Em dezembro de 1942, Hitler realizou uma reunião sobre os Países Baixos com Mussert, Seyss-Inquart, Himmler, Lammers, Schmidt e Bormann. As notas da reunião, escritas por Bormann, foram publicadas em 1976 na coleção "De SS en Nederland Documenten uit de SS-archieven 1935-1945", que recentemente foi disponibilizada através da NIOD e Wikimedia Commons aqui em dois arquivos "pdf". O primeiro arquivo, das páginas 893-899, reproduz o registro da reunião de Bormann.
Em uma de suas principais passagens, Hitler retrata a guerra no Oriente como uma luta de vida ou morte, porque os bolcheviques exterminariam todos os estratos europeus (pág. 895). Hitler também deixa claro que sua oposição aos bolcheviques é racial, não política ou ideológica: a Alemanha está contra as raças asiáticas que pretendam destruir a civilização europeia e impor mistura racial (pág. 894).
Essas observações podem ser comparadas com outras fontes. Hitler foi, em parte, ecoando a formulação de Diewerge "Quem deveria morrer - alemães ou judeus?". No mesmo dia em que Bormann produziu suas anotações, Goebbels escreveu em seu diário: "O judeu deve pagar por seu crime, assim como nosso Führer profetizou em seu discurso no Reichstag; a saber, pela extinção da raça judaica na Europa e possivelmente no mundo inteiro." Crucialmente, no entanto, os comentários de Hitler não eram apenas antissemitas, mas apontavam a vontade de exterminar toda a vida "asiática" em seu caminho, pois era incompatível com sua visão da civilização europeia. Eles, portanto, convergem com os objetivos de fome de maio de 1941, nos quais os nazistas estavam dispostos a condenar à morte trinta milhões de pessoas (ver, por exemplo, Kay, pág. 689), e o plano de destruir totalmente as principais cidades soviéticas e tornas as áreas inabitáveis (veja aqui).
Fonte: Holocaust Controversies
http://holocaustcontroversies.blogspot.com/2017/12/hitler-and-asiatic-races.html
Texto: Jonathan Harrison
Título original: Hitler and the "Asiatic Races""
Tradução: Roberto Lucena
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domingo, 31 de dezembro de 2017
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Hitler sabia do Holocausto. "Todas as medidas contra os judeus devem ser discutidas diretamente com o Führer"
Em 6 de dezembro de 1939 Heinrich Himmler desejava discutir na chancelaria do Führer, sob o comando de Rudolf Hess, uma série de medidas contra os judeus.
O Chefe de Gabinete da Chancelaria é Martin Bormann, que está acostumado a trabalhar diretamente com Hitler e é especialista em lhe livrar de miudezas. Um ano e meio mais tarde, quando Hess decidiu voar até a Escócia, Bormann se verá recompensado con a chefia suprema da Chancelaria.
Mas regressemos a dezembro de 1939. A segunda guerra mundial tinha três meses de andamento. Está se tentando chegar a algum tipo de acordo com o Reino Unido e a França, agora que a Polônia não mais existe. Há que renegociar com a URSS as linhas de influência. E a ocupação da Polônia. As medidas as quais Himmler deseja fazer, em concreto, são sobre o que fazer com as linhas de telefone que ainda são propiedade de judeus, e se se deve adotar algum tipo de insígnia para os identificar.
A resposta de Bormann está conservada no Bundesarchiv Berlin NS 18alt/842: “o Reichshführer SS discutirá todas as medidas contra os judeus diretamente com o Führer”.
Fonte do livro: Peter Longerich: The Unwritten Order. Hitler’s Role in the Final Solution. Tempus, Charleston 2001. pg. 45-46.
Fonte: blog antirrevisionismo(Espanha)
http://antirrevisionismo.wordpress.com/2011/07/09/todas-las-medidas-contra-los-judios-han-de-ser-discutidas-directamente-con-el-fuhrer/
Tradução: Roberto Lucena
O Chefe de Gabinete da Chancelaria é Martin Bormann, que está acostumado a trabalhar diretamente com Hitler e é especialista em lhe livrar de miudezas. Um ano e meio mais tarde, quando Hess decidiu voar até a Escócia, Bormann se verá recompensado con a chefia suprema da Chancelaria.
