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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Hitler - o judeu sionista (Parte III)

Aqui vamos nós com a terceira e última parcela da minha análise em curso (principalmente das fontes) sobre o filme de Jim Condit Jr "A Solução Final para Adolf Hitler" (The Final Solution to Adolf Hitler).

1. A entrevista de Rakovski. Esta é grande fonte de Condit nos últimos cinquenta minutos deste filme. Este é um livro singularmente difícil de conseguir, então eu vou tomar com algum risco a abordagem de Condit, confiante na sua palavra de que ele está citando corretamente o livro ao citá-lo diretamente. Existem algumas verdadeiras jóias fornecidas aqui:
1 - A primeira coisa que Condit retira desta suposta entrevista de Christian Rakovski (mais sobre ele mais tarde) é esta observação: "Eles [os banqueiros] estavam muito descontentes com Stalin. Eles viam Stalin como um bonapartista.".

Condit nos conta que "Rattisbone" descobriu que, os banqueiros que financiaram Napoleão, Napoleão se voltou contra eles. Assim, qualquer pessoa que despeja os banqueiros é um "bonapartista".

Infelizmente, parece que nem os falsificadores desta entrevista, "Rattisone", e nem Condit, sabem que o termo "bonapartista" quer dizer: marxista. "Bonapartista" é um termo cunhado por Marx em sua obra de 1852 The Eighteenth Brumaire of Louis Bonaparte (O Dezoito Brumário de Luís Bonaparte). Então, primeiramente, não estamos sequer falando de Napoleão Bonaparte; estamos falando de Luís Napoleão Bonaparte III, o segundo imperador francês que governou de 1848 a 1870.

De acordo com o comentário sobre o artigo, o bonapartismo "é usualmente descrito como um governo que se forma quando a classe dominante não está segura, e então a burocracia estatal, militar e policial intervém para estabelecer a ordem. O Bonapartismo do século XIX é comumente associado com o fascismo e o stalinismo do século XX". Em linguagem clara, o bonapartismo é, para Marx, uma ação contra-revolucionária.

Claro que, se a teoria abrangente do Condit - de que "os judeus" controlam tanto o capitalismo financeiro quanto o comunismo - é verdade, então talvez Stalin estava sendo citado como um bonapartista no sentido que Condit sugere. Mas eu ainda tenho que ouvir uma explicação plausível do porquê capitalistas e comunistas estarem agindo em cooperação.

2 - Agora Rakovsky é "citado", dizendo que, na procura de um agente para derrubar Stalin, eles se voltaram para a Alemanha e para o "orador talentoso" Adolf Hitler. Comento mais sobre isso mais tarde.
2. The Prisoner of Ottawa (O prisioneiro de Ottawa) de Douglas Reed. Condit se refere a Reed como um "historiador", mas ele era de fato jornalista. Este livro era sobre Otto Strasser, escrito enquanto Strasser estava vivendo no Canadá.

Deve se notar que Reed foi um antissemita inveterado. Ele foi condenado pelo menos duas vezes por ninguém menos que George Orwell acerca disso.

De qualquer forma, Reed diz que Strasser disse a ele que Hitler tinha dinheiro para queimar em 1929, e Condit conecta isto a Rakovsky supostamente dizendo que "Warburg" (não dizemos qual) deu a Hitler 10 milhões de dólares. Condit faz referência ao livro Who Financed Hitler? (Quem financiou Hitler?) de James Poole, que escreveu que na eleição de 1933 os nazistas tinham fundos ilimitados.

Condit é capaz de creditar isso em sua totalidade ao financiamento de Rothschild/Warburg, mas ele nunca toca na questão do financiamento de Hitler pelos industriais alemães como Ferdinand Porsche, a família Krupp etc. Condit também parece acreditar que Hitler e Stalin invadiram a Polônia no mesmo dia. Na verdade, as invasões tiveram 16 dias de intervalo.

A seguir Condit nos diz que Hitler teve o apoio do Grupo Cliveden. É nos dito que eram simpatizantes ingleses pró-sionistas de Hitler, só que seu "sionismo" não é provado por Condit. Por qualquer coisa, eles parecem ser Mosleyites (seguidores de Oswald Mosley) ou talvez seguidores de Edward III. Condit vai nos dizer que o Duque de Windsor era judeu?

