segunda-feira, 10 de junho de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 13)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 13 (Junho de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 13. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo: 


Norman Finkelstein sobre o "identitarismo" (em inglês: "Wokeism")

Andei lendo o verbete do N. Finkelstein na Wikipedia (em inglês), que sofria preconceito forte de uma camada da "academia" aqui no Brasil (os caras querem combater tecnologia em vez de assimilar e aprender/entender como a coisa funciona e usar, por pura preguiça, desleixo, falta de interesse), principalmente a versão em português (que é problemática justamente por essa falta de empenho, motivação que esse meio acadêmico deveria insuflar nos alunos/estudantes pra melhorarem esse tipo de site enciclopédia), e como dizia, fui ver outra coisa no verbete (sobre um livro dele ou tese), como acabo lendo o restante, havia uma citação sobre "wokeism" (que é como chamam nos EUA o que no Brasil se "popularizou" como "identitarismo").

Fui ver o verbete em português e só conseguiram achar um "termo" sobre isso em 2012 (de um texto obscuro pra poder citar pra negar o que afirmo de que a coisa tomou vulto num finado grupo de esquerda do Facebook, há problemas de registro das discussões, e é um problema sério essa questão da "memória" em tempos "digitais"), o resto das citações é sempre depois de 2016, principalmente no Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_identit%C3%A1ria). Em inglês o termo (https://en.wikipedia.org/wiki/Woke).

Como o Finkelstein não costuma ser contestado como o pessoal "não-celebrity" o é (o Finkelstein já foi citado nas "mídias alternativas" recentemente, em algumas como se fosse uma "novidade", o que é bizarro, mas tudo bem, antes tarde que nunca...), eu ia mencionar esse trecho há mais de semana e não deu, sobre o que ele comenta sobre "identitarismo", que como disse acima, nos EUA recebeu o nome de "wokeism", "movimento Woke", ou mais precisamente acabou se popularizando com esse termo já que "identitarian" significa outra coisa em inglês (termo ligado a movimentos/grupos supremacistas brancos).

Verbete do Norman Finkelstein em inglês: (https://en.wikipedia.org/wiki/Norman_Finkelstein). E o link original do trecho num vídeo do Youtube (de entrevista), pra quem fizer "beicinho" pra Wikipedia (é só checar direto a fonte, até isso eu tou repassando de "mão beijada"): (https://www.youtube.com/watch?v=0rvxnmIJ7yQ&t=2732s)

Vou colocar o texto original em inglês e a tradução mais abaixo:

""Wokeism"

In May 2023, on Glenn Loury's podcast The Glenn Show, Finkelstein called wokeness a "lucrative scam" and "intellectually worthless", criticizing Ibram X. Kendi's and Angela Davis's speaking engagements as "rich white folks using woke people as protective cover".[134]

In an interview with Imran Garda, Finkelstein expanded on this:

I didn't have a problem with it, it seemed to be another "college fad"... but then it became painfully obvious that it was politically a very pernicious phenomenon... the big difference between political correctness and woke politics is political correctness was really marginal, a few campus radicals, but the Democratic Party has instrumentalized identity politics to displace what was once its base, namely the trade union movement... identity politics has infiltrated most of what you would call liberal culture and so its impact, the dangers it poses are much more significant... identity politics has appropriated those causes, the women's question, the African-American question, but lopped off the class element.[135]"

 

Tradução (português):

"Identitarismo"

Em maio de 2023, no podcast de Glenn Loury, o "The Glenn Show", Finkelstein chamou o "wakeness" ("identitarismo") de uma "fraude lucrativa" e "intelectualmente sem valor", criticando as palestras de Ibram X. Kendi e Angela Davis como "pessoas brancas ricas usando identitários/minorias como cobertura de proteção".[ 134]

Numa entrevista com Imran Garda, Finkelstein expandiu a crítica:

"Eu não tive nenhum problema com isso, parecia ser mais uma "moda universitária"... mas então ficou dolorosamente óbvio que era politicamente um fenômeno muito pernicioso... a grande diferença entre o politicamente correto e a política identitária é que o politicamente correto era realmente marginal, de alguns radicais de campus (Universidade), mas o Partido Democrata instrumentalizou a "política de identidade" para deslocar o que já foi sua base, ou seja, o movimento sindical... a política de identidade se infiltrou na maior parte do que você chamaria de cultura liberal e, portanto, seu impacto , os perigos que representa são muito mais significativos... a política de identidade apropriou-se dessas causas, a questão das mulheres, a questão afro-americana, mas eliminou o elemento de classe.[135]"

 

Quando a gente tentava dizer a mesma coisa (há muitos anos), muito tempo atrás, vinha uma leva refratária negando, atenuando, "passando pano", "mas não, vocês exageram, isso não é tudo isso que alegam etc". Taí o estrago político, econômico e o que esses grupos apresentam na prática de discurso de melhoria pra população nesses países?