Mas regressemos a dezembro de 1939. A segunda guerra mundial tinha três meses de andamento. Está se tentando chegar a algum tipo de acordo com o Reino Unido e a França, agora que a Polônia não mais existe. Há que renegociar com a URSS as linhas de influência. E a ocupação da Polônia. As medidas as quais Himmler deseja fazer, em concreto, são sobre o que fazer com as linhas de telefone que ainda são propiedade de judeus, e se se deve adotar algum tipo de insígnia para os identificar.
A resposta de Bormann está conservada no Bundesarchiv Berlin NS 18alt/842: “o Reichshführer SS discutirá todas as medidas contra os judeus diretamente com o Führer”.
Fonte do livro: Peter Longerich: The Unwritten Order. Hitler’s Role in the Final Solution. Tempus, Charleston 2001. pg. 45-46.
Fonte: blog antirrevisionismo(Espanha)
http://antirrevisionismo.wordpress.com/2011/07/09/todas-las-medidas-contra-los-judios-han-de-ser-discutidas-directamente-con-el-fuhrer/
Tradução: Roberto Lucena
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domingo, 9 de março de 2008
"Sobre o problema do Futuro da nossa Nação"
Documentando a história: declaração traduzida do alemão pro português do nazista Martin Bormann, secretário particular do ditador nazista Adolf Hitler
29/01/1944 – Martin Bormann
"Na noite de 27 para 28 de janeiro, o Führer conversou conosco sobre o problema do futuro do nosso povo. Depois destas conversas e de posteriores deliberações, fica determinado o seguinte:
A situação da nossa nação depois desta guerra será catastrófica pelo fato da nossa população passar no momento por um segundo derramamento de sangue em um espaço de trinta anos. Venceremos a guerra de toda a forma, mas a perderemos em termos populacionais, caso não passarmos por uma completa e decisiva mudança de compreensão e, a partir disso, chegarmos a uma nova atitude. O desperdício de sangue já não é de fato algo isolado, mas contribui ano após ano para que cheguemos a um futuro o mais remoto.
Um único exemplo:
Quantas crianças mais teriam nascido nesta Guerra, se fosse possível conceder aos soldados licenças completas ou mais abundantes?
Depois desta guerra, teremos – como o Führer enfatizou – de três a quatro milhões de mulheres, as quais não terão mais homem para casar. Uma conseqüente queda de natalidade seria extremamente intolerável: de quantas divisões – salientou o Führer – com homens de vinte a quarenta e cinco anos ou mais ficaríamos desfalcados! A estimativa de que a maioria dos pais diminuam o número de filhos para assegurar o futuros dos que já nasceram é portanto fundamentada. O contrário também é válido. Por um bom senso de prudência, todas as mulheres que têm um filho lhes darão grande importância, de modo que não apenas ela própria, mas todas as demais mulheres terão o maior número de filhos possível e, assim, o futuro destas crianças será cada vez mais assegurado quanto maior for sua quantidade. Este é um raciocínio perfeitamente compreensível.
Sob as atuais circunstâncias, poderão as mulheres que, após a guerra, não são casados e nem prestes a casar, ter filhos concebidos não pelo Espírito Santo, mas tão somente por homens alemães disponíveis por esta ocasião. A considerável capacidade reprodutiva destes homens singulares é – evidente do ponto de vista do bem-estar nacional – apenas parte do que se deseja destes indivíduos. Os homens respeitáveis, de caráter, física e psicologicamente saudáveis devem tornar-se reprodutores, não aqueles decadentes física e espiritualmente.
O esclarecimento público, ou seja, geral pode ser feito a partir de razões evidentes tão logo após a guerra. Apenas um aspecto neste caso deve ser considerado: atualmente não podemos fazer este apelo às mulheres cujos maridos presumivelmente não estejam mortos e tampouco podemos dar início a este plano por consideração aos nossos soldados. Poder-se-ia supor que, se fôssemos confidenciar aos nossos combatentes, na condição de soldados, essa linha de raciocínio, cada um deles não quereria mais tornar-se militar, caso sua esposa ou noiva tivesse filhos com outro homem após ser morto. Desde já devemos remover quaisquer indesejáveis obstáculos ao estabelecimento de nossos objetivos; é especialmente válido que influenciemos escritores e poetas de nosso tempo. Novos romances, novelas e peças de teatro que tenham o casamento como drama = adultério não devem ser mais permitidos, da mesma forma que todo e qualquer poema, produção literária e filme que tratem as crianças concebidas fora do casamento com desonra e inferioridade. A palavra “desonra” deve, como venho dizendo há muito tempo, ser completamente abolida.
