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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Criminoso nazista morre na Alemanha antes de ir a julgamento

Samuel Kunz foi guarda no campo
de concentração de Belzec
Aos 89 anos, Samuel Kunz, número três da lista de criminosos nazistas mais procurados do Centro Simon Wiesenthal, faleceu na Alemanha antes que pudesse ser julgado por seus crimes.

Morreu na última quinta-feira (18/11), aos 89 anos, Samuel Kunz, número três da lista de criminosos nazistas mais procurados do Centro Simon Wiesenthal, especializado na procura de criminosos do regime de Hitler. Acusado de participação no assassinato de mais de 420 mil judeus durante o Holocausto, Kunz faleceu em casa, em uma cidade alemã próxima a Bonn, antes que fosse levado a julgamento.

Samuel Kunz deveria ser julgado pelo assassinato de prisioneiros judeus durante o período em que era guarda do campo de concentração de Belzec, na Polônia ocupada pelos nazistas, entre janeiro de 1942 e julho de 1943.

"O tribunal ia tomar uma decisão sobre a abertura de um processo que provavelmente começaria em fevereiro", afirmou o procurador Andreas Bendel, chefe do departamento para a elucidação de crimes nazistas em Dortmund, no oeste da Alemanha.

Caso de Kunz veio à tona
durante investigações sobre
Demjanjuk (foto)
O passado de Kunz veio à tona durante a investigação de John Demjanjuk, que foi a julgamento no último ano sob acusação de ajudar a matar 27.900 judeus. Assim como Demjanjuk, Kunz serviu no Exercito soviético, tornando-se guarda de um campo depois de ser capturado por alemães.

Samuel Kunz havia reconhecido abertamente, perante investigadores encarregados do inquérito a John Damjanjuk, ter trabalhado no campo de extermínio de Belzec. "Era evidente para nós que os judeus eram exterminados e depois queimados no local". "Sentíamos o cheiro todos os dias", declarou.

Sentimento de frustração

Efraim Zuroff, diretor do Centro Simon Wiesenthal em Jerusalém, expressou sua "profunda frustração" pelo fato de o acusado não ter sido julgado e culpa abertamente a Alemanha pela impunidade.

"O fato de Samuel Kunz ter vivido na Alemanha sem penalidade por tantas décadas é o resultado de falhas no processo criminal que ignora qualquer criminoso do Holocausto que não tivesse sido um oficial".

Segundo Zuroff, apesar da impunidade, o caso colocou o conturbado tema em pauta novamente. "O único consolo é que ele foi acusado, foi exposto e pelo menos uma pequena parte da justiça foi feita", afirmou.

MDA/afp/lusa/rtr
Revisão: Carlos Albuquerque

Fonte: Deutsche Welle(Alemanha)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,6256191,00.html

domingo, 18 de outubro de 2009

Museu memorial do campo de Auschwitz lança perfil no Facebook

No recém-lançado perfil serão publicados comunicados sobre programas e eventos educacionais realizados pelo museu, assim como entrevistas com ex-prisioneiros sobreviventes do campo de extermínio nazista.

Os fãs – na linguagem do site, embora o museu prefira chamá-los de apoiadores – registrados no perfil do museu memorial do ex-campo de extermínio de Auschwitz na comunidade virtual Facebook estão publicando mensagens em inúmeros idiomas, através das quais expressam sua solidariedade em memória aos judeus assassinados durante o Holocausto.

"Usar o Facebook é uma ideia brilhante, o mundo nunca deveria se esquecer do que aconteceu em Auschwitz ou em qualquer um dos outros campos naquela época", consta de uma das mensagens deixadas no perfil. "Considero proveitoso que o Memorial de Auschwitz tenha uma página no Facebook para educar as pessoas sobre o que lá ocorreu. Vocês têm minha solidariedade", diz outra.

Mensagem universal

Pavel Sawicki, porta-voz do Museu Memorial de Auschwitz-Birkenau, disse à Deutsche Welle que o principal objetivo do perfil é prevenir contra a passividade que impregnava muitas partes da Europa no começo da Segunda Guerra Mundial – passividade que permitiu que o regime nazista cometesse as atrocidades do Holocausto.