Se alguém tiver algum ponto disso (melhorias pro povo, pras minorias por parte dessa claque que ruge como leão nessas bolhas, e afina com a extrema-direita) pode vir aqui e apresentar.

Estou destacando o trecho do Norman Finkelstein aqui porque a apropriação de comentários, citações e discussões é tão constante (pro meu lado e de outras pessoas), sem se dar os créditos etc ("ah, mas por que isso é relevante?", comento pro fim), que é bom sempre deixar registrado pra depois não virem se apropriar e lançar (por terceiros) como se "soltassem uma bomba", se mencionarem (quem ler o post vai saber de onde saiu quando ouvir/ler em outro canto, porque são sempre os mesmos redutos). Por que é relevante citar fonte e cia? Porque isso é um debate público, ou deveria ser, não é "propriedade" de patotinha A ou B, fora que se apropriar de discurso político, comentários etc de terceiros e apresentar como sendo seu é de uma desonestidade intelectual miserável, e eu começo a perder respeito quando fazem isso.

Porque eu poderia simplesmente ficar em silêncio, só que como eu sei que o nível de discussão nesse país é um lixo há muito tempo, e a gente (eu incluso) precisa desse país pra viver e sobreviver, eu não posso simplesmente adotar uma posição "linha dura", "egoísta" (mas justa, se eu eu fizesse estaria no meu direito, e não abusem, não tenho muita paciência mais com esse tipo de babaquice de internet) de silenciar, lavar as mãos e deixar o barril de pólvora explodir (mesmo que eu me lasque junto), mas não sou irresponsável e inconsequente pra isso, mesmo com a atitude pueril de uma parte.

Eu sei que a ideia bem colocada, correta, verdadeira, trazida a público, em algum momento se dissemina (se houver quem consiga fazer isso), se espalha, e se servir pra população ela é assumida como valor cultural de um povo etc.

Acho até engraçado uma parte da esquerda do país viver falando em Gramsci e não entender nada do que o cara disse sobre hegemonia cultural (o astrólogo "Olavinho" deu um nó na "intelectualidade" das Universidades brasileiras nisso, tendo só a quarta série do primário, o que é uma vergonha completam, tudo por preguiça/desleixo do meio universitário e despreparo pra lidar com o problema), aí quando a gente "adere" ao "gramcismo" os caras não entendem ou vão a "reboque". O termo "identitário" foi propagado à revelia da "vontade" dssas mídias alternativas, de forma até marginal (via grupo de Facebook, anos de 2015/2016, e como disse acima, de difícil registro, porque ninguém deu muita atenção à época disso e é difícil vasculhar arquivos velhos nessas redes fechadas, há um problema de estudo da memória do que foi propagado nessas redes fechadas das Big Techs, elas podem fazer um "1984" a todo instante apagando coisas, a memória histórica recente, e fica por isso se ninguém catalogar).

O discurso "identitário" infestou as siglas de esquerda do país (Brasil) também, implode tudo por onde passa. Mas tem gente que quer que sejamos tolerantes com a coisa, a troco de quê? De algo que não presta? De algo que não melhora vida de minoria (mas as usa pra fins políticos escusos)? Ponham a mão na cabeça e reflitam sobre isso, e parem de querer "ir na onda" pra agradar meia dúzia, a pancadaria come mais adiante (contra todos), Bolsonaro cresceu e emergiu em cima dessa palhaçada toda parida na última década.

Depois chiam quando a extrema-direita "woke" (a turma "neurótica" com "identitarismo" são os identitários de direita, pra fazer "tabelinha" com os "à esquerda"), discutindo besteira. Esses de direita são os famosos fiscais de "traseiro", como a gente chamava gente moralista e reaça que dava piti com essas questões comportamentais e similares. Ficam de tabelinha discutindo besteira com os "chiliquentos" de sinal trocado e rebaixando o nível da discussão pública do país por onde passam.

Larguem essa turma enquanto é tempo, porque quando o povo explodir dizendo "chega", vão passar um trator em cima de quem ainda estiver agarrado a esse pessoal. E não se trata de discriminar minorias, isso é afirmação falsa de meia dúzia de bocós, as causas em questão (de grupos discriminados) já existiam antes dessa baboseira "mande in USA" (norte-americana) aportar no país e ser reproduzida, tem que se retomar a discussão antiga e não bobagem (moda, artimanha) importada dos EUA.

A questão sobre racismo na Constituição de 1988 foi elaborada antes dessa baboseira tomar corpo no país (muito antes), só pra mostrar o quanto esses bandos que surfam em cima dessas "ondas" são um "paiol" de "nada" (de 'inutilidade' a serviço da classe dominante do Brasil alinhada a dos EUA). Porque somos uma colônia, um país dominado, e essas patotas também negam esse status do Brasil (mas tá cada vez mais difícil de negar o problema/a questão).

sábado, 4 de maio de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 12)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 12 (Maio de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 12. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:

 


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 11)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 11 (Abril de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 11. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:

 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 10)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 10 (Março de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 10. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post.