Condit também menciona sua crença de que Rudolf Hess foi preso completamente sozinho na prisão de Spandau por 44 anos. Não, todos os réus de Nuremberg foram para Spandau. Hess foi simplesmente o último a morrer.

Agora Condit retorna ao livro de Reed sobre Strasser. Strasser diz, supostamente, que Hitler estava em Munique enquanto esta estava sob controle comunista. Assim, podemos supôr que Condit diz que Hitler foi "trabalhar com os comunistas" em Munique em 1919-1920. E sua fonte para isso?

3. Hitler: Hubris, 1889-1936 de Ian Kershaw. De acordo com Condit, Hitler agiu como um "intermediário" para o governo comunista da Baviera em Munique e do exército.

Foi isso o que realmente Kershaw escreveu? (Não importa que Kershaw ignore completamente a "teoria" de que o "avô de Hitler era um judeu" - se Condit está citando o que sabe de Kershaw, então ele está distorcendo novamente.) Não, claro que não. Condit diz que Hitler era um mensageiro entre o governo comunista e as tropas. O problema é que o governo não era "comunista" até depois que Kurt Eisner foi assassinado e, num todo, foi "comunista" por talvez um mês. A lealdade de Hitler, Kershaw escreve, foi com o SPD (Partido Social-Democrata da Alemanha), que tinha realmente chamado os Freikorps para esmagar a revolução em Berlim. E por qual razão Hitler comprometeu seus princípios? Kershaw destaca algo que Condit nunca mencionou - que ele queria evitar ser desmobilizado do exército por medo de ser deportado para a sua Áustria natal. Por que Condit omitiu isso? Será que ele está mentindo? Será que ele não leu o livro?

4. The House of Nasi: The Duke of Naxos (A Casa de Nasi: O duque de Naxos). Este livro é sobre "José de Nasi", o "príncipe dos judeus em todo o mundo" no século XVI (ele era um sefardita, e não existe um "príncipe dos judeus." Sua importância está além de mim, para ser franco.

5. Perfidy (Perfídia) de Ben Hecht. A única coisa que Condit parece não perceber ao citar o caso Kastner é que, apesar de seus protestos, o Irgun colaborou com os nazistas muito mais do que os trabalhistas sionistas.

A propósito, no início do Estado de Israel com o assassinato de Kastner, o ministro das Relações Exteriores de Israel era Moshe Sharrett.

6. Zionism in the Age of Dictators (O sionismo na Era dos ditadores) de Lenni Brenner. Ahhh... que sono... Ele também cita os 51 documentos de Brenner.

Na esteira deste, temos a velha e batida história de que os sionistas levaram os EUA à Primeira Guerra Mundial em troca da Palestina (a Alemanha estava perdendo na Frente Leste quando pessoas como Condit alegaram que estavam vencendo). Condit desconhece totalmente as motivações de Brenner uma vez que ele nunca menciona que Brenner é um marxista.

7. The Secret World Government (O Governo Mundo Secreto) do Major General Conde Cherep Spiridovich. Esta é mais outra porcaria conspiracionista antissemita produzida por um oficial derrotado do Exército Branco. Isto é o material que Condit confia como uma pilha de "provas" mas que revelam bastante seus preconceitos inerentes.

8. Wall Street and the Rise of Hitler (Wall Street e a Ascensão de Hitler), de Anthony Sutton. O quê?! Sabemos que grandes industriais norte-americanos estavam financiando Hitler. Isso não diz nada que apoie a noção de que os sionistas ou Rothschilds estavam fazendo isso.

9. The War Against the Jews (A guerra contra os judeus), de Lucy Davidowicz. Ela é uma espécie de piada. Eu me pergunto se Condit sabe disso. De acordo com Davidowicz, todo mundo foi responsável pelo Holocausto.

10. The Jews of Italy (Os judeus da Itália), da ADL da B'nai Brith. Se nós deveríamos nos surpreender de que havia fascistas judeus italianos, então Condit subestima o nosso conhecimento da história do fascismo. Ele afirma que este panfleto da ADL diz que Mussolini e Adolf Eichmann criaram campos de treinamento para o Irgun na Itália.