"Acreditamos que através do Facebook é possível dar uma lição universal sobre responsabilidade em vários níveis. Do nível meramente individual, quando simplesmente precisamos ajudar os necessitados à nossa volta, a uma espécie de responsabilidade geral sobre o mundo", disse Sawicki.

"É também uma questão de educar os mais jovens, mostrar que suas opiniões e seus atos podem fazer diferença. Que, se estiverem sentados em frente à TV ou ao computador e verem que há algo acontecendo em algum lugar do mundo, não podem simplesmente dizer 'foi num lugar distante, não nos interessa'. O mundo é nossa responsabilidade comum e esta é uma mensagem universal que pode ser transmitida através deste site", concluiu.

No perfil, serão publicados comunicados sobre programas e eventos educacionais realizados pelo museu, assim como entrevistas com ex-prisioneiros sobreviventes do campo de extermínio, onde o regime nazista alemão assassinou, entre 1940 e 1945, cerca de 1,1 milhão de pessoas, a maioria delas judias.

Para gerações futuras

Também serão mediadas discussões sobre o Holocausto. A primeira delas, entretanto, debateu se o museu estava ou não certo em criar um perfil no Facebook.

Efraim Zuroff, diretor da unidade israelense da organização internacional de direitos humanos Centro Simon Wiesenthal, disse à Deutsche Welle que redes sociais virtuais como o Facebook são "o jeito do futuro" para se refletir sobre o Holocausto.

"Esta é uma das muitas maneiras de se tratar do Holocausto. Francamente, o Facebook é um serviço utilizado por milhões de jovens e é provavelmente um modo muito mais eficaz de alcançá-los do que muitos dos métodos convencionais que vínhamos usando até então", argumenta.

Segundo o porta-voz Sawicki, mais de um milhão de pessoas visitam anualmente o antigo campo, dos quais "cerca de 70% são jovens". Em dois dias, o perfil registrou 1.400 inscrições. No início do ano, o museu de Auschwitz lançou também uma crônica mensal em vídeo no portal YouTube, além de contar com endereço próprio na internet (http://www.auschwitz.org.pl/).

Autor: Darren Mara (rr)
Revisão: Alexandre Schossler

Fonte: Deustsche Welle (Alemanha, 17.10.2009)
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4801576,00.html

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Caçada a nazistas fugitivos chega ao fim

"Dr. Morte" é declarado morto e caçada a nazistas termina

A última grande caçada a oficiais nazistas terminou. Segundo informações publicadas nesta quinta pelo jornal britânico The Times, o oficial da SS Aribert Heim, conhecido como "Dr. Morte" morreu no Cairo, Egito, em 1992, depois de ter se convertido ao islamismo. Acreditava-se que Heim pudesse ainda estar vivo, morando na Patagônia, no extremo sul da América do Sul, perto de onde sua filha vive, na cidade chilena de Puerto Montt.

Heim, que teria 94 anos se estivesse vivo, foi médico em campos de concentração e responsável pela morte de centenas de prisioneiros ao injetar veneno ou petróleo nos seus corações. Ele era o número dois da lista dos nazistas "mais procurados". O número um era Alois Brunner, o principal assistente de Adolf Eischmann, o qual também estaria morto, segundo Efraim Zuroff, líder da caçada por nazistas, do Centro Simon Wiesenthal, de Los Angeles.

Segundo a televisão alemã ZDF, Heim, que morreu de câncer, estava sob a identidade falsa de Tarek Farid Hussein. Uma pasta contendo documentos seus (como um passaporte egípcio, um formulário para permissão de residência, recibos bancários, cartas pessoais e documentos médicos) foi encontrada no quarto de hotel onde ele vivia. Um dos papéis informava que a data de nascimento de Tarek era a mesma de Heim, 28 de junho.