Pra quem acompanhou a discussão do Post 09, segue abaixo o vídeo colocado em destaque lá com um quadro/resumo sobre a situação atual do mundo, "onde estamos" e o que estamos "passando", a fase de transição de queda do Império norte-americano, ascensão chinesa e onde começou essa "transição":

Vídeo abaixo:
"A GEOPOLÍTICA MUNDIAL E A AMÉRICA LATINA | O MUNDO É UM MOINHO (21/03/2024); TV GGN - NASSIF"

"Pedro Costa Jr recebe o professor da UFRJ, Carlos Eduardo Martins
e a Professora Angelita Matos, da UNESP,
para comentar a geopolítica mundial e a América Latina, e mais:

✅ O Fim Domínio Global do Ocidente Coletivo
✅ Trinta Anos de Pronfundas Disputas Geopolíticas e Redefinição da Ordem Mundial
✅ A Multipolaridade e a América Latina
✅ Sanções, Lawfare, Guerra Híbrida, Guerras Periféricas e a Eminência de uma Guerra Global
✅A Superação da Democracia Liberal"

segunda-feira, 18 de março de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 09)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 09 (Março de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 09. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: GAZA - QUEM VAI PARAR O GENOCÍDIO?

Debate “Quem quer calar o jornalismo independente?” (B. Altman na Adufepe, Recife-PE, começa aos 26 minutos)

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 08)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 08 (Fevereiro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 08. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: Jornalista é alvo de perseguição política e judicial por apoiadores do governo de Israel

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 07)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 07 (Fevereiro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 07. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: BRENO ALTMAN - MÍDIA INDEPENDENTE - KRITIKÊ PODCAST

domingo, 21 de janeiro de 2024

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 06)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 06 (Janeiro de 2024) (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 06. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: Forças do Brasil - Anatomia do genocídio, com Ualid Rabah


Nasser: "GloboNews é o maior foco de fake news no Brasil sobre conflito Israel Palestina" (TV GGN)

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 05)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 05 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 05. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estourou a crise), segue uma nova parte nesse post. Acima de 150 comentários fica ruim de quem acessa por celular/smartphone ler toda discussão da caixa de comentários. Vídeo abaixo: MAYNARA NAFE - Israel-Palestina: 76 anos de humilhação

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Expansionismo alemão, Liberalismo imperial e os Estados Unidos, 1776–1945

Alemanha e o Imperialismo "Laissez-Faire" dos Estados Unidos

Ligado ao aumento da capacidade industrial doméstica e a ascensão de uma clsse política instruída, comercialmente com mentalidade liberal e desejosa de expandir oportunidades econômicas, a penetração global da Alemanha durante o longo século XIX foi predicada na convicção de que a expansão ultramarina traria tanto benefícios mercantis e mudanças políticas internas. Ao longo da última década, este período de mudança interna e da atividade internacional foi um campo frutífero para pesquisadores estudarem o desenvolvimento histórico da Alemanha. Os historiadores têm uma variação ao enquadrarem esta penetração através do conceito superordenado da "globalização"; ou alternativamente, de imperialismo, que é uma das principais formas históricas primárias de "globalização".

Quer sejam vistas como esforços imperiais ou globalizantes, as tentativas alemãs de penetração ultramarina durante o século XIX não ocorreram num vácuo histórico, com numerosos impérios europeus preexistentes praticamente expulsando a Alemanha das fileiras dos impérios globais. Enquanto os antiquados impérios ibéricos ofereciam um contra-exemplo aos liberais alemães, os impérios de águas azuis dos britânicos, dos franceses e dos holandeses eram vistos pelos liberais alemães como exemplos de empreendimentos imperialistas liberais europeus bem-sucedidos. Com grande entusiasmo e clareza, Jens-Uwe Guettel defende que falta neste quadro o papel fundamental dos Estados Unidos, que ele argumenta ser central para a compreensão alemã do império liberal e, em alguns aspectos, oferece um modelo para as abordagens alemãs ao expansionismo. Guettel traça o imperialismo liberal da Alemanha, ou como ele o chama, “liberalismo imperial”, desde o final do século XVIII até meados do século XX, mostrando os numerosos pontos de sobreposição transatlântica.

