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sábado, 25 de maio de 2013

O Primavera Francesa (Printemps français) tornou-se um "exército secreto" (extrema-direita)

Este é o comunicado que acaba de ser publicado no site do Printemps français (Primavera Francesa), a ala radical da oposição à lei Taubira. Ele se batizou como "A Ordem do dia número um", na forma de um exército secretro.

Observando a promulgação, sábado 18 de maio, da lei do casamento para todos, este texto pretende ser o manifesto de fundação de uma "nova força de resistência". "A França está sendo submetido a forças que a querem escravizar completamente. A batalha está apenas começando. Ela continuará até a vitória."

"Na véspera da batalha, os partidos políticos já anunciaram a sua colaboração com o poder ideológico, alegando falsamente que a lei Taubira não pode ser revogada. Ao se colocarem no campo inimigo, eles se autoplocamaram como adversários ", escrevem os autores do texto, de forma bastante explícita à UMP.

"Tidos como alvos"

Segue a seguinte proclamação exaltada: "O Primavera Francesa, portanto, afirma que serão tidos como alvos: o governo atual e todos os seus apoiadores, os partidos políticos que colaboraram com a lei, os lobbies que elaboraram o programa ideológico e os órgãos que a difundiram".

O comunicado termina com: "Esta agenda é imediatamente executória."

Este texto ocorre em um ambiente de alta tensão, inclusive no movimento anti-casamento gay e alguns dias antes da manifestação no dia 26 de maio, em Paris. O exemplo mais recente desses antagonismos: causou raiva nas alas mais radicais as declarações frias de Frigide Barjot após o suicídio de Dominique Venner. Querendo distanciar o gesto dele do movimento, o porta-voz da manifestação disse que foi um ato de alguém "um pouco perturbado". "Dominique Venner faz parte de uma pequena minoria à margem [que quer] atos violentos, de uma ação forte, dizia que fazemos manifestações suaves", disse ela na terca-feira, 21 de maio em RTL.

Seguindo sua agenda de imprensa, a Primavera Francesa planeja protestar quinta-feira ou sexta-feira na sede do Grande Oriente em Paris.

Fonte: Droite(s) Extreme(s), Le Monde (França)
http://droites-extremes.blog.lemonde.fr/2013/05/22/le-printemps-francais-joue-a-larmee-secrete/
Tradução: Roberto Lucena

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Fenômeno dos Voluntários (tropas multiétnicas do Terceiro Reich) - parte 01

O Fenômeno dos Voluntários

Soldados árabes em fins de 1943 na Grécia
1. A participação de estrangeiros no serviço das forças armadas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial provocou curiosidade e consternação. Muitos alemães viram a sua presença como prova da legitimidade da guerra contra a Rússia bolchevique e como prova de uma medida tranqüilizadora de aceitação da "Nova Ordem na Europa", a estrutura política imaginada pelo Reich alemão na Europa ocupada. Para os movimentos de resistência e os governos libertados no pós-guerra, esses voluntários representaram uma colaboração e traição da mais vil ordem.

Para que os cidadãos estrangeiros se voluntariavam para o serviço nas forças alemãs? Para que fins eles servem e por quê? Quantos serviram, e em que medida eles contribuíram para alemães fortunas militares? Este estudo pretende analisar a experiência dos voluntários europeus ocidentais no Exército alemão e na Waffen-SS, a fim de discutir o caráter de sua colaboração militar, suas motivações, e os efeitos de seu serviço no esforço de guerra alemão. Ao fazer isso, o estudo se concentrará nos esforços alemães para integrar cidadãos não-alemães na Wehrmacht alemã (Forças Armadas), como bem sucedido foi esta participação, e que medidas tomaram para alcançar seus objetivos.

