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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fascistas criaram 'ilha gay' na Itália para confinar homossexuais (Fascismo)

Alan Johnston. BBC News
Atualizado em 14 de junho, 2013 - 07:57 (Brasília) 10:57 GMT

Ilha de San Domino, no arquipélago de Tremiti,
no Mar Adriático, na Itália
Há 75 anos, durante o fascismo na Itália, um grupo de homens rotulados de "degenerados", foram expulsos de casa e internados em uma ilha.

Eles eram mantidos em cárcere privado, mas alguns deles dizem ter vivido uma experiência liberalizante nesta que teria sido a primeira comunidade abertamente gay do país.

Todos os anos, turistas são atraídos pela beleza dessa pequena faixa de ilhas vulcânicas do Mar Adriático.

Mas apenas recentemente um grupo de visitantes chegou ao arquipélago de Tremiti, não apenas para aproveitar a paz e o sossego do lugar, mas para lembrar um fato importante.

O grupo era formado por ativistas de direitos dos gays, lésbicas e transgêneros.

Eles vieram para realizar uma pequena cerimônia relembrando um triste episódio ocorrido na ilha há 70 anos.

'Avanço da degeneração'

Por volta do final dos anos 1930, o arquipélago teve participação importante no esforço dos fascistas de Benito Mussolini de suprimir a homossexualidade.

Os gays atrapalhavam o projeto do líder fascista do país, Benito Mussolini, que queria disseminar uma Itália de imagem masculina.

"Fascismo é um regime viril. Portanto, os italianos são fortes e masculinos, e é impossível que a homossexualidade possa existir no regime fascista", diz o professor de história da Universidade de Bergamo, Lorenzo Benadusi.

Assim, a estratégia era a de encobrir a questão de todas as formas possíveis.

Leis discriminatórias contra gays acabaram não sendo aprovadas na época, mas o clima criado não permitia manifestações de homossexualidade, que poderiam ser vigorosamente reprimidas.

E um prefeito da cidade siciliana de Catania tirou grande proveito dessa atmosfera de repressão de Mussolini.

"Nós notamos que alguns clubes, praias e lugares nas montanhas recebem muitos desses homens doentes e jovens de todas as classes sociais buscam a sua companhia", escreveu.

Ele estava determinado a combater o "avanço da degeneração" na cidade "ou, pelo menos, conter a aberração sexual que ofende a moralidade e que é um desastre para a saúde pública e para o melhoramento da raça".

E ele continuou: "Este demônio precisa ser atacado e queimado na sua essência".

Livro

Benito Mussolini, o "Il Dulce" (O Líder)
"Nós fazíamos teatro e podíamos nos vestir de mulher que ninguém dizia nada"

Giuseppe B, prisioneiro de San Domino

Assim, em 1938, cerca de 45 homens acusados de serem homossexuais em Catania, na Sicília, foram presos e enviados a um exílio interno.

Subitamente, o grupo se viu confinado a 600 km de distância, na ilha de San Domino, em Tremitis, no Mar Adriático.

O episódio foi totalmente esquecido. Acredita-se que ninguém que tenha enfrentado a punição continue vivo atualmente e existem apenas poucos relatos do que aconteceu na ilha.

Mas no livro A Ilha e a Cidade, os pesquisadores Gianfranco Goretti e Tommaso Giartosi falam de dezenas de homens, a maioria de Catania, e as duras condições que enfrentaram em San Domino.

Eles teriam chegado algemados e então abrigados numa casa ampla de dormitórios espartanos, sem eletricidade ou água encanada.

"Nós ficávamos curiosos, porque eles eram chamados de 'as garotas'", conta Carmela Santoro, uma moradora da ilha que era apenas uma criança quando os exilados gays começaram a chegar.

"Nós íamos assisti-los a sair do barco... todos bem vestidos, no verão, com meias brancas... de chapéu. E nós vínhamos vê-los com surpresa... 'olha aquela uma, como ela se mexe!' Mas nós não tínhamos nenhum contato com eles".