Começando pelas respectivas meditações sobre a escravidão de Immanuel Kant, Alexander von Humboldt e Christoph Meiners, cujo conteúdo deriva de modelos anglo-americanos, ele ilustra como a tensão entre a experiência negativa da condição de escravidão para o escravo, e a utilidade da escravidão enquanto instituição que permite um maior desenvolvimento económico europeu, foi decidida a favor desta última. A partir daqui, o relato de Guettel avança para uma refutação da noção de qualquer afinidade ou empatia alemã especial pela situação dos nativos americanos. Ele faz isso demonstrando a recepção favorável na Alemanha das narrativas norte-americanas sobre os ameríndios “desaparecidos”, que apresentavam as extraordinárias taxas de mortalidade excessivas associadas à expansão imperial como ocorrências "naturais" inexplicáveis ou, muitas vezes, como um processo alinhado com os desenvolvimentos históricos mundiais que ditaram que as formas de vida “superiores” devem substituir as formas “inferiores”.

Astutamente, Guettel salienta que este discurso racializante era multidirecional, com Friedrich Ratzel não apenas transmitindo o pensamento atual dos EUA sobre a política indígena, mas também contribuindo para a renovação do pensamento imperialista liberal nos Estados Unidos, influenciando figuras como Frederick Jackson Turner. Neste ponto, poderia ter sido interessante ver Guettel ir ainda mais longe e tentar avaliar o impacto e a ação dos colonos alemães comuns nos Estados Unidos neste intercâmbio transcontinental. Uma tarefa reconhecidamente difícil, mas que poderia ter sido possível por utilizar o material descoberto por Stefan von Senger und Etterlin na sua obra de 1991 "Neu-Deutschland in Nordamerika: Massenauswanderung, nationale Gruppenansiedlungen und liberale Kolonialbewegung, 1815 – 1860".

Um dos principais elementos do imperialismo norte-americano que Guettel vê como uma boa tradução para o contexto alemão foi a ênfase no que ele conceitua de "estilo americano" de abordagem do laissez-faire para o Império, que ele argumenta que particularmente formou as visões não apenas de Ratzel mas também do secretário colonial da "esquerda liberal" Bernhard Dernburg. No centro deste modelo norte-americano estavam a liberdade política, autossuficiência econômica, uma abordagem descentralizada dos padrões de colonização e uma abordagem localizada, "racional", de questões de hierarquia colonial racial. Enquanto os três primeiros, certamente o laissez-faire e os aspectos descentralizados da política racial dos EUA que a Alemanha adotou não eram, pelo menos até o final do período imperial, nem sempre aparentes, como Guettel admite. Uma tensão entre impulsos localizados e centralizadores eram aparente e acentuadamente pronunciados sob o secretário colonial da esquerda liberal Wilhelm Solf, que em 1912 saiu de uma posição de que decretos específicos da colônia proibindo miscigenação e casamentos mistos para uma demanda de que tais medidas fossem promulgadas em Berlim e consagradas na legislação nacional. Como o apelo de Solf por uma lei contra os casamentos mistos foi derrotado por uma combinação de forças do "Partido Centrista Católico" (Zentrum) e pelos Social-democratas no Reichstag, Guettel explica como Solf uma vez mais recorreu ao exemplo dos Estados Unidos; desta vez para estudar como as leis do segregacionista Jim Crow de alguns estados coexistiam com as Emendas 14 e 15, que pareciam contradizê-las em nível federal.

Guettel quite correctly reveals just how much changed for Germany after World War One. Germany lost a significant portion of its territory, including all of its overseas colonies, while also enduring a period of partial occupation, including occupation by African troops brought in under French auspices. This inversion of the hitherto-prevailing colonial socio-racial order was decried in the German press. In addition, as a result of the American entry into the war, Germany’s relationship with the United States suffered greatly, to the extent that favorable allusions to U.S. racial conditions in post-1918 German debates fell off markedly. Even more obvious, Guettel reveals, was the Nazi Party’s disdain for the state of racial law in the United States. Rejecting the prewar enthusiasm for a decentralized approach to racial law, the Nazis instead argued that the United States was in fact a racially degenerating counterexample which should follow the new, highly centralized German approach. “Unlike in 1912,” Guettel argues, “in 1935 America was not allowed to be exemplary” (p. 200). The previously admired liberal mode of U.S. imperialism was necessarily criticized on the same grounds--it lacked centralization and was too heavily bound up in notions such as individualism and political liberty which, the Nazis claimed, they had superseded. In this way, Guettel convincingly disrupts accounts of Nazi imperialism that stress its continuity with prewar forms of liberal imperialism, suggesting instead that “the pre-1914 imperialism and post-1918 visions of living space in the East existed as perceived opposites within a framework of dialectical tension” (p. 223).