Bem, essa é novidade. Quanto à Eichmann, ele passou parte de 1937 na Palestina e depois voltou para sua Áustria natal para supervisionar a segurança durante a anexação da Áustria. Novamente, se nós deveríamos ficar surpresos é pelo fato de que Eichmann passou um tempo na Palestina, e não ficamos.

11. Special Treatment: The Untold Story of Hitler's Third Race (Tratamento Especial: A história não contada da terceira raça de Hitler), de Alan Abrams. Este é um livro sobre Mischlinge. Desde quando essa história não é contada? As Leis Raciais de 1935 são claras de que Mischlinge são distintos dos judeus.

Se Hitler sentiu que as pessoas de ascendência parcial judaica e parcialmente alemãs iriam "governar o mundo", então por que ele proibiu casamentos entre Mischlinge de segundo grau?

12. The Abandonment of the Jew (O abandono do judeu), de David Wyman. O que eu disse sobre Davidowicz vale para Wyman também.

13. The German-Bolshevik (O alemão-bolchevique), de Nesta Webster? Condit parece não perceber que a Alemanha não é um país religiosamente heterogêneo e que, portanto, não poderia ser unificado com base em motivos religiosos.

14. John "Birdman" Bryant. Ele afirma que Alfred Rosenberg era judeu.

Quero voltar para Rakovsky porque Condit nunca termina com ele.

Condit afirma que Rakovsky era judeu. O primeiro nome do homem era "cristão", mas ele ignora isso - ele era judeu porque "Rattisbone" disse que era. Curiosamente, Trotsky, que era judeu e estava trabalhando em uma biografia de Rakovsky quando ele foi assassinado, nunca identifica Rakovsky como sendo judeu. Isto acontece porque provavelmente ele não era.

Um último ponto: o que o longo e incoerente filme de Condit (a origem destas mensagens longas e incoerentes) nunca leva em conta é que: se Hitler queria que os judeus fora da Europa, por que ele não colaboraria de alguma forma com os sionistas que estavam dispostos a fazer isso? É a mais simples possível explicação para muito do que Condit apresenta, e não que Hitler estava recebendo financiamento dos Rothschild e que foi ele mesmo era um judeu.

Condit envolve as coisas com um pouco de negação do Holocausto e antissemitismo religioso. Ele apela para Denis Fahey e Hutton Gibson e sua esposa idiota que diz que não havia seis milhões de judeus na Europa em 1941: o próprio censo nazista aponta que havia 11 milhões de judeus. Ele cita o lunático palpável do Michael Hoffman, para explicar que a palavra "Holocausto" não aparece escrita em maiúscula no dicionário até 1980. E isso prova o quê? É um completo 'non sequitur'.

Condit, como a maioria dos teóricos da conspiração e antissemitas, é incapaz de aplicar o princípio da Navalha de Ockham: a explicação mais simples geralmente é a correta. Não é possível - apenas possível (eu diria provável se não for definido) - que um demagogo politicamente apto que odiava judeus, por quaisquer razões de "sangue da família", foi capaz de explorar os medos do comunismo a subir ao poder na Alemanha e erradicar de milhões de judeus no processo? Este não foi o primeiro genocídio e, infelizmente, provavelmente não será o último, então por que é o mais questionado?

Por que o duplo padrão de julgamento, o Sr. Condit?

Fonte: Holocaust Controversies
Texto: Andrew E. Mathis
Hitler the Jewish Zionist (Part III)
http://holocaustcontroversies.blogspot.com.br/2007/08/hitler-jewish-zionist-part-iii.html
Tradução: Roberto Lucena

Anterior: Hitler - o judeu sionista (Parte II)

sábado, 24 de outubro de 2009

Manifestantes protestam contra líder de direita na BBC

Manifestantes invadiram nesta quinta-feira o principal prédio usado pela BBC para a produção de programas de TV, em Londres, durante um protesto contra a decisão da emissora de colocar no ar o maior líder da extrema direita do país.

