De acordo com este site, pesquisando por Jacob Gorfinkel, "De acordo com a distribuição do "cartão de comida" em junho de 1942, restaram 487 judeus (245 homens, 242 mulheres, 22 crianças) em Daugavpils". O baixo número de crianças é uma forte prova de uma política de extermínio na Letônia. Converge com a evidência fotográfica de Liepaja, Letônia, e a outra evidência sobre a Letônia publicada anteriormente neste blog. Também reforça a evidência do massacre de Rumbula em Riga, como é ressaltado no Relatório de Situação Operacional 155, de 11.1.42: "O número de judeus restantes em Riga, 29.500, foi reduzido para 2.600 por uma ação conduzida pelo Superior SS e líder da polícia de Ostland. Em Daugavpils, ainda restam 962 judeus que são urgentemente necessários para o grupo de trabalho". Isto foi no contexto mais amplo de redução da população judaica letã de cerca de 70.000 para menos de 4.000 [Relatórios dos Territórios Ocupados do Leste, nº 7, 12,6,42].
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2017/04/extermination-of-children-in-daugavpils.html
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2017/04/extermination-of-children-in-daugavpils.html
Texto: Jonathan Harrison
Título original: Extermination of Children in Daugavpils, Latvia
Tradução: Roberto Lucena
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sábado, 30 de dezembro de 2017
domingo, 22 de setembro de 2013
Mulher grega pisando em garota cigana em Atenas - foto se torna viral
por Maria Arkouli em 17 de setembro de 2013, tags: Culture, Media, News, Racism, Society
Músicos de rua na Grécia
Uma fotografia de uma dona de loja feminina pisando uma garota cigana (Roma) música de rua numa passarela de pedestres sob a Acrópole para mandá-la embora virou viral na Internet e forçou as autoridades gregas a investigar o abuso.
O local é frequentado por crianças ciganas (Roma) que são colocadas lá para pedir trocados, tocar música para doações ou venda de flores, atividades que na Grã-Bretanha são encontradas fazendo por até $ 160,00 por criança, tornando-se um negócio muito lucrativo.
A foto foi tirada pelo fotógrafo da Associated Press Dimitris Messinis em um dos mais movimentados pontos turísticos de Atenas, perto da principal estação de metrô e do Novo Museu da Acrópole. Não foi relatado por que a mulher queria a menina fora da área, mas isso aconteceu na frente de muitas testemunhas.
A imagem é chocante: uma mulher está pisando uma menina que toca o acordeão para forçá-la a ir para fora do ponto, talvez porque a menina a "ofendeu" esteticamente.
Depois do alvoroço causado pela publicação da fotografia, do Departamento de Proteção à Criança da Segurança da Ática lançou uma investigação para tentar encontrar a mulher.
Fonte: Greek Reporter
http://greece.greekreporter.com/2013/09/17/woman-kicking-girl-pic-goes-viral/
Comentário: não preciso comentar esta foto, a imagem fala por si. Só fica o aviso aos fascistinhas cagões que vez por outra deixam mensagens racistas com fakes por não terem coragem de assumir o que escrevem (comentários racistas) com o nome, se vierem escrever besteira aqui não terão comentário algum publicado, não baterei boca com lixo covarde e defensor desse tipo de imundície que não assume sequer o que escreve. Sejam ao menos homens pra escrever com o nome as imundícies que defendem (duvido que façam isso).
Músicos de rua na Grécia
Uma fotografia de uma dona de loja feminina pisando uma garota cigana (Roma) música de rua numa passarela de pedestres sob a Acrópole para mandá-la embora virou viral na Internet e forçou as autoridades gregas a investigar o abuso.
O local é frequentado por crianças ciganas (Roma) que são colocadas lá para pedir trocados, tocar música para doações ou venda de flores, atividades que na Grã-Bretanha são encontradas fazendo por até $ 160,00 por criança, tornando-se um negócio muito lucrativo.
A foto foi tirada pelo fotógrafo da Associated Press Dimitris Messinis em um dos mais movimentados pontos turísticos de Atenas, perto da principal estação de metrô e do Novo Museu da Acrópole. Não foi relatado por que a mulher queria a menina fora da área, mas isso aconteceu na frente de muitas testemunhas.
A imagem é chocante: uma mulher está pisando uma menina que toca o acordeão para forçá-la a ir para fora do ponto, talvez porque a menina a "ofendeu" esteticamente.
Depois do alvoroço causado pela publicação da fotografia, do Departamento de Proteção à Criança da Segurança da Ática lançou uma investigação para tentar encontrar a mulher.
Fonte: Greek Reporter
http://greece.greekreporter.com/2013/09/17/woman-kicking-girl-pic-goes-viral/
Comentário: não preciso comentar esta foto, a imagem fala por si. Só fica o aviso aos fascistinhas cagões que vez por outra deixam mensagens racistas com fakes por não terem coragem de assumir o que escrevem (comentários racistas) com o nome, se vierem escrever besteira aqui não terão comentário algum publicado, não baterei boca com lixo covarde e defensor desse tipo de imundície que não assume sequer o que escreve. Sejam ao menos homens pra escrever com o nome as imundícies que defendem (duvido que façam isso).