De fato, a aversão por crianças nascidas fora do casamento tem um motivo inquestionável o qual devemos, corretamente e de forma imediata, reconhecer.
Também não desejamos que nossas filhas e irmãs tenham filhos de qualquer homem de forma irresponsável, e nem mesmo que tenham respectivamente um filho para cada homem. Portanto, devemos desejar que as mulheres do nosso povo, os quais, depois dessa guerra, podem não estar propensos ao matrimônio, que se unam a um homem de seu agrado e com quem pretendam ter filhos.
Se eu desse particular atenção para a reprodução animal, pela qual apenas animais aptos podem procriar, então eu deveria observar as mesmas regaras válidas para todos os mamíferos também para os homens. Querendo crainaçs que tenham um caráter equilibrado e sem nenhum aspecto derrogatório, então devo defender a idéia de que apenas pessoas que se gostam devam ter filhos umas com as outras.
Dedução: Nós devemos desejar que as mulheres, as quais depois desta guerra não possam ou não queiram passar por um matrimônio, concordem em ter um relacionamento o mais próximo possível de um casamento junto a um homem com quem possa criar o maior número de filhos possível.
Que nem todo relacionamento deste tipo seja fadado a durar toda uma vida, não há o que questionar, haja vista que é natural, da mesma forma, que vários casamentos acabam em um prazo mais curto ou mais longo. Além do mais, eu mesmo sou testemunha que duas pessoas, unidas por um elo de amizade são, com isso, bem mais propensas a ficarem juntos por toda uma vida; isso torna-se ainda mais verdadeiro, quando os filhos reforçam esses laços de amor e amizade.
Como já afirmamos várias vezes, deve-se prevenir toda espécie de difamações relativas aos relacionamentos desejados pela população. Quem insultar uma mulher que tenha filhos sem ser casada (neste contexto) deve ser severamente punido. Quem – que acabam por ser membros da Igreja em sua maioria – pronunciar-se contra a divulgação dessa necessidade nacional deve ser exemplarmente condenado.
Muitas mulheres e garotas criariam filhos com prazer e certamente teriam muitos filhos, se elas soubessem, de antemão, que teriam durante toda a sua vida o devido sustento. Elas não devem maltratar seus filhos e um dia, quando o pai das crianças morrer, ficar reduzida à miséria ou for abandonada, desprovida de recursos, elas devem ser direcionadas junto com seus filhos, por um ato de clemência e caridade, a toda e qualquer instituição de bem-estar social.
É de se esperar que mulheres que exerçam uma profissão e que tenham filhos recebam um maior salário e que lhes seja concedido moradia, correspondente ao tamanho de suas famílias, são providências a serem tomadas.
Eu gostaria que, depois da guerra, fossem criadas tais habitações para que as integrantes do partido possam ter filhos.
A quantidade de instalações educacionais irá aumentar consideravelmente, de forma que para todas as mulheres que – consideradas todas as espécias de motivos – não possam temporariamente ou por um período mais prolongado criar sozinha seus filhos, seja permitido delegar a educação deles a estas instituições. Isso é válido tanto para moças quanto para rapazes. Nós devemos, a fim de garantir o futuro da nossa nação, estabelecer imediatamente um culto à maternidade e nisso não deve haver distinção alguma entre mulheres que, na presente situação, estejam casadas e as que tiveram filhos com um homem com quem mantêm laços de amizade. Todas essas mães devem ser respeitadas de maneira igual.
Evidentemente, isso não é válido para aqueles elementos anti-sociais que sequer sabem quem poderia ser o pai de seus filhos. Como eu mencionei anteriormente, é necessário, quanto à caracterização destes relacionamentos, que os aspectos que causem, em maior ou menor grau, danos à reputação, sejam abolidos e proibidos. Devemos, portanto, considerar como relacionamento de uma mulher com um homem com quem ela não contraiu matrimônio deva ser caracterizado. Também temos que levar em conta como as crianças, oriundas de tais laços de amizade, devam ser enquadradas etc.