Reuters

(Foto) Policiais tentam conter manifestantes em frente ao prédio da BBC

O líder do Partido Nacional Britânico (BNP, na sigla em inglês), Nick Griffin, foi convidado e compareceu ao prédio para a gravação do programa de debates de TV Question Time O programa está agendado para ir ao ar esta noite (22h35, horário britânico, 19h35 no horário de Brasília), mas deveria ser gravado antes.

Centenas de manifestantes se aglomeraram em frente ao prédio, interrompendo o trânsito. Imagens de TV mostraram a polícia e seguranças retirando pessoas do local. Não houve invasão dos estúdios.

Argumentos

O BNP opera na legalidade na Grã-Bretanha e obteve duas cadeiras no Parlamento Europeu em eleições britânicas no início deste ano.

Entre as propostas defendidas pelo partido, que só permite a filiação de brancos, está a suspensão de toda imigração para a Grã-Bretanha e o "reassentamento voluntário" de imigrantes legais e cidadãos britânicos descendentes de estrangeiros em suas "terras de origem étnica".

O órgão do governo que monitora o cumprimento das leis referentes a direitos humanos e igualdade, a Equality and Human Rights Commission, moveu um processo contra o BNP, afirmando que as regras sobre filiação adotadas pelo partido são ilegais.

A Justiça determinou então que o partido mudasse suas regras internas sobre a aceitação de novos membros. O BNP prometeu acatar a determinação, mas até agora não adotou as mudanças.

A Equality and Human Rights Commission também afirmou que o BNP não deveria ser considerado pela BBC "como equivalente a outras organizações políticas que seguem a lei".

Muitos políticos britânicos se posicionaram contra a presença de Griffin no programa, afirmando que ela legitimaria suas propostas.

Mas a BBC afirma que não é função da emissora censurar o BNP. O diretor-geral da BBC, Mark Thompson, afirmou que apenas governos poderiam decidir quais organizações devem ser banidas da mídia.

Fonte: BBC Brasil/Reuters/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/10/22/manifestantes+protestam+contra+lider+de+direita+na+bbc+8915912.html

Mais:
Telegraph(Inglaterra); Correio da Manhã(Portugal)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Caso Max Mosley - Chefão da F1 ganha indenização de tablóide inglês

O presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Max Mosley, ganhou na justiça uma ação contra o tablóide britânico News of the World, por ter publicado em uma reportagem detalhes do que afirmou ser uma "orgia ao estilo nazista" envolvendo Mosley e cinco prostitutas. Segundo a decisão do tribunal, o jornal teria invadido a privacidade de Mosley ao reproduzir, no final de março, fotos e um vídeo em seu site mostrando o encontro de Mosley com as prostitutas.

A decisão favorável a Mosley prevê que a empresa proprietária do jornal pague uma indenização de £ 60 mil (R$ 189 mil) ao presidente da FIA.

Mosley admitiu ter participado de uma sessão sadomasoquista com as prostitutas, mas negou qualquer conotação nazista.

"Não há nenhuma prova de que o encontro do dia 28 de março de 2008 tivesse a intenção de representar uma encenação do comportamento nazista ou uma adoção de qualquer uma de suas atitudes", afirmou o juiz David Eady.

"Não vejo nenhum fundamento para a sugestão de que os participantes tivessem fingido ser vítimas do Holocausto", disse.

Segundo o juiz, "não havia interesse público ou nenhuma outra justificativa para a gravação clandestina do encontro, para a publicação do caso e das fotografias ou para a divulgação do vídeo no site do News of the World - tudo isso em escala massiva".

De acordo com Eady, Mosley poderia esperar privacidade em suas "atividades sexuais, apesar de pouco convencionais".

Interesses

Mosley estava buscando que a sentença, além de indenizá-lo, também punisse o jornal por sua conduta. Ele argumentou que sua vida foi devastada pela reportagem publicada pelo News of the World e pelo vídeo divulgado no website.

No entanto, a decisão judicial foi de apenas compensar Mosley pelos danos causados pelas reportagens.

No tribunal, o chefão da F1 disse que a exposição pública havia sido "totalmente devastadora" também para sua esposa, de 48 anos, e que não conseguia pensar em "nada mais humilhante ou indigno" para seus dois filhos.

O editor do News of the World, Colin Myler, afirmou que acreditava que a história era um caso de "interesse público legítimo" e que havia sido publicada com legitimidade.