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013
O Holocausto segundo Jerry Lewis (O dia que o palhaço chorou)
EFE / Fotos: Especial |
13/08/2013 06:38
Fragmentos de filme inédito do comediante Jerry Lewis sobre o Holocausto, 'The Day The Clown Cried' (O dia que o palhaço chorou), aparecem no YouTube
O filme trata de um palhaço que acaba em um campo de concentração por fazer uma paródia de Hitler e que se encarrega de conduzir as crianças à câmara de gás.
NOVA YORK, 13 de agosto.- Dias depois do descobrimento do debut inédito de Orson Welles atrás das câmaras, apareceu na internet fragmentos de The Day The Clown Cried, filme que Jerry Lewis produziu e protagonizou em 1972 sobre um palhaço no Holocausto nazi e que, depois de uns desastrosos testes com o público, decidiu não lançar.
Com uma pequena aparição de Serge Gainsbourg, com Harriet Andersson e Claude Bolling no reparto, The Day The Clown Cried era a história de Helmut Doork, um palhaço que acaba num campo de concentração por fazer uma paródia de Hitler e que se encarrega de conduzir as crianças à câmara de gás.
"Era ruim e era ruim, porque eu havia perdido a magia. Nunca a verão. Ninguém a assistirá jamais, porque me envergonho por este trabalho pobre", assegurou Jerry LewisHavia nascido como um dos projetos mais queridos do comediante estadounidense, e Lewis havia perdido mais de 15 quilos a base de comer só uvas durante seis semanas e foi para a Suécia para rodá-la, onde para acabá-la teve que pôr dinheiro de seu próprio bolso.
175 mil visitas tem o filme no YouTube em apenas 2 dias
Contudo, a recepção nas projeções de prova com o público tiveram uma acolhida tão fria que Lewis decidiu não lançá-la nunca.
Agora, no portal de vídeos YouTube se pode assistir um "como foi feito" (making of) e algumas cenas de The Day The Clown Cried com legendas em flamenco, realizadas antes de que fosse cancelada sua estreia, e que agora, em dois dias, alcançou mais de 175 mil visitas.
O dia que o palhaço chorou
No vídeo se pode ver um Lewis consciencioso explicando o método de trabalho, citando inclusive os conselhos que lhe foram dados por Charlie Chaplin (ou Charles, Charlie é apelido pra Charles); maquiando-se para seu papel de palhaço crepuscular e também uma cena na qual tenta acender em vão um cigarro com uma vela de chama intermitente.
"Perfeita em sua monstruosidade", assim a descreveu o ator Harry Shearer
The Day the Clown Cried, que significa em inglês "O dia que o palhaço chorou", foi vista por muito pouca gente, mas entre eles estava o ator Harry Shearer, a quem a descreveu como um filme "perfeito em sua monstruosidade".
Guarda uma cópia em sua caixa forte
Jerry Lewis duvidou muito se ele era um ator idôneo para este projeto, e por isso sondou a Laurence Olivier, Dick Van Dyke e Bobby Darin antes de assumir o papel ele mesmo.
Segundo a página de cinema Internet Movie Database, o ator e diretor, nascido em Newark (Nova Jersey) em 16 de março de 1926, guarda todavia em sua caixa forte uma cópia do filme.
cmd
Os fragmentos do filme no Youtube:
Fonte: Excelsior (México)
http://www.excelsior.com.mx/funcion/2013/08/13/913419
Tradução: Roberto Lucena
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Historiadora ajuda órfãos do Holocausto a encontrar identidade
Guila Flint. De Tel Aviv para a BBC Brasil
Atualizado em 8 de abril, 2013 - 05:57 (Brasília) 08:57 GMT
Israel celebra nesta segunda o Dia do Holocausto; acima, sobreviventes do extermínio com freiras que os protegeram
Milhares de sobreviventes do Holocausto que, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), eram crianças judias que sobreviveram escondidas em casas polonesas ou em conventos tornaram-se adultos que até hoje não conhecem sua verdadeira identidade.
De acordo com a historiadora israelense Lea Balint, uma das consequências dolorosas do extermínio em massa dos judeus pelo regime nazista é o problema das "crianças sem identidade".
Balint é sobrevivente do genocídio, marcado nesta segunda-feira, o Dia do Holocausto, em Israel, a 68 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
Ela dedicou os últimos 22 anos a ajudar essas crianças - hoje já pessoas idosas - a encontrar suas raízes.
"Tudo começou em 1991, quando um homem, sobrevivente do Holocausto, me disse não saber quem era, nem quem eram seus pais", disse a historiadora polonesa à BBC Brasil.
"Ele tinha cerca de 50 anos e viveu a vida inteira sofrendo por não conhecer sua própria história. Naquele momento, decidi começar a pesquisar essa questão."
Balint criou o Arquivo das Crianças Sem Identidade, que recebeu o apoio do Museu dos Combatentes dos Guetos, e começou a colher informações sobre crianças judias nascidas na Polônia e que ficaram órfãs na Segunda Guerra.
"Naquele período sombrio, houve muitas tragédias. Entre os 6 milhões de judeus exterminados pelos nazistas, houve 1,5 milhão de crianças, e muitas mães fizeram tudo para salvar seus filhos", disse.
Bebê dentro da mala
Visitante no Museu do Holocausto, em Jerusalém (Reuters)
Museu do Holocausto, em Jerusalém; extermínio deixou muitas crianças órfãs
Milhares de crianças judias foram entregues a conventos ou a famílias polonesas quando seus pais foram presos e levados aos campos de concentração.