Apesar de cidadãos estrangeiros, provenientes de praticamente todas as nações europeias, terem servido em um ou mais ramos das forças armadas alemãs, os militares que serviram nas forças terrestres levavam desvantagem àqueles que serviram no ar e no mar, mas também tiveram um papel mais direto no combate que os outros . Dos grupos nacionais em questão, os voluntários ocidentais europeus - especialmente aqueles racialmente classificadas como "nórdicos" pelo regime nazista - serviram por mais tempo na guerra e chegaram mais perto de alcançar a integração com as forças alemãs. Este estudo de voluntários estrangeiros nas forças armadas alemãs incidirá sobre os contigentes do Exército e das Waffen-SS, na forma e nas circunstâncias de sua formação, e o método e a razão de seu emprego. Ao estudar o caráter de participação voluntária e emprego numa perspectiva comparativa transnacional e político-militar, vários fatores interessantes emergem: a natureza da colaboração, atitudes militares alemães para com nacionalidades estrangeiras, as ações da burocracia militar alemã e a verdade sobre o desempenho militar.

O único estudo integral do fenômeno dos voluntários é o trabalho apologista de um ex-comandante da SS, o general Felix Steiner, intitulado Die Freiwilligen: Idee und Opfergang. [1] Com base em grande parte em notas pessoais, memória e literatura contemporânea, este livro enfatiza demais a noção da SS como um exército europeu antibolchevique pré-OTAN e exagera os números de participantes. George Stein, em seu clássico estudo, The Waffen-SS, abriu um capítulo sobre os voluntários europeus ocidentais da SS com a observação de que "nenhum estudo sério da mobilização de mão de obra não-alemã para as forças armadas alemãs apareceu ainda .... " [2] Ele expôs a noção de SS como um euro-exército como um mito e estabeleceu os fatos essenciais da sua organização, composição e funcionamento, mas não desenvolveu nennhum dos assuntos. A dissertação de doutorado inédita de Robert Gelwick sobre políticas de pessoal da SS é enciclopédico, mas não analítico, embora inclua um capítulo sobre a política de voluntariado. A dissertação de doutorado não publicada de Edgar Knoebel sobre a política de recursos humanos da SS na Bélgica cobre os voluntários belgas em alguns detalhes contra o contexto de política nativa e a política de ocupação. David Littlejohn, um bibliotecário britânico, publicou The Patriotic Traitors (Os traidores patriótas), um estudo enciclopédico da colaboração europeia em geral. Ele usou um conjunto notável de literatura contemporânea para ilustrar as fontes básicas e secundárias e delinear a história dos voluntários militares, bem como das milícias nativas, quadros de ação paramilitares e políticos, todos como extensões da política colaboracionista. Finalmente, François Duprat deixou as águas turvas em vários estudos da Waffen-SS, aceitando muito do apologia da época dos anos 1950, compilando inúmeros erros e fracassando ao não fornecer uma documentação adequada. [3]

A historiografia das guerras freqüentemente demonstra que um período vital de espera deve acontecer antes da análise histórica parecer que começou a suplantar a "guerra como eu conheci" marcada de memórias e dos tipos de polêmicas mais tendenciosos e politicamente contaminados. Assim, os anos 1980 trouxeram uma melhoria considerável para o campo. O ensaio de Jurgen Förster e de R. Gert Überschär no Volume IV da série German Military History Research Office (Escritório de Pesquisa Histórica Militar Alemã) sobre a Alemanha na Segunda Guerra Mundial, forneceu o desenvolvimento essencial de temas relevantes, e o livro de Bernd Wegner sobre os componentes organizacionais e ideológicos da Waffen-SS tornou-se um complemento necessário para as pesquisas de Stein e Robert Koehl. No entanto, a linha da apologia lamentavelmente tem ganho nova força sob o pretexto de "revisionismo", e até mesmo o mito da Waffen-SS como um progenitor da OTAN ressurgiu novamente com novo fervor. A melhor delas continua a ser a obra de Hans Werner Neulen, que, frequentemente, fornece detalhes mais interessantes, mas sem documentação satisfatória, mais na linha do trabalho anterior de Duprat. Na última década, uma série de estudos realizados por historiadores nacionais detalhou as atividades de contingentes de voluntários da França, Espanha, Noruega, Dinamarca e Bélgica de uma forma que estimula as minhas esperanças de que possamos finalmente nos libertar da linha apologista. [4]