"Sentimos que o que vimos e testemunhamos era, com ponderação, uma interpretação razoável do jogo de papéis do Nazismo", afirmou Myler.

Mosley, de 68 anos, é filho de um líder fascista britânico da década de 30, Oswald Mosley.

Ele é o presidente da FIA desde 1993 e seu atual mandato de quatro anos está previsto pra terminar em outubro de 2009.

Fonte: BBC Brasil/Último Segundo
http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/07/24/chefao_da_f1_ganha_indenizacao_de_tabloide_ingles_1467318.html

terça-feira, 1 de abril de 2008

Presidente da FIA Max Mosley envolvido em orgia nazista

Detalhes do escândalo sexual de Mosley. Jornal britânico publica entrevista com garota que teria participado de orgia
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Max Mosley: alvo de tablóide britânico

O jornal britânico "News of The World" deste domingo põe mais lenha na fogueira do escândalo sexual que envolve o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley. Em entrevista, uma garota de programa conta detalhes sobre a suposta orgia com temática nazistas, revelada pelo próprio jornal na semana passada e que está botando em risco o cargo de Mosley.

- Mosley gravou tudo com uma câmera para poder desfrutar mais tarde - diz a garota.

Ela rebateu a versão de Mosley, que admite ter participado do ato, mas nega qualquer motivação nazista. Segundo a garota, o chefão da FIA pediu para que ela ficasse vestida com um uniforme militar e que lhe desse ordens. Depois, pediu para ser chicoteado até sangrar. Em outro momento, Mosley teria invertido os papéis e começou a dar ordens em alemão ou inglês, fingindo inspecionar presas em um campo de concentração.

A garota conta ainda que a orgia teria sido organizada a pedido de Mosley por uma garota de apelido "Mistress Switch", encarregada de montar a cena nazista. Os uniformes teriam sido comprados em uma loja onde são vendidos excedentes de produção do exército alemão.

- Me disseram que boa parte das conversas seria em alemão e que eu não entenderia nada. E falaram que haveria temática nazista, inspeções corporais humilhantes, brutalidade e duas garotas vestidas como prisioneiras de um campo de concentração - diz ela ao jornal.

Segundo ela, Mosley teria pago 2.500 libras pela orgia - o equivalente a R$ 8,5 mil.

O jornal informou também que enviará para a Fia o material bruto com a suposta orgia: cinco horas de vídeos com Mosley e as garotas de programa.

Fonte: Globoesporte.com
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Motor/0,,MUL389740-1311,00-DETALHES+DO+ESCANDALO+SEXUAL+DE+MOSLEY.html

Ver mais:
Presidente da FIA admite participar de práticas sadomasoquistas há 45 anos (Globoesporte.com)
Serviço secreto britânico teria armado escândalo sexual de Max Mosley (Globoesporte.com)

Associações britânicas de judeus protestam contra 'orgia nazista' de Max Mosley

(AFP) – 31/03/2008

LONDRES (AFP) — Associações britânicas de judeus se mostraram indignadas, nesta segunda-feira, com a difusão de um vídeo que mostra o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, durante uma sessão de sexo sadomasoquista que evoca um campo de concentração nazista.

O tablóide 'News of the World' publicou no domingo fotografias de um vídeo no qual Mosley aparece em uma sessão sadomasoquista em Londres, na companhia de cinco mulheres que aparecem vestidas com uniformes de prisioneiras.

Seguno o jornal 'Times', que cita uma "orgia nazista", Mosley fala em alemão no vídeo e assume o papel de guarda de um campo de concentração.

"É um insulto a milhões de vítimas, de sobreviventes, assim como a suas famílias. Teria que pedir perdão. Teria que renunciar", afirma o Centro do Holocausto.

No 'Times', Karen Pollock, diretora geral do Holocaust Educational Trust, qualificou o assunto como "depravado".

"Se alguém tivesse me contado isto sem provas, eu custaria a acreditar", reconheceu o chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone.

"É um comportamento nocivo. É incrível, especialmente quando se conhece sua história familiar", declarou à AFP Edie Friedman, diretora do Jewish Council for Racial Equality.

