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sábado, 22 de setembro de 2012

Tribunal alemão arquiva caso do nazi mais procurado do mundo (Aribert Heim)

Aribert Heim é conhecido como o "Doutor Morte" e o "Carniceiro de Mauthausen"

Um tribunal de Baden Baden, na Alemanha, vai arquivar o caso do nazi mais procurado. Aribert Heim, o "Doutor Morte", é acusado de matar 300 judeus num campo de concentração, mas terá mudado de identidade assim que chegou ao Cairo .

O caso do nazi mais procurado vai ser arquivado, segundo noticia o jornal espanhol "El País", que garante a proveniência da informação de fontes próximas à investigação.

Aribert Heim, conhecido como o "Doutor Morte" ou o "Carniceiro de Mauthausen", é um médico nazi acusado de matar 300 judeus num campo de concentração durante a II Guerra Mundial.

A acusação foi feita por um tribunal criado pelos países Aliados especialmente para julgar os crimes relacionados com o Holocausto.

Na altura foi aplicada uma multa de elevado valor a Heim mas, em 50 anos de investigação, nunca foi conhecido o paradeiro do médico.

O filho do "Doutor Morte", Rudiger Heim, afirmou em tribunal que o pai tinha morrido em 1992 num hotel localizado no edifício 414 da rua Port Said, no Cairo, Egipto.

Rudiger disse ainda que esteve junto do pai quando este faleceu aos 78 anos devido a um cancro no cólon e que, a pedido de Heim, entregou o seu corpo para fins científicos.

No entanto, Rudiger confessou que, anos mais tarde quando voltou ao Cairo, verificou que o desejo do pai não tinha sido cumprido e que o corpo não tinha tido o fim pedido. Rudiger garantiu que não sabia em que cemitério o pai poderia estar sepultado.

Ainda assim, o advogado designado para defender Heim apresentou, há uns meses, uns documentos que negam esta versão da história.

Segundo a documentação reunida, Aribert Heim mudou de identidade quando chegou ao Cairo: passou a chamar-se Tarek Farid Hussein e converteu-se ao islamismo.

Para provar esta versão, foi apresentada uma carta de condução com a fotografia de Heim correspondente à sua nova identidade e uma certidão de óbito de Tarek Farid Hussein emitida pelas autoridades egípcias.

Para terminar a investigação, a justiça alemã pediu, há vários anos, às autoridades egípcias que fossem enviados os documentos a comprovar a morte de Aribert Heim, mas tal nunca aconteceu.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2782035

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Suposto corpo do 'Dr. Morte' nazista vai ser identificado, diz polícia

Aribert Heim teria se escondido no Cairo e morrido de câncer em 1992.
Ele é acusado de matar centenas em campo de concentração na Áustria.

Da AFP, em Berlim

O criminoso nazista Aribert Heim em foto de 1959. (Foto: AFP)

As autoridades alemãs afirmaram nesta quinta-feira (5) que vão procurar o corpo do nazista Aribert Heim para poder identificá-lo de forma segura. Elas também reconheceram ter "informações sérias" sobre sua provável morte no Egito, em 1992, confirmando assim as notícias divulgadas na véspera pela imprensa alemã e americana.

"Desde o início da semana dispomos de informações sérias procedentes de pessoas ligadas ao "Dr. Morte" (o apelido de Heim), disse nesta quinta-feira o porta-voz da polícia de Bade-Würtemberg (sudoeste de Alemanha), sede da unidade que investiga o nazismo.

A Justiça da Áustria também apura a morte do nazista, informou um porta-voz da promotoria de Linz (norte da Áustria), Rainer Schopper.

Aribert Heim, acusado de ser o 'Dr. Morte' nazista, um dos criminosos mais procurados do mundo e que estava desaparecido havia 50 anos, morreu em 1992, afirmaram na quarta-feira o 'New York Times' e a rede de televisão alemã ZDF.

Fachada do hotel onde Aribert Heim teria morado no Cairo. (Foto: The New York Times)

Heim teria morrido de câncer em 1992, segundo o filho do ex-nazista e amigos dele no Egito, onde morava sob disfarce. A rede de TV afirmou, inclusive, ter recebido uma cópia do atestado de óbito.