Quanto mais felizes ficamos com a quantidade de nomes, mais facilmente conseguiremos suplantar as restrições a serem combatidas. Estas dificuldades devem ser postas de lado, caso contrário o grande sacrifício da guerra anterior e desta guerra serão em vão, quando nosso povo for vítima de próximos ataques. Em vinte ou trinta ou quarenta ou cinqüenta anos, farão falta as divisões, das quais temos absoluta necessidade, para que nosso povo não fique fadado à aniquilação."
Texto original alemão em: NS-Archiv (Dokumente zum Nationalsozialismus)
http://www.ns-archiv.de/krieg/zukunft/bormann.php
Tradução: Marcelo Hiramatsu Azevedo
Colaboração: Aureliano
29/01/1944 – Martin Bormann
"Na noite de 27 para 28 de janeiro, o Führer conversou conosco sobre o problema do futuro do nosso povo. Depois destas conversas e de posteriores deliberações, fica determinado o seguinte:
A situação da nossa nação depois desta guerra será catastrófica pelo fato da nossa população passar no momento por um segundo derramamento de sangue em um espaço de trinta anos. Venceremos a guerra de toda a forma, mas a perderemos em termos populacionais, caso não passarmos por uma completa e decisiva mudança de compreensão e, a partir disso, chegarmos a uma nova atitude. O desperdício de sangue já não é de fato algo isolado, mas contribui ano após ano para que cheguemos a um futuro o mais remoto.
Um único exemplo:
Quantas crianças mais teriam nascido nesta Guerra, se fosse possível conceder aos soldados licenças completas ou mais abundantes?
Depois desta guerra, teremos – como o Führer enfatizou – de três a quatro milhões de mulheres, as quais não terão mais homem para casar. Uma conseqüente queda de natalidade seria extremamente intolerável: de quantas divisões – salientou o Führer – com homens de vinte a quarenta e cinco anos ou mais ficaríamos desfalcados! A estimativa de que a maioria dos pais diminuam o número de filhos para assegurar o futuros dos que já nasceram é portanto fundamentada. O contrário também é válido. Por um bom senso de prudência, todas as mulheres que têm um filho lhes darão grande importância, de modo que não apenas ela própria, mas todas as demais mulheres terão o maior número de filhos possível e, assim, o futuro destas crianças será cada vez mais assegurado quanto maior for sua quantidade. Este é um raciocínio perfeitamente compreensível.
Sob as atuais circunstâncias, poderão as mulheres que, após a guerra, não são casados e nem prestes a casar, ter filhos concebidos não pelo Espírito Santo, mas tão somente por homens alemães disponíveis por esta ocasião. A considerável capacidade reprodutiva destes homens singulares é – evidente do ponto de vista do bem-estar nacional – apenas parte do que se deseja destes indivíduos. Os homens respeitáveis, de caráter, física e psicologicamente saudáveis devem tornar-se reprodutores, não aqueles decadentes física e espiritualmente.
O esclarecimento público, ou seja, geral pode ser feito a partir de razões evidentes tão logo após a guerra. Apenas um aspecto neste caso deve ser considerado: atualmente não podemos fazer este apelo às mulheres cujos maridos presumivelmente não estejam mortos e tampouco podemos dar início a este plano por consideração aos nossos soldados. Poder-se-ia supor que, se fôssemos confidenciar aos nossos combatentes, na condição de soldados, essa linha de raciocínio, cada um deles não quereria mais tornar-se militar, caso sua esposa ou noiva tivesse filhos com outro homem após ser morto. Desde já devemos remover quaisquer indesejáveis obstáculos ao estabelecimento de nossos objetivos; é especialmente válido que influenciemos escritores e poetas de nosso tempo. Novos romances, novelas e peças de teatro que tenham o casamento como drama = adultério não devem ser mais permitidos, da mesma forma que todo e qualquer poema, produção literária e filme que tratem as crianças concebidas fora do casamento com desonra e inferioridade. A palavra “desonra” deve, como venho dizendo há muito tempo, ser completamente abolida.
De fato, a aversão por crianças nascidas fora do casamento tem um motivo inquestionável o qual devemos, corretamente e de forma imediata, reconhecer.