O que eu espero contribuir usando material de fonte original e nova, bem como explorando plenamente as fontes conhecidas, é de esclarecer os eventos essenciais, fatores e as estatísticas do fenômeno voluntário na Europa Ocidental e para estabelecer a diversidade da experiência de voluntariado em termos de variáveis ​​desenvolvidas por meio das políticas de ocupação alemãs, noções raciais e valores ideológicos. Além disso, vou procurar responder à questão da real utilidade militar e política do movimento de voluntários para o esforço de guerra alemão da mesma maneira que Alan Milward avaliou o valor econômico para a Alemanha de Europa ocupada. [5]

Com esta contribuição material para a história dos grupos de voluntários e colaboracionistas militares na Europa, eu também espero colocar um obstáculo para os futuros escritores. Quaisquer tentativas de glorificar ou exagerar as realizações desses voluntários têm de lidar com minhas descobertas em primeiro lugar. Caso contrário, que os leitores desses autores tenham cuidado com eles!

Havia quatro questões essenciais que determinaram o curso e o caráter do serviço dos voluntários ocidentais europeus nas forças alemãs: a política de recursos humanos, a ideologia nazista, a Nova Ordem e a Guerra Russo-Alemã. A política de recursos humanos militar nas forças armadas alemãs desempenhou um papel crucial na luta da Waffen-SS de Himmler para obter o direito de status pleno como um segundo exército e como quarto serviço militar. Mais tarde, a SS iria cumprir os piores pesadelos do Exército alemão e se conceber como o única porta-bandeira militar do Terceiro Reich no pós-guerra. A Ideologia nazista e as doutrinas raciais, como esporádicas e desequilibradas se tornaram na prática, influciaram o recrutamento de voluntários. Noções da superioridade racial germânica foram inicialmente limitadas aos termos de serviço oferecidos aos voluntários estrangeiros pelas forças alemãs, mas ao mesmo tempo os mitos raciais germânicas possuíam uma poderosa influência entre a direita política nos territórios ocupados "nórdicos". A extensão política do Reich germânico, a Nova Ordem na Europa, tiveram sua própria influência sobre potenciais voluntários e burocratas alemães também. Propagandistas alemães apontariam para os voluntários ocidentais como prova de uma irmandade pan-europeia nascente, e os veteranos alegariam eles mesmos, ex post facto, que eles tinham feito tudo para a Europa. Por fim, o evento épico da Guerra Russo-Alemã de 1941-1945 mostrou-se catalítico (assim como catastrófico) para os destinos de cidadãos estrangeiros nas forças alemãs. Inicialmente, a chegada da guerra contra a União Soviética apresentou grandes oportunidades para a propaganda alemã nos estados ocupados e neutros da Europa. A guerra contra a Rússia foi qualificada nesta visão extrema como uma cruzada empreendida pela mais forte potência europeia - em nome do resto da Europa - para livrar a civilização da "ameaça bolchevique", que em alguns trechos foi ainda mais perversamente referida como "o inimigo mundial judaico-bolchevique". Estas tendências trabalharam mais decisivamente na evolução da Waffen-SS, que procurou vantagens particulares no recrutamento de cidadãos não-alemães.

Notas:

Nota 1: Felix Steiner, Die Freiwilligen: Idee und Opfergang (Göttingen: Plesse Verlag, 1958).

Nota 2: George H. Stein, The Waffen-SS: Hitler's Elite Guard at War 1939-1945 (Ithaca, NY: Cornell University Press, 1966), 137.