Nascido na Áustria, Heim, que também possuía nacionalidade alemã, é acusado de ser um dos mais sádicos criminosos de guerra nazistas, suspeito de ter assassinado e torturado centenas de detentos do campo de concentração de Mauthausen (norte da Áustria) com injeções de veneno no coração ou retirando as vísceras dos pacientes sem anestesia.

Ele era o segundo criminoso nazista mais procurado do mundo depois de Alois Brunner, principal assistente de Adolf Eischmann e que está atualmente considerado como morto.

De acordo com a ZDF, que conduziu uma investigação conjunta com o "New York Times", Heim vivia com a identidade falsa de Tarek Hussein Farid e tinha até se convertido ao Islã.

Fonte: AFP/G1
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL988331-5602,00-SUPOSTO+CORPO+DO+DR+MORTE+NAZISTA+VAI+SER+IDENTIFICADO+DIZ+POLICIA.html

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Caçada a nazistas fugitivos chega ao fim

"Dr. Morte" é declarado morto e caçada a nazistas termina

A última grande caçada a oficiais nazistas terminou. Segundo informações publicadas nesta quinta pelo jornal britânico The Times, o oficial da SS Aribert Heim, conhecido como "Dr. Morte" morreu no Cairo, Egito, em 1992, depois de ter se convertido ao islamismo. Acreditava-se que Heim pudesse ainda estar vivo, morando na Patagônia, no extremo sul da América do Sul, perto de onde sua filha vive, na cidade chilena de Puerto Montt.

Heim, que teria 94 anos se estivesse vivo, foi médico em campos de concentração e responsável pela morte de centenas de prisioneiros ao injetar veneno ou petróleo nos seus corações. Ele era o número dois da lista dos nazistas "mais procurados". O número um era Alois Brunner, o principal assistente de Adolf Eischmann, o qual também estaria morto, segundo Efraim Zuroff, líder da caçada por nazistas, do Centro Simon Wiesenthal, de Los Angeles.

Segundo a televisão alemã ZDF, Heim, que morreu de câncer, estava sob a identidade falsa de Tarek Farid Hussein. Uma pasta contendo documentos seus (como um passaporte egípcio, um formulário para permissão de residência, recibos bancários, cartas pessoais e documentos médicos) foi encontrada no quarto de hotel onde ele vivia. Um dos papéis informava que a data de nascimento de Tarek era a mesma de Heim, 28 de junho.

Os experimentos científicos de Heim foram comparados aos de Josef Mengele, o "Anjo da Morte" do campo de concentração de Auschwitz, que morreu no Brasil em 1979. O corpo do médico foi enterrado em um hospital pobre do Cairo, onde as covas são reutilizadas várias vezes com o passar dos anos, o que diminui as chances de os restos de Heim serem encontrados.

Fonte: Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3494912-EI8142,00-Dr+Morte+e+declarado+morto+e+cacada+a+nazistas+termina.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ZDF revela que médico nazi fugitivo está morto desde 1992

Aribert Heim, um dos criminosos do regime nazi mais procurados do mundo, conseguiu mesmo escapar à justiça. Segundo a televisão alemã, o médico que utilizou cobaias humanas em experiências clínicas morreu em 1992 no Egito.

Heim, mais conhecido por 'Doutor Morte', viveu durante décadas no Cairo, onde se converteu ao Islão, revelou esta quarta-feira a ZDF, que encontrou o seu passaporte e outros documentos pessoais num hotel onde o criminoso nazi terá morado.

O falecimento de Heim é confirmado por várias testemunhas e pelo filho do médico que sacrificou um número indeterminado de pessoas durante experiências clínicias realizadas no campo de concentração austríaco de Mauthausen.

Segundo relatos de um sobrevivente, Heim injectou água, veneno, petróleo e outras substâncias no coração de vários prisioneiros, para estudar a sua morte. Terá ainda mutilado, decapitado e mergulhado em água a ferver várias vítimas.

Depois da Segunda Guerra Mundial, Heim viveu na Alemanha Ocidental, até a polícia o ter identificado como o 'Doutor Morte', em 1962. O médico desapareceu então para nunca mais ser visto pelas autoridades.