Houve casos em que mães simplesmente deixaram bebês junto às portas de vizinhas polonesas, com um bilhete pedindo que cuidassem de seus filhos.
"Um dos casos mais dramáticos que acompanhei foi o de Richard Berkovitz, um bebê que foi jogado dentro de uma mala, pela janela do trem que transportava seus pais para um campo de concentração", contou Balint.
"Foi um gesto de desespero extremo por parte dos pais, que sabiam que iam morrer e tentaram dar uma chance de vida à criança. Felizmente, o bebê foi encontrado por poloneses que cuidaram dele até o fim da guerra e depois o entregaram a um orfanato judaico."
Richard Berkovitz é uma das 180 pessoas que recuperaram sua identidade graças ao trabalho de Lea Balint.
Durante mais de 20 anos, Balint fez inúmeras viagens à Polônia, para consultar arquivos e entrevistar pessoas que após a guerra trabalharam em orfanatos e organizações humanitárias e acolheram as crianças órfãs.
A historiadora também visitou conventos que esconderam crianças judias e fez entrevistas longas com os sobreviventes, em busca de pistas para encontrar a identidade daqueles que não tinham ideia sobre seu passado.
"Durante as conversas, muitas vezes, surgiram lembranças que nem os próprios sobreviventes sabiam que tinham, pois durante a vida inteira recalcaram as memórias dolorosas da guerra", disse.
Identificação
Lea Balint
Lea Balint criou arquivo para identificar crianças que perderam sua identidade na guerra
Cruzando informações de documentos que encontrou e de testemunhos que ouviu, ela conseguiu levantar dados que possibilitaram a identificação de parte das crianças sem identidade.
Em vários casos, depois de saberem seu nome e data de nascimento, os sobreviventes conseguiram encontrar parentes que não sabiam que estavam vivos.
"Quando comecei a divulgar a existência do nosso arquivo recebi milhares de telefonemas, tanto de pessoas em Israel como no exterior, procurando saber quem eram seus pais, onde e quando tinham nascido e o que aconteceu com sua família", disse.
No entanto, segundo ela, à medida que o tempo passa, o número de pessoas que a procuram diminui.
"Muitos sobreviventes do Holocausto já morreram e outros estão muito idosos e não têm forças para abrir as feridas do passado", afirmou.
Calcula-se que haja 200 mil sobreviventes judeus do genocídio em Israel e um número semelhante ao redor do mundo.
Fonte: BBC Brasil
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130407_dia_holocausto_pai_gf.shtml
Atualizado em 8 de abril, 2013 - 05:57 (Brasília) 08:57 GMT
Encontro de sobreviventes do Holocausto com freiras que os protegeram |
Israel celebra nesta segunda o Dia do Holocausto; acima, sobreviventes do extermínio com freiras que os protegeram
Milhares de sobreviventes do Holocausto que, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), eram crianças judias que sobreviveram escondidas em casas polonesas ou em conventos tornaram-se adultos que até hoje não conhecem sua verdadeira identidade.
De acordo com a historiadora israelense Lea Balint, uma das consequências dolorosas do extermínio em massa dos judeus pelo regime nazista é o problema das "crianças sem identidade".
Balint é sobrevivente do genocídio, marcado nesta segunda-feira, o Dia do Holocausto, em Israel, a 68 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
Ela dedicou os últimos 22 anos a ajudar essas crianças - hoje já pessoas idosas - a encontrar suas raízes.
"Tudo começou em 1991, quando um homem, sobrevivente do Holocausto, me disse não saber quem era, nem quem eram seus pais", disse a historiadora polonesa à BBC Brasil.
"Ele tinha cerca de 50 anos e viveu a vida inteira sofrendo por não conhecer sua própria história. Naquele momento, decidi começar a pesquisar essa questão."
Balint criou o Arquivo das Crianças Sem Identidade, que recebeu o apoio do Museu dos Combatentes dos Guetos, e começou a colher informações sobre crianças judias nascidas na Polônia e que ficaram órfãs na Segunda Guerra.
"Naquele período sombrio, houve muitas tragédias. Entre os 6 milhões de judeus exterminados pelos nazistas, houve 1,5 milhão de crianças, e muitas mães fizeram tudo para salvar seus filhos", disse.
Bebê dentro da mala
Visitante no Museu do Holocausto, em Jerusalém (Reuters)
Museu do Holocausto, em Jerusalém; extermínio deixou muitas crianças órfãs
Milhares de crianças judias foram entregues a conventos ou a famílias polonesas quando seus pais foram presos e levados aos campos de concentração.
Houve casos em que mães simplesmente deixaram bebês junto às portas de vizinhas polonesas, com um bilhete pedindo que cuidassem de seus filhos.
"Um dos casos mais dramáticos que acompanhei foi o de Richard Berkovitz, um bebê que foi jogado dentro de uma mala, pela janela do trem que transportava seus pais para um campo de concentração", contou Balint.
"Foi um gesto de desespero extremo por parte dos pais, que sabiam que iam morrer e tentaram dar uma chance de vida à criança. Felizmente, o bebê foi encontrado por poloneses que cuidaram dele até o fim da guerra e depois o entregaram a um orfanato judaico."