Também não desejamos que nossas filhas e irmãs tenham filhos de qualquer homem de forma irresponsável, e nem mesmo que tenham respectivamente um filho para cada homem. Portanto, devemos desejar que as mulheres do nosso povo, os quais, depois dessa guerra, podem não estar propensos ao matrimônio, que se unam a um homem de seu agrado e com quem pretendam ter filhos.
Se eu desse particular atenção para a reprodução animal, pela qual apenas animais aptos podem procriar, então eu deveria observar as mesmas regaras válidas para todos os mamíferos também para os homens. Querendo crainaçs que tenham um caráter equilibrado e sem nenhum aspecto derrogatório, então devo defender a idéia de que apenas pessoas que se gostam devam ter filhos umas com as outras.
Dedução: Nós devemos desejar que as mulheres, as quais depois desta guerra não possam ou não queiram passar por um matrimônio, concordem em ter um relacionamento o mais próximo possível de um casamento junto a um homem com quem possa criar o maior número de filhos possível.
Que nem todo relacionamento deste tipo seja fadado a durar toda uma vida, não há o que questionar, haja vista que é natural, da mesma forma, que vários casamentos acabam em um prazo mais curto ou mais longo. Além do mais, eu mesmo sou testemunha que duas pessoas, unidas por um elo de amizade são, com isso, bem mais propensas a ficarem juntos por toda uma vida; isso torna-se ainda mais verdadeiro, quando os filhos reforçam esses laços de amor e amizade.
Como já afirmamos várias vezes, deve-se prevenir toda espécie de difamações relativas aos relacionamentos desejados pela população. Quem insultar uma mulher que tenha filhos sem ser casada (neste contexto) deve ser severamente punido. Quem – que acabam por ser membros da Igreja em sua maioria – pronunciar-se contra a divulgação dessa necessidade nacional deve ser exemplarmente condenado.
Muitas mulheres e garotas criariam filhos com prazer e certamente teriam muitos filhos, se elas soubessem, de antemão, que teriam durante toda a sua vida o devido sustento. Elas não devem maltratar seus filhos e um dia, quando o pai das crianças morrer, ficar reduzida à miséria ou for abandonada, desprovida de recursos, elas devem ser direcionadas junto com seus filhos, por um ato de clemência e caridade, a toda e qualquer instituição de bem-estar social.
É de se esperar que mulheres que exerçam uma profissão e que tenham filhos recebam um maior salário e que lhes seja concedido moradia, correspondente ao tamanho de suas famílias, são providências a serem tomadas.
Eu gostaria que, depois da guerra, fossem criadas tais habitações para que as integrantes do partido possam ter filhos.
A quantidade de instalações educacionais irá aumentar consideravelmente, de forma que para todas as mulheres que – consideradas todas as espécias de motivos – não possam temporariamente ou por um período mais prolongado criar sozinha seus filhos, seja permitido delegar a educação deles a estas instituições. Isso é válido tanto para moças quanto para rapazes. Nós devemos, a fim de garantir o futuro da nossa nação, estabelecer imediatamente um culto à maternidade e nisso não deve haver distinção alguma entre mulheres que, na presente situação, estejam casadas e as que tiveram filhos com um homem com quem mantêm laços de amizade. Todas essas mães devem ser respeitadas de maneira igual.
Evidentemente, isso não é válido para aqueles elementos anti-sociais que sequer sabem quem poderia ser o pai de seus filhos. Como eu mencionei anteriormente, é necessário, quanto à caracterização destes relacionamentos, que os aspectos que causem, em maior ou menor grau, danos à reputação, sejam abolidos e proibidos. Devemos, portanto, considerar como relacionamento de uma mulher com um homem com quem ela não contraiu matrimônio deva ser caracterizado. Também temos que levar em conta como as crianças, oriundas de tais laços de amizade, devam ser enquadradas etc.
Quanto mais felizes ficamos com a quantidade de nomes, mais facilmente conseguiremos suplantar as restrições a serem combatidas. Estas dificuldades devem ser postas de lado, caso contrário o grande sacrifício da guerra anterior e desta guerra serão em vão, quando nosso povo for vítima de próximos ataques. Em vinte ou trinta ou quarenta ou cinqüenta anos, farão falta as divisões, das quais temos absoluta necessidade, para que nosso povo não fique fadado à aniquilação."
Texto original alemão em: NS-Archiv (Dokumente zum Nationalsozialismus)
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Tradução: Marcelo Hiramatsu Azevedo
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