Max Mosley é filho de Oswald Mosley, fundador da British Union of Fascists (BUF) e líder dos 'camisas-negras' britânicos nos anos 30. Os pais do presidente da FIA se casaram em 1936 na casa do dirigente nazista Joseph Goebbels.

Segundo o jornal, Mosley estuda apresentar uma denúncia contra o 'News of the World' por violação de sua vida privada.

Fonte: AFP
http://afp.google.com/article/ALeqM5iyFTeDk_Lbz9MADqlGRHp8hZVQ6g

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Jovem inglesa teria tido um filho de Hitler nos anos 30

LONDRES, 13 DEZ (ANSA) - Os serviços secretos britânicos a descreveram como "a mais nazista dos nazistas", enquanto o próprio Adolf Hitler a definiu como "um perfeito exemplar de feminilidade ariana". Mas, segundo um jornalista britânico, Unity Mitford poderia também ser lembrada como a mãe do único descendente do Fuhrer.

Uma das famosas seis irmãs Mitford (entre elas Jessica, uma comunista que combateu na Guerra Civil espanhola, e Diana, que se casou com Sir. Oswald Mosley, líder do partido fascista britânico), Unity era uma das mais convictas e apaixonadas seguidoras de Hitler que a Inglaterra jamais viu.

O seu amor pelo ditador alemão era tão grande que quando o Reino Unido declarou guerra à Alemanha em setembro de 1939, ela tentou se matar com um tiro na cabeça no jardim inglês de Munique, na Baviera. No entanto, a sua tentativa de suicídio faliu e ela sobreviveu, apesar de inválida, até nove anos mais tarde, quando morreu com 33 anos de idade.

Segundo uma senhora chamada Val Hann, no entanto, alguns anos antes, Unity teria dado à luz ao filho ou filha de Hitler em uma clínica para grávidas e recém-nascidos em Wigginton, em Oxfordshire, no sul da Inglaterra. Hann teria ficado sabendo do segredo devido a uma confissão da sua mãe, cuja irmã era responsável, durante a guerra, pela clínica de Oxfordshire.

Val Hann contou sua curiosa história há cerca de cinco anos ao jornalista britânico Martin Bright, que publicou um artigo hoje na revista New Statesman. "Ela me explicou que sua tia Betty Norton gerenciava uma maternidade para mulheres da alta sociedade de Oxfordshire durante a guerra e que Unity Mitford foi uma das suas clientes.

A reputação do centro, no pequeno vilarejo de Wiggington, se baseava na discrição e a tia de Hann não tinha contado para ninguém, exceto à irmã, sobre o parto de Unity", escreveu o jornalista no seu artigo.

"Depois, quando lhe perguntaram se era menino ou menina, Hann respondeu que não sabia, dizia sempre que era de Hitler", afirmou o jornalista.

Desde o seu encontro com Hann, Bright tentou reconstruir os deslocamentos de Mitford a partir de sua tentativa de suicídio na Alemanha até sua morte na casa da família em Oxfordshire e descobrir, com pouco sucesso, o destino do suposto descendente de Hitler.

Segundo outras fontes questionadas pelo jornalista britânico, Mitford teria sido internada no centro clínico de Wiggington não devido a um parto, mas para se recuperar de uma crise nervosa.

Deborah Mitford, hoje Duquesa de Devonshire e única irmã de Unity ainda viva, chega a afirmar que a mulher nunca foi a Wigginton e que toda a história é uma invenção.

Cinco anos depois do seu primeiro contato com Val Hann, Bright ainda não sabe com certeza o quê aconteceu com Unity Mitford e a existência de um descendente de Hitler ainda permanece um mistério.

Todas as suas investigações foram recolhidas em um documentário que será transmitida na semana que vem pela emissora britânica Channel 4 com o título "Hitler's British Girl" ("A garota britânica de Hitler", ndr). (ANSA)

Fonte: ANSA(13 de Dezembro, 2007)
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/200712131638299365/200712131638299365.html
Fotos: Adolf Hitler e Unity Mitford; Unity Mitford; Diana Mitford Mosley e Unity Mitford
Ver também: Diana Mitford Mosley; Miford sisters
http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/3148299.stm

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