Richard Berkovitz é uma das 180 pessoas que recuperaram sua identidade graças ao trabalho de Lea Balint.
Durante mais de 20 anos, Balint fez inúmeras viagens à Polônia, para consultar arquivos e entrevistar pessoas que após a guerra trabalharam em orfanatos e organizações humanitárias e acolheram as crianças órfãs.
A historiadora também visitou conventos que esconderam crianças judias e fez entrevistas longas com os sobreviventes, em busca de pistas para encontrar a identidade daqueles que não tinham ideia sobre seu passado.
"Durante as conversas, muitas vezes, surgiram lembranças que nem os próprios sobreviventes sabiam que tinham, pois durante a vida inteira recalcaram as memórias dolorosas da guerra", disse.
Identificação
Lea Balint
Lea Balint criou arquivo para identificar crianças que perderam sua identidade na guerra
Cruzando informações de documentos que encontrou e de testemunhos que ouviu, ela conseguiu levantar dados que possibilitaram a identificação de parte das crianças sem identidade.
Em vários casos, depois de saberem seu nome e data de nascimento, os sobreviventes conseguiram encontrar parentes que não sabiam que estavam vivos.
"Quando comecei a divulgar a existência do nosso arquivo recebi milhares de telefonemas, tanto de pessoas em Israel como no exterior, procurando saber quem eram seus pais, onde e quando tinham nascido e o que aconteceu com sua família", disse.
No entanto, segundo ela, à medida que o tempo passa, o número de pessoas que a procuram diminui.
"Muitos sobreviventes do Holocausto já morreram e outros estão muito idosos e não têm forças para abrir as feridas do passado", afirmou.
Calcula-se que haja 200 mil sobreviventes judeus do genocídio em Israel e um número semelhante ao redor do mundo.
Fonte: BBC Brasil
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130407_dia_holocausto_pai_gf.shtml
domingo, 4 de abril de 2010
Adina Blady Szwajger no Gueto de Varsóvia
Adina Blady Szwajger era uma pediatra no Gueto de Varsóvia. Quando a grande ação para deportação em julho de 1942 chegou ao seu hospital, ela deu aos seus jovens pacientes doses fatais de morfina. Em suas memórias, publicadas em 1988, ela revelou que:
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2010/03/adina-blady-szwajger-in-warsaw-ghetto.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
"Eu despejei este último remédio dentro daquelas pequenas bocas. . . . e embaixo do prédio havia muita gritaria porque os . . . alemães já estavam lá, levando os doentes das enfermarias para os caminhões de gado."Negacionistas podem querer refletir no porquê dela ter confessado este ato, dado que ela simplesmente poderia ter afirmado que os alemães assassinaram as crianças. Eles também podem querer considerar o contexto no qual ela agiu em 1942. Mas por que ela tinha tanta certeza de que essas crianças iriam sofrer mortes terríveis durante a deportação? A resposta se encontra naqueles eventos que ela já havia presenciado: um hospital contendo muitos cadáveres, atestando o fato de que os judeus já haviam sido mortos alvejados ou por fome. A resposta se encontra também na certeza de que seria improvável seus pacientes sobreviverem a uma longa viagem num caminhão de gado, e que o 'reassentamento' daqueles pacientes naquele contexto significaria apenas morte.
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2010/03/adina-blady-szwajger-in-warsaw-ghetto.html
Texto: Jonathan Harrison
Tradução: Roberto Lucena
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Gray Matter(Massa Cinzenta) - documentário
Arquivado como: Crítica
Gray Matter(Massa Cinzenta)
Dirigido por: Joe Berlinger
Mas quando você pensa que todos os horrores do Holocausto foram expostos, em 2002 os cérebros de cerca de setecentas crianças foram finalmente entregues para um enterro adequado em Viena. Como resultou, os cérebros vieram de crianças deficientes que não se deram contas de estar envolvidas num inacreditável experimento Nazi para determinar a causa das deformidades e de cortá-las na raiz. Onde está Indiana Jones quando você precisa dele? Documentário aclamado do diretor Joe Berlinger que viajou até Viena em 2002 para documentar o grande enterro e fazer alguma investigação dentro daquilo que é uma das mais alarmantes histórias vindas do Holocausto.
Neste ponto, Berlinger é provavelmente melhor conhecido por seu criticamente aclamado documentário Paradise Lost(Paraíso Perdido), no qual sua investigação em cima da convicção de três adolescentes que levantaram algumas sérias questões sobre a falta de evidência que puseram suspeitos de assassinos de crianças atrás das grades. E mais recentemente, "Metallica: Some Kind of Monster" dirigido para entretenimento até de não-fãs do Metallica. Entretanto Gray Matter foi feito para TV e ajustado para ser apresentado em menos de uma hora, trata do objeto do tema com muito respeito e além disso, como o roteiro do Metallica e a gravação de St.Anger, é uma bom trabalho a propósito.