Um campo natural de investigação adicional, tanto para o autor como para outros futuros pesquisadores, são as representações liberais da Europa Central na Alemanha do século XIX. Abordada brevemente no primeiro capítulo, é uma área que pode precisar de uma análise mais aprofundada. Talvez em deferência à distinção seminal de Lebensraum/Weltpolitik de Woodruff Smith, Guettel parece sublinhar a distinção entre império ultramarino e império europeu contíguo nos círculos liberais.[1] Embora ele aponte corretamente as diferenças marcantes entre o imperialismo liberal e o imperialismo Nazista em termos de modalidade política, política racial e modo de execução, vale a pena lembrar que liberais alemães como Friedrich List, Friedrich Naumann e Max Weber também tiveram seus próprios sentidos de uma Mitteleuropa (Europa Central) dominada pela Alemanha que complementava as exigências liberais de um império ultramarino, como reconhece Guettel (p. 63). A sobreposição parcial na topografia imperial dos alemães liberais e dos alemães nazistas não significa que existissem continuidades estruturais ou políticas exclusivamente alemãs que determinaram a mudança do imperialismo liberal para o imperialismo nazi. Dado também que o imperialismo liberal dos EUA assumiu, em grande parte (mas não exclusivamente), a forma de uma expansão territorial contígua, Guettel poderia avaliar com proveito como a Europa Central olhava não apenas para os nazis, mas também para os alemães liberais do século XIX, com traços de familiaridade com o expansionismo dos EUA. Isto poderia potencialmente fortalecer a sua já detalhada e convincente refutação das linhas abrangentes e idiossincráticas de continuidade política e imperial na história alemã.

O livro de Guettel é admirável por várias razões. Disseca de forma hábil os mitos "gêmios" de que o expansionismo norte-americano era unicamente desprovido de violência, características imperialistas e que a história do imperialismo alemão é de alguma forma reduzido à violência proto-nazista. Citando a miríade de afirmações de intentos violentos contra populações indígenas feitas pelos liberais dos EUA e destacando a transferência dessas afirmações pro discurso público alemão, Guettel expõe com precisão como estratégias para a consolidação imperial não ficaram restritas a Estados-nações em particular mas foram repassados, translocados. O livro também contextualiza o pré-guerra do imperialismo alemão dentro de um meio liberal que compartilhava uma série de suposições com seu homólogo norte-americano acerca das formas corretas de penetração imperialista e dos meios necessários para lidar com as populações indígenas relutantes ou incpazes de se submeterem aos "rigores" da dominação político-militar europeia e do trabalho disciplinado. Como Guettel mostra, o imperialismo e as formas de conhecimento sócio-racial que ele gerou foram uma parte integral do liberalismo de ambos os lados do Atlântico.

Notas:

[1]. Woodruff D. Smith; The Ideological Origins of Nazi Imperialism (Nova Iórque: Oxford University Press, 1986).

Jens-Uwe Guettel. German Expansionism, Imperial Liberalism and the United States, 1776–1945. Cambridge: Cambridge University Press, 2012. 292 S. $90.00 (cloth), ISBN 978-1-107-02469-4.

Revisado por Matthew P. Fitzpatrick (Universidade de Flinders)
Publicado em H-Diplo (Abril de 2013)
Encomendado por Seth Offenbach

Fonte: H-Net
https://www.h-net.org/reviews/showrev.php?id=38209
Tradução: Roberto Lucena

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 04)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 04 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 04. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: ESTRATÉGIA DO HAMAS ENFRAQUECE ISRAEL? - 20 MINUTOS ANÁLISE, POR BRENO ALTMAN



"O comportamento da mídia em relação aos ataques de Israel contra o povo palestino" "TUTAMÉIA retransmite, com a devida autorização, debate organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo para analisar a cobertura que os grandes jornais e as redes de TV do Brasil fazem do massacre cometido por Israel na Faixa de Gaza.
Participam da mesa o professor Salem Nasser, doutor em direito internacional; o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Rabah, e o jornalista Breno Altman, fundador do Ópera Mundi.
Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística:
https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fVHSWrgegWMiI

sábado, 25 de novembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 03)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 03 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 03. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto à mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país.

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: MAYNARA NAFE: PALESTINA NA RESISTÊNCIA CONTRA O CERCO SIONISTA - SUB40 14/10/23

 

O "movimento" que destruiu a imagem e discurso "positivos" que mascaravam o apartheid e colonialismo de Israel. Conhece os "novos historiadores israelenses"?


Já ouviram falar dos "novos historiadores israelenses"? (Só um aviso, este post ficará abaixo do post de discussão da situação de Gaza, só vou deixar no topo hoje pra destacar, e porque não deu tempo de abrir um novo post de discussão).

Alguns já ouviram ou leram o nome de alguns desses historiadores sendo citados, como o Ilan Pappé, Avi Shlaim etc. Mas não sabem que fizeram parte de um certo "movimento" (entre aspas, pois foi uma tendência, mas uso o termo "movimento" porque causou impacto político considerável, causou não, ainda causa).

Trata-se de uma corrente historiográfica que ficou conhecida como os "Novos historiadores de Israel" e que destroçou o discurso do apartheid e colonialismo do sionismo ou discurso "oficial" mitológico em torno da "formação de Israel".