Os experimentos científicos de Heim foram comparados aos de Josef Mengele, o "Anjo da Morte" do campo de concentração de Auschwitz, que morreu no Brasil em 1979. O corpo do médico foi enterrado em um hospital pobre do Cairo, onde as covas são reutilizadas várias vezes com o passar dos anos, o que diminui as chances de os restos de Heim serem encontrados.

Fonte: Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3494912-EI8142,00-Dr+Morte+e+declarado+morto+e+cacada+a+nazistas+termina.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ZDF revela que médico nazi fugitivo está morto desde 1992

Aribert Heim, um dos criminosos do regime nazi mais procurados do mundo, conseguiu mesmo escapar à justiça. Segundo a televisão alemã, o médico que utilizou cobaias humanas em experiências clínicas morreu em 1992 no Egito.

Heim, mais conhecido por 'Doutor Morte', viveu durante décadas no Cairo, onde se converteu ao Islão, revelou esta quarta-feira a ZDF, que encontrou o seu passaporte e outros documentos pessoais num hotel onde o criminoso nazi terá morado.

O falecimento de Heim é confirmado por várias testemunhas e pelo filho do médico que sacrificou um número indeterminado de pessoas durante experiências clínicias realizadas no campo de concentração austríaco de Mauthausen.

Segundo relatos de um sobrevivente, Heim injectou água, veneno, petróleo e outras substâncias no coração de vários prisioneiros, para estudar a sua morte. Terá ainda mutilado, decapitado e mergulhado em água a ferver várias vítimas.

Depois da Segunda Guerra Mundial, Heim viveu na Alemanha Ocidental, até a polícia o ter identificado como o 'Doutor Morte', em 1962. O médico desapareceu então para nunca mais ser visto pelas autoridades.

Chegou a especular-se que Heim vivia no Chile, em Espanha, nos Balcãs, ou que viveu no Canadá até ter sido assassinado por militantes anti-fascistas.

Sabe-se agora que morreu no Cairo, em 1992, vítima de cancro. Usava o nome de Tarek Hussein Farid, e professava então a fé islâmica.

Citado pela Associated Press, o 'caçador' de fugitivos nazis Efraim Zuroff disse esperar pela confirmação oficial da notícia, que admitiu poder ser «arrasadora» para as vítimas dos crimes da Alemanha de Adolf Hitler.

Fonte: SOL com agências
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=125257&tab=community

terça-feira, 15 de julho de 2008

Caçada a nazista no Chile: Aribert Heim

Doutor Morte» poderá estar vivo e a viver no Chile
Aribert Heim é o responsável pelo assassinato de centenas de pessoas no campo de concentração de Mauthausen

O «Doutor Morte», Aribert Heim, o nazi mais procurado, pode estar refugiado no sul do Chile, de acordo com o Centro Simón Wiesenthal de Jerusalém, dedicado a documentar as vítimas do Holocausto, refere o site El País.

O director do Centro Simón, Efraim Zuroff, chegou a Santiago do Chile para coordenar a busca deste nazi responsável pelo assassinato de centenas de pessoas no campo de concentração de Mauthausen. De acordo com Zuroff, este é o nazi mais sanguinário de sempre.

«É o número um porque matou pessoalmente centenas de pessoas. Não há dúvidas de que é culpado. Isto está perfeitamente documentado. Além disso, torturou as suas vítimas antes de as matar e usou partes do corpo destas como objectos de decoração no seu escritório», acrescentou.

A investigação já dura há cinco anos

A procura de Heim, que hoje terá 94 anos, começou em Puerto Montt, a 1044 km a sul do Chile, cidade onde, ao que parece, vive a sua filha, Waltraud Boser, o que leva a crer que o nazi estivesse refugiado naquele lugar.

Para além da investigação no sul do Chile também existe uma delegação que procura o criminoso na Patagónia Argentina. A viagem ao Chile marca a operação «Última Oportunidade», lançada, faz agora cinco anos, pela organização judia que procura deter os últimos nazis que ainda estão vivos.