Berlinger põe seu talento investigativo no trabalho em sua procura por Heinrich Gross, o mentor e doutor do Nazi experimento no Hospital Mental Spiegelgrund no qual estes experimentos tomaram lugar. Como resultado, Gross não está apenas ainda vivo como bem, mas aparentemente vive confortavelmente sem apoio financeiro do governo austríaco. Enquanto procurava o doutor prova-se mais difícil que o experado, Berlinger tenta se conduzir para adquirir algum accesso excepcional ao agora reformado Hospital Spiegelgrund, incluindo as salas nas quais os atuais cérebros foram mantidos. Uma série de entrevistas e análise de evidência conduziu a crença de que a experimentação com os cérebros proseguiu até fins de 1998.
A diferença entre este e o trabalho anterior de Berlinger é que ele atua por um período de tempo muito maior no filme, aparecendo com a câmara na maior parte do filme. Acompanhamos ele como um diretor em sua jornada para confrontar Dr.Gross. Suponho que você poderia dizer que é um estilo Michael Moore de investigação, entretanto a diferença é que não havia realmente dois lados da história. Não havia nenhuma dúvida de que Gross teve parte na horrível atrocidade e permanece sem punição pelo que fez, além do fato de que o governo não apenas o apoiou mas ocasionalmente o usa como um expert(especialista)forense em julgamentos da suprema corte, é algo igualmente muito chocante.
Eu acho que é difícil de dizer que filmes sobre o Holocausto são requentados. É uma parte da história, e os filmes produzidos deveriam ser vistos mais como documentação do que como formas de entretenimento. Enquanto histórias como esta continuarem a aparecer, haverá sempre espaço para filmes como Gray Matter(Massa Cinzenta)nos lembrar do que pessoas são capazes de fazer. — Jay C.
Fonte: The Documentary Blog(in english)
http://www.thedocumentaryblog.com/index.php/2005/07/01/gray-matter/
Publicado por Jay C em 1 de Julho, 2005
Tradução(português): Roberto Lucena
Gray Matter(Massa Cinzenta)
Dirigido por: Joe Berlinger
Mas quando você pensa que todos os horrores do Holocausto foram expostos, em 2002 os cérebros de cerca de setecentas crianças foram finalmente entregues para um enterro adequado em Viena. Como resultou, os cérebros vieram de crianças deficientes que não se deram contas de estar envolvidas num inacreditável experimento Nazi para determinar a causa das deformidades e de cortá-las na raiz. Onde está Indiana Jones quando você precisa dele? Documentário aclamado do diretor Joe Berlinger que viajou até Viena em 2002 para documentar o grande enterro e fazer alguma investigação dentro daquilo que é uma das mais alarmantes histórias vindas do Holocausto.
Neste ponto, Berlinger é provavelmente melhor conhecido por seu criticamente aclamado documentário Paradise Lost(Paraíso Perdido), no qual sua investigação em cima da convicção de três adolescentes que levantaram algumas sérias questões sobre a falta de evidência que puseram suspeitos de assassinos de crianças atrás das grades. E mais recentemente, "Metallica: Some Kind of Monster" dirigido para entretenimento até de não-fãs do Metallica. Entretanto Gray Matter foi feito para TV e ajustado para ser apresentado em menos de uma hora, trata do objeto do tema com muito respeito e além disso, como o roteiro do Metallica e a gravação de St.Anger, é uma bom trabalho a propósito.
Berlinger põe seu talento investigativo no trabalho em sua procura por Heinrich Gross, o mentor e doutor do Nazi experimento no Hospital Mental Spiegelgrund no qual estes experimentos tomaram lugar. Como resultado, Gross não está apenas ainda vivo como bem, mas aparentemente vive confortavelmente sem apoio financeiro do governo austríaco. Enquanto procurava o doutor prova-se mais difícil que o experado, Berlinger tenta se conduzir para adquirir algum accesso excepcional ao agora reformado Hospital Spiegelgrund, incluindo as salas nas quais os atuais cérebros foram mantidos. Uma série de entrevistas e análise de evidência conduziu a crença de que a experimentação com os cérebros proseguiu até fins de 1998.
A diferença entre este e o trabalho anterior de Berlinger é que ele atua por um período de tempo muito maior no filme, aparecendo com a câmara na maior parte do filme. Acompanhamos ele como um diretor em sua jornada para confrontar Dr.Gross. Suponho que você poderia dizer que é um estilo Michael Moore de investigação, entretanto a diferença é que não havia realmente dois lados da história. Não havia nenhuma dúvida de que Gross teve parte na horrível atrocidade e permanece sem punição pelo que fez, além do fato de que o governo não apenas o apoiou mas ocasionalmente o usa como um expert(especialista)forense em julgamentos da suprema corte, é algo igualmente muito chocante.
Eu acho que é difícil de dizer que filmes sobre o Holocausto são requentados. É uma parte da história, e os filmes produzidos deveriam ser vistos mais como documentação do que como formas de entretenimento. Enquanto histórias como esta continuarem a aparecer, haverá sempre espaço para filmes como Gray Matter(Massa Cinzenta)nos lembrar do que pessoas são capazes de fazer. — Jay C.
