de grupos que querem desestabilizar o Estado.
"O Amanhecer Dourado deve ser tratado como o que é, um grupo criminoso", afirmou em comunicado o partido social-democrata Pasok, sócio de governo do primeiro-ministro, o conservador Antonis Samaras.
O autor do crime pertencia, segundo testemunhos de vários moradores, dos "camisas negras", um grupo de militantes do Amanhecer Dourado acusado de centenas de agressões, especialmente contra imigrantes, depois do êxito do partido neonazista nas eleições do ano passado.
Na semana passada, um grupo de 50 "camisetas negras" agrediu militantes do Partido Comunista em Perama, bairro próximo lugar do assassinato desta madrugada, e nove pessoas ficaram feridas.
Os autores das agressões não foram detidos e grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a polícia por sua falta de interesse em investigar a atividade dos "camisas negras".
O Amanhecer Dourado classificou de "calúnias" todas as acusações contra o grupo.
Fonte: EFE/Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/ativista-e-assassinado-por-militante-de-partido-neonazista-na-grecia,e36f555f66d21410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
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