Chegou a especular-se que Heim vivia no Chile, em Espanha, nos Balcãs, ou que viveu no Canadá até ter sido assassinado por militantes anti-fascistas.

Sabe-se agora que morreu no Cairo, em 1992, vítima de cancro. Usava o nome de Tarek Hussein Farid, e professava então a fé islâmica.

Citado pela Associated Press, o 'caçador' de fugitivos nazis Efraim Zuroff disse esperar pela confirmação oficial da notícia, que admitiu poder ser «arrasadora» para as vítimas dos crimes da Alemanha de Adolf Hitler.

Fonte: SOL com agências
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=125257&tab=community

terça-feira, 15 de julho de 2008

Caçada a nazista no Chile: Aribert Heim

Doutor Morte» poderá estar vivo e a viver no Chile
Aribert Heim é o responsável pelo assassinato de centenas de pessoas no campo de concentração de Mauthausen

O «Doutor Morte», Aribert Heim, o nazi mais procurado, pode estar refugiado no sul do Chile, de acordo com o Centro Simón Wiesenthal de Jerusalém, dedicado a documentar as vítimas do Holocausto, refere o site El País.

O director do Centro Simón, Efraim Zuroff, chegou a Santiago do Chile para coordenar a busca deste nazi responsável pelo assassinato de centenas de pessoas no campo de concentração de Mauthausen. De acordo com Zuroff, este é o nazi mais sanguinário de sempre.

«É o número um porque matou pessoalmente centenas de pessoas. Não há dúvidas de que é culpado. Isto está perfeitamente documentado. Além disso, torturou as suas vítimas antes de as matar e usou partes do corpo destas como objectos de decoração no seu escritório», acrescentou.

A investigação já dura há cinco anos

A procura de Heim, que hoje terá 94 anos, começou em Puerto Montt, a 1044 km a sul do Chile, cidade onde, ao que parece, vive a sua filha, Waltraud Boser, o que leva a crer que o nazi estivesse refugiado naquele lugar.

Para além da investigação no sul do Chile também existe uma delegação que procura o criminoso na Patagónia Argentina. A viagem ao Chile marca a operação «Última Oportunidade», lançada, faz agora cinco anos, pela organização judia que procura deter os últimos nazis que ainda estão vivos.

Um médico sem escrúpulos

Heim, nasceu na Áustria, num dos campos de extreminio de Buchenwald onde trabalhou como médico. Depois da guerra foi detido pelas tropas dos EUA, não foi submetido a julgamento e foi mais tarde colocado em liberdade.

Pouco depois da extradição para a Alemanha, começou a exercer a profissão como médico ginecologista. Desde 1962 que se perdeu o rasto ao criminoso. Durante anos têm-se realizado várias tentativas para localizar o «Doutor Morte» apesar de a família dizer que este morreu em 1993.

Heim pode estar vivo

Em 2004 a polícia alemã colocou em marcha um dispositivo especial para encontrar o seu paradeiro depois de descobrir o seu nome num banco em Berlim. Os investigadores acreditam que a tese de que Heim está vivo se sustenta nessa conta bancária que contém 1,2 milhões de euros que nunca foi reclamada pelos filhos.

Zuroff acredita que Heim está vivo: «Todos os dias rezamos pela saúde dos criminosos nazis para os podermos levar à justiça». Se for encontrado será imediatamente requisitada a sua extradição para a Alemanha.

Fonte: Portugal Diário
http://diario.iol.pt/internacional/nazi-chile-criminoso-alemanha-doutor-morte-judeus/970289-4073.html

sábado, 1 de março de 2008

Centro oferece mais de R$ 800 mil para encontrar médico nazista

Centro oferece mais de R$ 800 mil para encontrar médico nazista
FERNANDO SERPONE
da Folha Online

Após 62 anos do fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o Centro Simon Wiesenthal oferece recompensa de 310 mil euros [R$ 832 mil] para quem ajudar a encontrar o austríaco Aribert Heim, que foi médico em três campos de concentração durante o Holocausto.