Um médico sem escrúpulos

Heim, nasceu na Áustria, num dos campos de extreminio de Buchenwald onde trabalhou como médico. Depois da guerra foi detido pelas tropas dos EUA, não foi submetido a julgamento e foi mais tarde colocado em liberdade.

Pouco depois da extradição para a Alemanha, começou a exercer a profissão como médico ginecologista. Desde 1962 que se perdeu o rasto ao criminoso. Durante anos têm-se realizado várias tentativas para localizar o «Doutor Morte» apesar de a família dizer que este morreu em 1993.

Heim pode estar vivo

Em 2004 a polícia alemã colocou em marcha um dispositivo especial para encontrar o seu paradeiro depois de descobrir o seu nome num banco em Berlim. Os investigadores acreditam que a tese de que Heim está vivo se sustenta nessa conta bancária que contém 1,2 milhões de euros que nunca foi reclamada pelos filhos.

Zuroff acredita que Heim está vivo: «Todos os dias rezamos pela saúde dos criminosos nazis para os podermos levar à justiça». Se for encontrado será imediatamente requisitada a sua extradição para a Alemanha.

Fonte: Portugal Diário
http://diario.iol.pt/internacional/nazi-chile-criminoso-alemanha-doutor-morte-judeus/970289-4073.html

sábado, 21 de junho de 2008

Criminoso de guerra nazista é visto passeando em cidade da Áustria

VIENA - Em Klagenfurt, uma das quatro cidades austríacas em que estão sendo disputados os jogos da Eurocopa, vive tranqüilamente o número 4 da lista de criminosos de guerra nazistas procurados internacionalmente.

Milivoj Asner, de 95 anos, natural da Croácia, foi encontrado pelo tablóide britânico The Sun que publicou fotos suas passeando pelas ruas do centro de Klagenfurt em companhia da mulher.

Asner, que foi o chefe da polícia secreta nazista em seu país de origem, é acusado de ter deportado centenas de judeus, ciganos e sérvios para os campos de concentração e possui um mandado de prisão internacional.

As fotos publicadas nesta segunda-feira com grande destaque pelo The Sun mostram Asner caminhando tranqüilamente pelas ruas de Klagenfurt. Durante o passeio ao lado da mulher, Asner foi totalmente ignorado pelas centenas de policiais de rua, mesmo os habitantes da cidade conhecendo bem sua identidade real e os crimes atrozes por ele cometidos.

Há anos a Croácia pede sua extradição. No entanto, Viena sustenta que Asner não está em condições de ser interrogado ou processado.

Segundo o Wiesenthal Center, organização judaica que há mais de 30 anos luta contra o anti-semitismo e se empenha em levar à justiça os chefes nazistas sobreviventes, a Áustria representa o paraíso dos criminosos de guerra.

- Temos a intenção de reportar este fato ao ministro da Justiça austríaco. Se este homem é capaz de passear e degustar vinho nos bares, será capaz também de suportar um processo - afirmou ao The Sun o diretor da agência, Efraim Zuroff.

Fonte: Agência ANSA/JB Online(16.06.2008) http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/06/16/e16065710.html
Foto(site da Interpol): Milivoj Asner
Ver também: Daily Mail - Criminosos de guerra nazi
http://www.dailymail.co.uk/news/article-496729/Last-Nazi-war-criminals-warned-Were-you.html
The Sun - Criminosos de guerra nazi
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/article521322.ece

sábado, 1 de março de 2008

Centro oferece mais de R$ 800 mil para encontrar médico nazista

Centro oferece mais de R$ 800 mil para encontrar médico nazista
FERNANDO SERPONE
da Folha Online

Após 62 anos do fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o Centro Simon Wiesenthal oferece recompensa de 310 mil euros [R$ 832 mil] para quem ajudar a encontrar o austríaco Aribert Heim, que foi médico em três campos de concentração durante o Holocausto.

Ele é acusado do assassinato de centenas de prisioneiros com injeções letais nos campos de concentração de Sachsenhausen e Buchenwald --ambos na Alemanha-- e Mauthausen, na Áustria.