A quem quiser entender melhor, deixo abaixo um link de um "review" ou artigo do Avi Shlaim (um desses 'novos historiadores' de Israel relatando e descrevendo a coisa):

Capa, Lançamento de livro,
Ilan Pappé, Brasil

Por muitos anos o padrão de discurso sionista das causas, caráter e causas do conflito árabe-israelense permaneceu incontestável fora do mundo árabe. O quadragésimo aniversário do estabelecimento do Estado de Israel, entretanto, foi acompanhado pela publicação de quatro livros de acadêmicos israelenses que desafiaram a historiografia tradicional do nascimento do Estado de Israel e da primeira guerra árabe-israelense. Os quatro livros são o "The Birth of Israel: Myths and Realities" ("O nascimento de Israel: Mitos e realidades") de Simha Flapan, o "The Birth of the Palestinian Refugee Problem, 1947-1949" ("O surgimento do problema dos refugiados palestinos, 1947-1949") de Benny Morris, o "Britain and the Arab-Israeli Conflict, 1947-51" ("Grã-Bretanha e o conflito árabe-israelense, 1947-51") de Ilan Pappé, e minha contribuição (Avi Shlaim) com "Collusion across the Jordan: King Abdullah, the Zionist Movement, and the Partition of Palestine" ("Conluio pelo Jordão: Rei Abdullah, o Movimento sionista e a partilha da Palestina"). Coletivamente os autores começaram a ser chamados de revisionistas israelenses*, ou novos historiadores.

Two factors account for the emergence of the new historiography: the release f the official documents on 1948 by the government of Israel, and the change in the political climate in Israel in the aftermath of the Lebanon War of 1982. Israel adopted the British thirty-year rule for the review and declassification of foreign policy documents. Under this rule, a vast amount of primary source material was released for research in the Central Zionist Archives, the Israel State Archives, the Haganah Archive, the IDF Archive, the Labour Party Archive, and the Ben-Gurion Archive. Arab countries have nothing remotely resembling a thirty-year rule. Arab governments only give access to their records, if they give any access at all, in a limited, haphazard, and arbitrary manner. It is very much to Israel’s credit that it allows researchers access to its internal documents thereby making possible critical studies of its own conduct such as those written by the new historians. 

If the release of rich new sources of information was one important reason behind the advent of historical revisionism, a change in the general political climate was another. For many Israelis, especially liberal-minded ones, the Likud's ill-conceived and ill-fated invasion of Lebanon in 1982 marked a watershed. Until then, Zionist leaders had been careful to cultivate the image of peace-lovers who would stand up and fight only if war was forced upon them. Until then, the notion of ein breira, of no alternative, was central to the explanation of why Israel went to war and a means of legitimizing her involvement in wars. But while the fierce debate between supporters and opponents of the Lebanon War was still raging, Prime Minister Menachem Begin gave a lecture to the IDF Staff Academy on wars of choice and wars of no choice. He argued that the Lebanon War, like the Sinai War of 1956, was a war of choice designed to achieve national objectives. With this admission, unprecedented in the history of the Zionist movement, the national consensus round the notion of ein breira began to crumble, creating political space for a critical re-examination of the country's earlier history. 

The appearance of the first wave of revisionist studies of the 1948 war excited a great deal of interest and controversy in the Israeli political arena, in academic circles, and in the media. The initial reaction was one of discomfort and even dismay at what looked like the deliberate targeting of the sacred cows that all Israeli school children had been educated to respect and revere. Some commentators felt that the new books constituted a well-orchestrated attack on Israel’s reputation, an attack that must not be allowed to go unanswered. Others were more sympathetic to the attempt to re-examine time-hallowed truths in the light of fresh evidence. Even when the initial shock subsided, opinion remained sharply divided on the merits of the new historiography. Veterans of the 1948 war and members of the old guard, especially the old guard of the Labour Party, continued to bristle with hostility towards the new interpretations. 

Among the critics of the new historians, the most strident and vitriolic was Shabtai Teveth, a journalist and biographer of David Ben-Gurion, the founder of the State of Israel and its first prime minister. Teveth’s attack entitled ‘The New Historians’ appeared in four successive full-page instalments in the independent daily Ha’aretz in May 1989. In September 1989, Teveth published an abridged version of this series in an article entitled ‘Charging Israel with Original Sin’ in the American-Jewish monthly Commentary. In this article, Teveth described the new history as a ‘farrago of distortions, omissions, tendentious readings, and outright falsifications.’ Teveth pursued two lines of attack. One line of attack was that the new historiography ‘rests in part on defective evidence, and is characterised by serious professional flaws.’ The other line of attack charged that the new historiography was politically motivated, pro-Palestinian, and aimed at deligitimizing Zionism and the State of Israel. Teveth’s polemics generated more heat than light. Like so many members of the Labour Party old guard, he showed himself to be incapable of distinguishing between history and propaganda.