Outro morador, Attilio Carducci, relembra quando um sinal sonoro tocava às 8 da noite todos os dias, anunciando que os homens não podiam mais ficar do lado de fora.

"Eles eram trancados dentro dos dormitórios e ficavam sob vigilância da polícia", relembra.

"Meu pai sempre falava bem deles. Ele nunca teve nada de mal a dizer sobre eles - e ele era um representante local fascista".

Os prisioneiros sabiam que a exposição de sua homossexualidade teria causado vergonha e raiva de seus familiares em lares extremamente conservadores nas cidades e vilas italianas.

Um pouco dessa atmosfera é capturada na carta de um filho para um pai pobre e agricultor. Ele estava estudando para ser padre quando foi preso.

Implorando às autoridades judiciais para deixá-lo ir pra casa, ele escreveu: "Imagine, Sua Excelência, o dor do meu amado pai. Que desonra para ele!"

"Exílio por cinco anos... Isso me enlouquece só em pensar".

O prisioneiro, identificado apenas como Orazio L, requisitou a chance de deixar a ilha para "servir à Pátria" no Exército.

"Me tornar soldado, e depois retornar ao seminário para viver em confinamento é o único jeito no qual eu posso reparar o escândalo e a desonra para a minha família", escreveu.

Nem tão ruim

Mas alguns relatos dados por ex-exilados gays indicam que a vida não era tão ruim em San Domino.

Eles descrevem o dia a dia em um regime de prisão comparativamente tranquilo.

Sem querer, os fascistas criaram um canto na Itália onde se era esperado ser abertamente gay.

Pela primeira vez na vida, os homens podiam ser eles mesmos, livres do estigma que normalmente os circundava na devota Itália católica dos anos 1930.

O relato de um ex-prisioneiro da ilha explicou o que isso significava, numa rara entrevista publicada há alguns anos na revista gay Babilonia. Ele disse que de certa forma, os homens viviam melhor na ilha do que fora dela.

"Naquela época se você era um femmenella (gíria italiana para homem gay), você não poderia nem mesmo sair de casa ou se fazer perceber, a polícia prenderia você", disse ele de sua cidade natal, perto de Nápoles.

"Na ilha, de um outro lado, nós celebrávamos nossos dias de santo ou a chegada de alguém novo. Nós fazíamos teatro e podíamos nos vestir de mulher que ninguém dizia nada".

E para completar, claro, ele disse que existiam romances e até mesmo brigas.

Alguns prisioneiros partiram, disse Giuseppe, com o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, e o consequente fim do regime de confinamento de San Domino. Os prisioneiros foram então colocados numa espécie de confinamento doméstico nas cidades de onde eles vieram.

Exclusivamente gay

Um grande número de homens gays foram internados junto com prisioneiros políticos em outras pequenas ilhas, como Ustica e Lampedusa, mas San Domino foi única em que todos os exilados eram gays.

É extremamente irônico, levando em conta a situação na Itália daquele tempo, que os gays pudessem encontrar um certo grau de liberdade apenas em uma prisão numa ilha.

Na celebração dos gays ativistas de direitos humanos, que se reuniram no arquipélago há algumas semanas, foi inaugurada uma placa em memória dos exilados.

O marco será uma lembrança perene da perseguição de Mussolini contra homossexuais na Itália.

"Isto é necessário, porque ninguém sabe o que aconteceu naqueles anos", disse um dos ativistas, Ivan Scalfarotto, que também é membro do Parlamento, em Roma.

Ele afirma que a comunidade gay ainda sofre na Itália. Os homossexuais não são mais presos e despachados para ilhas, mas até mesmo hoje em dia eles não são considerados cidadãos "classe A".

Para Scalfarotto, ainda existe o estigma social ligado à homofobia na Itália, já que o Estado não estende todos os direitos civis a casais homossexuais.