Fonte: The Documentary Blog(in english)
http://www.thedocumentaryblog.com/index.php/2005/07/01/gray-matter/
Publicado por Jay C em 1 de Julho, 2005
Tradução(português): Roberto Lucena
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domingo, 9 de março de 2008
"Sobre o problema do Futuro da nossa Nação"
Documentando a história: declaração traduzida do alemão pro português do nazista Martin Bormann, secretário particular do ditador nazista Adolf Hitler
29/01/1944 – Martin Bormann
"Na noite de 27 para 28 de janeiro, o Führer conversou conosco sobre o problema do futuro do nosso povo. Depois destas conversas e de posteriores deliberações, fica determinado o seguinte:
A situação da nossa nação depois desta guerra será catastrófica pelo fato da nossa população passar no momento por um segundo derramamento de sangue em um espaço de trinta anos. Venceremos a guerra de toda a forma, mas a perderemos em termos populacionais, caso não passarmos por uma completa e decisiva mudança de compreensão e, a partir disso, chegarmos a uma nova atitude. O desperdício de sangue já não é de fato algo isolado, mas contribui ano após ano para que cheguemos a um futuro o mais remoto.
Um único exemplo:
Quantas crianças mais teriam nascido nesta Guerra, se fosse possível conceder aos soldados licenças completas ou mais abundantes?
Depois desta guerra, teremos – como o Führer enfatizou – de três a quatro milhões de mulheres, as quais não terão mais homem para casar. Uma conseqüente queda de natalidade seria extremamente intolerável: de quantas divisões – salientou o Führer – com homens de vinte a quarenta e cinco anos ou mais ficaríamos desfalcados! A estimativa de que a maioria dos pais diminuam o número de filhos para assegurar o futuros dos que já nasceram é portanto fundamentada. O contrário também é válido. Por um bom senso de prudência, todas as mulheres que têm um filho lhes darão grande importância, de modo que não apenas ela própria, mas todas as demais mulheres terão o maior número de filhos possível e, assim, o futuro destas crianças será cada vez mais assegurado quanto maior for sua quantidade. Este é um raciocínio perfeitamente compreensível.
Sob as atuais circunstâncias, poderão as mulheres que, após a guerra, não são casados e nem prestes a casar, ter filhos concebidos não pelo Espírito Santo, mas tão somente por homens alemães disponíveis por esta ocasião. A considerável capacidade reprodutiva destes homens singulares é – evidente do ponto de vista do bem-estar nacional – apenas parte do que se deseja destes indivíduos. Os homens respeitáveis, de caráter, física e psicologicamente saudáveis devem tornar-se reprodutores, não aqueles decadentes física e espiritualmente.
O esclarecimento público, ou seja, geral pode ser feito a partir de razões evidentes tão logo após a guerra. Apenas um aspecto neste caso deve ser considerado: atualmente não podemos fazer este apelo às mulheres cujos maridos presumivelmente não estejam mortos e tampouco podemos dar início a este plano por consideração aos nossos soldados. Poder-se-ia supor que, se fôssemos confidenciar aos nossos combatentes, na condição de soldados, essa linha de raciocínio, cada um deles não quereria mais tornar-se militar, caso sua esposa ou noiva tivesse filhos com outro homem após ser morto. Desde já devemos remover quaisquer indesejáveis obstáculos ao estabelecimento de nossos objetivos; é especialmente válido que influenciemos escritores e poetas de nosso tempo. Novos romances, novelas e peças de teatro que tenham o casamento como drama = adultério não devem ser mais permitidos, da mesma forma que todo e qualquer poema, produção literária e filme que tratem as crianças concebidas fora do casamento com desonra e inferioridade. A palavra “desonra” deve, como venho dizendo há muito tempo, ser completamente abolida.
De fato, a aversão por crianças nascidas fora do casamento tem um motivo inquestionável o qual devemos, corretamente e de forma imediata, reconhecer.
Também não desejamos que nossas filhas e irmãs tenham filhos de qualquer homem de forma irresponsável, e nem mesmo que tenham respectivamente um filho para cada homem. Portanto, devemos desejar que as mulheres do nosso povo, os quais, depois dessa guerra, podem não estar propensos ao matrimônio, que se unam a um homem de seu agrado e com quem pretendam ter filhos.
Se eu desse particular atenção para a reprodução animal, pela qual apenas animais aptos podem procriar, então eu deveria observar as mesmas regaras válidas para todos os mamíferos também para os homens. Querendo crainaçs que tenham um caráter equilibrado e sem nenhum aspecto derrogatório, então devo defender a idéia de que apenas pessoas que se gostam devam ter filhos umas com as outras.
Dedução: Nós devemos desejar que as mulheres, as quais depois desta guerra não possam ou não queiram passar por um matrimônio, concordem em ter um relacionamento o mais próximo possível de um casamento junto a um homem com quem possa criar o maior número de filhos possível.
Que nem todo relacionamento deste tipo seja fadado a durar toda uma vida, não há o que questionar, haja vista que é natural, da mesma forma, que vários casamentos acabam em um prazo mais curto ou mais longo. Além do mais, eu mesmo sou testemunha que duas pessoas, unidas por um elo de amizade são, com isso, bem mais propensas a ficarem juntos por toda uma vida; isso torna-se ainda mais verdadeiro, quando os filhos reforçam esses laços de amor e amizade.
Como já afirmamos várias vezes, deve-se prevenir toda espécie de difamações relativas aos relacionamentos desejados pela população. Quem insultar uma mulher que tenha filhos sem ser casada (neste contexto) deve ser severamente punido. Quem – que acabam por ser membros da Igreja em sua maioria – pronunciar-se contra a divulgação dessa necessidade nacional deve ser exemplarmente condenado.