Nota 3: Robert A. Gelwick, "Personnel Policies and Procedures of the Waffen-SS" (Ph.D. diss., University of Nebraska, 1971); Edgar E. Knoebel, "Racial Illusion and Military Necessity" (Ph.D. diss., University of Colorado, 1965). David Littlejohn, The Patriotic Traitors (New York: Doubleday, 1972); François Duprat, Histoire des SS (Paris: Les Sept Couleurs, 1968). Back.

Nota 4: Jurgen Förster and Gert R. Überschär, "Freiwillige für die 'Kreuzzug Europas gegen den Bolschewismus,'" in Das Deutsche Reich und der Zweite Weltkrieg, Vol 4, Der Angriff auf die Sowjetunion (Stuttgart: Deutsche Verlags-Anstalt, 1983); English edition, The Attack on the Soviet Union (New York: Oxford University Press, 1998). Bernd Wegner, Hitler's Politische Soldaten: Die Waffen-SS 1933-45 (Paderborn: Ferdinand Schöninger, 1982; English edition, The Waffen-SS: Organization, Ideology and Function (Oxford; Basil Blackwell, 1990). Robert Koehl, The Black Corps (Madison: University of Wisconsin Press, 1983); Hans Werner Neulen, An deutscher Seite: Internationale Freiwillige von Wehrmacht und Waffen-SS (Munich: Universitas, 1985).

Nota 5: Alan S. Milward, War, Economy and Society (Berkeley: University of California Press, 1977).

Fonte: A European Anabasis — Western European Volunteers in the German Army and SS, 1940-1945; Gutenberg-e (Columbia University Press)
Autor: Kenneth W. Estes
http://www.gutenberg-e.org/esk01/frames/fesk01.html
Tradução: Roberto Lucena

Próximo: O Fenômeno dos Voluntários (tropas multiétnicas do Terceiro Reich) - parte 02

Comentário: a escolha da foto do post foi intencional pois a mesma costuma aparecer em sites "revis" (e similares de extrema-direita, neonazis etc) espalhando informações distorcidas intencionalmente sobre o assunto como propaganda para insinuar que o regime nazi não era racista por conta do uso destas tropas de voluntários da Waffen-SS, sem qualquer explicação do contexto de como essas tropas foram montadas (como é explicado na tradução acima e no site com o texto completo de Kenneth W. Estes).

Já vi "revi" alegar que este assunto é "escondido", afirmação esta que beira a comédia e pura má fé, pois como podem ver acima, o que não falta na web (e fora da web) são informações sobre o assunto. Basta a pessoa saber procurar e não cair no comodismo e preguiça (ou devido a uma certa credulidade no credo revimané) de sair repetindo como papagaio o primeiro texto distorcido que lê em sites "revis".

A foto do post foi tirada do site Axis History Factbook da seção sobre os voluntários estrangeiros da subsseção Deutsche-Arabische Bataillon Nr 845. A bibliografia está no site.

sábado, 3 de março de 2012

"François Duprat," o livro referência sobre o homem que inventou a Frente Nacional

François Duprat, de Nicolas Lebourg
e Joseph Beauregard (Denoël)
Quem foi François Duprat? Personagem misterioso e fundamental da extrema-direita francesa, ele atravessou um quarto de século da política francesa e internacional. Sua morte misteriosa em um atentado de carro-bomba que explodiu em 18 março de 1978, antes do primeiro turno das eleições legislativas, deixou uma imagem de mártir da "causa nacional" na sua família política.

O historiador Nicolas Lebourg e o documentarista Joseph Beauregard tiveram uma árdua tarefa de reconstruir o itinerário político e pessoal de um homem que não parou de compartimentar sua vida e que não relutou em inventar quando parecia necessário. A tudo ele se prestou: policial, delator, o homem da KGB, do Mossad, da CIA, dos sírios, pagos por Gaddafi, Arafat e de outras hipóteses ainda.

Em abril de 2011, os autores realizaram em parceria com o Le Monde.fr, o INA e a 1+1 Production, a produção de um webdocumentário que também tentou explicar o percurso de Duprat e o papel essencial que desempenhou na extrema-direita.