Trecho acima extraído de "The War of the Israeli Historians" ("A guerra dos historiadores israelenses"), de Avi Shlaim (link: https://users.ox.ac.uk/~ssfc0005/The%20War%20of%20the%20Israeli%20Historians.htm), artigo extraído, acredito, da página do Avi Shlaim na Universidade de Oxford (Inglaterra, https://users.ox.ac.uk/~ssfc0005/). Depois tento traduzir o resto (como deu pra ver, só tem o primeiro trecho traduzido, paciência).

Pra vocês verem, a gente desenrola texto de primeira que o dito "meio acadêmico" do Brasil "pena" em citar ou achar, ou sequer "ouviram falar". Por isso que pego no pé e alfineto os caras (uma parte). O nome do site/blog é Holocausto-Doc, podem citar por esse nome, explicação pra adoção do nome está no "Sobre" (vem de uma antiga lista do Marcelo Oliveira, que foi o criador da comunidade no Orkut sobre o assunto e era criador da lista também).

E o asterisco acima * sobre a palavra revisionismo, é que o termo não tem nada a ver com os ditos "revionistas" (negacionistas) do Holocausto, cujo termo é sempre escrito entre aspas ou só citados como "negacionistas". São coisas distintas. Há revisionismo (sério) em historiografia e isso não tem qualquer ligação com negacionistas do Holocausto, Covid e afins.

Assisti muitos vídeos ("Lives") de gente falando sobre o conflito mas nenhuma citação específica a esse grupo (ou fenômeno) ou o impacto que tiveram na exposição do apartheid e projeto colonial do movimento sionista e surgimento de Israel, desfazendo os "mitos" de propaganda que os sucessivos governos de Israel se valeram no século XX pra ter uma "imagem positiva" junto ao dito "Ocidente" (entre aspas, o "Ocidente" WASP do Samuel Huntington de o "Choque de civilizações", comentei sobre o assunto num dos posts de discussão do conflito e como disse lá, posteriormente valeria até post sobre o assunto pois o Huntington é o ideólogo-mor da doutrina de guerra dos EUA pro século XXI ou do pós-colapso soviético, mas podem procurar nas discussões e ler os comentários, é só colocar o sobrenome do cientista político que acham), destacadamente nos Estados Unidos, imagem de Israel que também virou fumaça graças a ascensão da nova extrema-direita sionista em Israel (nova, porque não são os primeiros políticos de extrema-direita que governam Israel), em que pese que a dita "esquerda" israelense nunca se comportou de forma muito diferente em relação ao projeto de colonização (e tomada de terras) da Palestina pra anexação de terras.

Já fiz posts sobre historiografia sobre o conflito, que podem conferir aqui (no post tem as partes 1 e 2 com a bibliografia, e citação de um historiador palestino, vou acrescentar uma parte sobre ele aqui depois):
Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023

(https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/httpsholocausto-doc.blogspot.com202310para-entender-o-conflito-israel-livros-bibliografia-oriente-medio-atualizacao-2023.html)

E discussão sobre o desdobramentos do conflito atual podem ser lidos nesses posts (que terá atualizações à medida que a quantidade de comentários fica extensa, é ruim de ler quando passa dos 120 comentários):
https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/11/httpsholocausto-doc.blogspot.com202310post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios-parte-02.html
https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html

Mas deixo a lista dos "novos historiadores" em separado pra quem quiser consultar e pra quem não conhecia o assunto que são: Tom Segev, Benny Morris, Ilan Pappé, Avi Shlaim, Hillel Cohen, Baruch Kimmerling e Simha Flapan.

Um exemplo, não sei se ainda estão liberando o livro do Ilan Pappé, "Dez mitos sobre Israel", mas anunciaram aqui:
https://operamundi.uol.com.br/literatura/83218/editora-tabla-libera-acesso-gratuito-ao-e-book-dez-mitos-sobre-israel-veja-como-obter

Esse livro saiu em português e está fora de catálogo (livro físico), como o "A limpeza étnica da Palestina", do próprio Ilan Pappé.

No Orkut, nas comunidades sobre Oriente Médio, destacadamente as pró-Palestina, fizeram muita divulgação desses temas, livros e artigos/textos, e é duro constatar a queda de "nível" intelectual e de discussão política no Brasil desde o fim do Orkut pra cá, que já era bem complica como rede (finada rede adquirida pelo Google). Menciono isso porque muito do material, indicações, leituras saíram dessas comunidades do Orkut, e faço questão de deixar a referência porque é uma questão de honestidade intelectual e situar o debate no "tempo e espaço". Não faço como uma "tchurma" do Youtube que vem ler e não menciona o blog, como se o povo aqui fosse "bicho". Não citam em "Lives" que se perdem com o tempo (dependendo do conteúdo), e falta de catalogar o que for relevante (o blog permite a listagem das coisas).