Muitas mulheres e garotas criariam filhos com prazer e certamente teriam muitos filhos, se elas soubessem, de antemão, que teriam durante toda a sua vida o devido sustento. Elas não devem maltratar seus filhos e um dia, quando o pai das crianças morrer, ficar reduzida à miséria ou for abandonada, desprovida de recursos, elas devem ser direcionadas junto com seus filhos, por um ato de clemência e caridade, a toda e qualquer instituição de bem-estar social.
É de se esperar que mulheres que exerçam uma profissão e que tenham filhos recebam um maior salário e que lhes seja concedido moradia, correspondente ao tamanho de suas famílias, são providências a serem tomadas.
Eu gostaria que, depois da guerra, fossem criadas tais habitações para que as integrantes do partido possam ter filhos.
A quantidade de instalações educacionais irá aumentar consideravelmente, de forma que para todas as mulheres que – consideradas todas as espécias de motivos – não possam temporariamente ou por um período mais prolongado criar sozinha seus filhos, seja permitido delegar a educação deles a estas instituições. Isso é válido tanto para moças quanto para rapazes. Nós devemos, a fim de garantir o futuro da nossa nação, estabelecer imediatamente um culto à maternidade e nisso não deve haver distinção alguma entre mulheres que, na presente situação, estejam casadas e as que tiveram filhos com um homem com quem mantêm laços de amizade. Todas essas mães devem ser respeitadas de maneira igual.
Evidentemente, isso não é válido para aqueles elementos anti-sociais que sequer sabem quem poderia ser o pai de seus filhos. Como eu mencionei anteriormente, é necessário, quanto à caracterização destes relacionamentos, que os aspectos que causem, em maior ou menor grau, danos à reputação, sejam abolidos e proibidos. Devemos, portanto, considerar como relacionamento de uma mulher com um homem com quem ela não contraiu matrimônio deva ser caracterizado. Também temos que levar em conta como as crianças, oriundas de tais laços de amizade, devam ser enquadradas etc.
Quanto mais felizes ficamos com a quantidade de nomes, mais facilmente conseguiremos suplantar as restrições a serem combatidas. Estas dificuldades devem ser postas de lado, caso contrário o grande sacrifício da guerra anterior e desta guerra serão em vão, quando nosso povo for vítima de próximos ataques. Em vinte ou trinta ou quarenta ou cinqüenta anos, farão falta as divisões, das quais temos absoluta necessidade, para que nosso povo não fique fadado à aniquilação."
Texto original alemão em: NS-Archiv (Dokumente zum Nationalsozialismus)
http://www.ns-archiv.de/krieg/zukunft/bormann.php
Tradução: Marcelo Hiramatsu Azevedo
Colaboração: Aureliano
29/01/1944 – Martin Bormann
"Na noite de 27 para 28 de janeiro, o Führer conversou conosco sobre o problema do futuro do nosso povo. Depois destas conversas e de posteriores deliberações, fica determinado o seguinte:
A situação da nossa nação depois desta guerra será catastrófica pelo fato da nossa população passar no momento por um segundo derramamento de sangue em um espaço de trinta anos. Venceremos a guerra de toda a forma, mas a perderemos em termos populacionais, caso não passarmos por uma completa e decisiva mudança de compreensão e, a partir disso, chegarmos a uma nova atitude. O desperdício de sangue já não é de fato algo isolado, mas contribui ano após ano para que cheguemos a um futuro o mais remoto.
Um único exemplo:
Quantas crianças mais teriam nascido nesta Guerra, se fosse possível conceder aos soldados licenças completas ou mais abundantes?
Depois desta guerra, teremos – como o Führer enfatizou – de três a quatro milhões de mulheres, as quais não terão mais homem para casar. Uma conseqüente queda de natalidade seria extremamente intolerável: de quantas divisões – salientou o Führer – com homens de vinte a quarenta e cinco anos ou mais ficaríamos desfalcados! A estimativa de que a maioria dos pais diminuam o número de filhos para assegurar o futuros dos que já nasceram é portanto fundamentada. O contrário também é válido. Por um bom senso de prudência, todas as mulheres que têm um filho lhes darão grande importância, de modo que não apenas ela própria, mas todas as demais mulheres terão o maior número de filhos possível e, assim, o futuro destas crianças será cada vez mais assegurado quanto maior for sua quantidade. Este é um raciocínio perfeitamente compreensível.
Sob as atuais circunstâncias, poderão as mulheres que, após a guerra, não são casados e nem prestes a casar, ter filhos concebidos não pelo Espírito Santo, mas tão somente por homens alemães disponíveis por esta ocasião. A considerável capacidade reprodutiva destes homens singulares é – evidente do ponto de vista do bem-estar nacional – apenas parte do que se deseja destes indivíduos. Os homens respeitáveis, de caráter, física e psicologicamente saudáveis devem tornar-se reprodutores, não aqueles decadentes física e espiritualmente.