Por isso, Scalfarotto acredita que a luta pela igualdade continua na Itália.

Fonte: BBC Brasil
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/06/130613_ilha_gay_mussolini_gm.shtml

Ver mais:
A ilha 'gay' na Itália de Mussolini (DN Globo, Portugal)
La isla gay creada por el fascismo en Italia (BBC Mundo)

sábado, 20 de outubro de 2012

Especialistas da ONU exortam Estados a confrontarem a violência e ódio modernos contra os Roma

Jovens Roma forçosamente deslocados do sudeste
da Europa. Muitos não têm cidadania o que afeta
suas vidas diárias. Foto: ACNUR / L. Taylor
2 de Agosto de 2012 – Dois especialistas independentes das Nações Unidas pediram aos países, particularmente aqueles com comunidades Roma, para confrontar o atual ódio, violência e discriminação contra este grupo e encontrar soluções para sua persistente exclusão.

Seus comentários chegam no Dia da Lembrança do Holocausto Roma, ou ‘Pharrajimos’ (Porrajmos) na língua Romani, que é observado a cada ano em 2 de Agosto. Cerca de 3,000 Roma e Sinti foram assassinados nas noites de 2-3 de agosto de 1944, quando o campo "Cigano" no campo de concentração do complexo de Auschwitz-Birkenau foi liquidado pelo regime nazista.

A especialista independente da ONU sobre problemas das minorias, Rita Izsák, sendo ela mesma de origem húngaro-Roma, disse que não está sendo feito o suficiente para confrontar “a onda crescente de hostilidade e discriminação contra os Roma na Europa, algo que envergonha as sociedades.”

A Sra. Izsák, a quem a experiência pessoal com o racismo e discriminação motivou seu trabalho pelo direito das minorias, instou os Estados a adotar uma postura de tolerância zero contra atos de extremismo anti-Roma, ódio e violência, de acordo com o comunicado feito pelo Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (OHCHR).

Além disso, o relator especial da ONU sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância, Mutuma Ruteere, pediu por aumento da conscientização e ação para resolver estas questões.

"O ensino nas escolas da história dos Roma, incluindo o genocídio que sofreram durante o regime nazista, e medidas de sensibilização para informar e sensibilizar as populações sobre a identidade Roma e sua cultura são essenciais para enfrentar os preconceitos persistentes que servem de combustível para o racismo e a intolerância contra eles," disse o Sr. Ruteere.

"Deve haver também uma mensagem mais forte de que os Roma (ciganos) são uma parte valiosa da sociedade - e não apenas em palavras, mas em ações concretas - para proteger os Roma e melhorar suas condições de vida e inclusão", acrescentou.

Os especialistas que reportam ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, com um trabalho independente e não pago, saudaram em 2011 os esforços e iniciativas no âmbito do Quadro da União Europeia de estratégias nacionais para integração dos Roma.

No âmbito do Quadro, os países membros da UE concordaram em preparar estratégias nacionais de inclusão dos ciganos, ou um conjunto integrado de medidas políticas mais amplas dentro de suas políticas de inclusão social para melhorar a situação dos ciganos.

As estimativas sugerem que até 12 milhões de ciganos vivem na Europa, e outras populações consideráveis ​​de Romas vivem na América Latina e em outras regiões, a maioria deles à margem da sociedade.