O blog Holocaust Controversies (tem nos links do blog nas laterais e em vários posts os links pro blog), o qual o Roberto Muehlenkamp é membro fundador (membro também deste blog), o site é bem citado no exterior e lido, se não me engano até em sites do julgamento da Deborah Lipstadt contra o David Irving (negacionista britânico do Holocausto, tem até filme sobre o tema). Há ou havia o julgamento dela transcrito pra web com todas as fontes usadas no julgamento, não sei se está ainda no ar, se eu localizar de novo posto aqui. Está em inglês.

Tem muita gente que ficou com "neura" no Brasil com o tema/assunto "geopolítica" ("descobriram" isso de uns anos pra cá, filmes como Rambo I e afins já foram feitos em cima desses assuntos nos anos 80, pessoal tá meio "lerdinho" na coisa mas tudo bem), mas eu diria que é complicado entender 'geopolítica' (ou temas políticos em geral) sem tentar conhecer (e entender) o que se lê (pra entender algo requer interpretação, saber pensar, constatar, não basta "copiar", e dialogar também ajuda), pra entender as questões ideológicas e de história desses conflitos e países (com mais destaque) e do seu próprio país. E puxar esses termas pra situar o Brasil e questões internas do país num contexto maior já que o Brasil é muito vulnerável ao cenário externo (à parte a questão de solidariedade internacional entre os povos).

Não existe saída pra aprender senão ler, raciocinar e assimilar, algo que consome tempo e quase sempre não é algo reconhecido no Brasil, tanto que a maioria dos acessos deste blog, há muito tempo, vem da Europa, Ásia e EUA, onde reconhecem o esforço. Depois colarei aqui o print com o acesso de países.

É duro a gente ser "escanteado" no próprio país, mas também é "engraçado" saber que a gente consegue chegar a muita gente fora do Brasil, onde o impacto de vários desses termas são centrais, fora que muita gente de fora quer entender ou acompanhar o que se passa no Brasil/América do Sul, e este blog também serve pra isso.

Print de acessos do blog, deu mais de 3 mil acessos em 24/11/2023:


sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Post sobre conflito no Oriente Médio e a crise humanitária em Gaza (Palestina), discussões na caixa de comentários (Parte 02)

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS. PARTE 02 (UPDATES IN THE COMMENT BOX). PART 02. Pra coisa ficar organizada e poder achar link depois, vou centralizar tudo em um post (esse post sempre ficará no topo, se for necessário).

ATUALIZAÇÕES DO POST NA CAIXA DE COMENTÁRIOS.

A caixa de comentários servirá justamente pra atualização sobre o conflito e desdobramentos (links de notícias, vídeos etc), desdobramento dessa disucssão aqui ("Para entender o conflito Israel-Palestina, livros [Bibliografia Oriente Médio] - Atualização 2023"), e denunciar o papel podre da "grande mídia" do Brasil (Rede Globo, SBT, Record e cia) justificando os crimes contra Gaza (mais de 1600 crianças mortas no dia de hoje em Gaza) sem mencionar nunca o apartheid do projeto colonial israelense, punição coletiva (continuada) sobre a população palestina que está com corte de energia desde o começo da crise, água e comida (entraram poucos caminhões com suprimentos no dia de hoje pela fronteira com o Egito). Isso é um contraponto a essa mídia podre, venal e vendida do Brasil. Papel que essa mídia já faz com o próprio país desde antes da ditadura militar (1964-1985) atrelada a interesses externos contra o bem-estar da própria população do país (com uma parte bem alienada).

Aos que acham que isso não funciona, o "cerco" da "grande mídia" pra defender a posição EUA-Israel ruiu. Como disse numa discussão ou no post sobre bibliografia do conflito, eu acompanhei pela rede o conflito de 2006 (Líbano), Gaza (2009, 2012, 2014), então já era previsível que essa postura podre da "grande mídia" (que não foi tão raivosa como dessa vez) iria ruir em pouco tempo, pois a defesa da política israelense é indefensável. 

Tentarei colocar os links relevantes abaixo que foram colocados na "caixa de comentários" da "parte 01" (https://holocausto-doc.blogspot.com/2023/10/post-sobre-conflito-no-oriente-medio-e-a-crise-humanitaria-em-gaza-palestina-discussoes-na-caixa-de-comentarios.html).

Como fica longa a página pra ler os comentários (já vai em mais de 170, mais os comentários de outro post quando estoura a crise), segue uma nova parte nesse post. Vídeo abaixo: "Quais os rumos da Resistência Palestina?" (Opera Mundi, com Breno Altman e Ualid Rabah, presidente da FEPAL: Fed. Árabe Palestina do Brasil)

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...