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domingo, 13 de dezembro de 2009

FBI mandou "isca" ao Brasil para mapear extremistas, diz jornal

O FBI (polícia federal americana) ajudou a custear a viagem ao Brasil de um homem nascido em Nova Jersey que serviu como isca para atrair grupos extremistas brasileiros contrários aos Estados Unidos. As informações são do jornal “Folha de S.Paulo”.

Harold Turner, hoje com 47 anos, é radialista e blogueiro radical de extrema direita. De acordo com o jornal, um documento do governo norte-americano revela que em 2005 ele viajou a Curitiba, no Paraná, e se apresentou como líder da National Alliance, um dos maiores grupos americanos de supremacistas brancos.

Ainda de acordo com a reportagem, o documento mostra que Ali se encontrou com um simpatizante brasileiro, com quem teria discutido doação de US$ 1 milhão à causa americana, e com um representante da Sociedade Árabe Brasileira. Segundo o jornal, este homem seria o sírio naturalizado brasileiro Mouthi Ibrahum.

O caso veio à tona depois que Turner foi preso, em junho, por postar comentário em um blog pedindo a morte de juízes que mantiveram a restrição de armas na cidade americana de Chicago. Em sua defesa, ele alegou que estava apenas fazendo seu trabalho para o FBI ao incitar radicais a se mostrarem.

Os advogados de Turner e o FBI não comentaram o caso. Mouthi Ibrahim negou ter feito ofertas de dinheiro a Turner e disse nunca ter sabido que o americano era informante do FBI.

Fonte: IG São Paulo
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/12/13/fbi+mandou+isca+ao+brasil+para+mapear+extremistas+diz+jornal+9232125.html

Matéria na AP:
Report: FBI paid controversial NJ blogger for help
http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5jzBi0fWBvJIDUVijJgw7oQJRMYrQD9C9G98O0
Link in english: (http://usatoday30.usatoday.com/news/washington/2009-11-29-blogger-fbi-terrorism_N.htm)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Obama critica negação 'ignorante e odiosa' do holocausto

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aproveitou nesta sexta-feira uma visita ao antigo campo de concentração nazista de Buchenwald, na Alemanha, para criticar aqueles que negam o holocausto.

Obama, que passou pelo país em seu giro de volta do Oriente Médio, disse que os que defendem esta visão o fazem "sem base" e de forma "ignorante e odiosa".

Acompanhado da chanceler alemã, Angela Merkel, Obama caminhou por Buchenwald, onde cerca 250 mil prisioneiros foram mantidos entre 1937 e 1945. O campo foi liberado em 1945 pelas tropas americanas.

"Até hoje existem os que insistem em que o holocausto nunca aconteceu, uma negação de fato e verdade feita sem base, ignorante e odiosa. Esse lugar desmente essas idéias, é um lembrete de nossa tarefa de confrontar aqueles que contam mentiras sobre nossa história", criticou o presidente.

"Até hoje existem também aqueles que perpetuam todas as formas de intolerância, racismo, antissemitismo, homofobia, xenofobia, discriminação sexual e mais. Ódio que humilha as vítimas e nos diminui a todos."

Lição

Obama já havia tocado no tema do holocausto no dia anterior, quando falou em um discurso na Universidade do Cairo, no Egito, sobre o Irã, país cujo presidente nega o holocausto.

Antes da visita ao campo, Obama havia sugerido que Ahmadinejad - que nesta semana repetiu suas alegações de que o holocausto foi "uma grande fraude" - deveria visitar Buchenwald.

O presidente americano e a chanceler alemã carregaram cada um uma longa rosa branca enquanto caminhavam por Buchenwald acompanhados pelo sobrevivente do holocausto e vencedor do prêmio Nobel da Paz Elie Wiesel.

Eles depositaram as rosas sobre uma placa memorial para as mais de 56 mil pessoas que morreram no campo. Depois eles visitaram as celas e o crematório.

"Não esquecerei o que vi aqui", disse Obama. Em seguida ele lembrou a história de um de seus tios-avôs, Charles Payne, que ajudou a liberar Ohrdruf, um campo satélite de Buchenwald.

Oriente Médio

Obama e Angela Merkel anunciaram ter discutido, na cidade alemã de Dresden, um plano para promover a paz entre israelenses e palestinos, prometendo "redobrar" os esforços para alcançar este objetivo.

"Agora é o momento de agir no que ambos os lados sabem ser verdade", disse Obama.

Mas o presidente americano não entrou em detalhes sobre os passos concretos de seu governo neste sentido.

Afirmou apenas que enviaria o representante americano para a região, George Mitchell, de volta à mesa de negociações com os principais envolvidos na questão.

Fonte: BBC/O Globo
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/06/05/obama-critica-negacao-ignorante-odiosa-do-holocausto-756212876.asp

Ver mais:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/06/05/obama-sobre-ahmadinejad-nao-tenho-paciencia-com-pessoas-que-negam-historia-756212111.asp

domingo, 26 de abril de 2009

São Paulo - Marcha para relembrar o Holocausto e protestar contra o governo do Irã reúne mil pessoas

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram na manhã de hoje (26) de um ato para relembrar o Holocausto e protestar contra o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que questionou recentemente, durante a Conferência de Revisão de Durban sobre Discriminação Racial, em Genebra, a existência do massacre de judeus por nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Com camisas brancas e em silêncio, os manifestantes judeus fizeram uma caminhada do Centro de Estudos Instituto Unibanco até o Cemitério Israelita do Butantã, onde houve um ato solene em memória das vítimas do nazismo.