Fonte: site da ONU (UN experts urge States to confront modern-day hatred, violence against Roma)
http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=42606&Cr=+Roma+&Cr1=
Tradução: Roberto Lucena

Ver mais:
Expertas de ONU piden recordar el Holocausto del pueblo gitano (mizamora)
Expertas de la ONU piden recordar el Holocausto que sufrieron los gitanos (lainformacion.com)

sábado, 23 de abril de 2011

A discriminação: um enfoque psicoanalítico

A discriminação
Dr. José E. Milmaniene *

Um enfoque psicoanalítico

Todo grupo humano se consolida através da sublimação dos vínculos de amor que unem aos membros do grupo entre si. Os inevitáveis componentes fanáticos de ódio ou agressão necessitam se expressar e mover-se afora, até o alheio, até o Outro extranho. O grupo se afirma e a coesão como tal com tanto o ódio é projetado, preservando-se assim seus integrantes da emergência da hostilidade intragrupal. A análise concreta de cada situação particular nos revelará porque se escolhe tal ou qual grupo ou setor para a projeção das impulsos destrutivas.

Uma família húngara

Seguramente faz-se sobre o grupo que é mais funcional ao imaginário social em cada situação histórica dada. Parafraseando a Sartre diria que sem o grupo discriminado não existisse ele seria inventado, dada a necessidade de coesão do grupo majoritário discriminador. Nesse sentido Freud escreve com lucidez em "O mal-estar na cultura": não é fácil para os seres humanos, evidentemente, renunciar a satisfazer esta sua inclinação agressiva; não se sentem bem nessa renúncia. Não deve menospresar-se a vantagem que um círculo cultural menor oferece uma fulga ao impulso na hostilização a estranhos. Sempre é possível conectar no amor a uma multidão maior de seres humanos, contanto que outros fiquem de fora para manifestar-lhes a agressão".

Por outro lado, o que nos revela a psicoanálise é que este sadismo descontrolado fazia aos perseguidos contar, muitas vezes, com a cumplicidade inconsciente das mesmas vítimas. Masoquismo mediante, está conectado perversamente ao sadismo do opressor, ligando-se as vezes ao extremo da identificação com este, tal como se confirmam as freqüentes expressões de auto-ódio e falta de autenticidade dos marginalizados, ou ainda a colaboração com os algozes na perseguição ou discriminação dos outros grupos marginalizados.

Para a psicoanálise os homens buscam desesperadamente e a qualquer preço preencher sua falta-em-ser.

Para lograr este objetivo resulta de grande utilidade um Outro discriminado, que assinalado e conhecido em forma positiva e certa, permite ao perseguidor dar-se um pouco de ser. Pois, que seria de um racista, de um autoritário de um machista se deixassem de existir os judeus, os negros, os débeis, as mulheres? Acaso o que odeia não teme inconscientemente que o desaparecimento da vítima suma na indeterminação, ou na nadificação que o angustia? Necessita do humilhado não se preencher da covardia moral para preocupar-se com algo de ser. Quero dizer, o sadismo e o desprezo permitem uma subjetivação prepotente, emblemática onipotente.

O perseguidor pretende excluir assim de seu horizonte a finitude, a carência, a falta, os defeitos - ao que se supõe ser patrimônio exclusivo dos outros - intentando consolidar-se deste modo numa certeza arrogante e irredutível. Por isso recria, uma e outra vez a perseguição, no entanto esta não lhe resolve nada, dado que pelo contrário se abre mão constantemente o risco de reintrojetar o expulso, com o conseguinte temor do próprio aniquilamento.

Sua ordem é então: "sou forte, perfeito, eterno, invulnerável, no entanto o Outro é o débil, o enfermo, o defeituoso, o aleijado". Compêndio de todos seus defeitos projetados, os discriminados são assim a garantia de um modo de ser que se afirma no ódio, com uma absoluta incapacidade para assumir a própia castração.

Precisamente este é para Freud o problema teórico central, dado que o sujeito busca desesperadamente negar suas inconseqüências, excluir de si suas carências e suas imperfeições, para sustentar sobre si mesmo a ilusão de um ideal fálico, pleno e autosuficiente, sem fissuras que denuciem seus própios limites e debilidades. O que discrimina ataca ao Outro, que no entanto diferentemente evoca a temida castração.