A informação foi divulgada nesta terça-feira durante entrevista coletiva em São Paulo com o americano Efraim Zuroff, diretor do escritório israelense e principal autoridade em criminosos de guerra nazistas do centro, uma organização judaica de direitos humanos.

"Sei que vocês se perguntam por que fazemos isso depois de tantos anos. (...) Mas a passagem do tempo não diminui a culpa dos assassinos", afirmou Zuroff, ao iniciar a coletiva.



"Se uma pessoa, que Deus não queira, matasse sua avó e só fosse encontrada anos depois, não creio que o fato de ela ser idosa iria afetar seu desejo de que ela pagasse pelo crime", disse.

De acordo com o diretor, as verbas oferecidas como recompensa pela prisão de Heim são provenientes do governo alemão, do governo austríaco e de doações particulares.

A entrevista foi realizada para divulgar o início da fase sul-americana da Operação Última Chance, que visa encontrar os últimos criminosos de guerra nazistas ainda vivos na América do Sul.

Apesar das décadas após os crimes, entre abril de 2006 e março de 2007 o centro fez com que 21 criminosos de guerra fossem condenados. Em 14 países, 1.019 pessoas são investigadas atualmente. "Sabemos que temos pouco tempo, mas isso tem de ser feito", explica Zuroff.

O programa começou em 2002 na Lituânia, Letônia e Estônia, e oferece US$ 10 mil [cerca de R$ 18 mil] por informações que facilitem a localização, julgamento e condenação de criminosos nazistas em qualquer lugar do mundo.

De acordo o diretor americano, países como Alemanha, EUA, Canadá, Polônia e Lituânia têm escritórios oficiais para investigar criminosos nazistas.

A operação tem como principal objetivo encontrar criminosos de guerra até então desconhecidos.

Nazistas no Brasil

Segundo Zuroff, levando em conta a história do Brasil e a grande imigração depois da Segunda Guerra --especialmente da Alemanha-- é "mais do que provável" que algumas dessas pessoas ainda estejam vivas e possam ser julgadas.

"Faço questão de divulgar o número no Brasil para qualquer um que tenha informações sobre criminosos de guerra nazistas". Além do número de telefone (0xx11- 8408-7422), há um e-mail (ultimaoportunidade@gmail.com) para contato, e também o site: ( http://www.operationlastchance.org/ )".

O americano cita ainda quatro casos de nazistas de alto escalão encontrados no Brasil, entre eles o do médico alemão Joseph Mengele.

Apelidado de "Anjo da Morte", ele era o responsável por determinar quem seria exterminado e quem seria submetido a trabalhos forçados no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Também fez experiências com presos, entre elas a de injetar substâncias químicas nos olhos de crianças para ver se mudariam de cor.

Após fugir da Alemanha para a Argentina, Mengele veio ao Brasil, onde morreu de infarto quando nadava no mar em Bertioga, em 1979.

Falta de cooperação

Anualmente, o escritório do centro em Israel envia um questionário a todos os governos que possam ter alguma relação com a questão de criminosos nazistas.

O documento questiona se os países encontraram, condenaram ou investigam nazistas.

Segundo Zuroff, o questionário enviado ao Brasil, através da Embaixada em Tel Aviv, nunca foi respondido.

Ele diz ainda que nenhum país da América do Sul tem uma instituição do governo voltada para a questão, e nunca realizou uma operação ampla para investigar quantos nazistas entraram no país e quantos ainda estão vivos.

Há 27 anos em busca de nazistas pelo mundo, Zuroff faz uma ressalva: após a transição para a democracia na América do Sul, alguns criminosos foram extraditados -- um alemão que foi extraditado do Brasil, outros quatro da Argentina, e um da Bolívia.

Em todos os casos, o centro foi responsável pela localização dos nazistas.

Foto: Fernando Serpone/Folha Online
O americano Efraim Zuroff durante entrevista coletiva em São Paulo nesta terça-feira (04)

Fonte: Folha de SP(Brasil, 04.12.2007)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u351284.shtml

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