A Marcha da Vida contra a Intolerância e a Discriminação foi inspirada na Marcha da Vida Mundial, realizada anualmente na Polônia e que relembra a caminhada dos judeus em direção aos campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau.

Sentado em uma das cadeiras postas bem à frente do palco, Ben Abraham, 84 anos, acompanhou todo o ato solene. Abraham é presidente da Associação dos Sobreviventes do Nazismo no Brasil e um dos sobreviventes do Holocausto. Nasceu na Polônia, passou pelo campo de concentração de Auschwitz durante a guerra e chegou ao Brasil anos depois, em 1954.

“Isso é muito importante para demonstrar que somos povos iguais a outros e para demonstrar que nunca esqueceremos o que aconteceu na época hitleriana (Adolph Hitler, ditador alemão), quando não tínhamos a nossa própria pátria”, disse ele.

“Vi chaminés do crematório funcionando dia e noite. Senti nas minhas narinas o cheiro da carne queimada e, naquela época, perambulando pelos campos, esfomeado e esfarrapado, jurei a mim mesmo que, caso sobrevivesse à guerra, contaria ao mundo (esta história) como alerta”.

Embora prevista essencialmente como uma manifestação para relembrar as vítimas do Holocausto, a marcha deste ano serviu também para protestar contra a vinda do presidente do Irã ao Brasil, marcada para esta semana. Um dos críticos da visita é o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que acompanhou parte da caminhada. "Não vejo nenhum sentido em estarmos próximos daqueles que não querem a paz."

Fonte: Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/04/26/materia.2009-04-26.6829387096/view

domingo, 6 de julho de 2008

O que une neonazistas e extremistas islâmicos

(Foto)Neonazistas alemães consideram heróicos os atos da Al Qaeda

Radicais de direita e extremistas islâmicos têm inimigos comuns. Resta saber se isso pode levar a uma aproximação real desses grupos.

(Foto)Manifestação neonazista na Baviera, 2004

Logo após o 11 de setembro de 2001, os extremistas de direita da Alemanha, da Bélgica e da Holanda expressaram sua satisfação pelos atentados da Al Qaeda contra os Estados Unidos. Desde então, uma parte cada vez maior da opinião pública suspeita da existência de paralelos ideológicos entre os terroristas islâmicos e os extremistas de direita. E, de fato, existem pontos em comum.

Tanto extremistas de direita como radicais islâmicos rejeitam o Estado de direito democrático e as eleições diretas. Ambos encaram o capitalismo norte-americano, a ideologia de esquerda e o judaísmo como os seus piores inimigos. E gostariam de ver Israel desaparecer do mapa. Ambos acreditam que o "decadente Ocidente" está fadado ao fim, muito embora tenham visões diferentes sobre o que deve vir depois.

Extremistas de direita exigem umalei consuetudinária única, válida para todos; muçulmanos radicais têm uma visão muito parecida. Ao fantasiarem seus futuros atos heróicos, os neonazistas alemães – agrupados em pelo menos cem grupos em todo o país – não deixam de mostrar reverência aos atos terroristas da Al Qaeda e de outras organizações extremistas islâmicas.

"A famosa tagarelice dos racistas alemães"

(Foto)Estudantes iranianos repudiam manifestação de solidariedade de extremistas de direita alemães a presidente Ahmadinejad, 2006

A frustração dos neonazistas durante a última Copa do Mundo, em que a amizade entre os povos foi celebrada em todo a Alemanha com as cores da bandeira do país, se dissipou logo após os mísseis do Hisbolá atingirem Israel. A interpretação dos adeptos do Hisbolá, Hamas ou Hizb ut Tahrir, segundo a qual os mísseis teriam finalmente atingido em cheio Israel e conseqüentemente também os Estados Unidos, é compartilhada pelos idealizadores de um futuro "reino teuto-germânico racialmente puro", agrupados em torno de Horst Mahler, ex-terrorista da Facção do Exército Vermelho (RAF) e posterior ideólogo de extrema direita, do ativista Christian Worch, de Hamburgo, e do líder neonazista SS-Siggi Borchardt, de Dortmund.

Em seu entusiasmo pelo "fim próximo" do Estado de Israel, tão odiado por eles, alguns grupos neonazistas chegaram até a manifestar a disposição de contribuir com dinheiro para a realização desse objetivo. Só que a tentativa de restabelecer antigos contatos com fundamentalistas islâmicos não teve muito êxito. Uma das razões, segundo propagou o Hamas, seria a "famosa tagarelice desses racistas alemães".

(Foto)Manifestação de radicais islâmicos em Düsseldorf, 2000

O boato de que representantes do Hizb ut Tahrir gostariam de ter aceitado a proposta é muito questionável. Afinal, são justamente eles que têm que manter a mais absoluta discrição neste momento. E que os neonazistas e extremistas de direita tivessem conseguido reunir uma quantia que efetivamente valesse a pena, isso também é questionável. O que se comenta é que eles teriam preferido guardar tudo no próprio bolso.

Jürgen Hoppe (sm)

Fonte: Deutsche Welle
http://www.deutsche-welle.de/dw/article/0,2144,2150071,00.html

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