O esclarecimento público, ou seja, geral pode ser feito a partir de razões evidentes tão logo após a guerra. Apenas um aspecto neste caso deve ser considerado: atualmente não podemos fazer este apelo às mulheres cujos maridos presumivelmente não estejam mortos e tampouco podemos dar início a este plano por consideração aos nossos soldados. Poder-se-ia supor que, se fôssemos confidenciar aos nossos combatentes, na condição de soldados, essa linha de raciocínio, cada um deles não quereria mais tornar-se militar, caso sua esposa ou noiva tivesse filhos com outro homem após ser morto. Desde já devemos remover quaisquer indesejáveis obstáculos ao estabelecimento de nossos objetivos; é especialmente válido que influenciemos escritores e poetas de nosso tempo. Novos romances, novelas e peças de teatro que tenham o casamento como drama = adultério não devem ser mais permitidos, da mesma forma que todo e qualquer poema, produção literária e filme que tratem as crianças concebidas fora do casamento com desonra e inferioridade. A palavra “desonra” deve, como venho dizendo há muito tempo, ser completamente abolida.
De fato, a aversão por crianças nascidas fora do casamento tem um motivo inquestionável o qual devemos, corretamente e de forma imediata, reconhecer.
Também não desejamos que nossas filhas e irmãs tenham filhos de qualquer homem de forma irresponsável, e nem mesmo que tenham respectivamente um filho para cada homem. Portanto, devemos desejar que as mulheres do nosso povo, os quais, depois dessa guerra, podem não estar propensos ao matrimônio, que se unam a um homem de seu agrado e com quem pretendam ter filhos.
Se eu desse particular atenção para a reprodução animal, pela qual apenas animais aptos podem procriar, então eu deveria observar as mesmas regaras válidas para todos os mamíferos também para os homens. Querendo crainaçs que tenham um caráter equilibrado e sem nenhum aspecto derrogatório, então devo defender a idéia de que apenas pessoas que se gostam devam ter filhos umas com as outras.
Dedução: Nós devemos desejar que as mulheres, as quais depois desta guerra não possam ou não queiram passar por um matrimônio, concordem em ter um relacionamento o mais próximo possível de um casamento junto a um homem com quem possa criar o maior número de filhos possível.
Que nem todo relacionamento deste tipo seja fadado a durar toda uma vida, não há o que questionar, haja vista que é natural, da mesma forma, que vários casamentos acabam em um prazo mais curto ou mais longo. Além do mais, eu mesmo sou testemunha que duas pessoas, unidas por um elo de amizade são, com isso, bem mais propensas a ficarem juntos por toda uma vida; isso torna-se ainda mais verdadeiro, quando os filhos reforçam esses laços de amor e amizade.
Como já afirmamos várias vezes, deve-se prevenir toda espécie de difamações relativas aos relacionamentos desejados pela população. Quem insultar uma mulher que tenha filhos sem ser casada (neste contexto) deve ser severamente punido. Quem – que acabam por ser membros da Igreja em sua maioria – pronunciar-se contra a divulgação dessa necessidade nacional deve ser exemplarmente condenado.
Muitas mulheres e garotas criariam filhos com prazer e certamente teriam muitos filhos, se elas soubessem, de antemão, que teriam durante toda a sua vida o devido sustento. Elas não devem maltratar seus filhos e um dia, quando o pai das crianças morrer, ficar reduzida à miséria ou for abandonada, desprovida de recursos, elas devem ser direcionadas junto com seus filhos, por um ato de clemência e caridade, a toda e qualquer instituição de bem-estar social.
É de se esperar que mulheres que exerçam uma profissão e que tenham filhos recebam um maior salário e que lhes seja concedido moradia, correspondente ao tamanho de suas famílias, são providências a serem tomadas.
Eu gostaria que, depois da guerra, fossem criadas tais habitações para que as integrantes do partido possam ter filhos.
A quantidade de instalações educacionais irá aumentar consideravelmente, de forma que para todas as mulheres que – consideradas todas as espécias de motivos – não possam temporariamente ou por um período mais prolongado criar sozinha seus filhos, seja permitido delegar a educação deles a estas instituições. Isso é válido tanto para moças quanto para rapazes. Nós devemos, a fim de garantir o futuro da nossa nação, estabelecer imediatamente um culto à maternidade e nisso não deve haver distinção alguma entre mulheres que, na presente situação, estejam casadas e as que tiveram filhos com um homem com quem mantêm laços de amizade. Todas essas mães devem ser respeitadas de maneira igual.
Evidentemente, isso não é válido para aqueles elementos anti-sociais que sequer sabem quem poderia ser o pai de seus filhos. Como eu mencionei anteriormente, é necessário, quanto à caracterização destes relacionamentos, que os aspectos que causem, em maior ou menor grau, danos à reputação, sejam abolidos e proibidos. Devemos, portanto, considerar como relacionamento de uma mulher com um homem com quem ela não contraiu matrimônio deva ser caracterizado. Também temos que levar em conta como as crianças, oriundas de tais laços de amizade, devam ser enquadradas etc.
Quanto mais felizes ficamos com a quantidade de nomes, mais facilmente conseguiremos suplantar as restrições a serem combatidas. Estas dificuldades devem ser postas de lado, caso contrário o grande sacrifício da guerra anterior e desta guerra serão em vão, quando nosso povo for vítima de próximos ataques. Em vinte ou trinta ou quarenta ou cinqüenta anos, farão falta as divisões, das quais temos absoluta necessidade, para que nosso povo não fique fadado à aniquilação."
Texto original alemão em: NS-Archiv (Dokumente zum Nationalsozialismus)
http://www.ns-archiv.de/krieg/zukunft/bormann.php
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