Sua biografia retorna ao essencial - e de forma mais desenvolvida - desta trama. François Duprat, o homem que inventou a Frente Nacional (Denoël, 382 páginas, € 23,50), pode ser lido como um romance policial. E contém muitos detalhes e análises políticas fascinantes. Os autores encontraram todas as testemunhas-chaves, como a família de Duprat, seus companheiros, seus adversários, seus inimigos. Toda a informação é verificada, cruzada. Uma obra rara de investigação pode lançar luz sobre François Duprat. Porque, se ele foi esquecido pelo público em geral, Duprat teve um papel fundamental no nascimento e na ascensão final da Frente Nacional.

Intelectual orgânico

Duprat se alistou em primeiro lugar, quando da guerra da Argélia junto à Nação Jovem (Jeune Nation), um grupo de extrema-direita violenta fundado por Pierre Sidos, facção da galáxia da OAS. Duprat acabará por fazer parte de toda aventura de extrema-direita da FN no Ocidente, como, através da Federação dos Estudantes Nacionalistas e da Nova Ordem. Mas muitas vezes ele será excluído. Cada vez, ele irá imprimir a sua influência teórica nesses pequenos grupos, para se tornar o verdadeiro intelectual orgânico da extrema-cireita. Este professor de história, amado por seus alunos, também receberá uma série de apelidos da imprensa militante como irá usá-los como uma arma ideológica com sua família política.

Mas Duprat não era um simples ativista simples parisiense, que não relutou em lutar apesar de seu porte físico e apesar de sua forte miopia. Fascinado pelos serviços de inteligência e do dobro (ou triplo) de jogos, foi pessoalmente encarregado pela Central de Inteligência, onde informou seu agente sobre as vicissitudes de sua família política. Foi também para a Nigéria e Congo, em plena descolonização, para ajudar o campo anticomunista.

Para esta resistente criança, vindo de uma família de esquerda, ele era um anticomunista total. E um profundo antissemita. Ele foi o primeiro a publicar livros negacionistas na França. E a revitalizar o antissemitismo e a negação do Holocausto combinando negacionismo e antissionismo. Os autores escrevem: "A negação é aberta (...) sobre as novas mitologias do antissemitismo. Os judeus ganharam a Segunda Guerra Mundial, tanto para a causa sionista como para a destruição de outros Estados e 'raças', a fim de estabelecer sua dominação global." Foi ele quem conceituou a noção de "nacionalismo revolucionário", uma atualização do "movimento fascista".

No início da aventura da FN, são seus grupos nacionalistas revolucionários a ala mais radical do partido. Mas isso não impede que influencie fortemente a linha de discurso do partido. Ele é o exemplo que sopra para Jean-Marie Le Pen e que se tornou a marca de um partido social de extrema direita: o famoso "Um milhão de desempregados, é um milhão de imigrantes também."

O legado de Duprat, a FN é o maior. Muito azedo. No entanto, é de fato sempre presente. E, especialmente hoje. O posicionamento econômico e social defendido por Duprat pela FN, e do chamado "novo" discurso de Le Pen, há semelhanças.

Evidentemente, o assassinato de Duprat é metodicamente estudado. Um pouco como uma investigação policial, os autores descrevem com força de detalhes as circunstâncias da morte de Duprat. Eles analisam todos os pressupostos sobre a acusação de assassinato.

Ao longo de 382 páginas deste livro - somado, através do personagem de Duprat, emerge da trama pequenos toques impressionistas, retrato de uma época em que a política era o negócio da vida, e onde não renunciou a qualquer meio, incluindo a violência e assassinato, para alcançar seus objetivos.

Fonte: Le Monde, blog Droite(s) Extreme(s)François Duprat», le livre référence sur l’homme qui inventa le Front national)
http://droites-extremes.blog.lemonde.fr/2012/02/14/francois-duprat-le-livre-reference-sur-lhomme-qui-inventa-le-front-national/
Tradução: Roberto Lucena

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