Pretende assumir a plenitude fálica no marco de um universo homogêneo, onde nada se fala da diferença, do distinto, do heterogêneo, em cima da capacidade de ser outro respeitosamente reconhecida. Os Outros se fazem depositários do ódio que tanto encarnam a própria e intolerável castração projetada.

Entende-se: se é atribuído ao Outro - por projeção - a castração insuportável e se a ataca com a convicção delirante de aniquilar a própia parte castrada no Outro, para assumir assim finalmente o gozo pleno da perfeição do narcisismo. Elege-se inconscientemente as vítimas e no entanto estas evocam simbólica ou realmente, distintos aspectos ou modos da castração: podendo ser as mujeres, os judeus circuncisos, os aleijados, as minorias étnicas, etc...

Este ataque impiedoso a todos aqueles que relembram a diferença - que tanto marca da castração - configura o fundamento mesmo de um sujeito paranóico, que se sabe que é fraco e inseguro, e que tem terror de suas debilidades e suas carências, e as projeta e as ataca no Outro."

*Médico psiquiatra psicoanalista

Fonte: Fundación Memoria del Holocausto
http://www.fmh.org.ar/revista/1/ladiscri.htm
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Declaração de Brasil, Argentina e Venezuela sobre Discriminação e Intolerância na Costa do Sauípe

Declaração dos Presidentes da República Argentina, da República Federativa do Brasil e da República Bolivariana da Venezuela de condenação ao racismo, à discriminação e intolerância religiosa, à discriminação racial e a outras formas correlatas de intolerância.

Os Presidentes da República Argentina, da República Federativa do Brasil e da República Bolivariana da Venezuela, reunidos na Costa do Sauípe, Brasil, no dia 16 de dezembro de 2008: Observam com grande preocupação que, no início do terceiro milênio, um número imenso de seres humanos continuam sendo vítimas do racismo, da discriminação e da intolerância religiosas, em particular do anti-semitismo e do antiislamismo da discriminação racial, e de outras formas correlatas de intolerância, e que ressurgiram ou persistem ideologias e práticas racistas e discriminatórias em diversas regiões do mundo.

Reafirmam os princípios de igualdade e não-discriminação, reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Declaração Americana sobre os Direitos e Deveres do Homem, e reconhecem a importância fundamental do pleno cumprimento das obrigações derivadas da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.

Por esse motivo, os Presidentes declaram sua mais enérgica condenação ao racismo, ao anti-semitismo, ao antiislamismo, à discriminação racial e a outras formas correlatas de intolerância, e renovam seu compromisso de continuar trabalhando, em âmbito nacional, regional e internacional, para fortalecer os mecanismos de promoção e proteção dos direitos humanos, a fim de assegurar seu pleno respeito, sem distinção de raça, cor, sexo, religião, opiniões políticas ou de qualquer outra índole.

Fonte: Portal Fator Brasil(19.12.2008)
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=62972

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Exército dos EUA investiga caso de anti-semitismo

Savannah - Oficiais do Exército norte-americano em Fort Benning, no Estado da Geórgia, estão investigando as denúncias de um soldado judeu que afirma ter sido espancado após ter reclamado de discriminação religiosa. O soldado Michael Handman, de Atlanta, acusou outro soldado de lhe ter dado murros na cabeça e espancado até a inconsciência, sem nenhuma provocação, em 24 de setembro. Handman está no hospital, em tratamento.

Handman escreveu aos seus pais antes do ataque e disse que sofria discriminação. Ele disse que um sargento usou palavras anti-semitas e outro ordenou que ele retirasse o solidéu na sala de refeições. A porta-voz de Fort Benning, Monica Manganaro, diz que um soldado foi detido sob suspeita de ter atacado Handman, mas não foi acusado do incidente. Ela disse que os investigadores não acreditam que o ataque tenha sido motivado por preconceito religioso.
(AE-AP)

Fonte: Agência Estado
http://www.ae.com.br/institucional/ultimas/2008/out/03/3400.htm

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