Ele é acusado do assassinato de centenas de prisioneiros com injeções letais nos campos de concentração de Sachsenhausen e Buchenwald --ambos na Alemanha-- e Mauthausen, na Áustria.




A informação foi divulgada nesta terça-feira durante entrevista coletiva em São Paulo com o americano Efraim Zuroff, diretor do escritório israelense e principal autoridade em criminosos de guerra nazistas do centro, uma organização judaica de direitos humanos.

"Sei que vocês se perguntam por que fazemos isso depois de tantos anos. (...) Mas a passagem do tempo não diminui a culpa dos assassinos", afirmou Zuroff, ao iniciar a coletiva.



"Se uma pessoa, que Deus não queira, matasse sua avó e só fosse encontrada anos depois, não creio que o fato de ela ser idosa iria afetar seu desejo de que ela pagasse pelo crime", disse.

De acordo com o diretor, as verbas oferecidas como recompensa pela prisão de Heim são provenientes do governo alemão, do governo austríaco e de doações particulares.

A entrevista foi realizada para divulgar o início da fase sul-americana da Operação Última Chance, que visa encontrar os últimos criminosos de guerra nazistas ainda vivos na América do Sul.

Apesar das décadas após os crimes, entre abril de 2006 e março de 2007 o centro fez com que 21 criminosos de guerra fossem condenados. Em 14 países, 1.019 pessoas são investigadas atualmente. "Sabemos que temos pouco tempo, mas isso tem de ser feito", explica Zuroff.

O programa começou em 2002 na Lituânia, Letônia e Estônia, e oferece US$ 10 mil [cerca de R$ 18 mil] por informações que facilitem a localização, julgamento e condenação de criminosos nazistas em qualquer lugar do mundo.

De acordo o diretor americano, países como Alemanha, EUA, Canadá, Polônia e Lituânia têm escritórios oficiais para investigar criminosos nazistas.

A operação tem como principal objetivo encontrar criminosos de guerra até então desconhecidos.

Nazistas no Brasil

Segundo Zuroff, levando em conta a história do Brasil e a grande imigração depois da Segunda Guerra --especialmente da Alemanha-- é "mais do que provável" que algumas dessas pessoas ainda estejam vivas e possam ser julgadas.

"Faço questão de divulgar o número no Brasil para qualquer um que tenha informações sobre criminosos de guerra nazistas". Além do número de telefone (0xx11- 8408-7422), há um e-mail (ultimaoportunidade@gmail.com) para contato, e também o site: ( http://www.operationlastchance.org/ )".

O americano cita ainda quatro casos de nazistas de alto escalão encontrados no Brasil, entre eles o do médico alemão Joseph Mengele.

Apelidado de "Anjo da Morte", ele era o responsável por determinar quem seria exterminado e quem seria submetido a trabalhos forçados no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Também fez experiências com presos, entre elas a de injetar substâncias químicas nos olhos de crianças para ver se mudariam de cor.

Após fugir da Alemanha para a Argentina, Mengele veio ao Brasil, onde morreu de infarto quando nadava no mar em Bertioga, em 1979.

Falta de cooperação

Anualmente, o escritório do centro em Israel envia um questionário a todos os governos que possam ter alguma relação com a questão de criminosos nazistas.

O documento questiona se os países encontraram, condenaram ou investigam nazistas.

Segundo Zuroff, o questionário enviado ao Brasil, através da Embaixada em Tel Aviv, nunca foi respondido.

Ele diz ainda que nenhum país da América do Sul tem uma instituição do governo voltada para a questão, e nunca realizou uma operação ampla para investigar quantos nazistas entraram no país e quantos ainda estão vivos.

Há 27 anos em busca de nazistas pelo mundo, Zuroff faz uma ressalva: após a transição para a democracia na América do Sul, alguns criminosos foram extraditados -- um alemão que foi extraditado do Brasil, outros quatro da Argentina, e um da Bolívia.

Em todos os casos, o centro foi responsável pela localização dos nazistas.

Foto: Fernando Serpone/Folha Online
O americano Efraim Zuroff durante entrevista coletiva em São Paulo nesta terça-feira (04)

Fonte: Folha de SP(Brasil, 04.12.2007)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u351284.shtml

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